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Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Aula 02: Teoria e Exercícios Comentados e Resolvidos 4. Trigonometria. 5. Matrizes, Determinantes e Solução de Sistemas Lineares. 1. Introdução Tudo bem? Bom, a notícia do momento foi a publicação do edital de Analista Tributário da Receita Federal do Brasil. Mais um concurso a caminho. E também há raciocínio lógico-quantitativo (RLQ), com 10 questões e peso 2. Na verdade, o edital de Analista Tributário, na parte de RLQ, quase não mudou em relação ao edital de Auditor-Fiscal. Portanto, se você está fazendo este curso e também vai prestar o concurso de Analista Tributário, não se preocupe, pois este curso engloba todo conteúdo de Analista e mais um pouco. Seguem, abaixo, os assuntos que serão vistos aqui e que não constam do conteúdo programático de Raciocínio Lógico-Quantitativo para Analista Tributário: A) Solução de Sistemas Lineares; B) Combinações, Arranjos e Permutação; C) Variáveis Aleatórias, Principais Distribuições de Probabilidade, Amostragem, Teste de Hipóteses e Análise de Regressão; e D) Equivalência de Capitais, Anuidades e Sistemas de Amortização. Outra coisa. Havia prometido uma aula com, no máximo, 60 páginas, mas não posso deixar de falar nos conceitos importantes para a prova. Portanto, nesta aula, mais uma vez, me excedi um pouco no número de páginas. Vou me controlar para as próximas, mas, é claro, sem prejudicar o estudo da matéria. Vamos iniciar a aula de hoje, então, com as nossas tradicionais questões adaptadas de Malba Tahan: Problema 1: Um poderoso cheique de Damasco mandou chamar suas três filhas e disse-lhes: “Aqui estão 90 maçãs que vocês deverão vender no mercado. Fátima, que é a mais velha, levará 50. Cunda levará 30 e Siha, a caçula, será encarregada de vender 10 restantes. Se Fátima vender as 7 maças por um dinar, as outras deverão vender, também, pelo mesmo preço, isto é, 7 por um dinar; se Fátima fizer a venda das maçãs a três dinares cada uma, será esse o preço pelo qual Cunda e Siha deverão vender as que levam. O negócio deve fazer-se de sorte que as três apurem, com a venda das respectivas maçãs, a mesma quantia” Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 1 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior O cheique ainda informou às filhas que não é possível se desfazer de nenhuma das maçãs. É necessário vendê-las. Resolva o problema e assinale a alternativa correta: (a) Fátima vendeu 42 maçãs por 7 dinares e 8 maçãs por 3 dinares. (b) Cunda vendeu 30 maças por 5 dinares. (c) Siha vendeu 7 maças por 1 dinar e 3 maças por 9 dinares. (d) Fátima vendeu 35 maças por 7 dinares e 15 maças por 3 dinares. (e) Cunda vendeu 21 maças por 4 dinares e 9 maçãs por 15 dinares. Problema 2: Um navio voltava do Sri Lanka trazendo grande quantidade de especiarias e foi “atacado” por violenta tempestade. A embarcação teria sido destruída pela fúria das ondas se não fosse a bravura e o esforço de três marinheiros que, no meio da tormenta, manejaram as velas com extrema perícia. O comandante do navio, querendo compensar os denotados marujos, deu-lhes certo número de moedas de ouro. Esse número era superior a duzentos, mas não chegava a trezentos. As moedas de ouro foram colocadas em uma caixa para que, no dia seguinte, por ocasião do desembarque, o almoxarife as repartisse entre os três corajosos marinheiros. Aconteceu, porém, que, durante a noite, um dos marinheiros acordou, lembrou- se das moedas e pensou: “Será melhor que eu tire a minha parte. Assim, não terei ocasião de discutir ou brigar com os meus amigos”. E, sem nada a dizer aos companheiros, foi, pé ante pé, até onde se achava guardado o dinheiro, dividiu-o em três partes iguais, mas notou que a divisão não era exata e que sobrava uma moeda de ouro. “Por causa desta mísera moedinha é capaz de haver amanhã discussão e rixa. O melhor é jogá-la fora.” E o marinheiro atirou a moeda ao mar, retirando-se cauteloso. Levava a sua parte e deixava no mesmo lugar a que cabia aos companheiros. Horas depois, o segundo marinheiro teve a mesma idéia. Foi à arca em que se depositava o prêmio coletivo dividiu-o em três partes iguais. Sobrava uma moeda. Ao marujo, para evitar futuras dívidas, veio à lembrança de atirá-la ao mar. E dali voltou levando consigo a parte a que se julgava com direito. O terceiro marinheiro, ignorando por completo a antecipação dos dois colegas, teve o mesmo alvitre. Levantou-se de madrugada e foi, pé ante pé, à caixa das moedas de ouro. Dividiu as moedas que lá encontrou em três partes iguais; a divisão não foi exata. Sobrou uma moeda de ouro. Não querendo complicar o caso, o marujo atirou ao mar a moedinha excedente, retirou a terça parte para si e voltou tranqüilo para o seu leito. No dia seguinte, na ocasião do desembarque, o almoxarife do navio encontrou 70 moedas de ouro na caixa. Soube que essas moedas pertenciam aos Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 2 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior marinheiros. Dividiu-as em três partes iguais, dando a cada um dos marujos uma dessas partes. Ainda dessa vez, a divisão não foi exata. Sobrava uma moeda, que o almoxarife guardou para si. É claro que nenhum dos marinheiros reclamou, pois cada um deles estava convencido de que já havia retirado da caixa a parte que lhe cabia do dinheiro. Calcule qual era a quantidade total de moedas de ouro, quanto recebeu cada um dos marujos e assinale a alternativa correta: (a) O primeiro marinheiro recebeu 103 moedas de ouro. (b) O segundo marinheiro recebeu 75 moedas de ouro. (c) O terceiro marinheiro recebeu 59 moedas de ouro. (d) O número total de moedas de ouro é 238. (e) O número total de moedas de ouro é 244. E aí, gostou das questões de Malba Tahan? Semana que vem tem mais. ============================================== ERRATA da Aula 01 – foram corrigidas as soluções dos exercícios 16 de Proposições e 16 de Argumentação Lógica, que estão na sessão de dúvidas interessantes. O arquivo da aula também está atualizado no site (atualização de 10/10/2009). ============================================== Coluna “Dúvidas Interessantes” 1. Comentário de questão – Parte 1: um aluno solicitou que eu comentasse a questão abaixo, resolvida na aula 01, de outra maneira. 