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MFC Maria Luiza Lima – T24 Estudos Analíticos INTRODUÇÃO O método epidemiológico apresenta 2 componentes distintos: 1. DESCRITIVO: se refere ao estudo da distribuição de um evento em uma população. 2. ANALÍTICO: busca estabelecer relações entre uma possível causa e o evento objeto de estudo. Uma adequada descrição do evento estabelecimento de uma ou mais hipóteses do possível fator que o determina. Tendo formulado a hipótese, é preciso testá-la (verificar evidencias de associação causal entre um fator suspeito e o evento, ou condição sob estudo). As técnicas para testar a hipótese constituem o domínio da epidemiologia analítica. Epidemiologia analítica parte do método epidemiológico que se ocupa de testar hipóteses de associação entre possíveis causas e determinados efeitos. Em termos médicos, define a existência de associação entre a exposição a um determinado fator causal e o aparecimento de certa doença ou condição. Efeito ou condição variável dependente. Fator causal variável independente. HÁ UMA ASSOCIAÇÃO ENTRE AMBAS O somatório dos conjuntos (a + b + c + d) = n, representando a totalidade dos indivíduos em estudo. Cada um deles estará situado em uma das quatro diferentes possibilidades: MFC Maria Luiza Lima – T24 Ao observar a tabela, há 3 possibilidades de iniciar um estudo com o intuito de testar hipóteses de associação entra exposição e doença: 1. PARTE-SE DA VARIÁVEL INDEPENDENTE (indivíduos expostos ao fator causal suspeito (a+b) e de não expostos a ele (c+d). Comparam-se os coeficientes de incidência da doença nos 2 grupos: Uma possível associação entre exposição a um fator causal suspeito e o aparecimento de certa doença ou condição será sugerida pelo achado de um coeficiente de incidência entre os expostos mais elevado do que o coeficiente de incidência entre os não expostos: 2. PARTE-SE DA VARIÁVEL DEPENDENTE (indivíduos doentes (a+c) e não doentes (b+d). Pesquisa-se o antecedente de exposição ao fator causal suspeito, fazendo a comparação: A comparação nesse caso não envolve coeficientes de incidência, uma vez que os denominadores não correspondem a grupos expostos e não expostos, sendo constituídos tão somente de um grupo de indivíduos com a doença e de um grupo sem a doença. A existência de associação entre o fator causal suspeito e a doença será sugerida pelo achado de uma proporção mais elevada de expostos entre os doentes, quando comparada com os não doentes: 3. PARTE-SE DA POPULAÇÃO (n) OU DE UMA AMOSTRA (sem conhecimento prévio de doentes, não doentes, expostos e não expostos): Selecionada a população ou a amostra, são identificados os grupos de doentes (a+c), não doentes (b+d), expostos (a+b) e não expostos (c+d). Procura-se a existência de uma associação entre o fator causal suspeito e a doença pela comparação das prevalências desta última entre os expostos e não expostos: CONSIDERAÇÕES FINAIS Estudos analíticos são classificados como: 1. Experimentais. 2. Não experimentais ou observacionais Transversais; Longitudinais Caso-controle; Coorte (prospectivos e retrospectivos).
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