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Copyright © 2013 Aluízio A. Silva
VINHA Editora
Editora associada à ASEC – Associação Brasileira de Editores Cristãos
Diretor geral Aluízio A. Silva
Diretor executivo Radamés Adão
Diretor de Arte Robson Júnior
Produção Gráfica Fábyo Costa
DIREITOS RESERVADOS É proibida a reprodução total ou parcial 
da obra, de qualquer forma ou por qualquer meio, sem a autorização 
prévia e por escrito do autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 
9610/98) é crime estabelecido pelo artigo 48 do Código Penal.
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
2013
A CERTEZA 
DA SALVAÇÃO
A CERTEZA 
DA SALVAÇÃO
A Certeza da Salvação
Categoria: Vida cristã / Devocional / Jejum 
Copyright © 2013 Aluízio A. Silva
Todos os direitos reservados
1ª edição março de 2013
Revisão Marina Oliveira Lopes Coelho
Projeto gráfico e diagramação Michele Araújo Fogaça
Capa Robson Júnior
Os textos das referências bíblicas foram extraídos da versão Almeida Revista e 
Atualizada (Sociedade Bíblica do Brasil), salvo indicação específica.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Silva, Aluízio A., 2013
A Certeza da Salvação / Aluízio A. Silva. – Goiânia: AMS Publicações, 
2013
ISBN: 978-85-7929-082-4
1: Vida cristã 2: Devocional 3: Jejum 4: Título
 CDD : 230/240
Índice para Catálogo Sistemático:
1: Vida cristã: Devocional: Jejum 230/240
Editado e publicado no Brasil pela Editora VIDEIRA
AMS Gráfica e Editora
CNPJ: 16.851.106/0001-39
Av. Ville Qd. 62 Lt. 02 - Setor Moinho dos Ventos,
Goiânia - GO, 74371-580 – Brasil
Sumário
A certeza da salvação 7
1. A salvação nos foi dada pela graça de Deus 13
2. A nossa salvação foi planejada por Deus 18
3. Um filho não pode deixar de ser filho 20
4. O corpo de Cristo não pode ser mutilado 24
5. Somos pedras vivas da casa de Deus 29
6. Recebemos o selo e o penhor do Espírito 32
7. Nós somos propriedade do Senhor 40
8. Somos sustentados pela intercessão de Cristo 42
9. Somos guardados pelo poder de Deus 46
10. Somos preservados pela fidelidade de Deus 50
A certeza da salvação
Frequentemente encontro pessoas indignadas 
com algum crente. Elas dizem que aquilo que mais 
as aborrece é a presunção dos crentes de afirmarem 
que já são salvos. Na visão delas, aquilo é uma gran-
de arrogância e soberba.
Toda essa indignação pode ser facilmen-
te compreendida, pois procede de um conceito 
equivocado a respeito da salvação. A maioria das 
pessoas acredita que a salvação é pelas boas obras, 
daí concluem que apenas pessoas muito boas pode-
riam dizer que são salvas. Baseado nesse conceito, 
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preciso dizer que concordo com elas. Se alguém 
afirma ser salvo por causa de sua grande bondade e 
caráter perfeito, preciso reconhecer que esta pessoa 
é arrogante e pretensiosa.
Se a nossa confiança em nossa salvação está ba-
seada em nossa confiança em nossos méritos e obras, 
isso é mesmo arrogância e orgulho. Se alguém diz 
que está indo para o céu porque pensa que merece 
entrar no céu, ele é o maior de todos os soberbos.
Mas, esse certamente não é o caso dos crentes 
que declaram ter certeza da salvação. Se ousadamen-
te dizemos que somos salvos, porque o Senhor Jesus, 
pela Sua graça, nos livrou da condenação do pecado 
e nos justificou? Então, a nossa certeza é baseada 
naquilo que o Senhor fez por nós. Nesse caso, não 
há arrogância alguma, pois não confiamos em nós, 
mas naquele que nos salvou.
Em relação à certeza de salvação, existem qua-
tro grupos de pessoas: (1) Os que não são salvos e 
sabem que não são salvos. (2) Os que são salvos e 
não sabem que são salvos. (3) Os que são salvos e 
sabem que são salvos. (4) E os que não são salvos, 
mas equivocadamente, acham que são salvos.
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Esse último grupo é o que nos deixa mais 
encabulados.
Algum tempo atrás, estava em um de nos-
sos encontros evangelísticos observando um líder 
evangelizar um grupo de jovens. De forma clara e 
direta, ele perguntou a todos: “você tem certeza que 
quando morrer irá para o céu? Em nossa experiência, 
sabemos que diante dessa pergunta a maioria das 
pessoas se cala, ou então diz que não tem certeza. 
Mas, surpreendentemente, um jovem levantou a 
mão e disse que tinha certeza que iria para o céu. 
Aquilo deixou o nosso líder confuso, mas ele insis-
tiu: “Porque você tem certeza?” O jovem explicou 
que todos eram salvos. Ele entendia que Jesus já 
tinha salvado a todos os homens.
A falsa convicção é resultado de um ensino 
errado. Aquele jovem acreditava na doutrina do 
universalismo. O universalismo ensina que todo 
homem já está salvo, assim, numa conclusão óbvia, 
ele se considerava salvo.
O universalismo e a salvação pelas obras são 
dois conceitos enraizados em nossa cultura. Outro 
dia estava assistindo um programa de entrevistas, 
quando o entrevistador me surpreendeu com uma 
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pergunta. Ele perguntou: “O que você responderia 
se chegasse a porta do céu e Deus lhe perguntasse: 
porque eu deveria deixar você entrar no céu?” O 
entrevistado se contorceu no banco e respondeu 
que suas virtudes eram maiores que seus defeitos. 
Ele supunha que haveria uma balança no céu, onde 
seus pecados seriam colocados de um lado e suas 
virtudes do outro. O que pesasse mais determinaria 
o seu destino. Mas, ele presunçosamente, acreditava 
que a balança estava a seu favor. Todos admitem 
que não são perfeitos, mas acreditam que são su-
ficientemente bons. Dizem que fizeram o melhor 
que puderam, e tolamente acreditam que isso será 
suficiente diante de Deus.
Nós, porém, sabemos que Deus exige perfeição 
para entrar no céu. Ou você é perfeito ou encontra 
algo ou alguém perfeito que o coloque lá dentro. O 
Senhor Jesus é perfeito e nunca pecou. Quando cre-
mos nEle, recebemos a Sua justiça e, nEle podemos 
entrar no céu. Não tem nada a ver conosco, é obra 
exclusiva dEle. Multidões incontáveis estão colocan-
do sua esperança nas boas obras para entrarem no 
céu, porém aquele dia será uma grande decepção.
Tragicamente, muitos acalentam uma falsa 
convicção de salvação, mas nós podemos ter a 
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certeza de que somos salvos. Nós cremos no Deus 
e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo; cremos que Ele 
enviou o Senhor Jesus para fazer a eterna redenção 
na cruz do Calvário. Cremos que Ele ressuscitou e 
nos enviou o Espírito Santo que agora habita em 
nós. Fomos salvos pela graça mediante a fé. Por 
tudo isso, podemos ter a certeza de nossa salvação.