12. (Técnico de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Um renomado economista afirma que “A inflação não baixa ou a taxa de juros aumenta”. Do ponto de vista lógico, a afirmação do renomado economista equivale a dizer que: a) se a inflação baixa, então a taxa de juros não aumenta. b) se a taxa de juros aumenta, então a inflação baixa. c) se a inflação não baixa, então a taxa de juros aumenta. d) se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta. e) se a inflação não baixa, então a taxa de juros não aumenta. Resolução Esta questão é umtipo clássico de questão cuja resolução se dá por proposições equivalentes. Por que cheguei a esta conclusão: porque estou partindo de uma proposição disjuntiva (ou) e todas as respostas possuem proposições condicionais. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 3 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Além disso, sei (preciso saber) que existem as seguintes proposições equivalentes: p q ~p v q (proposições equivalentes) A informação que temos no enunciado é: 1. A inflação não baixa ou a taxa de juros aumenta. Tipo de Proposição: Disjuntiva A inflação não baixa v a taxa de juros aumenta. Considere que: ~p = A inflação não baixa q = A taxa de juros aumenta Achando a proposição equivalente: p = A inflação baixa q = A taxa de juros aumenta Proposição Equivalente: p q => A inflação baixa A taxa de juros aumenta Ou seja: Se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta. GABARITO: D 2. Comentário de questão - Parte 2: um aluno fez uma outra solução para a questão 16 de proposições que, inicialmente, achei que seria mais simples. Contudo, depois, ele mesmo viu que havia um equívoco. Analisei a solução e, mais uma vez, prefiro adotar o procedimento das proposições equivalentes, pois sei que irá funcionar em todas as questões. Vou resolver novamente a questão, para não restar dúvidas, explicando melhor alguns pontos (já atualizei a aula 01 no site com a resolução abaixo). 16. (Analista de Planejamento e Orçamento-MPOG-2008-Esaf) Se X > Y, então Z > Y; se X < Y, então Z > Y ou W > Y; se W < Y, então Z < Y; se W > Y, então X > Y. Com essas informações pode-se, com certeza, afirmar que: a) X > Y; Z > Y; W > Y b) X < Y; Z < Y; W < Y c) X > Y; Z < Y; W < Y d) X < Y; W < Y; Z > Y e) X > Y; W < Y; Z > Y Resolução 1. Se X > Y, então Z > Y. Tipo de Proposição: Condicional p q ~q ~p Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 4 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior p: X > Y q: Z > Y p q => X > Y Z > Y ~p: X ≤ Y ~q: Z ≤ Y Proposição Equivalente: ~q ~p => Z ≤ Y X ≤ Y 2. Se X < Y, então Z > Y ou W > Y. Tipo de Proposição: Condicional p q ~q ~p p: X < Y q: Z > Y v W > Y p q => X < Y (Z > Y v W > Y) ~p: X ≥ Y ~q: Z ≤ Y ^ W ≤ Y Proposição Equivalente: ~q ~p => (Z ≤ Y ^ W ≤ Y) X ≥ Y 3. Se W < Y, então Z < Y. Tipo de Proposição: Condicional p q ~q ~p p: W < Y q: Z < Y p q => W < Y Z < Y ~p: W ≥ Y ~q: Z ≥ Y Proposição Equivalente: ~q ~p => Z ≥ Y W ≥ Y 4. Se W > Y, então X > Y. Tipo de Proposição: Condicional p q ~q ~p p: W > Y q: X > Y p q => W > Y X > Y Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 5 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior ~p: W ≤ Y ~q: X ≤ Y Proposição Equivalente: ~q ~p => X ≤ Y W ≤ Y Conclusões: 1) X > Y Z > Y 2) Z ≤ Y X ≤ Y (equivalente de “1”) 3) X < Y (Z > Y v W > Y) 4) (Z ≤ Y ^ W ≤ Y) X ≥ Y (equivalente de “3”) 5) W < Y Z < Y 6) Z ≥ Y W ≥ Y (equivalente de “5”) 7) W > Y X > Y 8) X ≤ Y W ≤ Y (equivalente de “7”) A questão, diferentemente das outras resolvidas até agora, não forneceu nenhuma informação extra. Portanto, vamos analisar as alternativas, partindo- se da premissa dada no enunciado: “Com essas informações pode-se, com certeza, afirmar que” a) X > Y; Z > Y; W > Y Hipótese: W > Y (V) De acordo com a conclusão 7: W > Y X > Y. Logo, pode-se concluir que X > Y (V). De acordo com a conclusão 1: X > Y Z > Y Logo, pode-se concluir que Z > Y (V). De acordo com a conclusão 6: Z ≥ Y W ≥ Y Logo, pode-se concluir que W > Y (V), que está de acordo com a nossa hipótese. A alternativa está CORRETA. b) X < Y; Z < Y; W < Y Hipótese: W < Y (V) De acordo com a conclusão 5: W < Y Z < Y Logo, pode-se concluir que Z < Y (V). De acordo com a conclusão 2: Z ≤ Y X ≤ Y Logo, pode-se concluir que X < Y (V). Contudo, de acordo com a conclusão 4: (Z ≤ Y ^ W ≤ Y) X ≥ Y Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 6 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Logo, pode-se concluir que X > Y (V), o que está em desacordo com a alternativa. A alternativa está INCORRETA. c) X > Y; Z < Y; W < Y Hipótese: W < Y (V) De acordo com a conclusão 5: W < Y Z < Y Logo, pode-se concluir que Z < Y (V). De acordo com a conclusão 2: Z ≤ Y X ≤ Y Logo, pode-se concluir que X < Y (V), o que está em desacordo com a alternativa. A alternativa está INCORRETA. d) X < Y; W < Y; Z > Y Hipótese: Z > Y (V) De acordo com a conclusão 6: Z ≥ Y W ≥ Y Logo, pode-se concluir que W > Y (V), o que está em desacordo com a alternativa. A alternativa está INCORRETA. e) X > Y; W < Y; Z > Y Hipótese: Z > Y (V) De acordo com a conclusão 6: Z ≥ Y W ≥ Y Logo, pode-se concluir que W > Y (V), o que está em desacordo com a alternativa. A alternativa está INCORRETA. GABARITO: A 3. Comentário de questão - Parte 3: quando resolvi a questão 16 de lógica de argumentação havia entendido, erradamente, que o enunciado pedia o número de alunos matriculados em dois cursos. Na verdade, a questão pede o número de matriculados em mais de um curso. Já havia feito a correção da aula, mas vou resolver novamente a questão aqui para que não fiquemos com dúvidas. 16. (AFC-CGU-2006-Esaf) Uma escola de idiomas oferece apenas três cursos: um curso de Alemão, um curso de Francês e um curso de Inglês. A escola possui 200 alunos e cada aluno pode matricular-se em quantos cursos desejar. No corrente ano, 50% dos alunos estão matriculados no curso de Alemão, 30% no curso de Francês e 40% no de Inglês. Sabendo-se que 5% dos Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 7 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior alunos estão matriculados em todos os três cursos, o número de alunos matriculados em mais de um curso é igual a a) 30 b) 10 c) 15 d) 5 e) 20 Resolução Total de alunos = 200 Curso de Alemão = 50% x 200 100 Curso de Francês = 30% x 200 60 Curso de Inglês = 40% x 200 80 Número Total de Matrículas 240 Alunos matriculados nos três cursos = 5% x 200 = 10 Inglês Francês z p q 10 x y r Alemão Do diagrama, temos: p + q + r + x + y + z + 10 = 200 => p + q + r = 190 – (x + y + z) (I) Curso de Alemão = 100 = r + x + y + 10 => r + x + y = 90 Curso de Francês = 60 = q + z + y + 10 => q + z + y = 50 Curso de Inglês = 80 = p + x + z + 10 => p + x + z = 70 Somando os três: p + q + r + 2 (x + y + z) = 210 (II) Substituindo (I) em (II), teríamos: 190 – (x + y + z) + 2 (x + y + z) = 210 => x + y + z = 20 (número de alunos matriculados em dois cursos simultaneamente) Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 8 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Número de alunos matriculados em mais de um curso: Número de alunos matriculados em dois cursos 20 Número de alunos matriculados em três cursos 10 Número de alunos matriculadosem mais de um curso 30 GABARITO: A 4. Resolução de Questão: foi solicitada, no fórum de dúvidas, a resolução da seguinte questão: (AFC-STN-2002-Esaf) Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão. Se Iara fala italiano, então ou Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês. Se Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol. Mas Elton fala espanhol se e somente se não for verdade que Francisco não fala francês. Ora, Francisco não fala francês e Ching não fala chinês. Logo, a) Iara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês. b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês. c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol. d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano. e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês. Resolução 1. Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão. Tipo de Proposição: Condicional p q ~q ~p p = Iara não fala italiano q = Ana fala alemão p q => Iara não fala italiano Ana fala alemão ~p = Iara fala italiano ~q = Ana não fala alemão. Proposição Equivalente: ~q ~p => Ana não fala alemão Iara fala italiano 2. Se Iara fala italiano, então ou Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês. Tipo de Proposição: Condicional p q ~q ~p p = Iara fala italiano Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 9 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior q = r v s = ou Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês (disjunção exclusiva) p q => Iara fala italiano ou Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês ~p = Iara não fala italiano Relembrando (negação da disjunção exclusiva): Proposição Negação r v s r ↔ s ~q = ~(r v s) = Ching fala chinês se e somente se Débora fala dinamarquês Proposição Equivalente: ~q ~p => (Ching fala chinês se e somente se Débora fala dinamarquês) Iara não fala italiano 3. Se Débora fala dinamarquês, (então) Elton fala espanhol. Tipo de Proposição: Condicional p q ~q ~p p = Débora fala dinamarquês q = Elton fala espanhol p q => Débora fala dinamarquês Elton fala espanhol ~p = Débora não fala dinamarquês ~q = Elton não fala espanhol. Proposição Equivalente: ~q ~p => Elton não fala espanhol Débora não fala dinamarquês 4. Elton fala espanhol se e somente se não for verdade que Francisco não fala francês É o mesmo que dizer: Elton fala espanhol se e somente se for mentira que Francisco não fala Francês. Ou ainda: Elton fala espanhol se e somente se Francisco fala Francês. 5. Informação para resolver a questão: Francisco não fala francês e Ching não fala chinês. De acordo com o item 4: Elton fala espanhol se e somente se Francisco fala Francês. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 10 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Logo, como “Francisco não francês” pode-se concluir que Elton não fala espanhol. De acordo com o item 3: Elton não fala espanhol Débora não fala dinamarquês Logo, pode-se concluir que Débora não fala dinamarquês. De acordo com o item 2: Ching fala chinês se e somente se Débora fala dinamarquês Iara não fala italiano. No antecedente da proposição condicional, temos uma proposição bicondicional: Ching fala chinês se e somente se Débora fala dinamarquês. Tabela verdade da bicondicional: p q p ↔ q V V V V F F F V F F F V No caso concreto da questão, estamos na linha 4: Ching fala chinês (F) se e somente se Débora fala dinamarquês (F) => logo, a bicondicional é verdadeira e, conseqüentemente: [Ching fala chinês (F) se e somente se Débora fala dinamarquês (F)](V) Iara não fala italiano. Logo, pode-se concluir que Iara não fala italiano. De acordo com o item 1: Iara não fala italiano Ana fala alemão Logo, pode-se concluir que Ana fala alemão. Conclusões: 1. Francisco não fala francês. 2. Ching não fala chinês. 3. Elton não fala espanhol. 4. Débora não fala dinamarquês. 5. Iara não fala italiano. 6. Ana fala alemão. Vamos analisar as alternativas: a) Iara não fala italiano (V) e Débora não fala dinamarquês (V) = (V). (V) ^ (V) = (V). A alternativa está CORRETA. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 11 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior b) Ching não fala chinês (V) e Débora fala dinamarquês (F). (V) ^ (F) = (F). A alternativa está INCORRETA. c) Francisco não fala francês (V) e Elton fala espanhol (F). (V) ^ (F) = (F). A alternativa está INCORRETA. d) Ana não fala alemão (F) ou Iara fala italiano (F). (F) v (F) = (F). A alternativa está INCORRETA. e) Ana fala alemão (V) e Débora fala dinamarquês (F). (V) ^ (F) = (F). A alternativa está INCORRETA. GABARITO: A 5. Curiosidades matemáticas: para descontrair um pouco. 1 x 8 + 1 = 9 12 x 8 + 2 = 98 123 x 8 + 3 = 987 1234 x 8 + 4 = 9876 12345 x 8 + 5 = 987 65 123456 x 8 + 6 = 987654 1234567 x 8 + 7 = 9876543 12345678 x 8 + 8 = 98765432 123456789 x 8 + 9 = 987654321 6. Diagramas Lógicos: uma aluna solicitou que eu disponibilizasse mais questões de diagramas lógicos. Vou colocar mais uma por aula, para que possamos treinar mais. (Inédita) A ASBAC (Associação dos Servidores do Banco Central), tradicional clube de Brasília, possui 60 crianças associadas, das quais 40 gostam de futebol, 30 gostam de tênis e 20 gostam de voleibol. Dentre as crianças que gostam de futebol, 10 não gostam de nenhum outro esporte, 3 gostam dos três esportes e 14 gostam também de tênis, mas não gostam de voleibol. Sabendo- se que há apenas 1 criança que gosta de tênis e voleibol, mas não gosta de futebol, assinale que indica quantas crianças não gostam de nenhum dos três esportes: a) zero b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 12 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Resolução A partir do enunciado, obtemos o seguinte diagrama lógico: Futebol Tênis 10 t 41 y 3 x 1 z Voleibol t => crianças que não gostam de nenhum dos três esportes Total = 60 = x + y + z + 10 + 14 + 3 + 1 + t =28 + x + y + z + t Futebol = 40 = 10 + 14 + 3 + x => x = 40 – 27 = 13 Tênis = 30 = 14 + 3 + 1 + y => y = 30 – 18 = 12 Voleibol = 20 = x + z + 3 + 1 = 13 + z + 3 + 1 => z = 20 – 17 = 3 Total = 28 + x + y + z + t = 60 => 28 + 13 + 12 + 3 + t = 60 => t = 60 – 56 => t (crianças que não gostam de nenhum dos esportes) = 4 GABARITO: E Ufa! Terminamos a sessão de dúvidas que, na primeira aula, já começou movimentada. Foram 13 páginas até aqui. Vamos a parte principal da aula de hoje? Então se prepare para a trigonometria, matrizes, determinantes e sistemas lineares. ============================================== Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 