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INJÚRIA RENAL AGUDA 5

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-Ranitidina: receptor H2, antiácido; 
-Famotidina: receptor H2, antiácido; 
-Omeprazol: inibidor de bomba de prótons, 
antiácido; 
-Sucralfato: protetor de mucosa. 
 
MANEJO DAS NÁUSEAS DE ORIGEM 
CENTRAL 
-Ondansetrona: receptor 5HT3. Diminui o 
peristaltismo intestinal (auxilia no controle 
da diarreia); 
-Maropitant: se a ondasetrona sozinha não 
for eficiente. Quando utilizada IV, também 
fornece controle da dor visceral. 
 
6.TERAPIAS DE SUBSTITUIÇÃO RENAL 
DIÁLISE 
Caso o rim não volte a produzir urina após 
todas as tentativas possíveis, a ultima 
alternativa é a dialise. 
A dialise não modifica a função renal, ela 
simplesmente da tempo pro rim retomar a 
função dele. 
É indicada para pacientes com ureia acima 
de 150mg/dl. São bastante indicadas na IRA 
ou nas agudizações da DRC. 
Temos: 
-Hemodiálise; 
-Diálise peritoneal. 
OBS: É um procedimento custoso, 
inacessível e de difícil realização em cães, 
mas pode ser uma opção. 
 
-HEMODIÁLISE 
sangue passa por uma máquina para ser 
depurado (rim artificial); 
substância dialisante é introduzida via 
intraperitoneal, permanece 30min e em 
seguida é drenada (repete-se o processo 
algumas vezes). 
Indicada para animais acima de 15kg. 
 
- DIÁLISE PERITONEAL (DP) 
Nesse caso, uma substância dialisante é 
introduzida via intraperitoneal, permanece 
30 min e em seguida é drenada (repete-se o 
processo algumas vezes – 40 ml/kg por 
infusão) 
OBS: a substância dialisante (agente 
osmótico) por meio de um mecanismo de 
atração (difusão), ela absorve o excesso de 
solutos presente no organismo do animal. 
A dialise peritoneal está indicada para 
animais com menos de 15 kg. 
Equipamentos necessários: 
-Dreno de blake (dreno ideal para os 
animais); 
-Conectores (para implantar requer 
anestesia leve e bloqueio); 
-Dialisante. 
 
MONITORAÇÃO DO PACIENTE 
Para monitorar o paciente devemos 
monitorar os seguintes parâmetros: 
-Peso; 
-Hidratação (hipo ou hiper); 
-Hematócrito (VG): aumentado 
(hemoconcentrado); 
-Proteínas séricas e frações; 
-Função renal: 
 ->Ureia e creatinina a cada 24 horas; 
 ->Eletrólitos (NA, K, P) a cada 12 ou 24 
horas; 
->Débito urinário (nem sempre com o 
animal sondado, pode ser pesando o tapete 
higiênico). 
 
 
CASO CLÍNICO 
Cadela de 7 anos, aumento de volume 
abdominal e secreção mucopurulenta 
saindo pela vulva. Desidratação 8%, ureia 
490 mg/dL, creatinina 7,5 mg/dL, K = 7,0, 
pH=7,13. 
Anamnese: vômitos frequentes e 
incessantes, alguma diarreia. Presença de 
algumas aftas. 
Sobre este caso: 
A) Existe alguma alteração renal? Baseada 
em quais destes achados? 
R= Sim, baseado no valor de creatinina, 
ureia, potássio e no pH. Além das alterações 
características da uremia. 
 B) Como proceder com o diagnóstico da 
nefropatia? 
R= Hemograma (não é especifico da IRA, 
geralmente está relacionado com a causa 
de base). 
Bioquímico. 
-Ca (variável) /P; 
-Na/K; 
 -Cl; 
-Proteínas e frações. 
Urinálise (DU e Sedimento) + UPC 
UPC (relação proteína creatinina urinária). 
GGT urinária se possível. 
Hemogasometria. 
Ultrassonografia renal. 
Aferir pressão. 
Urocultura + antibiograma. 
O ideal também seria monitorar o paciente 
no Eletrocardiograma, pois o potássio alto 
pode levar a bradiarritmias. 
C) Elabore um protocolo terapêutico para 
este animal:

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