A certeza da salvação é uma das coisas mais 
importantes para o nosso crescimento espiritual. 
Quando não temos convicção, não conseguimos 
nos relacionar com Deus corretamente. Pedro diz 
que a certeza nos livra de tropeços.
 Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada 
vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; 
porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em 
tempo algum. Pois desta maneira é que vos será 
amplamente suprida a entrada no reino eterno de 
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. II Pe. 1:10-11.
A verdade é que não há crescimento espiritual 
sem a certeza de salvação. Por isso, ela deve ser 
adquirida logo quando nos convertemos. Aquele 
que está inseguro sobre a sua salvação, não tem 
âncora espiritual, a sua alma não encontra uma 
rocha aonde se apoiar. A sua alma vive cheia de 
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dúvidas, e ele navega nas águas da angústia, pois 
ainda teme o futuro.
Como alguém pode ser usado por Deus, se nem 
mesmo tem a certeza de sua salvação? A verdade é 
que mesmo entre os cristãos nascidos de novo, mui-
tos acham que não é possível saber com certeza se é 
salvo. Mas isso é falso. Observe como Paulo tinha 
certeza de ser salvo:
 Quanto a mim, estou sendo já oferecido por 
libação, e o tempo da minha partida é chegado. 
Combati o bom combate, completei a carreira, 
guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está 
guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará na-
quele Dia; e não somente a mim, mas também a 
todosquantos amam a sua vinda. II Tm. 4:6-8.
 E, por isso, estou sofrendo estas coisas; toda-
via, não me envergonho, porque sei em quem 
tenho crido e estou certo de que ele é poderoso 
para guardar o meu depósito até aquele Dia. II 
Tm. 1:12.
Você também precisa ter essa convicção. Por 
isso, o meu encargo nesses dias é ajudá-lo. Quero 
apresentar-lhe dez argumentos bíblicos para forta-
lecer a sua fé e a sua convicção sobre a sua salvação.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
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A salvação de Deus é dada ao homem para a 
eternidade. Uma vez que alguém nasce de novo não 
há mais possibilidade dele vir a perecer. Uma vez 
salvo, salvo eternamente.
Preste atenção que eu não estou dizendo que 
um salvo não possa ser disciplinado ou castigado 
por Deus, nem estou dizendo que não haverá um 
julgamento para os crentes, aonde eles receberão 
uma recompensa se forem fiéis. Se um crente cai 
no pecado e não se arrepende apropriadamente, ele 
poderá sofrer punição no tribunal de Cristo.
Por outro lado, um cristão que é salvo, não 
pode mais perder a sua salvação. Uma vez que somos 
salvos diante de Deus, somos salvos eternamente.
Vamos ver dez provas bíblicas de que um crente 
não perde a sua salvação.
1. A salvação nos foi dada pela 
graça de Deus
O nosso grande problema é basearmos a nossa 
convicção de salvação em nossas obras. Se nos com-
portamos bem, temos uma grande convicção, mas se 
agimos mal, então concluímos que não somos salvos 
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ou que Ele pode tomar de volta a nossa salvação. Se 
a salvação dependesse do meu esforço, então poderia 
ser que quando deixasse de me esforçar, eu poderia 
perdê-la, mas a salvação é um dom de Deus.
Uma verdade fundamental ensinada na Palavra 
de Deus é que a salvação é pela graça. Não depende 
de nossas obras, nosso esforço ou merecimento, ela 
é um dom de Deus, um presente.
A sua convicção de salvação depende da sua 
compreensão do que significa a graça de Deus. 
Graça é Deus dando e fazendo tudo para quem não 
merece nada. Deus sabia quem eu era, Ele sabia de 
todos os meus pecados, mas mesmo assim, resolveu 
me salvar pela Sua Graça.
Eu não podia exigir coisa alguma, porque não 
merecia receber nada de Deus, mas Ele resolveu me 
dar tudo de graça. Isso é maravilhoso! Mas, será que 
agora que recebi a Graça, eu devo algo para Deus? 
Se a salvação foi um presente, então você não deve 
nada. Se Deus resolveu demonstrar Graça a você, 
Ele não pode esperar que você pague ou retribua a 
graça recebida. Se fosse necessário retribuir a Deus 
pela salvação que Ele me deu, isso já não seria graça, 
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mas uma troca, um empréstimo ou uma barganha, 
para usar uma expressão comum.
Se Deus nos dá a salvação para que mais tarde 
lhe devolvamos boas obras, isso não seria graça. 
O que é dado de graça não pode ser retribuído e 
nem cobrado.
A Bíblia diz claramente, que a salvação é um 
dom ou presente de Deus.
 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom 
gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, 
nosso Senhor. Rm 6:23.
 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto 
não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, 
para que ninguém se glorie. Ef. 2:8-9.
Não estou dizendo que as obras não sejam 
importantes depois que somos salvos. Fomos salvos 
para as boas obras, mas elas não são uma maneira 
de mantermos a nossa salvação. O dom de Deus é a 
vida eterna, assim não é possível perder a vida eterna 
que recebemos, porque ela nos foi dada de graça.
Deus não nos dá algo para depois pedir de 
volta. Um empréstimo pode ser cobrado, mas um 
presente que é dado não pode ser tomado de volta. 
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Imagine se o Senhor nos dissesse: “eu lhe dei a sal-
vação de presente, mas agora vejo que você não tem 
se comportado bem, então vou pegar de volta o pre-
sente que lhe dei”. Isso não faria o menor sentido. 
O nosso Deus não muda, é eternamente o mesmo, 
e se Ele nos deu algo, Ele não pega de volta.
Se quando nós éramos pecadores Deus nos 
amou ao ponto de nos dar a vida de seu Filho, seria 
possível Deus rejeitar alguém depois de convertido, 
que se tornou fraco ou inconstante? O amor de Deus 
não muda e a Sua graça também não.
 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira 
que deu o seu Filho unigênito, para que todo o 
que nele crê não pereça, mas tenha a vida eter-
na. Jo. 3:16.
 Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que 
era chegada a sua hora de passar deste mundo 
para o Pai, tendo amado os seus que estavam no 
mundo, amou-os até ao fim. Jo. 13:1.
Deus nunca pedirá de volta aquilo que Ele nos 
deu. Deus nunca pede emprestado e nem empresta. 
Ele apenas dá.
Deus nunca muda. Não há mudança no 
amor com o qual Deus ama os homens. Se existe 
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a possibilidade do crente perder a salvação, então 
haveria possibilidade de Deus mudar. Mas isso é 
impossível.
Outro ponto importante é saber que o Salvador 
é mais importante do que a vida eterna que Ele dá.
 Aquele que não poupou o seu próprio Filho, 
antes, por todos nós o entregou, porventura, 
não nos dará graciosamente com ele todas as 
coisas? Rm. 8:32.
Deus não nos deu apenas a salvação, Ele nos 
deu seu Filho. Se Deus quis nos dar seu Filho por 
nossos pecados gratuitamente, pensaria Ele em 
tomar a vida eterna após algumas considerações a 
nosso respeito?
