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ALUNO (A): MIRIÃ DE SOUZA BARBOSA DATA: 31 /10/2022 PROFESSOR(A): CAMILA LIMA CHAGAS TUTOR(A): DAYANA DA SILVA DANTAS MENEZES DISCIPLINA: NUTRIÇÃO E DIETÉTICA AVANÇADA GRUPO SER EDUCACIONAL UNIVERSIDADE: UNINASSAU POLO: PETROLINA-PE ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA O Estresse Oxidativo é definido como o acúmulo de espécies reativas de oxigênio que causam danos as estruturas celulares, tais como, DNA, proteínas, lipídeos, entre outros. A prática regular de exercícios físicos traz benefícios já bem conhecidos. Entre as melhoras físicas e psicossociais estão aumento da força muscular, melhora do condicionamento cardiorrespiratório, redução da gordura corporal, aumento da densidade óssea, melhora do humor e da autoestima, redução da ansiedade e da depressão. A prática esportiva quebra a homeostase intracelular, o que gera adaptações benéficas. Entretanto, a intensidade do exercício deve ser considerada um ponto importante na discussão sobre seus efeitos benéficos ou nocivos. Sabe-se que exercícios físicos extenuantes, devido ao elevado consumo de oxigênio ou por várias outras vias, geram um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e radicais livres e a constante exposição a estas espécies pode levar consequentemente ao estado de estresse oxidativo. Os antioxidantes são substâncias que protegem as células saudáveis da ação oxidativa causada pelos radicais livres. Ou seja, o dano causado nas células gera doenças como câncer, Alzheimer, diabetes, colesterol e o envelhecimento precoce, esses danos podem ser prevenidos ao manter uma alimentação equilibrada e saudável, rica em antioxidantes. Há uma grande variedade desses alimentos. Frutas, legumes, verduras, sementes e grãos são as principais fontes naturais. Dentre os principais minerais com ação antioxidante no organismo estão zinco, selênio e cobre. Esses podem ser encontrados em alimentos como: Zinco - carne, camarão, iogurte, semente de gergelim, semente de abóbora, grão de bico, lentilha, castanha e cereais. Selênio - Castanha-do-pará, Carnes, frutos do mar, feijão preto, gema de ovo e farinha de trigo integral. Cobre - Fígado de vitela, Coentros, Castanha de caju, castanha do Pará, sementes de gergelim e linhaça, amêndoa, amendoim. No grupo das vitaminas a A, C e E, têm a capacidade de atrasar e até de inibir a oxidação celular, que é um processo natural que acontece em nosso corpo, e podem ser encontradas nos seguintes alimentos: Vitamina A – Espinafre, manga, fígado e manteiga. Vitamina C – Laranja, goiaba, caju, limão e acerola. Vitamina E – Azeite de oliva, abacate e nozes. Os suplementos alimentares, são produtos que fornecem doses de vitaminas, minerais e outras substâncias com o intuito de complementar uma alimentação deficitária, ou seja, que por alguma razão não esteja sendo suficiente para fornecer nutrientes como proteínas e aminoácidos, necessários para o bom funcionamento do organismo. Em relação aos antioxidantes, garantir o seu consumo de forma natural é o mais indicado, vale sempre manter uma alimentação equilibrada. A suplementação deve contar com a orientação de um profissional de saúde pois segundo estudos ela pode trazer tanto benefícios como malefícios a saúde do indivíduo. Benefícios – podem ajudar no aumento da massa magra, na recuperação de parte óssea e no aumento da imunidade. Malefícios – o uso de forma abusiva pode causar doenças de pele, lesões em órgãos como rins e fígado, deficiência óssea e até intoxicação. Conclui-se, portanto, que os antioxidantes não necessariamente são bons e os radicais livres nem sempre são vilões, deve-se analisar o estado nutricional do indivíduo, o sistema antioxidante (exames bioquímicos), o tipo de treino e o objetivo de seu paciente, podendo ser utilizado em pessoas com o sistema de defesa de radicais livres prejudicado e atletas que buscam prevenir os danos de um exercício físico intenso, onde a adaptação ao exercício não é o objetivo, mas sim o desempenho. REFERÊNCIAS CATANIA, Antonela Siqueira; BARROS, Camila Risso de; FERREIRA, Sandra Roberta G. Vitaminas e minerais com propriedades antioxidantes e risco cardiometabólico: controvérsias e perspectivas. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 53, p. 550-559, 2009. TURECK, Camila et al. Avaliação da ingestão de nutrientes antioxidantes pela população brasileira e sua relação com o estado nutricional. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 20, p. 30-42, 2017. ZILCH, Mauro Cezar et al. Análise da ingestão de proteínas e suplementação por praticantes de musculação nas academias centrais da cidade de Guarapuava-PR. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 6, n. 35, p. 7, 2012.
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