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Distribuição Espacial epidemio vet

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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS DOENÇAS
•QUESTÕES PRIMORDIAIS: 
•Quem adoeceu? 
Analisa a distribuição da doença segundo sexo, idade, ocupação, hábitos alimentares, hábitos culturais, etc. 
•Onde a doença ocorreu? 
Analisa a ocorrência de algum padrão espacial da doença. Exemplo: Diarréia X Saneamento. 
•Quando a doença aconteceu? 
Analisa o período e a velocidade de ocorrência da doença. Exemplo: Dengue X Verão.
SINÔNIMOS E TERMOS AFINS 
•Geografia médica e Geografia da saúde. 
•Geomedicina e Geopatologia. 
•Medicina geográfica, Patologia geográfica e Epidemiologia geográfica. 
CONCEITO DE ESPAÇO
•CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS. 
•CARACTERÍSTICAS NATURAIS. 
•CARACTERÍSTICAS SOCIAIS. 
•PROCESSO HISTÓRICO. 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS DOENÇAS 
•ELEMENTOS ABIÓTICOS: 
- localização 
- relevo 
- hidrografia 
- solo 
- clima 
•ELEMENTOS BIÓTICOS: 
- flora 
- fauna 
•FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS DOENÇAS
-Modificação ou destruição ambiental. 
-Contaminação de alimentos. 
-Restrição alimentar. 
-Organização do espaço urbano. 
-Saneamento ambiental 
-Estrutura populacional
-Taxa de natalidade / Esperança de vida. 
-Densidade populacional. 
-Cultura / Religião. 
-Organização social. 
-Condições econômicas. 
-Escolaridade. 
-Assistência médico-sanitária. 
OBJETIVOS: 
• Fornecer subsídios para explicações de causas. - Exemplo: Consumo de pescado X Doenças coronarianas. 
• Indicar os riscos a que a população está exposta. - Exemplo: Malária X Amazônia. 
•Acompanhar a disseminação de eventos. - Exemplo: E. coli em 2011 na Europa. 
• Definir as prioridades de intervenções. - Exemplo: Tuberculose na Favela da Rocinha. 
• Avaliar o impacto de intervenções. - Exemplo: Esquistossomose X Moluscicida. 
ANÁLISE ESPACIAL EM SAÚDE 
•“Estudo quantitativo da distribuição das doenças ou serviços de saúde, onde o objeto de estudo é referenciado geograficamente” (Gesler, 1986). 
TÉCNICAS PARA ANÁLISE ESPACIAL EM SAÚDE 
•GEOPROCESSAMENTO: 
Conjunto de técnicas de coleta, tratamento e exibição de informações referenciadas geograficamente. Exemplo: Sistema de Informações Geográfica (SIG). 
•GEOESTATÍSTICA: 
Estudo de fenômenos que variam no espaço com o objetivo de analisar e modelar a variabilidade espacial e a predição de fenômenos.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS - “Pacote” informatizado que, a partir de informações fornecidas pelo usuário, organiza-as e gera os respectivos mapas situacionais (população, mortalidade, morbidade, fecundidade, etc.).
Fontes de dados e sistemas utilizados: 
- TABWIN. 
-TERRAVIEW. 
- DATASUS. 
- IBGE. 
- CTI-GEO (Fiocruz). 
•ANÁLISE DE DADOS EM TRELIÇA: 
- São observações associadas com regiões. - Vizinhança. 
•ANÁLISE DE PADRÕES PONTUAIS: 
- A variável de interesse é a própria localização dos eventos. - O objetivo é saber se os eventos observados ocorrem aleatoriamente ou possuem algum padrão sistemático em alguma região (agregação/regularidade).
