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Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas Instituição: Universidade Cruzeiro do Sul Nome: Giovanna Cavalcante Ribeiro RGM: 33437530 Disciplina: Prática de Ensino em Ciências nos Anos Finais do Ensino Fundamental UNIDADE I Na atualidade no sentido em que possamos entender a pratica de ensino na formação docente e importante compreender a relação necessária entre a pratica e a teoria, analisando seus determinantes. Portanto, no processo de estagio ocorre a conexão de duas bases de ensino, na qual cada uma delas vem trazendo objetivos, valores, relações de poder e culturas diferenciadas, mas com o intuito de produzir um trabalho comum: a formação de professores. Contudo Pinto e Fontana (2002, p. 116) consideram o estágio “uma grande convergência de saberes, histórias de vida e experiências individuais e coletivas. Entretanto na pratica o docente se encontra com diferentes realidades diversas das apresentadas no decorrer do curso. Com isso surge uma forma de inovar o seu âmbito de trabalho, pois quando é conduzido à prática, podem surgir algumas dúvidas tais como: os interesses dos alunos, se eles aprendem o conteúdo passado ou não, e se ao produzir atividades elas estejam sendo realizadas de forma compreensiva, pois acredita-se que um dos requisitos indispensável e obrigatório e que o docente estabeleça o conhecimento total sobre a determinada temática de seu conteúdo a ser ministrado. Segundo Mello (2000), a preparação que o professor tem em sua graduação se desenvolve de forma abstrata, longe da realidade do que é a prática no ensino fundamental, pois esta é separada do processo do conteúdo a ser ensinado. Sendo assim, não se tem teoria sem a prática, e na docência embora tenha bastante teoria e pouca prática, o aluno quando atua no estagio vai se deparar com diversas maneiras de ensinar e trabalhar seus conteúdos fazendo com que a aprendizagem seja de forma significativa. Portanto o professor acaba se tornado um intermediário do aprendizado rompendo com o que sugeria FREIRE (2002, p. 22) ao assegurar que “ensinar não é transferir conhecimentos”, mas estabelecer um processo de construção de saberes e de relações com o contexto vivido. Ciente desses impasses e refletindo sobre eles, o estagiário começa a entender que ser professor não é uma atividade difícil de ser realizada. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS PINTO, A. L. G.; FONTANA, R. A. C. Trabalho Escolar e Produção de Conhecimentos. In: MACIEL, L. S. B. A.; SHIGUNOV, N.; SHIGUNOV, A. (Org.). Desatando os nós da formação docente. Porto Alegre: Mediação, 2002. p. 5- 22. MELLO, G.N. Formação inicial de professores para a educação básica: uma (re)visão radical. São Paulo em perspectiva. Vol.14, n. 1. São Paulo, 2000 Ensino de Ciências e prática docente: uma teoria do conhecimento profissional. Revista Caderno Pedagógico. Editora Univates, 2010. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
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