Aquele que não me negou 100 milhões de re-
ais, me negaria agora 1 real que necessito? Uma vez 
que Deus nos deu seu Filho Unigênito, como pode 
Ele, pedir a salvação de volta? A salvação não é nada 
comparada ao valor do Filho de Deus.
Ele nos deu seu Filho e nos deu a salvação, se 
Ele não pode reclamar seu Filho de volta, porque 
reclamaria a salvação? Assim, de acordo com a graça 
de Deus, é impossível perder a salvação.
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2. A nossa salvação foi planejada 
por Deus
A nossa salvação não foi um evento que aconte-
ceu às pressas, muito pelo contrário. Deus planejou 
a nossa salvação antes da fundação do mundo.
 Porquanto aos que de antemão conheceu, tam-
bém os predestinou para serem conformes à 
imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o 
primogênito entre muitos irmãos. E aos que 
predestinou, a esses também chamou; e aos que 
chamou, a esses também justificou; e aos que jus-
tificou, a esses também glorificou. Rm. 8:29-30.
Em nossa experiência nós fomos salvos no dia 
em que cremos em Jesus e o confessamos como 
Senhor, mas do ponto de vista de Deus, Ele nos co-
nheceu há muito tempo. Tudo aconteceu conforme 
o plano e o propósito de Deus.
O texto de Romanos nos mostra o plano de 
Deus como uma corrente. Nessa corrente o primeiro 
elo é o conhecimento prévio de Deus. O segundo 
é a nossa predestinação. O terceiro elo é o chama-
mento. A justificação é o quarto elo e o quinto elo 
é a glorificação.
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Muito antes de você existir, muito antes de você 
pensar em Deus, Ele já pensava em você. Muito 
antes de conhecermos a Deus, Ele já nos conhecia. 
E aqueles que Deus conheceu, Ele marcou. Ele nos 
marcou para sermos idênticos a Jesus. Ele não quer 
ter um único filho, mas deseja que sejamos filhos, 
assim como Jesus é.
A sua história com Deus não começa no dia 
da conversão, mas começa na presciência de Deus. 
Presciência é ver antes. Se perdêssemos a nossa sal-
vação, seria o caso de questionar a onisciência de 
Deus. Se Ele sabia que eu seria salvo, como posso 
não ser agora?
Deus não pode mudar a nossa justificação sem 
afetar a sua presciência, predestinação e chamamento.
Deus é o princípio e o fim, o alfa e ômega (Ap. 
22:13). Nós começamos e não terminamos, mas 
Deus nunca. A obra que Deus começou não pode 
parar na metade do caminho. A salvação é obra de 
Deus, não é obra nossa. Foi Deus quem nos salvou.
 Estou plenamente certo de que aquele que co-
meçou boa obra em vós há de completá-la até 
ao Dia de Cristo Jesus. Fp. 1:6.
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Se a salvação pudesse parar no meio do cami-
nho, isso significaria que Deus não terminou o que 
começou. Mas isso é impossível. Ele começou na 
presciência e nos levará até a glorificação.
A nossa salvação está eternamente segura. Se 
depender de nós, com certeza iremos falhar, mas a 
obra de começar preservar até o fim é feita por Ele.
3. Um filho não pode deixar 
de ser filho
É importante você entender que tipo de salva-
ção você recebeu ao crer no Senhor. A sua salvação 
não é simplesmente um livramento do inferno, 
é bem mais do que isto. Quando o Senhor Jesus 
morreu na cruz, Ele nos livrou da condenação, 
mas quando Ele ressuscitou, Ele nos deu a Sua 
vida. A salvação envolve a regeneração, em outras 
palavras: ser salvo significa nascer de novo, significa 
que você recebeu vida do próprio Deus dentro de 
você. Fomos gerados da semente de Deus, e agora 
somos seus filhos.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
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 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o 
poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos 
que creem no seu nome. Jo. 1:12.
Somos nascidos de Deus e recebemos o poder 
de sermos feitos Seus filhos. Nascemos de novo pelo 
Espírito Santo de Deus.
 Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nasci-
do de Deus; e todo aquele que ama ao que o ge-
rou também ama ao que dele é nascido. I Jo. 5:1.
Quando um pecador crê no Senhor Jesus, ele 
é salvo e Deus lhe dá uma nova vida.
Sabemos que Deus nos gerou, e que agora so-
mos Seus filhos. Como esse relacionamento pode 
ser desfeito? Como um filho gerado por você pode 
deixar de ser seu filho? Você pode até deserdá-lo 
por causa do seu mau comportamento, mas não há 
como deixar de ser filho. Não é uma relação sim-
plesmente jurídica, mas é uma questão de natureza, 
de DNA. Um mau filho também é nascido de seu 
pai. Vocês compartilham de uma mesma vida. Nós 
somos salvos, porque somos filhos. Somente filhos 
podem entrar no céu.
O mesmo acontece entre nós e Deus. Recebemos 
o poder de sermos feitos filhos. Mesmo se tornamos 
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desobedientes e indisciplinados, ainda somos filhos 
de Deus, é uma questão de natureza e relacionamen-
to. Não há mais como mudar isso.
A única alternativa para acabar com o rela-
cionamento de pai e filho é pela morte de um dos 
dois. Sabemos que Deus não morre, e agora que 
recebemos a vida eterna, a morte também não tem 
mais poder sobre nós.
Depois que o homem pecou, a morte entrou 
nele, mas esta morte não é morte física somente, 
porque Adão não morreu no momento em que co-
meu do fruto do conhecimento do bem e do mal. 
DEUS, porém disse: “para que Adão não viva eter-
namente no pecado vamos fechar o acesso a Árvore 
da vida, para que Adão não coma dela e viva eter-
namente”. Ele viveria eternamente na morte e no 
pecado. Hoje nós sabemos que a Árvore da Vida é 
Jesus. Por causa do sangue da cruz nos foi aberto o 
caminho, e o querubim com a espada chamejante 
já não nos impede de chegar. A salvação é comer da 
Árvore da Vida, pois o caminho está agora aberto, 
o véu se rasgou. Quando você come de Jesus você 
está comendo da vida, por isso, a ceia é comer da 
carne e beber do sangue do Senhor e, uma vez que 
você come dEle, você tem a vida eterna, então, a 
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morte não será o nosso fim? A morte não tem mais 
poder permanente sobre você. Se Adão comesse da 
Árvore da Vida, viveria eternamente, ele não comeu, 
mas nós comemos quando recebemos o Senhor e 
por isso, agora viveremos eternamente.
 Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o ho-
mem se tornou como um de nós, conhecedor do 
bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e 
tome também da árvore da vida, e coma, e viva 
eternamente. Gn. 3:22.
Nós somos os redimidos. Nós, hoje, comemos 
do fruto verdadeiro da Árvore da Vida, que é Jesus, 
e por isso recebemos a vida eterna e viveremos eter-
namente. Isso é um fato que não pode ser mudado.
 Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que 
não tem o Filho de Deus não tem a vida.
Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que 
tendes a vida eterna, a vós outros que credes em 
o nome do Filho de Deus. I João 5:12-13. 
Não somos filhos de Deus por afinidade; somos 
Seus filhos, por que temos a Sua natureza. Fomos 
gerados de Deus. A vida do Filho de Deus se tor-
nou nossa própria vida. Temos duas vidas em nós: 
a primeira é a vida natural que herdamos de nossos 
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pais, e a segunda é a natureza espiritual que nasceu 
de Deus. Essa nova natureza é a vida do Filho de 
Deus em nós.
Muitos se ressentem quando dizemos que 
somos eternamente filhos. Dizem que esse ensino 
pode produzir um desleixo espiritual. Mas isso é algo 
realmente estranho. É como se eu dissesse: “agora 
que descobri que sou filho e herdeiro, vou destruir 
a minha casa, vou quebrar as vidraças, vou acabar 
com tudo.” Creio que a atitude é bem outra. Agora 
que sou filho, preciso ter temor do meu pai. Ter 
temor do pai é uma grande proteção para os filhos.
4. O corpo de Cristo não 
pode ser mutilado
A salvação de Deus é realmente algo gran-
dioso. Quando fomos salvos, não fomos apenas 
livrados da condenação do inferno e nem fomos 
apenas regenerados, mas na verdade, nos tornamos 
um espírito com o Senhor (I Cor. 6:17). Fomos 
unidos a Ele de uma forma tão íntima, que não 
podemos mais ser separados. Isso pode ser exem-
plificado pela amálgama.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
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 Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito 
com ele. I Cor. 6:17.
Um amálgama é formado a partir de alguns 
componentes, que ao se juntarem sofrem uma tro-
ca química e formam um terceiro elemento. Eles 
perdem a característica anterior, para formar outro 
elemento com característica distinta dos anteriores. 
Os dentistas misturavam o mercúrio com a prata 
para formar aquele amálgama, a fim de procederem 
à restauração de dentes. Uma vez solidificado aque-
le amálgama, já não era mais possível desfazê-lo; 
torna-se um novo material. Um bolo é outro bom 
exemplo de amálgama. Reunidos todos os ingre-
dientes, misturamos tudo, e levamos ao forno. O 
calor ali vai produzir um amálgama com todos aque-
les ingredientes, que sofrerão uma troca química. 
O resultado disso é um bolo. Se alguém requisitar 
de volta os ovos, é impossível trazê-los de volta. Se 
outro, ainda pedir de volta o leite ou a farinha, será 
impossível restituí-los, pois foram amalgamados.
Aquele que se une ao Senhor é amalgamado 
com Ele. Não dá mais para separar. Agora não tem 
mais jeito de tirar você de Cristo, e muito menos 
de tirar Cristo de você! O Espírito de Cristo foi 
misturado dentro de você com o seu espírito. Agora 
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2 6
não tem mais volta, o seu espírito foi unido com o 
Espírito do Senhor. Ele foi amalgamado com você, 
portanto, agora vocês dois são UM!
Outro aspecto fundamental dessa verdade, é 
que ao sermos unidos ao Senhor, nos tornamos 
membros do Seu corpo.
 Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmen-
te, membros desse corpo. I Cor. 12:27.
 Não sabeis que os vossos corpos são membros 
de Cristo? E eu, porventura, tomaria os mem-
bros de Cristo e os faria membros de meretriz? 
Absolutamente, não. I Cor. 6:15.
Quando um pecador se converte, ele não ape-
nas recebe a regeneração e a vida eterna, mas se 
torna unido ao corpo de Cristo, para se tornar um 
membro de Cristo.
Se fosse possível agora perder a salvação, isso 
significa que o corpo de Cristo seria mutilado. Este 
corpo teria um dedo a menos, a metade de um nariz, 
por exemplo, faltaria uma perna, e assim por dian-
te. O corpo de Cristo não é apenas uma ilustração 
bonita, ele é uma realidade espiritual, algo concreto.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
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Na época da escravidão nos EUA, um escravo se 
converteu e recebeu a convicção da esperança da vida 
eterna que o evangelho nos promete. Certo dia, no 
trabalho, sua senhora o viu cantando muito alegre.Ela então lhe perguntou: “porque tanta alegria?” Ele 
então lhe respondeu que estava alegre, porque agora 
ele sabia que estava nas mãos de Deus e ninguém 
poderia tirá-lo de lá. Aquela senhora replicou que a 
sua ideia era um pouco perigosa, porque a mão de 
Deus é tão grande e ele é tão pequeno. “Você sabe, às 
vezes nós pegamos as coisas com as mãos e elas nos 
escapam passando entre os dedos. Você é tão peque-
no e a mão de Deus é tão grande, que pode ser que 
você venha a escapar das mãos de Deus por entre os 
dedos.” Diante disso, o escrevo respondeu: “a senhora 
não está entendendo: quando eu digo que estou nas 
mãos de Deus, não estou dizendo que sou um objeto 
nas mãos dEle, estou dizendo que sou um dos dedos 
da sua mão, e uma vez que eu sou um dos dedos da 
mão, não há como ninguém me arrancar dali. Sou 
parte dEle, eternamente.
 De maneira que, se um membro sofre, todos 
sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com 
ele todos se regozijam. I Cor. 12:26.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
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I Coríntios 12:26, diz que se um membro do 
corpo sofre, todos os outros sofrem com ele. Se 
um membro pudesse ir para o inferno, então todos 
os outros membros sofreriam. Esta é a unidade do 
corpo de Cristo.
 Maridos, amai vossa mulher, como também 
Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou 
por ela, para que a santificasse, tendo-a purifi-
cado por meio da lavagem de água pela palavra, 
para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem 
mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém 
santa e sem defeito. Ef. 5:25-27. 
Como o Senhor poderia apresentar uma igreja 
santa e faltando um olho? A igreja é santa, mas a 
sua perna é uma prótese, pois a perna teve de ser 
arrancada. Se fosse assim, ela não seria perfeita. Mas 
o Senhor está dizendo que vai apresentar uma igre-
ja perfeita, então não vai faltar membro nenhum. 
Todo aquele que é membro, ficará até o final, pois 
aquele que começou a boa obra vai terminá-la até 
o dia de Cristo.
A Igreja é o corpo de Cristo. O Senhor está 
purificando esse corpo pela água da Palavra, até po-
der apresentá-lo como igreja gloriosa e sem defeito 
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
2 9
algum. Mas, se um membro se perder, então tere-
mos um corpo mutilado e não um corpo perfeito.
Dessa forma, um membro do corpo não pode 
se perder jamais. Uma vez salvo, salvo para sempre!
5. Somos pedras vivas da casa 
de Deus
Quando um Cristão se converte, ele individu-
almente se torna habitação de Deus, ele mesmo se 
torna o lugar onde o Espírito Santo habita. Mas, 
há outro aspecto da verdade: quando um cristão 
se converte, ele se torna uma pedra num edifício 
maior, onde cada crente é apenas uma pedra, que 
está edificada em cima do fundamento, que é Cristo. 
