Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
28/02/2020 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Nutrição Josué de Castro Curso de Especialização em Nutrição Clínica Professor: Sandro da Matta Tema da aula: Nutrição no Envelhecimento Campos dos Goytacazes, 21 de março de 2020 Tenha em mente que as necessidades não relatadas não só podem determinar a etiologia de um quadro de saúde como também podem determinar o sucesso do seu planejamento alimentar! 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so 28/02/2020 2 adaptado de: American Society for Nutrition. Nutritional Considerations for Healthy Aging and Reduction in Age-Related Chronic Disease Adv Nutr 2017;8:17–26 Fatores que influenciam positivamente e negativamente a saúde nutricional, os quais afetam o envelhecimento saudável Apoio social, saúde econômica1 Sistema de saúde Fragilidade nutricional Questões sociais, biológicas e cognitivas2 Alimentação resiliente Doenças relacionadas à idade 1 Inclui falta de interação social e fatores econômicos que levem à insegurança nutricional 2 Inclui mudanças biológicas e fisiológicas associadas à idade, tais como: perda de apetite, dentição, olfato e mudanças na função cognitiva ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Volkert D, et al., ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics, Clinical Nutrition (2018), https://doi.org/10.1016/j.clnu.2018.05.024 1. Quanto de caloria e nutrientes devem ser oferecidos ao idoso? • 30 Kcal/Kg de peso/dia • Esse valor deve ser ajustado ao estado nutricional, atividade física, doenças existentes e tolerância B 97% Consenso de especialistas Nível da evidência 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so 28/02/2020 3 ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Volkert D, et al., ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics, Clinical Nutrition (2018), https://doi.org/10.1016/j.clnu.2018.05.024 2. Quanto de proteína deve ser oferecido ao idoso? • 1g/Kg de peso/dia • Esse valor deve ser ajustado ao estado nutricional, atividade física, doenças existentes e tolerância B 100% Nível da evidência Consenso de especialistas7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Volkert D, et al., ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics, Clinical Nutrition (2018), https://doi.org/10.1016/j.clnu.2018.05.024 3. Para que idosos devemos aplicar instrumentos de rastreio de desnutrição? • Todos • Independente de diagnósticos específicos, sobrepeso ou mesmo obesidade GPP 100% Consenso de especialistas Good practice points 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so 28/02/2020 4 ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Volkert D, et al., ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics, Clinical Nutrition (2018), https://doi.org/10.1016/j.clnu.2018.05.024 4. Como o cuidado nutricional deveria ser realizado junto ao idoso? • Individualizado, garantindo a ingesta adequada, manutenção ou melhora do estado nutricional, melhorando o estado clínico e a qualidade de vida A 100% Consenso de especialistas Nível da evidência 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Volkert D, et al., ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics, Clinical Nutrition (2018), https://doi.org/10.1016/j.clnu.2018.05.024 5. Idosos desnutridos ou em risco de desnutrição devem passar por um programa de educação nutricional ? • SIM !!!! B 94% Consenso de especialistas Nível da evidência 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so 28/02/2020 5 … O “ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics” tem 82 recomendações… Depois vale a pena ler com atenção… 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so 28/02/2020 6 Adequação e inadequação da ingestão de macronutrientes de idosos de uma ILPI 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so Adequação e inadequação da ingestão de micronutrientes de idosos de uma ILPI 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so 28/02/2020 7 Periodicidade do exame: deve ser considerada a idade dos pacientes, sexo, patologia de base, precisão da tecnologia empregada, do sítio escolhido e do erro de precisão do serviço. Em geral, são recomendados estudos comparativos com intervalos mínimos de 12 a 24 meses Normatização sobre exame de Densitometria Óssea. https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Jornal&id=380 Critérios Densitométricos da Organização