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N1_Gestão da Mudança Organizacional

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Nome: José Paulo Fernandes Teixeira 
 Matrícula: 2022300926 
 Curso: MBA em Gestão de Processos 
 Disciplina: Gestão da Mudança Organizacional 
Profª.: Andreia da Silva Souza 
 
Resolução do Caso N1 – Gestão da Mudança Organizacional 
Case 
O caso em questão é sobre uma vidraçaria estabelecida numa cidade que possui cerca de 200 mil 
habitantes, cuja finalidade é atender tanto as demandas dos setores da construção civil, como também da 
decoração de interiores. 
O diferencial da vidraçaria era a qualidade percebida na realização do serviço, a precisão técnica 
do trabalho executado bem como o cuidado com os resíduos. Trazer a empresa para uma nova realidade 
competitiva, era o desafio da filha que viria a assumir a gestão da empresa do pai, ela tinha em mente a 
importância dos seus diferenciais, mas sabia também que sem promover mudanças, a realidade 
financeira da empresa permaneceria apenas equilibrando receitas e despesas e que poderia ser 
facilmente engolida pela melhoria de desempenho de um competidor em um futuro próximo. 
Conduzir mudanças organizacionais com o objetivo de melhorar seus indicadores não é uma 
tarefa simples. Para o desenvolvimento deste caso, serão consideradas algumas reflexões: 
• Como garantir que a empresa retome desempenho operacional equivalente as concorrentes 
promovendo mudanças no modo de operar, porém, garantindo a manutenção de seus diferenciais 
competitivos? 
• Como repensar a política de remuneração da empresa pode funcionar como elemento aliado na 
promoção das mudanças que se deseja alterar? 
• Qual deve ser o cuidado em relação ao capital intelectual da empresa, promotor de seu 
diferencial competitivo? 
 
Introdução 
A vidraçaria enfrenta desafios em relação ao seu desempenho operacional, que está abaixo da 
concorrência, e à necessidade de promover mudanças para se manter competitiva no mercado. A filha 
do proprietário, que assumirá a gestão da empresa, busca formas de melhorar os indicadores e garantir o 
crescimento sustentável do negócio. 
Mudanças acontecem no ambiente externo a organização, obrigam que ela se reorganize 
realinhando sua atuação em busca de seus objetivos. Este realinhamento é um movimento de arranjo 
estratégico que precisará movimentar recursos internos para fazer frente à mudança externa. Mudança 
externa provoca mudança interna. 
[...] Michael Porter (2004) em seu livro “Estratégia Competitiva: Técnicas para 
análise de indústrias e da concorrência” diz que as mudanças a que a maioria das 
empresas estão sujeitas estão relacionadas a questões demográficas, tendências nas 
necessidades, mudanças na posição dos produtos substitutos, mudanças na posição dos 
produtos complementares, e da melhor relação com o grupo de clientes. 
 
 
 
Figura 1: A Estratégia das 5 Forças de Porter 
 
Desenvolvimento 
Para lidar com esses desafios, é importante que a alta gestão da vidraçaria adote uma abordagem 
estruturada e profissional para a gestão da mudança organizacional. Isso inclui a definição de uma visão 
clara para o futuro da empresa, a comunicação efetiva com todos os envolvidos, incluindo membros da 
família e funcionários, e a criação de um plano de implementação detalhado. Além disso, é importante 
envolver todos os interessados no processo de mudança e fornecer suporte e treinamento adequados para 
garantir que todos estejam preparados para as mudanças. 
Um dos desafios que uma empresa familiar apresenta quando se trata da Gestão da Mudança 
Organizacional é a resistência à mudança. 
[...] Stephen Robbins (2000, p. 455), em “Administração: mudanças e 
perspectivas” afirmam que “organizações e seus membros resistem à mudança”. Diz 
ainda que a resistência não é um fenômeno totalmente negativo, uma vez que ela é 
responsável pela estabilidade e grau de previsibilidade no interior das organizações. 
 
Mudanças acontecem no ambiente externo a organização, obrigam que ela se reorganize 
realinhando sua atuação em busca de seus objetivos. Este realinhamento é um movimento de arranjo 
estratégico que precisará movimentar recursos internos para fazer frente à mudança externa. 
Quando a empresa faz mudanças, as respostas dela ao ambiente também se alterarão. Tais 
respostas somadas as respostas de outros agentes dentro de um mesmo mercado impactarão em maior ou 
menor grau o seu ambiente externo, provocando novas realidades e recomeçando o ciclo. 
 