Cristo é o alicerce, nós somos as pedras que estão 
sendo edificadas, até nos tornamos o templo para 
habitação plena de Deus no Espírito.
 Também vós mesmos, como pedras que vivem, 
sois edificados casa espiritual para serdes sa-
cerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios 
espirituais agradáveis a Deus por intermédio de 
Jesus Cristo. I Pe. 2:5.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
3 0
Se fosse possível um crente perder a salvação, 
então a casa de Deus teria a aparência de uma casa 
caindo aos pedaços. Você olharia e veria faltando 
um tijolo ali, uma parede aqui e uma parte do teto 
acolá. Pois, num instante, uma pedra seria retirada 
e no momento seguinte seria recolocada, e assim as 
paredes estariam cheias de buracos.
Deus é um arquiteto, e Ele já separou o mate-
rial para a edificação de sua casa. Nenhuma pedra 
escolhida será perdida. Se a pedra foi escolhida, é 
porque ela será parte da construção. Deus é um 
planejador perfeito, e Ele nunca iria colocar na cons-
trução uma pedra para depois tirá-la. Um exemplo 
disso é a maneira como aconteceu a edificação do 
Templo no Velho Testamento. Aquele Templo do 
Velho Testamento é somente uma ilustração da edi-
ficação do verdadeiro templo Espiritual hoje. Em 1 
Reis 6.7, lemos:
 Edificava-se a casa com pedras já preparadas nas 
pedreiras, de maneira que nem martelo, nem 
machado, nem instrumento algum de ferro se 
ouviu na casa quando a edificavam. I Rs. 6:7.
Salomão tinha uma pedreira de onde ele ti-
rava as pedras para a edificação, e todo o trabalho 
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
3 1
de cortar e polir era feito ali mesmo na pedreira. 
Quando os trabalhadores levavam as pedras, elas 
eram simplesmente encaixadas no templo. As pe-
dras eram cortadas do tamanho certo e o encaixe era 
tão perfeito, que não cabia nem um fio de cabelo 
entre elas.
A construção do templo foi uma das maravilhas 
daquela época, pois não teve barulho de martelo, e 
nenhum instrumento de ferro foi usado, pois tudo 
era encaixado, cada pedra era exatamente o que 
devia ser no lugar certo. Isto nos fala de uma obra 
magnífica. Mas, eu pergunto para você: “será que os 
peritos de Salomão eram mais hábeis na edificação 
do que o próprio Deus? Deus cometeria equívoco 
quando assentasse uma pedra? Deus não saberia 
calcular?” Aquele templo foi feito por mãos huma-
nas, hoje este templo é feito pelo Espírito de Deus. 
Toda pedra trazida para o Templo será encaixada, 
nenhuma pedra será descartada.
No Velho Testamento Deus usou homens para 
edificar, mas no Novo Testamento, Ele próprio edifi-
ca. Se estamos no templo de Deus, nunca podemos 
perder-nos.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
3 2
Não tem esta história de Deus pegar uma pe-
dra, e quando vai encaixá-la, percebe que não cabe. 
“Eu salvei essa pedra, mas agora ela não cabe na 
edificação, teremos de descartá-la”. Isto não existe! 
Deus é um habilidoso construtor e, uma vez que 
você é pedra, você é parte da sua construção e Ele 
tem um lugar certo para você.
Uma pedra que já é parte da construção, não 
pode ser removida. Uma vez que você é pedra no 
edifício de Deus, você não pode ser tirada. Se fos-
se assim, a construção de Deus seria pior que as 
construções dos homens, mas nós sabemos que a 
glória desta última casa será maior do que a glória 
de todas as outras. Essa promessa não se refere ao 
templo feito por mãos humanas, mas se refere ao 
templo feito pelas mãos de Deus.
6. Recebemos o selo e o penhor 
do Espírito
a. O Selo significa propriedade
No momento em que um cristão é salvo, ele 
recebe o selo do Espírito Santo.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
3 3
 Em quem também vós, depois que ouvistes a pa-
lavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, 
tendo nele também crido, fostes selados com o 
Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor 
da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, 
em louvor da sua glória. Ef. 1:13-14.
O selo do Espírito não é somente para alguns 
cristãos especiais, e nem para aqueles especialmente 
santificados. O verso nos diz que todo aquele que 
recebeu o evangelho e creu, recebeu também o selo.
Mas, o que significa receber o selo? Quando 
fomos salvos, Deus colocou o Espírito Santo em 
nós como um selo para nos marcar, indicando 
que pertencemos a Ele. Nós fomos selados com o 
Espírito Santo e fomos marcados com Ele como 
um selo vivo.
Suponha que um irmão carimbe seu nome na 
Bíblia. Quando faz isso, sua Bíblia traz a imagem do 
carimbo. Esse carimbo indica que a Bíblia pertence 
a ele. O selo significa propriedade. Quando cremos 
no Senhor Jesus, significa que o Espírito de Deus 
nos selou. Deus agora é nosso proprietário, e agora, 
pertencemos a Ele. Uma vez que o selo tenha sido 
colocado em você, não pode ser removido, inde-
pendentemente do que você faça.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
3 4
O selo é exatamente o que nós fazemos com o 
rebanho de gado numa fazenda. Como você pode 
ter certeza de que aquele boi é seu, se ele estiver 
pastando no meio de outros bois? Simplesmente 
olhando não conseguiremos distinguir, por isso a 
estratégia é marcar o boi com um ferro quente. O 
couro do boi é queimado pela marca de ferro, e 
aquela marca nunca mais pode ser removida. Isso 
é um selo depropriedade. Você também foi selado 
por Deus, isto significa que você é propriedade ex-
clusiva de Deus. Você mesmo não pode ver a marca, 
mas os demônios vêm, eles conhecem aqueles que 
pertencem a Deus.
A Palavra de Deus afirma que nos últimos dias, 
o anticristo também vai marcar aqueles que perten-
cem a ele. Eles terão uma marca na fronte e na mão, 
mas desde o dia do Pentecoste, Deus está marcando 
aqueles que pertencem a Ele. E naquele dia, quando 
o Senhor Jesus vier nas nuvens, Ele vai enviar os seus 
anjos para buscar os que lhe pertencem. E como 
os anjos saberão quem é salvo e quem não é? Seria 
pela roupa ou penteado? É simplesmente, porque 
existe uma marca naqueles que foram feitos filhos 
de DEUS, e os anjos vêm essa marca. Uma vez que 
alguém é marcado com o selo do Espírito, não há 
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
3 5
como tirar esta marca, por isso nós dizemos que uma 
vez salvo, salvo eternamente. Você não pode mais 
perder a salvação, a salvação é eterna.
Hoje somos propriedade de Deus. Se Ele pagou 
um preço tão alto para nos comprar, então Ele não 
medirá esforços para nos guardar.
Se compramos uma joia por um milhão de re-
ais, não mediremos esforços para guardá-la. Fomos 
comprados por Deus pelo preço mais alto: o sangue 
de Jesus. Para Ele, nós somos o tesouro mais pre-
cioso, e Ele não nos perderá jamais.