13 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 4. Trigonometria 4.1. Conceitos Iniciais Ângulo: é a reunião de duas semi-retas de mesma origem, mas não contidas na mesma reta. Exemplo:A β O B Lados do ângulo: OA e OB. Vértice do ângulo: O Ângulo: Ô ou AÔB ou BÔA ou β Unidade de Medida: º (graus) ou radianos (rd) Ângulos Suplementares: dois ângulos são suplementares quando a soma de suas medidas é 180º. Exemplo: β + θ = 180º A βθ O B Ângulo Reto: ângulo cuja medida é igual a 90º. Exemplo: β = 90º β Ângulo Agudo: ângulo cuja medida é menor que 90º. Exemplo: β < 90º β Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 14 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Ângulo Obtuso: ângulo cuja medida é maior que 90º e menor que 180º. Exemplo: 90º < β < 180º β Ângulos Complementares: dois ângulos são complementares quando a soma de suas medidas é 90º. Exemplo: β + θ = 90º β θ Triângulo: a reunião de três segmentos de reta não colineares forma um triângulo. Exemplo: Triângulo ABC A δ θ β C B Vértices: A, B e C Lados: AB, BC e CA Ângulos: δ, β e θ => δ + β + θ = 180º Triângulo Retângulo: é um triângulo em que um dos ângulos internos é reto (= 90º). Exemplo: δ = 90º θa b δ β c Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 15 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Considerando o ângulo β, teríamos: a = Hipotenusa b = Cateto oposto c = Cateto adjacente 4.2. Razões Trigonométricas em um Triângulo Retângulo Seno = sen; Cosseno = cos; Tangente = tg; Cotangente = cotg Considerando o triângulo retângulo do item anterior: sen CatetoOposto b =β Hipotenusa = a cos CatetoAdjacente c =β Hipotenusa = a CatetoOposto bβ = = gt CatetoAdjacente c b tg β senβ= cos β = a b= c c a cot g CatetoAdjacente c =β CatetoOposto = b c cot gβ cos β a c = senβ 1 tg β = cot g β = b = b a Teorema de Pitágoras: a2 = b2 + c2 (I) Dividindo (I) por a2 => 1 = b2/a2 + c2/a2 = (b/a)2 + (c/a)2 => 1= (seno β)2 + (cosseno β)2 => (seno β)2 + (cosseno β)2 = 1 (II) => IMPORTANTE! Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 16 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Outras relações: I – Relação entre cosseno e tangente: Dividindo (II) por (cosseno β)2, temos: (seno β)2/(cosseno β)2 + 1 = 1/(cosseno β)2 => (tangente β)2 + 1 = 1/(cosseno β)2 => (cosseno β)2 = 1/[(tangente β)2 + 1] (III) II – Relação entre seno e tangente: Dividindo (II) por (seno β)2, temos: 1 + (cosseno β)2/(seno β)2 = 1/(seno β)2 => 1 + 1/(tangente β)2 = 1/(seno β)2 => [(tangente β)2 + 1]/ /(tangente β)2 = 1/(seno β)2 => (seno β)2 = (tangente β)2 /[(tangente β)2 + 1] (IV) Como β + θ = 90º (β e θ são complementares), temos as seguintes relações: s e n β θa b δ β c = c o s θ b= a c o s β = s e nθ c= a tg tgβ × θ b c = × = c b 1 c o t g β × c o t gθ c b = × = b c 1 tg β tg β = c o t gθ 1 = t gθ Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 17 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 4.3. Razões Trigonométricas Especiais Partindo do ângulo para achar o valor: Ângulo 0º 30º 45º 60º 90º 180º 270º 360º Seno 0 1 2 Cosseno 1 3 2 32 1 0 -1 0 22 12 0 -1 0 1 22 Tangente 0 3 3 1 3 ∞ 0 -∞ 0 Cotangente ∞ 3 1 3 3 0 -∞ 0 ∞ ∞ = infinito Partindo do valor para achar o ângulo: Ângulo 0 1 2 32 1 22 Arco Seno 0º 30º 45º 60º 90º Arco Cosseno 90º 60º 45º 30º 0º Exemplos: Arco Seno 0 = 0º Arco Seno (1/2) = 30º Arco Cosseno (1) = 0º Ângulo 3 1 3 3 Arco Tangente 30º 45º 60º Arco Cotangente 60º 45º 30º Limites: -1 ≤ seno x ≤ 1 -1 ≤ cosseno x ≤ 1 -∞ ≤ tangente x ≤ +∞ -∞ ≤ cotangente x ≤ +∞ Reações de pi ( π ) => radianos para graus. π =180º π 2 = 90º π 3 = 60º π 6 = 30º Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 18 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Ciclo Trigonométrico: C B π/2 D P P2 π O P1 A 3π/2 OA => eixo dos cossenos (sentido positivo => O -> A) OB => eixo dos senos (sentido positivo => O -> B) C => eixo das tangentes (sentido positivo => o mesmo do eixo dos senos) D => eixo das cotangentes (sentido positivo => o mesmo do eixo dos cossenos) Cosseno P = OP1 Seno P = OP2 Se definirmos sen α, cos α, tg α e cotg α no ciclo trigonométrico: α está no intervalo de 0 a 2π radianos. Ou seja: 0 = 2π = 4π = 6π = 2nπ π/2 = 2π + π/2 = 4π + π/2 = 6π + π/2 = 2nπ + π/2 π = 3π = 5π = 2nπ + π 3π/2 = 2π + 3π/2 = 4π + 3π/2 = 6π + 3π/2 = 2nπ + 3π/2 Quadrantes: Primeiro Quadrante: de 0 a π/2 Segundo Quadrante: de π/2 a π Terceiro Quadrante: de π a 3π/2 Quarto Quadrante: de 3π/2 a 2π Quadrante Seno x Cosseno x Tangente x Cotangente x 1 positivo positivo positiva positiva 2 positivo negativo negativa negativa 3 negativo negativo positiva positiva 4 negativo positivo negativa negativa Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 19 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Tabela de valores: X Seno x Cosseno X 0 = 0º 0 1 π/6 = 30º 1 3 2 2 π/3 = 60º 3 1 2 2 π/2 = 90º 1 0 2π/3 = 120º 3 − 1 2 2 5π/6 = 150º 1 − 3 2 2 π = 180º 0 -1 7π/6 = 210º − 1 − 3 2 2 4π/3 = 240º − 3 − 1 2 2 3π/2 = 270º -1 0 5π/3 = 300º − 3 1 2 2 11π/6 = 330º − 1 3 2 2 2π = 360º 0 1 Exemplos: senα = 0 => α = 0, π, 2π, 3π, ... = nπ, n inteiro qualquer senα = 1 => α = π/2, 2π + π/2, ... = nπ + π/2, n inteiro qualquer senα = -1 => α = 3π/2, 2π + 3π/2, ... = nπ + 3π/2, n inteiro qualquer cos α = 0 => α = π/2, 3π/2, 5π/2,... = nπ + π/2, n inteiro qualquer cos α = 1 => α = 0, 2π, 4π, 6π, ... = 2nπ, n inteiro qualquer cos α = -1 => α = π, 3π, 5π, ... = 2nπ + π, n inteiro qualquer Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 20 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 4.4. Transformações Cosseno da soma: cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b Como ficaria o cos (a + a)? cos (a + a) = cos 2a = cos a . cos a – sen a . sen a = cos2 a – sen2 a (I) Como sen2 a + cos2 a = 1 => sen2 a = 1 – cos2 a (II) Substituindo (II) em (I): cos 2a = cos2 a – (1 – cos2 a) = 2 . cos2 a – 1 ou Como sen2 a + cos2 a = 1 => cos2 a = 1 – sen2 a (III) Substituindo (III) em (I): cos 2a = 1 – sen2 a – sen2 a = 1 – 2 . sen2 a Cosseno da diferença: cos (a - b) = cos a . cos b + sen a . sen b Seno da soma: sen (a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a Como ficaria o sen (a + a)? sen (a + a) = sen 2a = sen a . cos a + sen a . cos a = 2 . sen a . cos a Seno da diferença: sen (a - b) = sen a . cos b - sen b . cos a Curiosidade: A fórmula do seno da soma me faz lembrar um professor meu do antigo “segundo grau” (é, estou ficando velho), que dizia (para memorizar a fórmula): “Minha terra tem palmeiras ondecanta o sabiá, seno a cosseno b, seno b cosseno a”. E aí, sentiu a sonoridade? Risos. Tangente da soma: tg (a + b) = (tg a + tg b)/(1 – tg a . tg b) Como ficaria a tg (a + a)? tg (a + a) = tg 2a = (tg a + tg a)/(1 – tg a . tg a) tg 2a = 2 . tg a/(1 – tg2 a) Tangente da diferença: tg (a - b) = (tg a - tg b)/(1 + tg a . tg b) Essas são pouco prováveis de serem cobradas, mas, por via das dúvidas: Cotangente da soma: cotg (a + b) = (cotg a . cotg b - 1)/(cotg a + cotg b) Cotangente da diferença: cotg (a - b)=(cotg a . cotg b + 1)/(cotg b - cotg a) Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 21 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 5. Matrizes, Determinantes e Solução de Sistemas Lineares. 