Mundial da Saúde* Categoria Score-T Normal Até -1 Osteopenia Entre -1 e -2,5 Osteoporose ≤ -2,5 Osteoporose estabelecida ≤ -2,5, associada a fratura por fragilidade óssea WHO. Scientific Group on the Prevention and Management of Osteoporosis. http://whqlibdoc.who.int/trs/who_trs_921.pdf, a P re va lê n ci a (% ) d e s ar co p en ia , d in ap e n ia e s ar co d in ap en ia , e m id o so s re si d en te s n o M u n ic íp io d e S ão P au lo , B ra si l, 2 0 1 0 PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À SARCOPENIA, DINAPENIA E SARCODINAPENIA EM IDOSOS RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE SÃO P AULO – ESTUDO SABEREV BRAS EPIDEMIOL 2018; 21(SUPPL 2): E180009.SUPL.2 Sarco p e n ia = ≤ 6 ,3 7 kg /m 2 p ara m u lh e re s e ≤ 8 ,9 0 kg /m 2 p ara h o m e n s. D in ap e n ia = < 3 0 kg p ara h o m e n s e < 2 0 kg p ara m u lh e re s https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Jornal&id=380 28/02/2020 8 Malmstrom TK, Morley JE. SARC-F: A Simple Questionnaire to Rapidly Diagnose Sarcopenia. JAMDA. 2014;14:531–532. Questionário SARC-F Componentes Perguntas Pontuação Força Qual é a sua dificuldade em levantar ou carregar 4 Kg? Nenhuma = 0 Alguma = 1 Muito ou incapaz = 2 Assistência ao caminhar Qual é a sua dificuldade de caminhar através de um quarto? Nenhuma = 0 Alguma = 1 Muito, com ajuda ou incapaz = 2 Levantar da cadeira Qual é a sua dificuldade em sair da cama ou da cadeira? Nenhuma = 0 Alguma = 1 Muito ou incapaz sem ajuda = 2 Subir escadas Qual é a sua dificuldade em subir 10 degraus? Nenhuma = 0 Alguma = 1 Muito ou incapaz = 2 Quedas Quantas vezes você caiu no último ano? Nenhuma = 0 1 a 3 quedas = 1 4 ou mais quedas = 2 Uma pontuação ≥ 4 pontos é preditiva de sarcopenia "Dinapenia é um voltar a tempos remotos onde a comida vinha de aviãozinho por uma mão cuidadosa que tinha toda paciência de esperar a deglutição lenta para não engasgar diante de um olhar atento e carinhoso. Só que o tempo passou e estamos diante desse alguém que fez muito por nós e agora, sem resistência muscular e dificuldade na mastigação, precisa do retorno do nosso cuidado e atenção". Luiza Gosuen https://luizagosuen.blogspot.com/2018/10/dinapenia-e-sarcopenia-perda-da-forca-e.html 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so https://luizagosuen.blogspot.com/2018/10/dinapenia-e-sarcopenia-perda-da-forca-e.html 28/02/2020 9 IMC e Mortalidade em Idosos Winter JE, MacInnis RJ, Wattanapenpaiboon N, Nowson CA. BMI and all-cause mortality in older adults: a meta-analysis. Am J Clin Nutri. 2014;99:875–90.7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so Observe a curva em “U” no gráfico sobre a associação entre a mortalidade de idosos e o IMC Riscos e Benefícios da Perda de Peso em Idosos https://www.endotext.org/Obesity in the Elderly.Alexis McKee & John E Morley, 2018 Benefícios . Risco reduzido para o desenvolvimento de DM tipo 2 . Risco reduzido de DCs . Melhoria na qualidade de vida . Melhoria da capacidade funcional e AVDs . Melhoria da função respiratória . Melhora da PA, glicemia e controle lipídico Riscos . Risco aumentado de cálculos biliares . deficiência nutricional aumentada . Perda de densidade mineral óssea . Risco aumentado de fratura . Risco aumentado de sarcopenia 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so https://www.endotext.org/ 28/02/2020 10 Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 / Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, Sérgio Vencio. -- São Paulo : Editora Clannad, 2017. Taxa de mortalidade por diabetes (a cada 100 mil habitantes), por macrorregião geográfica brasileira, segundo a faixa etária, no ano de 2011 Considerações sobre o diabetes mellitus tipo 2 7. Aspectos da prescrição nutricional para o idoso Recomendações Grau de recomendação Intervenções no estilo de vida, com ênfase a uma ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL e à prática de atividade física, reduzem a incidência de diabetes tipo 2 A Controle de OBESIDADE e intervenções em hipertensão arterial, dislipidemia e sedentarismo previnem o surgimento de diabetes tipo 2 e evitam doenças cardiovasculares A Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 / Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, Sérgio Vencio. -- São Paulo : Editora Clannad, 2017. Considerações sobre o diabetes mellitus tipo 2 7. Aspectos da prescrição nutricional para o idoso 28/02/2020 11 Critérios