Não sou eu mesmo quem me guardo, mas é Deus 
quem me guarda, por isso jamais posso me perder.
b. O selo é a garantia de autenticidade
Aquele que não possui o Espírito Santo, esse tal 
não é de Cristo (Rm. 8:9).
 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, 
se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, 
se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal 
não é dele. Rm. 8:9.
A presença do Espírito no crente é a prova, o 
selo de que ele é um filho autêntico de Deus. Tal 
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
3 6
prova não é tanto para os outros, mas acima de tudo 
para nós mesmos, para que tenhamos a certeza da 
salvação e da herança.
O Espírito comprova que somos filhos de Deus 
(Rm. 8:16).
 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito 
que somos filhos de Deus. Rm. 8:16.
O selo vai durar até o dia da redenção, portan-
to ele é uma garantia de que a obra será finalizada.
Efésios diz que o Espírito pode ser entristeci-
do e a tristeza é um sinal de quem ama. O Espírito 
Santo pode ser entristecido, mas Ele não pode ser 
removido. A Bíblia também diz que o Espírito 
pode ser apagado, ou seja, por ignorarmos a voz 
do Espírito, pode chegar um momento em que não 
conseguimos mais ouvi-lo, mas o Espírito não nos 
abandona. Se o Espírito veio habitar em você, Ele 
não sairá jamais.
 E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual 
fostes selados para o dia da redenção. Ef. 4:30.
O dia da redenção é o dia em que o Senhor vai 
voltar, é o dia em que seremos glorificados.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
3 7
 E não somente ela, mas também nós, que temos 
as primícias do Espírito, igualmente gememos 
em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, 
a redenção do nosso corpo. Rm. 8:23.
Quando o Senhor voltar (não por ocasião do 
primeiro arrebatamento), Ele vai enviar seus anjos 
que vão recolher aqueles que foram selados pelo 
Espírito.
Paulo diz em II Coríntios que nós somos cartas 
vivas de Deus. Como eu posso saber se uma carta é 
autêntica ou verdadeira? Basta checar a assinatura. 
Toda assinatura é um selo exclusivo que cada um 
de nós possui. Quando assinamos algo, estamos 
declarando a sua autenticidade. Você é uma carta 
viva assinada por Deus.
Não há como removermos o selo de Deus. Uma 
vez que fomos selados, não há como retroceder. 
Uma vez que o Espírito entra em nós, Ele nunca 
mais nos deixará.
 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro 
Consolador, a fim de que esteja para sempre 
convosco. Jo. 14:16.
No Velho Testamento Davi orou para Deus não 
retirar dele o Seu Espírito, mas no Novo Testamento 
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
3 8
ninguém pode orar assim. Ainda que o Espírito se 
entristeça em nós, Ele nunca nos deixará.
c. O penhor é a garantia
Mas o Espírito Santo não é somente o selo, 
Ele é o penhor.
 Que também nos selou e nos deu o penhor do 
Espírito em nosso coração. II Coríntios 1:22.
A Bíblia diz que o Senhor é nossa herança, por 
isso Ele nos deu o penhor do Espírito Santo como 
garantia. Herdaremos tudo o que Deus, bem como 
tudo o que Ele tem. O Espírito Santo é o penhor e 
a garantia para tal herança.
A palavra grega para “penhor” também significa 
um sinal de pagamento que garante o pagamento 
total, um adiantamento do pagamento. O penhor 
é a primeira parcela de um pagamento, que indica 
boa-fé e é garantia das próximas parcelas.
Mas será que podemos dizer que Deus está 
em dívida conosco? Uma vez que Deus fez uma 
promessa, Ele se colocou em dívida conosco. Ele 
prometeu que vai nos glorificar, Ele prometeu que 
vai nos levar para seu reino de glória e prometeu a 
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
3 9
salvação eterna, essas são promessas de Deus, e uma 
vez que Ele prometeu, Ele agora está comprometido 
com o que Ele falou.
Deus é fiel, Ele não precisaria fazer mais nada 
além de falar, mas Ele sabe que nós somos fracos, 
e poderia ser que em algum momento, nossa fé 
poderia se enfraquecer. Poderíamos então pensar: 
: “será que ele cumprirá a sua promessa, mesmo 
quando eu sou tão inconstante e infiel? Para nos 
dar segurança, além de fazer uma aliança e de em-
penhar a Sua palavra, Deus ainda deixou um penhor 
conosco. O Senhor deixou uma garantia de que Ele 
vai voltar para terminar a obra que Ele começou, 
e o penhor do Espírito é a garantia de que vamos 
receber a vida eterna.
Mas, a palavra penhor não significa apenas 
garantia, ela também está na Bíblia e tem o sentido 
de amostra, antegozo. Alguns tradutores preferem a 
palavra “antegozo”. Desfrutando a amostra, temos 
o antegozo do que virá. Suponha que alguém me 
dê dez pêssegos de seu pomar. Esses pêssegos são a 
amostra e antegozo do produto de todo o pomar. 
Deus nos dá Seu Espírito Santo, não somente como 
garantia da herança, assegurando-a, mas também 
como antegozo do que herdaremos de Deus.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
4 0
Penhor, sinal e garantia tem mais ou menos o 
mesmo significado: referem-se a um pagamento que 
garante a quitação.
Quando nos convertemos recebemos a pro-
messa de Deus de que vamos herdar o céu. Mas, 
como sabemos que Deus não mudará de ideia e não 
desistirá de nós? Por causa da garantia ou penhor 
que Ele nos deu: o Seu Espírito.
O Espírito é o penhor da promessa, o cheque-
-calção, a garantia que receberemos tudo o que nos 
foi prometido. Não podemos perder a salvação, 
porque o Espírito Santo nos foi dado como garantia.
7. Nós somos propriedade 
do Senhor
O Pai deu como presente ao Senhor Jesus as 
pessoas salvas. Nós somos um presente de Deus a 
Seu Filho.
 Manifestei o teu nome aos homens que me deste 
do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles 
têm guardado a tua palavra. Jo. 17:6.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
4 1
Se fosse possível perder a salvação, o fato de 
Deus dar-nos a Jesus se tornaria uma mera brinca-
deira. Deus é eterno e tudo o que Deus faz é eterno. 
Se Deus nos dá como uma dádiva, Ele não pode 
considerar isso como algo sem valor. Se viéssemos 
a nos perder, poderia significar que o presente dado 
era efêmero e sem valor.
Mas considere ainda outra situação: se depois 
de termos sido dados como presente, viéssemos a 
nos perder, isso poderia significar que o Senhor Jesus 
não foi cuidadoso com aquilo que Ele recebeu?
 Quando eu estava com eles, guardava-os no teu 
nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum 
deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para 
que se cumprisse a Escritura. Jo. 17:12.
O Senhor diz claramente que Ele guardou a 
todos que Ele recebeu do Pai. Todos os que foram 
dados a Jesus serão eternamente guardados por Ele.
 Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e 
o que vema mim, de modo nenhum o lançarei 
fora. Jo. 6:37. 