5.1. Matrizes 5.1.1. Introdução Uma matriz representa um conjunto de elementos representados em linhas e colunas. Cada elemento da matriz está associado a uma posição, que é identificada da seguinte forma: m = número de linhas da matriz n = número de colunas da matriz a = elemento da matriz a11 = representa o elemento localizado linha 1 e na coluna 1. a12 = representa o elemento localizado linha 1 e na coluna 2. ..... axy = representa o elemento localizado linha x e na coluna y. Ordem de uma matriz: representa a quantidade de linhas e colunas da matriz. Uma matriz de m linhas e de n de colunas é uma matriz de ordem m x n. Exemplos: a11 a12 a13 ... a1n a21 a22 a23 ... a2n a31 a32 a33 ... a3n ... ... ... ... ... am1 am2 am3 ... amn = Matriz m x n (m linhas e n colunas) Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 22 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 1 2 6 13 4 2 = Matriz 2 x 2 (2 linhas e 2 colunas) 3 − 7 0 2 3 1 6 8 = Matriz 3 x 3 (3 linhas e 3 colunas) − 5 0 4 1− = Matriz 1 x 3 (1 linha e 3 colunas) 2 = Matriz 1 x 1 (1 linha e 1 coluna) 3 7 = Matriz 3 x 1 (3 linhas e 1 coluna) 1 − 1 Podemos, também, identificar uma matriz por sua notação explícita ou por sua notação condensada. 3 5 1− A = 1− 2 − 7 => notação explícita 1 4 9 1 2 3 A = 2 2 3 => notação explícita 3 3 3 Exemplo de notação condensada (supondo a matriz acima): A =(aij)3x3, onde aij = i, se i ≥ j j, se i < j 5.1.2. Matrizes Especiais Matriz Linha: é toda matriz do tipo 1 x n, ou seja, é toda matriz que possui uma única linha. Matriz Coluna: é toda matriz do tipo m x 1, ou seja, é toda matriz que possui uma única coluna. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 23 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Matriz Nula: é toda matriz em que todos os elementos são iguais a zero. Exemplos: A = 0 5 4 3− => matriz linha 2 A = => matriz coluna 3− 0 0 0 A = 0 0 0 => matriz nula 0 0 0 Matriz Quadrada de ordem n: é toda matriz do tipo n x n, ou seja, o número de linhas da matriz é igual ao número de colunas. Exemplos: 2 1 4 A = 1− 1 3 5 => matriz quadrada de ordem 3 7 −13 8 a11 a12 a13 ... a1n a21 a22 a23 ... a2n a31 a32 a33 ... a3n ... ... ... ... ... an1 an2 an3 ... ann = matriz quadrada de ordem n (n linhas e n colunas) Diagonal Principal: é o conjunto de elementos de uma matriz quadrada de ordem n que possui dois índices iguais. Na matriz n x n acima: Diagonal Principal = {a11, a22, a33, ...., ann} Diagonal Secundária: é o conjunto de elementos de uma matriz quadrada de ordem n cuja soma dos índices é igual a (n + 1). Na matriz n x n acima: Diagonal Secundária = {a1n, a2(n-1), a3(n-2), ...., an1} Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 24 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Exemplos: Diagonal Secundária = {4,3,7} 2 1 4 A = 1− 1 3 5 => matriz quadrada de ordem 3 7 −13 8 Diagonal Principal = {2,3,8} Matriz Diagonal: é toda matriz quadrada em que os elementos que não pertencem à diagonal principal são iguais a zero. Matriz Unidade (ou matriz identidade) de ordem n (In): é toda matriz diagonal em que os elementos da diagonal principal são iguais a 1. Exemplos: 2 0 0 A = 0 3 0 0 0 8 => matriz diagonal 1 0 0 A = 0 1 0 => matriz unidade ou identidade (I3) 0 0 1 Matriz Triangular Superior: é toda matriz em que todos os elementos acima da diagonal principal são iguais a zero. Matriz Triangular Inferior: é toda matriz em que todos os elementos abaixo da diagonal principal são iguais a zero. Exemplos: 1 0 0 A = 3 1 0 => matriz triangular superior 2 5 1 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 25 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 1 5 3 A = 0 2 7 => matriz triangular inferior 0 0 3 Nota: Se uma matriz for triangular superior e triangular inferior, ela será uma matriz diagonal. Matriz Escalar: é uma matriz diagonal onde todos os elementos são iguais. Exemplo: 2 0 0 A = 0 2 0 => matriz escalar 0 0 2 5.1.3. Igualdade Duas matrizes A = (aij)mxn e B = (bij)mxn são iguais quando aij = bij qualquer que seja i = {1, 2, 3, ..., m} e j = {1, 2, 3, ..., n}. Ou seja, duas matrizes serão iguais quando forem de mesma ordem e os elementos de posições correspondentes forem iguais. Exemplo: 1 2− 0 1 −2 0 A = 3 4 −1 = B = 3 4 1− 5 7 3− 5 7 3− a11 = b11 = 1; a12 = b12 = -2; a13 = b13 = 0; a21 = b21 = 3; a22 = b22 = 4; a23 = b23 = -1; a31 = b31 = 5; a32 = b32 = 7; a33 = b33 = -3; A igualdade de matrizes costuma ser cobrada em prova da seguinte maneira: Exemplo: Determine x e y de forma que a igualdade das matrizes abaixo seja verdadeira: x + y 1 4 1 = 4 x − y 4 2 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 26 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Como as matrizes são iguais, temos: x + y = 4 => x = 4 – y (I) x – y = 2 (II) Substituindo (I) em (II), temos: 4 – y – y = 2 => 2y = 2 => y = 1 (III) Substituindo (III) em (I): x = 4 – y = 4 – 1 => x = 3 5.1.4. Adição Dadas duas matrizes A = (aij)mxn e B = (bij)mxn, a soma A + B será uma matriz C = (cij)mxn, tal que cij = aij + bij, para todo i = {1, 2, 3, ..., m} e j = {1, 2, 3, ..., n}. Ou seja, a soma de duas matrizes A e B de ordem m x n será uma matriz C de mesma ordem em que cada elemento será a soma dos elementos correspondentes das matrizes A e B. Exemplo: 1 2 2 0 1+ 2 2 + 0 3 2 + = = 3 4 4 5 3 + 4 4 + 5 7 9 1 4− 1− 4 3− 2 + 3 = 2 + 3 = 5 3 1− 3 −1 2 Nota: Só é possível somar matrizes de mesmonúmero de linhas e mesmo número de colunas. Propriedades da adição de matrizes m x n: I. Associativa: (A + B) + C = A + (B + C) II. Comutativa: A + B = B + A III. Elemento neutro: A + Matriz Nula = A IV. Elemento simétrico: A – A = Matriz Nula Matriz Oposta: Dada a matriz A = (aij)mxn, denomina-se oposta de A (-A) a matriz B = (bij)mxn, tal que A + B = 0. Exemplo: 1 2 − 1− 2 A = ⇒ − A = 4 3 4 − −3 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 27 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 5.1.5. Produto de Número por Matriz Dados um número k e uma matriz A = (aij)mxn, o produto kA será uma matriz B = (bij)mxn, tal que bij = k bij, qualquer que seja i = {1, 2, 3, ..., m} e j = {1, 2, 3, ..., n}. Ou seja, a multiplicação de uma matriz A de ordem m x n por um número k será uma matriz B formada pelos elementos de A, todos multiplicados por k. Exemplo: 1 −2 1× 4 2− × 4 4 −8 A = 4× ⇒ B = = 4 3 4× 4 3× 4 1 6 12 Propriedades do produto de um número por uma matriz m x n (k e p são números reais): I. Associativa: k x (p x B) = (kp) x B II. Distributiva em relação à adição: k x (A + B) = k x A + k x B III. Dist. em relação à adição de números: (k + p) x A = k x A + p x A IV. Elemento neutro: 1 x A = A 5.1.6. Produto de Matrizes Dadas duas matrizes A = (aij)mxn e B = (bjk)nxp, o produto AB será uma matriz C = (cij)mxp, tal que cik = ai1 . b1k + ai2 . b2k + ai3 . b3k +....