Prévia do material em texto
y= arg cosech xy= arg cotgh x Jay Funções 61 y= arg tgh x Figura 2-37 INVERSA DA FUNÇÃO SECANTE HIPERBÓLICA Da mesma forma que ocorreu com a inversa do cosseno hiperbólico, para definirmos a inversa da função secante hiperbólica devemos restringir seu domínio Seja f: [O, + co) --> [O, 1] a função dada por f (x) = sech x. A sua função inversa é denotada por arg sech. Para y O, temos y = arg sech x <=> x = sech y Na Figura 2.38 podemos ver um esboço do gráfico da função arg sech. arg senti x = ln (x + 11x2 + 1 ), x qualquer; arg cosh x = ln (x + 11x2 — 1), x �. 1; arg tgh x = 2— ln 1 — x 1 (1 + x — 1 < x < 1 ; arg sech x = In + -‘11 - X2 , O<X.̂ 1; 62 Cálculo A — Funções, Limite, Derivação, Integração Y X Figura 2-38 Podemos exprimir as funções hiperbólicas inversas em termos de logaritmos naturais. Isso decorre do fato das funções hiperbólicas serem definidas em termos da função exponencial, que admite a função logaritmo natural como inversa. A seguir apresentamos essas expressões, que aparecem freqüentemente na integração. arg cotgh x = 2— ln x x + 1 r 1 , lx I > 1 ;1 [1 -1 + x2 \arg cosech x = ln — x + 1 lx1 ) , x O. Funções 63 EXEMPLO. Mostrar que arg senh x = ln (x + •NI x2 + 1 ), para todo valor de x. Sejam xeRey= arg senh x. Então, x = senh y — e portanto, eY — e-Y 2 - 2x — = O. Multiplicando ambos os membros da igualdade por e, temos e2Y — 2xeY — 1 = O. Resolvendo esta equação para eY pela fórmula quadrática, obtemos 2x + •Ni 4x2 + 4_ _ x ± x2+ 1 . 2 Como e > O para qualquer y, a solução envolvendo o sinal negativo deve ser descartada. Portanto, ey = x + x2 + 1 . Tomando o logaritmo natural, temos y = ln (x + x2 + 1 ) , ou seja, arg senh x = ln (x + x2 + 1 ) . 2.16 EXERCÍCIOS 1. Construir os gráficos das funções de 1 9 grau. Dar o domínio e o conjunto imagem. (a) y = kx ; se k = O, 1, 2, 1/2, — 1, —2 (b) y=x+b, se b=0,1,-1 (c) y = 1,5x + 2. 64 Cálculo A - Funções, Limite, Derivação, Integração 2. Construir os gráficos das funções quadráticas. Dar o domínio e o conjunto imagem. (a) y = ax2, se a = 1, 1/2 e -2 (b) y = x2 + c, se c = O, 1, 1/2, -3 (c) y = yo + (x- 1)2, se yo = O, 1, -1 (d) y = ax2 + bx + c, se a = 1, b = -2 e c = 5. 3. Construir os gráficos das funções polinomiais. Dar o domínio e o conjunto imagem. (a) y = 2 + (x - 1)3 (b) y = x4 (c) y = 2x2 - 4. 4. Construir os gráficos das funções racionais. Dar o domínio e o conjunto imagem. . 1 x - 1 (a) y = - 2 (b) y = (c) y - (x - 1)2 X X -I- 4 5. A função f (x) é do 1 2 grau. Escreva a função se f(-1)= 2 e f (2) = 3. 6. Determinar quais das seguintes funções são pares ou ímpares (a) f (x) = 3x4 - 2x2 + 1 (b) f (x) = 5x3 - 2x (c) f (s) = s2 + 2s -I- 2 (d) f (t) = t6 - 4 3 f(y) - Y Y y2 +1 1 (h) .ft -2x) = (a' + a-x) (j) flx) = ln (x + 'N/ 1 + x2 ) . (e) f (x) =I xl x - 1 (g) f(x) = x + 1 (i) f(x) = ln 1 + x 1 - x x + 1(c) f(x) — x — 1 (d) f(x)=Ix1+Ix-11. Funções 65 7. Demostre que sef e g são funções ímpares, então (f + g) e (f — g) são também funções ímpares. 8. Demonstre que se f e g são funções ímpares, então f-g e flg são funções pares. 9. Mostre que a função —1 [f(x) + f(—x)] é par e que a função —1 ff (x) — f (—x)] é ímpar.2 2 10. Demonstre que qualquer função f: R R pode ser expressa como a soma de urna função par com uma função ímpar. 11. Expresse as funções seguintes como a soma de uma função par e uma função ímpar (a) f (x) = x2 2 (b) (x) = x3 — 1 12. Seja f (x) uma função, cujo gráfico para x O, tem o aspecto indicado na figura. Completar esse gráfico no domínio x < O, se: a) f (x) é par; b) f (x) é ímpar. 