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As teorias tradicionais, as teorias críticas e as teorias pós-modernas. As teorias tradicionais consistem em um ensino humanístico de cultura geral. Sua essência está no intelecto, no conhecimento, no homem constituído por uma essência imutável, em um ensino de caráter verbalizado, autoritário, centrado no professor, que é o único detentor do conhecimento, e inibidor da participação do aluno. É constituído pela memorização e repetição do conteúdo pelo educando. Voltando-se em uma educação para o mundo industrial, tendo como suporte o Taylorismo. Um dos principais autores do movimento foi o pedagogo estadunidense John Franklin Babbit, ele associava o currículo a uma questão mecânica, para ele o sistema educacional estaria relacionado ao sistema fabril. Para as teorias tradicionalistas, era feito uma listagem das disciplinas que deveriam ser ensinadas pelo professor. Por sua vez, teorias curriculares críticas tiveram como base concepções marxistas e princípios da denominada Teoria Crítica, aliada a autores da Escola de Frankfurt, principalmente Max Horkheimer e Theodor Adorno. Também houve influência pelos autores da chamada Nova Sociologia da Educação, bem como Pierre Bourdieu e Louis Althusser. Tais autores tiveram destaque com suas teorias na década de 60, entendendo que a escola assim como a educação em si, são ferramentas de reprodução e legitimação das desigualdades sociais criadas na sociedade capitalista, elitista e que não considerava as classes sociais baixas nem seus aspectos culturais. O currículo então passou buscar ter uma estrutura que permitisse um olhar para o povo com perspectiva libertadora. Após a década de 70, correu-se pelo mundo da educação uma contraposição às teorias críticas, as teorias pós-modernas. Advindas de todo um contexto social de ditaduras, guerras e movimentos pela liberdade, a teoria pós-moderna se distingue das críticas pelo fator: multiculturalismo. Nas teorias pós-modernas vemos que o foco principal da educação é o sujeito, e é dever do educador utilizar de todas as formas possíveis para integrar aquele sujeito em seu radar educacional. Desse modo, mais do que a realidade social dos indivíduos, era preciso compreender também os estigmas étnicos e culturais, tais como as questões raciais, o gênero, a orientação sexual e todos os elementos próprios das diferenças entre as pessoas. Podemos concluir que, cada linha teórica teve/tem seu tempo de atuação e seus seguidores. Devemos lembrar que a educação não é neutra, ela é constituída por homens de seu próprio tempo. Hoje, as escolas contemporâneas são pautadas no pós-moderno que, entendem que o estabelecimento dos preconceitos na sociedade teve como base as teorias tradicionais e que agora, deve-se buscar incluir grupos minoritários a fim de que a diversidade seja considerada, para resultar numa sociedade de respeito e onde não há uma única verdade absoluta como antes.