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ANTICONCEPÇÃO Índice de Pearl: índice internacional, número de falhas/100 mulheres ano. Índice de Pearl <1 é um método eficaz. COMPORTAMENTAIS · Abstinência sexual periódica/tabelinha (IP 24) · Dia 14 quando ovula, logo 3 dias antes e depois é o período fértil. · Método Ogino-Knaus: método + curto – 18 dias, método + longo – 11 dias. · Temperatura: progesterona aumenta a temperatura. · Billings: verificação do muco: perto da ovulação o muco se torna mais elástico. · Coito interrompido · Não é eficaz · Condom (IP uso perfeito 2, uso comum 18) · Protege contra ISTs, HPV pode ser transmitida só pelo contato do períneo. · Espermicida (IP 18 a 28) · Fármaco que rompe a membrana do espermatozoide · Prinpical: nonoxinol-9 · Uso repetitivo: pode provocar erosões no epitélio vaginal, aumentando a chance de IST · Diafragma (IP 6 a 12) · Dispositivo colocado antes da relação, retirar no mínimo 6 horas após a ejaculação · DIU · Cobre (IP 0,6) · MECANISMO: gera uma reação inflamatória no local, impedindo a fecundação, mas não inibe a ovulação. · INFOS GERAIS: não é um método abortivo. Taxa de expulsão é muito alta nos primeiros 30 dias, é inversamente proporcional. Nuligestas podem colocar DIU, não é necessário antibioticoprofilaxia. Validade do DIU de cobre é de 10 anos. · INSERÇÃO: melhor momento é quando a paciente está menstruada – pois é certeza que não está gravida e o colo do útero está mais aberto. No parto normal até 48h após ou 4 semanas pós parto – entre esse período não pode colocar pois as taxas de expulsão são muito altas. · SEGUIMENTO: 1 consulta após 3-6 semanas de inserção, após isso anualmente. · EA: sangramento excessivo, dismenorreia · CI: gravidez, cervicite purulenta, DIP no último mês, tuberculose pélvica, sangramento de causa desconhecida, câncer de útero ou ovário, alterações anatômicas, dismenorréia, discrasias sanguíneas, trombocitopenia, AIDS, doença de Wilson. · A contraindicação da AIDS é só pra colocar, quando já tem não precisa tirar. · Risco de DIP: quando já há uma infecção prévia e ocorre a colocação do DIU. · DIU com Levonorgestrel (IP 0,2) · Não é um método de barreira, mas seu mecanismo é a liberação de progesterona uterina. · Validade 5 anos. · Pode haver amenorreia. 85% ovula normalmente, podem haver cistos funcionais, facilmente retorno a fertilidade. · CI: mesmas do de cobre, exceto em sangramento excessivo, discrasias, dismenorreia, Wilson. Porém inclui outras. HORMONAIS · Mecanismo de ação: progesterona bloqueia o pico de LH, o estrogênio permite a ausência de sangramento. · Esteroides Sintéticos (IP 0,3 a 0,5) · Estrogênios: é o que mais contribui para o evento tromboembólico · Etinil-estradiol até 35ug (até isso é baixa dose, que são as únicas que existem, acima disso tem muita chance de efeito tromboembólico) · Valerato de estradiol · 17-beta-estradiol · Progestogênios · 1 geração: androgênico, perfil lipídico, eventos tromboembólicos · Noretisterona, Medroxiprogesterona · 2 geração: seletiva, efeito androgênico, perfil lipídico, diminuição de eventos tromboembólicos · Levonorgestrel: menor risco tromboembólico – única disponível no SUS. · 3 geração: mais seletivas, bom perfil lipídico, menor efeito androgênico, aumento de eventos tromboembólicos · Gestodeno, Desogestrel · 4 geração: mais seletivas, bom perfil lipídico, efeito antiandrogênico, aumento de risco tromboembólico · Drospirenona, dienogestrel, nomegestrol · Ciproterona: é a mais antiandrogênica, mais tromboembólica. Bom para ACNE e SOP. · O risco tromboembólico é muito maior na gestação do que as pílulas, 16x. · Não vale pesquisar trombofilias nas pacientes antes de iniciar as pílulas, porque a chance de haver é muito baixa, além de se presente, já manifestou algo antes. · O risco de evento tromboembólico é maior no primeiro ano. Logo, não vale trocar a pílula, pois aumenta a chance novamente devido ao novo primeiro ano. · Trocas indiscriminadas: risco tromboembólico, gestação, sangramento irregular e anemia. · Efeitos benéficos: menor chance de câncer de ovário e endométrio, menor dismenorreia, menor chance de cistos funcionais, sem dor de ovulação (Mittelschmerz), menor risco de anemia. · Como tomar: tomar no primeiro dia de menstruação, todo dia no mesmo horário. Pós parto: 3 semanas se não estiver amamentando ou após o 6 mês se estiver amamentando. · Contracepção de emergência: tempo para uso 120 horas, porém, a eficácia vai decaindo. · Levonorgestrel 1,5mg, também pode dividir no meio e usar a cada 12h. Mecanismo: inibe ou atrasa a ovulação. · Formas de apresentação · ACO combinado: tem os 2 – etinil estradiol · Injetável mensal: tem os 2 – valerato de estradiol · Injetável trimestral: progesterona · Pilula de progestogênio isolado: progesterona · Implante: progesterona · Adesivo transdérmico: tem os 2 – etinil estradiol · Anel vaginal: tem os 2 – etinil estradiol · Contraindicações · Critérios da OMS: 1 e 2 pode usar, 3 e 4 não pode usar · Progesterona tem que haver, portanto a CI vai ser contra o estrogênio · CI ao uso de estrogênio · Risco tromboembólico, risco cardiovascular, risco na pressão, CA de mama, AVC · Para não dar reação com os anticonvulsivantes, não pode dar algum que seja oral ou com etinil estradiol · Usa-se: injetável mensal, trimestral e implante · Lamotrigina: não pode estrogênio · Ácido Valproico: pode tudo. · Enxaqueca com aura: não usar estrogênio, os com progesterona costumam aumentar as crises, se aumentar – parar. · Sem aura: <35 anos pode. · CA de mama: tem que usar DIU de cobre. · Outras: cirrose hepática grave, tumores hepáticos, hepatite viral aguda, colestase relacionada ao ACO, LES com AF, gravidez, sangramento diagnosticado, intolerância. · Rifampicina e rifabutina cortam o efeito, os outros ATB não cortam. · Puerpério: não pode utilizar estrogênio, pois corta a amamentação. · Adolescente não pode utilizar injetável trimestral e ACO de ultra baixa dose, pois diminui o ganho de massa óssea. · Obesas >90kg não pode utilizar adesivo transdérmico. LARCS: métodos de longa duração e reversíveis: DIUs e implante. CIRÚRGICOS · Esterilização Cirúrgica (IP 0,1): quem pode – maiores de 25 anos ou 2 filhos vivos, assinar o termo e esperar 60 dias para possível arrependimento. Risco materno testemunhado por 2 médicos. Não pode realizar a laqueadura no parto, exceto se comprovado necessidade. · Vasectomia · Laqueadura Tubária
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