diagnósticos para diabetes mellitus recomendados pela ADA e pela SBD EXAME NORMAL PRÉ-DIABETES DIABETES Glicemia de jejum (mg/dL) < 100 100 A 125 ≥126 Glicemia 2 horas após TOTG* com 75 g de glicose (mg/dL) < 140 140 A 199 ≥200 Hemoglobina glicada (%) <5,7 5,7 a 6,4 ≥6,5 TOTG = Teste Oral de Tolerância à Glicose Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 / Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, Sérgio Vencio. -- São Paulo : Editora Clannad, 2017. Considerações sobre o diabetes mellitus tipo 2 7. Aspectos da prescrição nutricional para o idoso Intervenção nutricional para idosos em situação de emergência 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so 28/02/2020 12 Sumário das fases de manejo da desnutrição severa em idosos Sumário das fases de manejo da desnutrição severa em idosos 28/02/2020 13 5. The Harmonised Training Package (HTP): Resource Material for Training on Nutrition in Emergencies, Version 2 (2011). Module 23, Version 1 (2013) Nutrition of older people in emergencies, HelpAge International, NutritionWorks, Global Nutrition Cluster Sumário de nutrientes selecionados de importância para idosos 5. The Harmonised Training Package (HTP): Resource Material for Training on Nutrition in Emergencies, Version 2 (2011). Module 23, Version 1 (2013) Nutrition of older people in emergencies, HelpAge International, NutritionWorks, Global Nutrition Cluster Sumário de nutrientes selecionados de importância para idosos 28/02/2020 14 5. The Harmonised Training Package (HTP): Resource Material for Training on Nutrition in Emergencies, Version 2 (2011). Module 23, Version 1 (2013) Nutrition of older people in emergencies, HelpAge International, NutritionWorks, Global Nutrition Cluster Sumário de nutrientes selecionados de importância para idosos 5. The Harmonised Training Package (HTP): Resource Material for Training on Nutrition in Emergencies, Version 2 (2011). Module 23, Version 1 (2013) Nutrition of older people in emergencies, HelpAge International, NutritionWorks, Global Nutrition Cluster Sumário de nutrientes selecionados de importância para idosos 28/02/2020 15 5. The Harmonised Training Package (HTP): Resource Material for Training on Nutrition in Emergencies, Version 2 (2011). Module 23, Version 1 (2013) Nutrition of older people in emergencies, HelpAge International, NutritionWorks, Global Nutrition Cluster Sumário de nutrientes selecionados de importância para idosos S o u rc e : U N H C R , U N IC E F , W F P , W H O , F o o d a n d N u tr it io n N e e d s i n E m e rg e n c ie s , W H O , G e n e v a , 2 0 0 2 , w w w .u n s c n .o rg /l a y o u t/ m o d u le s /r e s o u rc e s /f ile s /F o o d _ a n d _ N u tr it io n _ n e e d s _ in _ E m e r g e n c ie s _ -_ h a n d b o o k _ 2 0 0 2 _ _ U N H .p d f Requerimentos de vitaminas e minerais para idosos 28/02/2020 16 S o u rc e : U N H C R , U N IC E F , W F P , W H O , F o o d a n d N u tr it io n N e e d s i n E m e rg e n c ie s , W H O , G e n e v a , 2 0 0 2 , w w w .u n s c n .o rg /l a y o u t/ m o d u le s /r e s o u rc e s /f ile s /F o o d _ a n d _ N u tr it io n _ n e e d s _ in _ E m e r g e n c ie s _ -_ h a n d b o o k _ 2 0 0 2 _ _ U N H .p d f Sumário de nutrientes selecionados de importância para idosos Ismail S and Manandhar M, Better nutrition for older people: Assessment and Action, HelpAge International and the London School of Hygiene and Tropical Medicine, London 1999 28/02/2020 17 Pontos-Chave para encaminhar a intervenção nutricional para idosos em situação de emergência • Ação 1: conhecer a situação de acesso ao alimento do idoso • Ação 2: conhecer o estado nutricional do idoso HelpAge recomenda o uso das seguintes definições para desnutrição aguda: 1. Desnutrição aguda moderada: perímetro do braço < 21 cm, 2. Desnutrição aguda severa: perímetro do braço < 18,5 cm e presença de edema • Ação 3: plano de intervenção nutricional para o idoso • Ação 4: prevenir e tratar deficiência de micronutrientes • Ação 5: monitorar e avaliar as intervenções • Ação 6: construir parcerias • Ação 7: advogar pelos direitos do idoso à nutrição Perímetro do braço Gastrite: inflamação aguda ou crônica do estômago Etiologia: • Helicobacter pylori • Anti‐inflamatórios, antibióticos, AAS, outros • Bebidas alcoólicas e/ou alimentação inadequada • Gastrite autoimune Sintomas: • Dor e/ou queimação em região epigástrica • Perda do apetite • Náuseas e vômitos • Sensação