Não somos um presente barato e nem o Senhor 
Jesus pode nos descartar logo após ter nos recebido.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
4 2
 Aquilo que meu Pai me deu é maior do que 
tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar. 
Jo. 10:29.
Não fomos salvos por fazer isso ou aquilo e 
também não deixaremos de ser salvos por fazer isso 
ou aquilo.
Se estivéssemos lutando e nos esforçando para 
nos salvar, bastaria uma pequena negligência ou des-
cuido e estaríamos terminados. Mas, não foi assim 
que fomos salvos, foi pela exclusiva graça de Deus.
Não pense que a salvação vem do Senhor, mas 
o preservar depende de você. Você nunca poderia 
se preservar por um único dia. A obra de salvação 
é toda do Senhor.
8. Somos sustentados pela 
intercessão de Cristo
O Senhor não é apenas o nosso Salvador, 
mas é também o nosso Sumo Sacerdote. Sem o 
Senhor como Salvador, estaríamos perdidos e sem 
esperança, mas, sem o Senhor como intercessor, 
nunca perseveraríamos.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
4 3
Nossa salvação somente pode ser mantida, por-
que o Senhor Jesus é o Sumo Sacerdote diante de 
Deus. Podemos continuar salvos somente porque 
Ele está orando por nós.
 Por isso, também pode salvar totalmente os que 
por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para 
interceder por eles. Hb. 7:25.
Se você tem um amigo incrédulo e ora por 
ele, Deus pode salvá-lo, imagine o poder que tem 
a oração de Jesus, que está continuamente diante 
do Pai. Ele pode manter-nos salvos eternamente.
O Senhor não está intercedendo pelo mundo 
(Jo. 17:9), mas Ele intercede por nós. Qual o pro-
pósito de sua oração por nós? Ele ora para Deus 
conservar-nos e proteger-nos, a fim de sermos como 
Ele, sermos separados do mundo e sermos um.
Jesus disse que o Pai sempre o ouve. Assim, 
Deus o está ouvindo hoje, e assim podemos ter a 
certeza de que somos guardados.
Não é a nossa oração que nos mantém salvos, 
é a oração do Senhor Jesus. Uma vez que Ele inter-
cede continuamente, podemos ter segurança que 
jamais pereceremos.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
4 4
Evidentemente sabemos que um crente salvo 
pode cair terrivelmente nos pecados mais grossei-
ros, e temos visto isso acontecer várias vezes. No 
entanto, aquele que é salvo, sempre se arrepende e 
se volta para Deus.
No Novo Testamento temos o exemplo de dois 
homens: Pedro e Judas. Ambos foram chamados por 
Jesus para serem discípulos; ambos andaram com 
Jesus durante os anos do seu ministério e ambos 
traíram a Jesus.
Depois que Judas traiu a Jesus, ele saiu e se sui-
cidou. Depois que Pedro traiu a Jesus ele saiu e se 
arrependeu. Qual a diferença entre esses dois homens? 
Jesus disse que ambos iriam traí-lo. Para Judas Ele 
disse: “o que tens de fazer, faze-o depressa”. Porém, 
o Senhor falou de forma diferente com Pedro:
 Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou 
para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei 
por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, 
quando te converteres, fortalece os teus irmãos. 
Lc. 22:31-32.
Duas coisas merecem ser enfatizadas aqui. Em 
primeiro lugar o Senhor disse “quando” e não “se”. A 
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
4 5
queda de Pedro seria radical, mas ela não seria final. 
O Senhor sabia que ele iria se arrepender.
Em segundo lugar, lemos que o Senhor orou 
por Pedro. Foi somente por causa da oração do 
Senhor que Pedro pode ficar de pé. Nós também 
hoje, somos sustentados pela oração intercessora 
do Senhor.
Em João 17 lemos o registro da grandiosa 
oração de Jesus. Precisamos sempre ler essa oração 
do nosso Sumo Sacerdote, pois ela é que fortalece 
a nossa fé e a nossa segurança eterna.
 ...guarda-os em teu nome, que me deste, para 
que eles sejam um, assim como nós. Quando 
eu estava com eles, guardava-os no teu nome, 
que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se 
perdeu, exceto o filho da perdição, para que se 
cumprisse a Escritura. Jo. 17:11-12.
E no verso 24, o Senhor ora para que estejamos 
onde ele está: junto à glória.
 Pai, a minha vontade é que onde eu estou, es-
tejam também comigo os que me deste, para 
que vejam a minha glória que me conferiste, 
porque me amaste antes da fundação do mun-
do. Jo. 17:24.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
4 6
Certamente a oração de Jesus é ouvida pelo 
Pai. Não precisamos temer, pois foi do agrado do 
Pai nos fazer participantes da Sua glória.
9. Somos guardados pelo poder 
de Deus
Nossa salvação não depende meramente do 
nosso crer, ela depende também do poder protetor 
de Deus. Não somos nós que nos guardamos, mas 
é Deus quem nos guarda.
É pela graça que recebemos a salvação de Deus, e 
é também pela graça que somos guardados por Deus.
 Sois assim insensatos que, tendo começado no 
Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na 
carne? Gl. 3:3.
Somos nós que seguramos em Deus, ou é Deus 
quem nos segura? Ser guardado pelo poder de Deus 
significa que caso eu me perca a culpa não seria mi-
nha, mas de Deus. É irreverência pensar algo assim, 
por isso jamais podemos perder a salvação.
Gosto de pensar na analogia do pai segurando a 
mão se filhinho enquanto caminham. Se você pensa 
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
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que a sua salvação depende da sua força, então você 
está dizendo que a segurança daquela criancinha está 
na sua força para segurar na mão do seu pai. Se ela 
soltar, ela vai perecer. Mas, o ensino da Palavra de 
Deus diz que se a criança se soltar da mão do pai, 
Ele a segurará com força. O braço do Senhor sim-
plesmente não pode nos soltar.
 Que sois guardados pelo poder de Deus, median-
te a fé, para a salvação preparada para revelar-se 
no último tempo. I Pe. 1:5.
A salvação pode ser dividida em três estágios. A 
salvação mencionada em I Pedro refere-se ao último 
estágio, o dia da glorificação. Assim, o Senhor nos 
guarda até o fim. A salvação é algo inteiramente 
relacionado à Deus.
Se a preservação de nossa salvação dependesse 
de nós, não seríamos capazes de conservá-la nem 
mesmo por duas horas, quanto mais por um dia. 
Mas, se é o Senhor Jesus que a preserva, então so-
mos guardados.
Nossa confiança na segurança eterna dos salvos 
não está na capacidade dos crentes de se manterem 
firmes na fé. A razão porque não caímos na fé, é 
porque Deus, graciosamente, nos sustenta.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
4 8
 E, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não 
me envergonho, porque sei em quem tenho crido 
e estou certo de que Ele é poderoso para guardar o 
meu depósito até aquele Dia. II Tm. 1:12.
Tudo o que Paulo depositou será guardado até 
a volta de Jesus. Portanto, estamos salvos o tempo 
todo, até aquele dia. Nossa segurança está comple-
tamente baseada no poder de Deus. Ele promete 
que vai acabar o que Ele começou.
