SÍNDROME BRAQUICEFÁLICA em cães-

Prévia do material em texto

SÍNDROME BRAQUICEFÁLICA 
Os cães braquicefálicos são conhecidos por sua principal característica fisiológica de 
focinho achatado. Esta característica vem cada vez mais ganhando espaço nas propriedades da 
população, fazendo assim, esta raça mais reproduzida. As principais características fisiológicas 
dos braquicefalicos são: narinas estreitas, palato longo, faringe e traqueia alteradas, isso devido 
a estrutura que o crânio apresenta, assim a respiração correta nesses animais, não é realizada. 
O encurtamento excessivo do focinho prejudica gravemente algumas das principais 
funções do organismo, que são a respiração e a termorregulação, impedindo o animal de ter a 
correta oxigenação do sangue e equilíbrio térmico, quebrando a homeostasia e podendo levar a 
colapso e morte em casos mais graves (Oechtering, 2010). Portanto, os braquicefalicos são 
predispostos a adquirirem Síndrome Braquicefálica, definida como uma alteração primária e 
secundária do trato respiratório superior, assim, ocorre o aumento da resistência à passagem de 
ar pelas vias aéreas, sendo causada por alterações respiratórias como: narinas estenosadas; 
prolongamento de palato mole; hipoplasia traqueal; eversão dos sacos laríngeos. Assim, a 
melhor forma de prevenção é não submeter esses animais a reprodução. 
Estes animais devem realizar consultas veterinárias de rotina, por serem predispostos a 
apresentarem alterações respiratórias, por isso sua ida ao medico é fundamental para a 
monitoração de sua saúde, sendo realizados exames de check up, onde estes podem levar a 
exames complementarem como radiologia, endoscopia e eletrocardiograma, para o diagnóstico 
da síndrome braquicefálica. Estes exames exibirão diversas alterações de maior ou menor grau. 
Podendo serem observados nos exames de imagens, o alargamento do palato mole, 
estreitamento da nasofaringe, obliteração parcial da laringofaringe e diminuição do lúmen 
traqueal, por exemplo. Através do diagnostico apresentado, o prognostico varia de acordo com 
os sintomas que o animal apresenta. 
O tratamento da síndrome se baseia-se em tratar os sintomas que o animal estiver 
apresentando e a conduta cirúrgica nesta patologia é o método mais eficaz de tratamento. A 
conduta de melhorias de vida do animal também faz parte do tratamento, com recomendações 
a serem seguidas como: Não submeter o animal a exercícios intenso, a dieta deve ser moderada 
assim como seus exercícios, sempre devem estar hidratados com maior cuidado em dias 
quentes. 
 
Nome: Glenda Beatriz Souza da Silva 
Turno: Matutino Turma: 8º período