+ ain . bnk para todo i = {1, 2, 3, ..., m} e k = {1, 2, 3, ..., p}. Observações: 1) O produto AB só irá existir se e somente se o número de colunas de A for igual ao número de linhas de B. Ou seja, A terá que ser da ordem m x n e B da ordem n x p. 2) A matriz C, originada do produto AB, será uma matriz da ordem m x p (mesmo número de linhas da matriz A e mesmo número de colunas da matriz B). 3) O elemento cik da matriz C = AB será obtido de acordo com o seguinte procedimento: (I) Toma-se a linha i da matriz A: ai1; ai2; ai3; ....; ain (n elementos) Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 28 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior (II) Toma-se a coluna k da matriz B: b1k b2k b3k .... bnk (n elementos) (III) Coloca-se a linha i da matriz A na “vertical”, ao lado da coluna k da matriz B: ai1 b1k ai2 b2k ai3 b3k .... .... ain bnk (n elementos) (IV) Calculam-se os n produtos dos elementos que ficaram lado a lado: ai1 x b1k ai2 x b2k ai3 x b3k .... .... ain x bnk (V) Somam-se esses n produtos, obtendo cik: cik = ai1 . b1k + ai2 . b2k + ai3 . b3k +....+ ain . bnk Exemplos: )1 0 1 A = 2 3 1 2 B = 3 4 Calcular AB. I) Primeira linha de “A” (na vertical) x Primeira coluna de “B”: 0 x 1 = 0 1 x 3 = 3 c11 = a11 . b11 + a12 . b21 = 0 x 1 + 1 x 3 = 3 II) Primeira linha de “A” (na vertical) x Segunda coluna de “B”: 0 x 2 = 0 1 x 4 = 4 c12 = a11 . b12 + a12 . b22 = 0 x 2 + 1 x 4 = 4 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 29 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior III) Segunda linha de “A” (na vertical) x Primeira coluna de “B”: 2 x 1 = 2 3 x 3 = 9 c21 = a21 . b11 + a22 . b21 = 2 x 1 + 3 x 3 = 11 IV) Segunda linha de “A” (na vertical) x Segunda coluna de “B”: 2 x 2 = 4 3 x 4 = 12 c22 = a21 . b12 + a22 . b22 = 2 x 2 + 3 x 4 = 16 3 4 AB = C = 1 1 16 )2 0 1 A = 2 3 1 2 B = 3 4 Calcular BA. I) Primeira linha de “B” (na vertical) x Primeira coluna de “A”: 1 x 0 = 0 2 x 2 = 3 c11 = b11 . a11 + b12 . a21 = 1 x 0 + 2 x 2 = 4 II) Primeira linha de “B” (na vertical) x Segunda coluna de “A”: 1 x 1 = 1 2 x 3 = 6 c12 = b11 . a12 + b12 . a22 = 1 x 1 + 2 x 3 = 7 III) Segunda linha de “B” (na vertical) x Primeira coluna de “A”: 3 x 0 = 0 4 x 2 = 8 c21 = b21 . a11 + b22 . a21 = 3 x 0 + 4 x 2 = 8 IV) Segunda linha de “B” (na vertical) x Segunda coluna de “A”: 3 x 1 = 3 4 x 3 = 12 c22 = b21 . a12 + b22 . a22 = 3 x 1 + 4 x 3 = 15 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 30 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 4 7 BA = C = 8 15 Portanto, percebe-se que AB é diferente de BA. ATENÇÃO!!! A multiplicação de matrizes não possui a propriedade comutativa. Propriedades da multiplicação de matrizes: I. Associativa: (A . B) . C = A . (B . C) II. Distributiva em relação à adição (à esquerda): A . (B + C) = A . B + A . C III. Distributiva em relação à adição (à direita): (A + B) . C = A . C + B . C IV. Elemento neutro: A . In = A, onde In é a matriz identidade de ordem n. Logo, A . A-1 = In (A -1 é a matriz inversa de A, e será vista adiante). V. (kA) . B = A . (kB) = k . (AB) VI. Quando A . B = 0, não implica, necessariamente, que A = 0 ou B = 0. 5.1.7. Matriz Transposta Uma matriz B = (bji)nxm é transposta de uma matriz A = (aij)mxn, se aij = bji, qualquer que seja i = {1, 2, 3, ..., m} e j = {1, 2, 3, ..., n}. Repare que a matriz B possui n linhas e m colunas, enquanto a que a matriz A possui m linhas e n colunas. Ou seja, matriz transposta B (representada At) representa a inversão dos elementos de A. O que era linha passa a ser coluna e o que era coluna passa a ser linha. Exemplos: 1 2 − A = ⇒ t A 1 4 = 4 3 2 − 3 1 4 2 1 3 1− A 3 8 7 At 4 8 6 = => = 1 − 6 5 2 7 5 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 31 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior a11 = a t 11 = 1; a12 = a t 21 = 4; a13 = a t 31 = 2 a21 = a t 12 = 3; a22 = a t 22 = 8; a23 = a t 32 = 7 a31 = a t 13 = -1; a32 = a t 23 = 6; a33 = a t 33 = 5 Propriedades (k é um número real): I. (At)t = A II. (A + B)t = At + Bt III. (kA)t = k . At IV. (AB)t = Bt . At Matriz Simétrica: Se a transposta At da matriz A for igual a própria matriz A, então At é uma matriz simétrica de A (só ocorre se a matriz A for quadrada). Exemplo: 1 2 − A = ⇒ t A 1 2− = => matrizes simétricas 2 − 3 2 − 3 Matriz Anti-Simétrica: corresponde a toda matriz quadrada A, de ordem n, tal que At = - A, ou seja, os elementos simetricamente dispostos em relação à diagonal principal são opostos. Exemplo: 0 1 − A = ⇒ t A 0 1 = => A t = - A => anti-simétrica 1 0 1 − 0 5.1.8. Matriz Inversível Uma matriz quadrada A, de ordem n, será inversível se existir uma matriz B tal que: AB = BA = In (matriz identidade). Esta matriz B também é quadrada, de ordem n, é única e é conhecida como matriz inversa, sendo representada por A-1. Caso a matriz quadrada A não tenha matrizinversível, ela é denominada matriz singular. Exemplo: Qual é a matriz inversa da matriz abaixo? Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 32 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 3 7 A = 5 11 Solução : A 1 − A I× = 2 a b 3 7 1 0 ⇒ = ⇒ c d 5 11 0 1 3a + 5b 7a +11b 1 0 ⇒ = 3 c + 5d 7c +11d 0 1 3a + 5b = 1 (I) 7a + 11b = 0 => a = -11b/7 (II) Substituindo (II) em (I): 3. (-11b/7) + 5b = 1 => (-33 + 35)b = 7 => b = 7/2 (III) Substituindo (III) em (II): a = -11 x (7/2)/7 = - 11/2 3c + 5d = 0 => c = -5d/3 (IV) 7c + 11d = 1 (V) Substituindo (IV) em (V): 7 x (-5d/3) + 11d = 1 => (-35 + 33)d = 3 => d = -3/2 (VI) Substituindo (VI) em (IV): c = -5 x (-3/2)/3 = 5/2 1 − 71 A 1 − 2 2 = 5 3− 2 2 5.2. Determinantes 5.2.1. Definições e Propriedades Para obter o determinante de uma matriz quadrada A (det A), de ordem n (n ≤ 3), devemos adotar o seguinte procedimento: 1) n = 1. Nesta situação, o determinante de A é o único elemento de A. A = [a11] => det A = a11 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 33 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Exemplo: A = [23] => det A = 23 2) n = 2. Nesta situação, o determinante de A será o