de estômago Diagnóstico: endoscopia 7. Aspectos da prescrição nutricional para o idoso 28/02/2020 18 Etiologia: • Frequentemente os mesmos agentes encontrados na gastrite Sintomas: • Similares a gastrite com dor mais intensa • Sangramentos e perfurações são característicos • Náuseas e vômitos • Sensação de estômago Úlcera Péptica: ferida no estômago ou no duodeno Diagnóstico: endoscopia 7. Aspectos da prescrição nutricional para o idoso Recomendações aos pacientes com gastrite e úlcera péptica: • Respeitar os horários das refeições • Mastigar bem os alimentos • Não ficar por mais de 3 horas sem se alimentar • Não fumar e suspender o uso de bebidas alcoólicas Suspender até a resolução do quadro: • Alimentos gordurosos e frituras em geral • Frutas ácidas • Temperos industrializados • Molhos industrializados • Embutidos, alimentos em conservas e enlatados • Bacon, carne de porco, carnes gordas • Doces concentrados, geleias e compotas • Frutas secas e cristalizadas • Frutas oleaginosas • Feijão e outras leguminosas • Pepino, tomate, couve, couve‐flor, brócolis, repolho, pimentão, nabo, rabanete • Café, chá preto, mate e chocolate • Bebidas alcoólicas e gasosas 7. Aspectos da prescrição nutricional para o idoso 28/02/2020 19 Incontinência urinária (IU): condição na qual ocorre queixa de qualquer perda involuntária de urina, sendo um problema social ou higiênico muitas vezes erroneamente interpretado como parte natural do envelhecimento International Continence Society.Disponível em: http://www.ics.org/Publications/ICI_4/files-book/recommendation.pdf • Pode levar a um quadro clínico de depressão, isolamento e vergonha, alterando, portanto, o convívio social • Estudos internacionais apontam prevalência de 42% de IU entre mulheres12, aumentando para 44% naquelas com 65 anos ou mais Essas questões merecem atenção!!!! 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so Comparação entre as médias do IMC de pacientes continentes e incontinentes CARVALHO MP et al. Incontinência urinária em idosas. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 2014; 17(4):721-730 O IMC provavelmente não explica a maior frequência de incontinentes, mas certamente não está ajudando o quadro! 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so http://www.ics.org/Publications/ICI_4/files-book/ 28/02/2020 20 Santos BP, Andrade MJC, Silva RO, Menezes EC. Disfagia no idoso em instituições de longa permanência. Rev. CEFAC. 2018 Jan-Fev; 20(1):123-130 Disfagia: dificuldade de deglutir causada pela desorganização do processo de formação e/ou condução do bolo alimentar Sinais e sintomas: • Xerostomia ou sialorreia • Dificuldade mastigatória ou escape oral de alimento em cavidade oral • Mastigação com movimentos descoordenados de língua e mandíbula • Deglutições múltiplas • Presença de tosse e engasgos frequentemente • Compensação de cabeça para deglutir • Cansaço durante e após as refeições • Negação para se alimentar 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so Conduta: • Encaminhar idoso para avaliação fonoaudiológica • Aplicação da MAN nas primeiras 48 horas de internação • Antropometria: Peso, Estatura, dobras tricipital e subescapular, perímetro da panturrilha • Força de preensão manual • Cálculo da velocidade de perda de peso (VPP) Najas, Myrian. I Consenso Brasileiro de Nutrição e Disfagia em Idosos Hospitalizados. Barueri, SP : Minha Editora, 2011. 𝑉𝑃𝑃 (%) = 𝑝𝑒𝑠𝑜 ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑢𝑎𝑙 𝐾𝑔 − 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙 𝐾𝑔 𝑋 100 𝑝𝑒𝑠𝑜 ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑢𝑎𝑙 (𝐾𝑔) Não se surpreenda com o que pode ser encontrado sob uma queixa de engasgo!!!! Prótese dentária aprisionada no esôfago 7 . A sp ec to s d a p re sc ri çã o n u tr ic io n a l p a ra o id o so 28/02/2020 21 Sinais de sufocação/asfixia por engasgo • Tosse • Agitação • Dificuldade para falar ou não consegue falar • Dificuldade para respirar • Leva a mão à garganta Chamar pelo serviço de emergência Aplicar no idoso a manobra conhecida como de “HEIMLICH” Auto-Manobra Heimlich utilizando uma cadeira Manobra Heimlich com o idoso consciente deitadoSAMU “192” O que fazer quando o idoso está sufocando ou asfixiando por engasgo? Manobra Heimlich com o idoso consciente de pé ou sentado AMERICAN HEART ASSOCIATION Suporte Básico de Vida para provedores de saúde. Emergency Cardiovascular Care Programs, 1997-99.
Compartilhar