 
 Figura 2: Mudanças Organizacionais são cíclicas 
 
 
 
 
[...] Conforme afirma Robbins (2000), quanto mais diversidade houver em uma 
equipe, mais criativa ela será. Isso envolve dizer que o líder precisa conseguir gerir a 
diversidade rumo aos objetivos organizacionais e ser capaz de trabalhar com pessoas 
diferentes dele. 
[...] O autor Chiavenato (1999), também defende a ideia que o agente de 
mudança maximiza o efeito das forças positivas e minimiza o efeito das forças negativas, 
estimulando sua equipe rumo a mudança. 
 
 
Uma das reflexões apresentadas é como retomar o desempenho operacional equivalente aos 
concorrentes, sem comprometer os diferenciais competitivos da vidraçaria? Para isso, é necessário 
repensar o modo de operar da empresa, buscando otimizar os processos produtivos e aumentar a 
produtividade da equipe técnica. É importante manter a qualidade percebida pelos clientes, a precisão 
técnica e o cuidado com os resíduos, que são os diferenciais da empresa. Para isso, é fundamental 
investir em treinamento e capacitação dos funcionários, garantindo que eles estejam atualizados e 
preparados para entregar um serviço de excelência. 
 
Outra reflexão é em relação à política de remuneração da empresa. Os funcionários comerciais 
estão insatisfeitos com suas comissões, enquanto os operacionais estão satisfeitos com suas gratificações 
por tempo de casa. Repensar a política de remuneração pode ser um elemento aliado na promoção das 
mudanças necessárias. É importante alinhar as expectativas dos funcionários com os objetivos da 
empresa, oferecendo incentivos adequados para estimular o desempenho e a produtividade. Isso pode 
incluir a revisão das comissões dos vendedores, de forma a recompensar o esforço e o resultado 
alcançado, e também a implementação de programas de bonificação para os funcionários operacionais, 
que estimulem o aumento da produtividade e a melhoria do desempenho. 
 
Por fim, com relação a esta reflexão, é fundamental cuidar do capital intelectual da empresa, que 
é um dos principais promotores do diferencial competitivo. A saída do sócio responsável pela parte 
técnica evidencia a importância de preservar e valorizar o conhecimento e as habilidades dos 
colaboradores. A empresa deve investir em programas de capacitação e desenvolvimento, estimulando a 
troca de conhecimentos e o aprendizado contínuo. Além disso, é importante promover uma cultura 
organizacional que valorize e incentive a inovação e a busca por soluções criativas para os desafios 
enfrentados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
Por fim, é importante destacar que a gestão da mudança organizacional em empresas familiares 
requer uma abordagem cuidadosa e sensível, levando em consideração as particularidades e 
complexidades desse tipo de organização. É preciso envolver todos os stakeholders de forma 
transparente e participativa, garantindo que asmudanças sejam implementadas de forma sustentável e 
duradoura. 
Em suma, para promover mudanças organizacionais e melhorar os indicadores da vidraçaria, é 
necessário repensar o modo de operar da empresa, garantindo a manutenção dos diferenciais 
competitivos. Isso inclui investir em treinamento e capacitação dos funcionários, repensar a política de 
remuneração, valorizar o capital intelectual da empresa e promover uma cultura organizacional à 
mudança. 
[...] A cultura organizacional se define pelo conjunto de valores compartilhados 
dentro de uma organização pelos seus membros. A cultura organizacional é diferente de 
empresa para empresa. (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2010): 
 
 
Figura 3: Cultura Organizacional como elemento unificador 
 
Referências Bibliográficas: 
ROTEIRO DE ESTUDOS, IBMR – Gestão da Mudança Organizacional - Autoria: Isamaura Krauss 
Franco. Acesso em 06 out. 2023. 
 
PORTER, M. Estratégia Competitiva: Técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2ª Ed. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2004. 
 
ROBBINS, S. Administração: Mudanças e Perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000. 
 
ROBBINS, S.; JUDGE, T.; SOBRAL, F. Comportamento Organizacional: teoria e prática no 
contexto brasileiro. 14ª Ed. São Paulo: Pearson, 2010. 
 
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: O novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de 
Janeiro: Campus, 1999.

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