13. Em cada um dos exercícios determine a fórmula da função inversa. Fazer os gráficos da função dada e de sua inversa. (a) y = 3x + 4 (b) y — 1x — a (c) y= X+ a+ (d) y = 1, x> Ox a 66 Cálculo A - Funções, Limite, Derivação, Integração (e) y = .Nrx - 1, x>_1 (f) y = - - x, x5 a x2 (g) Y - 1 x O (h) y = x2 - 4 , O x- + (i) y = x2 - 4 , x O. 14. Mostrar que a função y = f(x) - x + 2 - 1 coincide com a sua inversa, isto é, x = f(y)2x ou f (f (x)) = x. 15. Dada a função y = f(x) = 1 + definida para todo x real, demonstrar que sua inversa "\1 é a função x = g (y) \h. y2 definida para ly I < 1. se x < 1 16. Seja f(x) = x2, se 1 .^ x 5 9 27 -\rx- , se x > 9 . Verifique que f tem uma função inversa e encontre! 1 (x). 17. Se f (x) e g (x) são periódicas de período T, prove que: (a) h(x) = f (x) + g (x) tem período T. (b) h(x) = f (x) • g (x) é periódica de período T. (c) h(x) = g() , g (x) # O V x, é periódica de período T. 18. Se f (x) é periódica de período T, prove que 3T também é período de f 19. Sabendo que f (x) é uma função par e periódica de período T = 4, complete o seu gráfico. Funções 67 20. Se f (x) = 2x, mostrar que f (x + 3) -f (x -1) = 15/2f (x). 21. Seja 4)(x) = 1/2 (ax + a-x) e 111(x) = 1/2 (a' - a-x) . Demostrar que 4T(x + y) =4)(x) 4)(Y) + Ni(x) • NI(Y) e ni(x + =4)(x) - V(Y) +4)(Y) • 111(x). 22. Construir o gráfico das seguintes funções exponenciais. (a) y = ax, se a = 2, 1/2, e (e = 2,718 ...) (b) y = 10 1 Ix (c) y = e-x2 (d) Y = - 2x 23. Dada 4)(x) = ln 1 - x1 + x verifique a igualdade 4)(a) + 4)(b) - 24. Sejam f (x) = log x e g (x) = x3 . r a + b 1 + ab 68 Cálculo A — Funções, Limite, Derivação, Integração Forme as expressões (a) f [g (2)] (c) g[f (a)], a > O. (b) f [g (a)], a > O 25. Construir o gráfico das seguintes funções logarítmicas. (a) y =ln (—x) (c) y=ln(x+1) (e) y=x1nx. (b) y= ln I xl (d) y = logax se a = 10, 2 e 1/2 26. Se f (x) = arc tg x prove que .f(x) + KY) — f (ir x yY ) • 27. Prove que arc tg a — arc tg b = arc cotg b — arc cotg a. 28. Sejaft0) = tg O . Verifique a igualdade f (2 O) = 2 f (0) 29. Seja f (x) = arc cos (log 10 x). Calcular f (1110), f (1) e f (10). 30. Determinar o domínio das seguintes funções: x(a) y = arc cos 2 +1 x (b) y = arc sen (log 10 x/10) (c) y = Nisen 2x . 31. Construir o gráfico das seguintes funções trigonométricas. Verificar se são periódicas e em caso afirmativo determinar o período. I. 1 — LAO) 1 2 Funções 69 (a) y = sen kx, k = 2, 3, 1/2 e 1/3 (c) y=kcos 2x, k=2,-1 e 1/2 (e) y = cos (x + n12) (g) y = cotg (x + rc/4) (i) y = 1 + sen x (b) y = k cos x, k = 2, 3, 1/2, 1/3 e —1 (d) y =- sen (x — rc/2) (I) y = tg (x — 37r/2) (h) y = tg 2x (j) y=l+Isen2x1 32. Dada a função f (x) = 2 senh x — 3 tgh x, calcule f (2),f (-1) e f (0). 33. Prove as identidades: (a) 1 — tgh2 u = sech2 u (b) 1 — cotgh2 u = cosech2 u. 34. Defina uma função inversa para y = cosh x, para x O. Esboce o gráfico. 35. Mostre a validade das expressões: (a) arg cosh x = ln (x + "si x2 — 1), x 1; (b) arg tgh x = 1/21n 1 + x ) 1 — x , —1 < x < 1; (c) arg sech x = ln r i+ ,11 — x2 \ x , O < x 1. 36. Sendo f (x) = cosh x, mostre que f [In ( x + "\Ix2 — 1)] = x 37. Mostre que as funções senh x, tgh x, cotgh x e cosech x são ímpares. 38. Mostre que as funções cosh x e sech x são pares. MAKRON Books CAPÍTULO 3 EDITORA DAU LIMITE E CONTINUIDADE O objetivo deste capítulo é dar uma definição de LIMITE de uma maneira intuitiva e também de uma maneira convencional. Vamos analisar propriedades e teoremas referentes a' limites de funções. Finalmente, definiremos a continuidade das funções usando limites. 3.1 NOÇÃO INTUITIVA Inicialmente faremos algumas considerações. Sabemos que, no conjunto dos números reais, podemos sempre escolher um conjunto de números segundo qualquer regra pré-estabelecida. Analisemos os seguintes exemplos de sucessões numéricas. (1) 1, 2, 3, 4, 5, ... (2) 1/2, 2/3, 3/4, 4/5, 5/6, ... (3) 1, 0, —1, —2, —3, ... (4) 1, 3/2, 3, 5/4, 5, 7/6, 7, ... Na sucessão (1), os termos tornam-se cada vez maiores sem atingir um LIMITE. Dado um número real qualquer, por maior que seja, podemos sempre encon- 70