produto dos elementos da diagonal principal menos o produto dos elementos da diagonal secundária. a a A = 11 12 => det A = a 11 . a22 - a12 . a21 a a 21 22 - + Exemplo: 3 1− A = ⇒ det A = 3× 2 − 4× ( 1− 4 2 cos x senx ) =10 B = ⇒ det B = cos .x cos y − sen .x seny = cos( x + y) seny cos y 3) n = 3. Nesta situação, temos: a a a 11 12 13 a a a A = 21 22 23 a a a 31 32 33 det A = a11 . a22 . a33 + a12 . a23 . a31 + a13 . a21 . a32 - a13 . a22 . a31 – - a11 . a23 . a32 - a12 . a21 . a33 Para memorizar esta fórmula, vamos adotar o seguinte procedimento, também conhecido como Regra de Sarrus para o cálculo de determinantes de ordem 3: a) Repete-se, ao lado da matriz, as duas primeiras colunas a a a a a 11 12 13 11 12 a a a a a A = 21 22 23 21 22 a a a a a 31 32 33 31 32 – + b) Os termos precedidos do sinal “+” são obtidos multiplicando-se os elementos segundo as flechas situadas na direção da diagonal principal: a11 . a22 . a33 + a12 . a23 . a31 + a13 . a21 . a32 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior c) Os termos precedidos do sinal “-” são obtidos multiplicando-se os elementos segundo as flechas situadas na direção da diagonal secundária: - a13 . a22 . a31 – a11 . a23 . a32 - a12 . a21 . a33 Exemplo: 1 3 4 A = 5 2 3− 1 4 2 1 3 4 1 3 det A = 5 2 −3 5 2 =1x2x2 + 3x(−3) 1x + 4x5x4 − 4x2 1x −1x(−3)x4 − 3 5x x2 1 4 2 1 4 det A = 4 − 9 + 80 − 8 +12 − 30 = 49 Outra forma de memorizar: I) Os termos precedidos pelo sinal “+” são obtidos multiplicando-se os elementos de acordo com os caminhos indicados abaixo: a a a 11 12 13 a13 x a21 x a32 A 21 22 23 = a a a a12 x a23 x a31 a a a 31 32 33 a11 x a22 x a33 II) Os termos precedidos pelo sinal “-” são obtidos multiplicando-se os elementos de acordo com os caminhos indicados abaixo: a a a a13 x a22 x a31 11 12 13 a11 x a32 x a23 A 21 22 23 = a a a a a a 31 32 33 a12 x a21 x a33 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 35 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Propriedades dos determinantes (IMPORTANTE!!): I) det A = det At Exemplos: 1 2 − A = ⇒ t A 1 4 = 4 3 2 − 3 det A = 3 1× − (−2)× 4 = 3 + 8 = 11 det t A = 1× 3 − 4× ( 2− ) = 3 + 8 =11 1 4 2 1 3 1− A 3 8 7 At 4 8 6 = => = 1 − 6 5 2 7 5 det A = 1×8×5 + 4× 7 × (−1) + 3× 6× 2 − 2×8× ( 1− det A = 40 − 28 + 36 +16 − 42 − 60 = −40 ) −1× 6 × 7 − 3× 4 ×5 ⇒ det t A = 1×8×5 + (−1) × 4× 7 + 3× 6× 2 − ( 1− )×8× 2 −1× 6× 7 − 4×3×5 ⇒ det t A = 40 − 28 + 36 +16 − 42 − 60 = 4− 0 II) Se os elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) de uma matriz A, de ordem n, forem todos nulos, então det A = 0. Exemplos: 0 0 A = 4 3 det A = 3× 0 − 0× 4 = 0 0 4 2 A = 0 8 7 0 6 5 det A = 0×8×5 + 4× 7× 0 + 0× 6× 2 − 2×8× 0 − 0× 6× 7 − 0 × 4× 5 = 0 III) Se multiplicarmos uma fila qualquer de uma matriz A, por um número k, o determinante na nova matriz A´ será o produto de k pelo determinante de A. det A´= k . det A. Também é válida para divisão por um número k. Neste caso, teríamos: det A´= (1/k) . det A. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 36 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Exemplos: 2 1 A = 4 3 det A = 3× 2 −1× 4 = 2 k = 2(colun 1a ) 2× 2 1 4 1 Á = = 4× 2 3 8 3 det Á = 4× 3 −1×8 = 4 = 2x2 1 4 2 A = 2 8 7 3 6 5 det A = 1×8×5 + 4× 7 ×3 + 2× 6× 2 − 2×8× 3 −1× 6× 7 − 2 × 4×5 ⇒ ⇒ det A = 40 + 84 + 24 − 48 − 42 − 40 =18 k = −1(linh 1a ) 1× (−1) 4× ( 1− ) 2× ( 1− ) 1− 4− −2 Á = 2 8 7 = 2 8 7 3 6 5 3 6 5 det Á = (−1) ×8× 5 + ( 4− ) × 7× 3 + ( 2− )× 6× 2 − ( 2− )×8×3 − ( 1− )× 6 × 7 − 2× ( 4− ) ×5 ⇒ ⇒ det Á = 4− 0 − 84 − 24 + 48 + 42 + 40 = 1− 8 Nota: Como conseqüência da propriedade acima, se multiplicarmos toda a matriz por um número k, det (kA) = kn . det A, onde n é a ordem da matriz quadrada A. Exemplo: 2 1 A = , n = 2 4 3 det A = 3× 2 −1× 4 = 2 4 2 Á = 2.A = 8 6 det Á = 4× 6 − 2×8 = 24 −16 = 8 = 22 × 2 IV) Seja A uma matriz de ordem n (maior ou igual a 2). Se trocarmos de posição duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas), obteremos uma nova matriz A´, tal que: det A´= - det A. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 37 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Exemplos: 2 1 A = 4 3 det A = 3× 2 −1× 4 = 2 1 2 Á = 3 4 det Á = 4 1× − 3× 2 = 2− 1 4 2 A = 2 8 7 3 6 5 det A = 1×8×5 + 4× 7 ×3 + 2× 6× 2 − 2×8×3 −1× 6× 7 − 2× 4 ×5 ⇒ ⇒ det A = 40 + 84 + 24 − 48 − 42 − 40 = 18 1 4 2 Á = 3 6 5 2 8 7 det Á =1× 6× 7 + 3×8× 2 + 4×5× 2 − 2× 6× 2 −1×8×5 − 3× 4× 7 ⇒ ⇒ det Á = 42 + 48 + 40 − 24 − 40 − 84 = 1− 8 V) Seja A uma matriz de ordem n (maior ou igual a 2) que possui duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas) formadas por elementos respectivamente iguais. Portanto, det A = 0. Exemplos: 2 2 A = 2 2 det A = 2× 2 − 2× 2 = 0 1 4 1 A = 2 1 2 3 6 3 det A =1 1× ×3 + 4× 2×3 + 2× 6 1× −1 1× ×3 −1× 2× 6 − 2× 4 ×3 ⇒ ⇒ det A = 3 + 24 +12 − 3 −12 − 24 = 0 VI) Seja A uma matriz de ordem n (maior ou igual a 2) que possui duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas) formadas por elementos respectivamenteproporcionais. Portanto, det A = 0. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 38 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Exemplos: 2 1 A = 2 1 det A = 2 1× −1× 2 = 0 1 4 1 A = 2 8 2 , linha2 = 2× linh 1a 3 6 1 det A =1×8 1× + 4× 2×3 + 2× 6 1× −1×8×3 −1× 2 × 6 − 2 × 4 1× ⇒ ⇒ det A = 8 + 24 +12 − 24 −12 − 8 = 0 VII) Seja A uma matriz de ordem n (maior ou igual a 2) que possui um fila que é uma combinação linear das outras filas. Portanto, det A = 0. Exemplo: 1 2 1 A = 2 5 3 , linha3 = 2xlinh 1a 4 9 5 + linha2 det A = 1×5×5 + 2×3× 4 + 2×9 1× −1×5× 4 −1×3×9 − 2× 2 ×5 ⇒ ⇒ det A = 25 + 24 +18 − 20 − 27 − 20 = 0 VIII) Seja A uma matriz de ordem n (maior ou igual a 2) que possui todos elementos acima ou abaixo da diagonal principal iguais a zero. Neste caso, o determinante de A é o produto dos elementos dessa diagonal. Exemplo: 1 0 0 A = 2 5 0 4 9 5 det A = 1×5×5 + 0× 0× 4 + 2×9× 0 − 0× 5× 4 −1× 0×9 − 2× 0 ×5 ⇒ det A =1×5×5 = 25 IX) Seja A uma matriz de ordem n (maior ou igual a 2) que possui todos elementos acima ou abaixo da diagonal secundária iguais a zero. Neste caso, o determinante de A é o produto dos elementos dessa diagonal (secundária) multiplicado por: (-1)n.(n-1)/2, onde n é a ordem da matriz quadrada. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 39 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Exemplo: 1 4 2− A = 2 5 0 4 0 0 det A = 1×5× 0 + 4× 0× 4 + 2× 0× ( 2− ou ) − ( 2− )× 5× 4 −1× 0× 0 − 2× 4 × 0 ⇒ det A = 2× 5× 4 = 40 det A = ( 1− 3.