•TÉCNICAS CARTOGRÁFICAS: 
- Mapas geográficos: representação em números relativos, representação do evento em números absolutos, mapas de ponto ou de localização (Ilustram casos ou surtos de doenças em localizações separadas, representados por círculos, quadrados ou outros símbolos), mapas de distribuição (feitos para mostrar a área onde a doença ocorre), mapas com círculos proporcionais (a morbidade e a mortalidade podem ser representadas usando-se círculos cujas áreas são proporcionais à quantidade de casos da doença ou mortes), mapas coropléticos (representam dados quantitativos, mas as fronteiras entre os diferentes valores registrados são administrativas / artificiais (paróquias, municípios, estados)) e mapas isoléptico (fronteiras verdadeiras entre diferentes valores podem ser representadas, independentemente das fronteiras administrativas)
CLASSIFICAÇÃO DOS MAPAS TEMÁTICOS 
•MAPAS QUALITATIVOS: 
- mostram categorias (qualidades), ou seja, mostram a distribuição espacial ou a localização de determinadas características da região mapeada. 
- não se pode determinar quantidades, nem criar uma ordem hierárquica de classes, já que não existe nenhum valor numérico associado às diferentes categorias. 
- Exemplo: mapa de uso do solo. 
•MAPAS QUANTITAVOS: - Os mapas quantitativos apresentam a distribuição de uma determinada variável, ou seja, mostram o quanto de uma determinada variável está presente em uma área. - Exemplo: taxa de óbitos por raiva nos municípios do RJ. 
PADRÕES ESPACIAIS DOS MAPAS 
• Concentrada: A dispersão concentrada de pontos, ou de polígonos, com altas taxas em torno de um ponto (núcleo) sugere que existe uma fonte pontual única naquela região. 
• Este padrão pode ocorrer, por exemplo, na presença de uma indústria que emita poluentes potencialmente danosos à saúde. 
• Mosaico: caracterizado por apresentar diversos focos, ao redor dos quais se concentram as maiores incidências de agravos à saúde. 
• Esse é o padrão mais comumente encontrado nos mapas que são produzidos a partir de indicadores epidemiológicos. 
• Em diversas situações, não existe uma fonte única de riscos. 
• No caso de uma doença transmitida por vetor, esses núcleos podem indicar a presença de condições para a proliferação deste vetor. 
• Fila: Quando os eventos de saúde estão concentrados em torno de uma fila, o desenho pode indicar um padrão linear de distribuição. 
• Este é o padrão esperado para fontes de risco em forma de linha, como uma estrada ou uma linha de transmissão de energia. 
TIPOS DE COMPARAÇÕES GEOGRÁFICAS 
•COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS 
- Exemplos: - incidência de câncer 
- AIDS na África 
•COMPARAÇÕES NACIONAIS 
- Exemplo: incidência de Febre Aftosa na região sul em relação à norte. 
•COMPARAÇÕES URBANO-RURAIS - Exemplos: - Doenças infecto-parasitárias - rural. - Doenças crônico-degenerativas– urbana. 
•COMPARAÇÕES LOCAIS - Exemplos: - Dengue nos diversos bairros. - Leishmaniose Visceral ao redor do Maciço da Pedra Branca. 
MOBILIDADE DA POPULAÇÃO E SAÚDE: BRASIL 
•Transferência de doenças de uma região para outra. 
MIGRAÇÃO INTERNACIONAL 
•Doenças infecciosas e parasitárias: - Regulamentos: obrigatoriedade de vacinação, isolamento, desinsetização e desratização de veículos, barcos e aviões. 
- Exemplo: Febre amarela. 
•Doenças crônico-degenerativas: - Exemplos: - japoneses e doenças coronarianas nos EUA e no Brasil. - italianos e doença coronariana na Austrália. 
CONECTIVIDADE DAS CIDADES 
•O grau de conectividade e importância de uma cidade, em geral, tem um efeito nos processos de difusão de doenças, ou seja, as mais conectadas são atingidas com maior rapidez, como ocorreu na epidemia de Aids no Brasil. 
•As conexões entre metrópoles mostraram-se mais fortes do que entre estas e os centros menores, na medida em que atingiram primeiramente estas cidades (Barcellos e Bastos, 1996).