No entanto, alguém poderia perguntar: “então, 
porque há tantas pessoas que se desviam e caem da 
fé?” A respeito disso, devemos crer na resposta dada 
pelo apóstolo João:
 Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram 
dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, 
teriam permanecido conosco; todavia, eles se 
foram para que ficasse manifesto que nenhum 
deles é dos nossos. I Jo. 2:19.
Podemos repetir as palavras de João em outros 
termos: “se você tem, não se perde; se você perde, 
é porque nunca teve.” Precisamos admitir que a 
igreja se tornou um lugar onde salvos convivem 
com pessoas religiosas, que nunca experimentaram 
uma conversão genuína. Infelizmente, hoje, o trigo 
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
4 9
vive ao lado do joio, e ovelhas pastam juntos com 
cabritos. Em Mateus 13, o Senhor nos mostra na 
parábola do semeador, que algumas pessoas possuem 
uma aparência de fé, mas que aquela fé pode não 
ser verdadeira.
Judas é um exemplo de falsa conversão. Ele 
nunca teve o Espírito Santo, e desde o início foi o 
filho da perdição. Ele não perdeu a salvação, mas a 
verdade é que nunca tinha sido salvo.
Se algum dia eu fosse para o inferno não seriauma grande perda, todavia para a glória de Deus a 
perda significaria muito. Sua glória seria danificada, 
pois significaria que Deus não me guardou bem. Por 
causa de Sua glória, posso dizer que não há como 
perder a salvação de Deus.
 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de 
tropeços e para vos apresentar com exultação, 
imaculados diante da sua glória, ao único Deus, 
nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor 
nosso, glória, majestade, império e soberania, 
antes de todas as eras, e agora, e por todos os 
séculos. Amém! Jd. 1:24-25.
O Senhor é poderoso para nos guardar de 
tropeços. A grande questão não é se somos ou não 
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
5 0
capazes de guardar a nossa salvação. A questão é se 
o Senhor Jesus é capaz de conservar a nossa salvação.
Como Deus nos guarda? Ele nos guarda ocul-
tando a nossa vida juntamente com a de Cristo.
 Porque morrestes, e a vossa vida está oculta jun-
tamente com Cristo, em Deus. Cl. 3:3.
A vida de Deus para nós somente pode perder-se 
se o próprio Deus se perder. Graças a Deus Ele nunca 
se perderá. Como resultado, a vida que Ele colocou 
dentro de nós, também nunca poderá se perder.
10. Somos preservados pela 
fidelidade de Deus
Uma vez que uma pessoa é salva pela graça, 
ninguém mais pode lançá-la fora. E para que pu-
déssemos ter segurança disso, o Senhor nos fez pro-
messas de que nunca nos perderemos. Os decretos 
de Deus, concernentes à sua escolha, são imutáveis. 
Eles não mudam, porque Deus não muda.
 Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a 
minha palavra e crê naquele que me enviou tem 
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
5 1
a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da 
morte para a vida. Jo. 5:24.
Essas são palavras totalmente absolutas. Deus 
é eterno e tudo o que Ele faz, o faz definitivamen-
te. Deus não o salvará hoje e o jogará no inferno 
amanhã. Ele não nos salvará novamente no dia 
seguinte e o jogará no inferno novamente. Se fosse 
assim, o livro da vida seria cheio de rasuras. Deus 
jamais mudará.
 Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e 
ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo 
que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da 
mão do Pai ninguém pode arrebatar. Eu e o Pai 
somos um. Jo. 10:28-30.
O Senhor disse: “Ninguém as arrebatará da 
minha mão”. Ninguém, no texto original, significa: 
“nenhuma coisa criada”.
Nós estamos nas mãos de Deus, e somente 
alguém maior do que Deus poderia nos tirar de lá. 
Graças a Deus, porque Ele é maior do que todas 
as coisas.
Alguns dizem: “Na verdade, os outros não po-
dem me arrebatar, mas eu mesmo posso sair”. Quem 
diz isso não conhece a Palavra de Deus.
A c e r t e z a d a s a l v a ç ã o
5 2
Após uma pessoa ser salva, se ela vier a perecer, 
seria por causa de sua vontade de perecer? Ou se-
ria por causa das tentações do mundo e do diabo? 
Ninguém quer ir para o inferno, nem mesmo o 
homem lá fora sem Deus.
Um cristão perecer significa então, que as ten-
tações do mundo e as seduções do diabo podem 
arrebatá-lo da mão de Deus. Se os demônios e o 
mundo podem fazer isso, significaria que eles são 
maiores que o Pai da criação.
Nem mesmo você pode sair das mãos de Deus, 
porque você está incluído naquele “ninguém” os 
arrebatará das mãos de Deus.
É o Pai quem guarda a salvação para mim, 
portanto eu sei que estou seguro.
Você já viu como as macacas levam seus filho-
tes? Os filhotes têm que se agarrar a mãe enquanto 
ela salta de uma árvore para outra. Eventualmente, 
os bebês macacos caem e se perdem. Mas, já viu 
como uma gata leva os seus filhotes? Ela os segura 
com a boca. Com qual deles você acha que o Senhor 
se parece?
Não somos nós quem nos seguramos nEle, 
antes é Ele quem nos segura, por isso jamais 
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poderemos nos perder, pois somos guardados pelo 
poder de Deus.
 Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se 
Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele 
que não poupou o seu próprio Filho, antes, por 
todos nós o entregou, porventura, não nos dará 
graciosamente com ele todas as coisas? Quem 
intentará acusação contra os eleitos de Deus? É 
Deus quem os justifica. Quem os condenará? 
É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem 
ressuscitou, o qual está à direita de Deus e tam-
bém intercede por nós. Quem nos separará do 
amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, 
ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, 
ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, 
somos entregues à morte o dia todo, fomos 
considerados como ovelhas para o matadouro. 
Em todas estas coisas, porém, somos mais que 
vencedores, por meio daquele que nos amou. 
Porque eu estou bem certo de que nem a morte, 
nem a vida, nem os anjos, nem os principados, 
nem as coisas do presente, nem do porvir, nem 
os poderes, nem a altura, nem a profundidade, 
nem qualquer outra criatura poderá separar-nos 
do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso 
Senhor. Rm. 8:31-39.
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Não é por amarmos o Senhor, mas é porque Ele 
nos amou. Uma vez que Ele nos deu a salvação, ela 
é nossa eternamente. Ninguém pode destruir esse 
fato. Estamos seguros eternamente!
	A certeza da salvação
	1. A salvação nos foi dada pela graça de Deus
	2. A nossa salvação foi planejada por Deus
	3. Um filho não pode deixar 
de ser filho
	4. O corpo de Cristo não 
pode ser mutilado
	5. Somos pedras vivas da casa 
de Deus
	6. Recebemos o selo e o penhor 
do Espírito
	7. Nós somos propriedade 
do Senhor
	8. Somos sustentados pela intercessão de Cristo
	9. Somos guardados pelo poder 
de Deus
	10. Somos preservados pela fidelidade de Deus