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Unidade iii - Abordagens segundo Mizukami - Comente as relações entre avaliação e fracasso escolar, procurando dar exemplos.

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Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de Ciências da Educação
Departamento de Metodologia do Ensino
Disciplina: Didática E
Prof: Jane Bittencourt
Valéria M S Andrade
Matrícula: 14206092
Meu memorial
Abordagens segundo Mizukami.
Cursei o ensino fundamental todo em uma escola municipal de São Paulo, depois
estudei em uma escola estadual que tinha apenas o antigo segundo grau. Hoje
avaliando o ensino com um pouco do que me lembro pude perceber que não existe
uma única abordagem de cada professor, sendo assim as abordagens tendem a se
misturar de acordo com o conteúdo e integração da sala.
Quando estudei as escolas iam da primeira à oitava série, lembro-me dessa escola
da minha professora da segunda série , a professora Yeda que tenho contato até os
dias de hoje, e da minha professora da quarta série a Maria.
Por essas duas professoras posso dizer que as abordagens se misturam bastante,
recordo-me das feiras de ciências nessa época, a da segunda série escolhiamos o
tema e levávamos ao professor a ideia e ela nos ajudava a desenvolver, já a
professora da terceira dava o tema e como queria que desenvolvêssemos.
A escola em si buscava demonstrar no geral que estava envolvida com a
comunidade ao seu redor. Abrindo as portas aos finais de semana para projetos
como capoeira, basquete e teatro. Com isso se caracteriZando, segundo o texto da
autora Mizukami, como abordagem sócio cultural.
REFERENCIAS:
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino, as abordagens do processo. São Paulo:EPU, 1986.
Questões sobre os capítulos:
Capitulo 6:
2. Comente as relações entre avaliação e fracasso escolar, procurando dar
exemplos.
A avaliação pode ter um caráter objetivo e não levar em conta o próprio aluno ou ela
pode ter um caráter educacional e auxiliar o professor a diagnosticar onde se
encontram as dificuldades do aluno. Uma avaliação com o objetivo apenas de dar
nota ao aluno não trará nada para sua formação, ao contrario, já é de conhecimento
dos professores que esse tipo de avaliação só deixa os alunos ansiosos, nervosos e
acaba com seu objetivo que é avaliar o que o aluno “aprendeu”, para um aluno que
não atinge a media da escola a avaliação se torna instrumento de tortura, onde os
alunos acabam fracassando. Uma avaliação educativa pode auxiliar o professor a
diagnosticar onde o aluno precisa de mais ajuda e assim evitar o fracasso escolar,
pois o professor é capaz de reconhecer onde o aluno se encontra defasado e a parti
disso ele pode auxiliar o aluno a se recuperar. Na disciplina de Matemática é comum
encontrar avaliações nas quais o professor apenas considera seu resultado final, um
professor que se sente responsável pela aprendizagem dos seus alunos teria outra
postura, não consideraria apenas o resultado final, mas avaliaria todo o
desenvolvimento da questão para assim diagnosticar onde se encontra o erro e a
parti disso corrigir de forma razoável e compreensiva.
Capítulo 8:
5. A partir da p. 120 até a p.129, o autor dá diversos conselhos sobre a
elaboração e a correção da avaliação. Escolha dois que você considera mais
relevantes e procure exemplificá-los.
● “Se para dar por corrigido um exercício ou uma prova, basta ao professor
colocar riscos, setas (Pior ainda se usa a cor vermelha), pode ser que as
perguntas busquem uma única resposta e já prevista e, portanto, não vale a
pena indagar sobre ela, basta lembrar as anotações do dia. Tampouco a sua
correção trará algo para a aprendizagem do aluno, nem poderá melhorar sua
aprendizagem tal procedimento.” Quando o aluno se depara com uma
correção na qual apenas mostra que questões estão certas ou erradas de
nada o acrescenta. Um bom exemplo é quando o aluno erra a resposta e o
professor sem considerar o que o aluno escreveu apenas risca e não se da
ao trabalho de explicar onde se encontra o erro ou como ele pode corrigir a
resposta, ou ate mesmo quando o aluno acerta, mas o professor não faz
nenhum comentário, seja par aprimorar ainda mais sua resposta ou para
elogiar seu desempenho. Muitas vezes deixa o aluno com a sensação que o
professor mau leu sua avaliação e isso desmotivam o aluno a elaborar
melhor suas respostas.
● “Se as perguntas não despertam a curiosidade de quem deve responder,
então tem um sentido que faz com que se pense que não é tanto uma
questão de descobrir, de aplicar, de pesquisar, de explorar uma atividade que
desafia as próprias capacidades, mas sim que coloca em jogo outras
habilidades mais comuns, que vão desde a buscar as anotações recebidas,
aos livros-textos, a lembrança da palavra ouvida.” Um bom Professor busca
uma formação humana completa e fica claro que apenas gravar conteúdos
não faz parte dessa formação. Uma questão que exige uma resposta rápida,
simples, sem que faça com que o aluno reflita sobre é uma questão vazia de
conhecimento, é uma questão que apenas exige do aluno uma boa memoria.
Bons exemplos são questões que pedem datas de acontecimentos, nomes
de personagens sem que faça o aluno refletir sobre os acontecimentos ali
expostos ou sobre os personagens citados. Ou quando o professor exige que
o aluno grave a tabuada sem mostrar a relação que existe nela, sem mostrar
as inúmeras possibilidades que o aluno poderia usar para entender essa
relação.

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