(3 1− ) ) 2 × ( 2− ) ×5× 4 = 40 X) Teorema de Binet: Sejam A e B matrizes quadradas de mesma ordem n. det (AB) = det (A).det(B). Exemplo: 2 0 A = 2 1 det A = 2 1× − 0× 2 = 2 1 2 B = 3 4 det B = 1× 4 − 3× 2 = 2− det A× det B = 2× (−2) = 4− 2 0 1 2 2 1× + 0×3 2× 2 + 0× 4 2 4 .A B = . = = 2 1 3 4 2 1× +1×3 2× 2 +1× 4 5 8 det AB = 2×8 − 5× 4 =16 − 20 = 4− Nota: Como A . A-1 = In, pela propriedade acima, temos: det(A.A-1)= det(In) => det A . det A -1 = 1 => det A-1 = 1/det A o determinante da matriz inversa é o inverso do determinante da matriz. Uma outra conseqüência é que uma matriz somente terá matriz inversa se o seu determinante for diferente de zero. 5.2.2. Menor Complementar e Complemento Algébrico ou Cofator Cofator ou Complemento Algébrico: o cofator ou complemento algébrico do elemento aij de uma matriz A é representado por: Aij = (-1) i+j . Dij, onde Dij (ou menor complementar) é o determinante da matriz que se obtém suprimindo a linha i e a coluna j de A. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 40 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Exemplos de cálculo do menor complementar: )1 1 3 4 Seja A = 5 2 3− . Calcule D11, D21 e D31. 1 4 2 1 3 4 2 3− D A = 5 2 3− ⇒ 11 = det 4 2 = 2× 2 − ( 3− ) × 4 =16 1 1 4 2 3 4 3 4 D A = 5 2 3− ⇒ 21 = det 4 2 = 3× 2 − 4× 4 = 1− 0 1 1 4 2 3 4 3 4 A = 5 2 3 − D ⇒ 31 = det 2 3− = 3× ( 3− ) − 4× 2 = 1− 7 1 4 2 2) Seja 7 8 A = . Calcule D12 e D22. 4 5 7 8 A = ⇒ 4 5 D 12 = 7 7 8 A = ⇒ 4 5 D 22 = 5 Exemplos de cálculo do menor complemento algébrico: 1 3 4 1) Seja A = 5 2 3− . Calcule A11, A21 e A31. 1 4 2 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 41 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 1 3 4 −= ⇒ = − = × − − × = ⇒ = − + × = A 5 2 3 2 3 D det 11 4 2 2 2 ( 3) 4 16 A ( 1 1) 11 1 16 16 1 1 4 2 3 4 5 2 3 D 3 4 det 3 2 4 4 10 A ( 1)2 1 ( 10) 10 + A = − ⇒ 21 = = × − × = − ⇒ 4 2 21 = − × − = 1 1 4 2 3 4 3 4 A = 5 2 3 − D ⇒ 31 = det 2 3− = 3× ( 3− ) − 4× 2 = 1 − ⇒7 A 1+ 31 = (−1 3) × ( 1− 7) = 1− 7 1 4 2 2) Seja 7 8 A = . Calcule A12 e A22. 4 5 7 8 D A7 ( 1 1) +2 7 7 54 A 12 12 = ⇒ = ⇒ = − × = − 7 8 D A5 ( 1)2+2 5 5 54 A 22 22 = ⇒ = ⇒ = − × = 5.2.3. Matriz dos Cofatores A matriz dos cofatores da matriz A, denominada A´, é formada pelos cofatores encontrados para cada elemento da matriz A. Exemplo: 7 8 1) Seja A = . Calcule a matriz do cofatores A´. 4 5 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 7 8 D A5 ( 1 1) 1+ 5 5 54 A 11 11 = ⇒ = ⇒ = − × = 7 8 D A4 ( 1 1) +2 4 4 54 A 12 12 = ⇒ = ⇒ = − × = − 7 8 D A8 ( 1)2 1+ 8 8 54 A 21 21 = ⇒ = ⇒ = − × = − 7 8 D A7 ( 1)2+2 7 7 54 A 22 22 = ⇒ = ⇒ = − × = 5 4− Á = 8 − 7 1 3 4 2) Seja A = 5 2 3− . Calcule a matriz dos cofatores A´. 1 4 2 1 3 4 −= ⇒ = − = × − − × = ⇒ = − + × = A 5 2 3 2 3 D det 11 4 2 2 2 ( 3) 4 16 A ( 1 1) 11 1 16 16 1 1 4 2 3 4 5 2 3 D 3 4 det 3 2 4 4 10 A ( 1)2 1 ( 10) 10 + A = − ⇒ 21 = = × − × = − ⇒ 4 2 21 = − × − = 1 1 4 2 3 4 3 4 A = 5 2 3 − D ⇒ 31 = det 2 3− = 3× ( 3− ) − 4× 2 = 1− ⇒7 A 1+ 31 = (−1 3) × ( 1− 7) = 1− 7 1 4 2 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 43 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 1 3 4 = − ⇒ = − = × − − × = ⇒ = − + × = 5 2 3 D 5 3 det 5 2 ( 3) 1 13 A ( 1 1) 2 13 13 A 12 1 2 12 1 1 4 2 3 4 5 2 3 D 1 4 det 1 2 4 1 2 A ( 1)2 2 ( 2) 2 + A 22 1 2 22 = − ⇒ = = × − × = − ⇒ = − × − = − 1 1 4 2 3 4 1 4 D ( 3 − ) − 4× 5 = 2− 3 ⇒ 32 = ( 1− )3+2 × ( 2− 3) = 23 A = 5 2 3− ⇒ 32 = det 5 3− = 1× A 1 4 2 1 3 4 5 2 3 D 5 2 det 5 4 2 1 18 A ( 1 1) 3 18 18 + =A − ⇒ 13 = = × − × = ⇒ 1 4 13 = − × = 1 1 4 2 3 4 5 2 3 D 1 3 det 1 4 3 1 1 A ( 1)2 3 1 1 + A 23 1 4 23 = − ⇒ = = × − × = ⇒ = − × = − 1 1 4 2 3 4 1 3 D ⇒ 33 = ( 1− )3 3 + × ( 1− 3) = 1− 3 A = 5 2 3− ⇒ 33 = det 5 2 = 1× 2 − 3× 5 = 1− 3 A 1 4 2 16 13 18 Á = 10 2 − −1 −17 23 1− 3 Matriz Adjunta: é a matriz transposta da matriz dos cofatores. Matriz Adjunta de A = (A´)t Exemplo: No exemplo anterior (2), a matriz adjunta seria: 16 10 −17 A = 1 3 −2 23 1 8 1 − −13 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 44Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Matriz Inversa: nós aprendemos a calcular a matriz inversa utilizando um sistema de equações (item 5.1.8). Agora, vamos aprender a calcular a matriz inversa utilizando a matriz dos cofatores. O procedimento é o seguinte para encontrar a matriz inversa da matriz A: 1) Calcular o determinante da matriz A; 2) Calcular a matriz dos cofatores; 3) Obter a matriz adjunta da matriz A (transposta da matriz dos cofatores); 4) Dividir cada um dos elementos da matriz ajunta pelo determinante da matriz A. Fórmula: 1 1 A det A A − = × Exemplo: Qual é a matriz inversa da matriz abaixo? (é o mesmo exemplo do item 5.1.8 – vamos verificar se o resultado é o mesmo) 3 7 A = 5 11 Solução : det A = 3 1× 1− 5× 7 = 33 − 35 = 2− 1 D 1 11 1 A 1 ( 1) + 11 11 = ⇒ = − 1 1 × = 1 D 2 5 1 A 2 ( 1) + 5 5 = ⇒ = − 1 2 × = − D 21 7 2 A 1 ( 1) + 7 7 = ⇒ = − 2 1 × = − D 22 3 2 A 2 ( 1) + 3 3 = ⇒ = − 2 2 × = 11 5− Á (cofatores) = 7− 11 7 − 3 (A adjunta) = 5 − 3 −11 7 1 1 = 1 × 11 7− = 2 2 A− = × det A A 2 − 5− 3 5 3− 2 2 (está de acordo com o resultado do item 5.1.8) Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 45 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Mais uma Propriedade dos determinantes: XI) Teorema de Laplace: é possível calcular o determinante de uma matriz de ordem n por meio do somatório do produto do elemento pelo seu cofator para uma única fila (linha ou coluna). Exemplo: Determine o determinante da matriz abaixo utilizando o teorema de Laplace? 3 7 A = 5 11 Solução : det A = 3 1× 1− 5× 7 = 33 − 35 = 2− 1 D 1 11 1 A 1 ( 1) + 11 11 = ⇒ = − 1 1 × = 1 D 2 5 1 A 2 ( 1) + 5 5 = ⇒ = − 1 2 × = − Laplace : det A = 1 a 1 × 1 A 1 + 1 a 2 × 1 A 2 = 3 1× 1+ 7× ( 5− ) = 33 − 35 = 2− 5.3. Solução de Sistemas Lineares Sistemas lineares são conjuntos de equações (duas ou mais) em que se deseja encontrar a solução, ou seja, uma solução que atende e torne todas as equações verdadeiras. Exemplos: S1: 2x + 6y = 4 x – y = 5 No sistema linear S1, temos duas equações e duas incógnitas (x e y). S2: 2x + 3y + 3z = 4 x – y + z= 2 3x + y – 2z = 0 No sistema linear S2, temos três equações e três incógnitas (x, y e z). Se um sistema linear S tiver, pelo menos, uma solução, ele será possível ou compatível. Caso não tenha nenhuma solução, S será impossível ou incompatível. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 46 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 5.3.1. Método da Substituição Por este método, você deve isolar uma variável em uma equação, substituir na seguinte, e assim por diante (dependendo do número de equações), de modo que, na última equação, você possua uma única variável a encontrar. Depois de encontrada a primeira variável, basta fazer o caminho inverso para encontrar as demais. Vamos a um exemplo para entender melhor o método. Exemplos: 1) S1: 2x + 6y = 4 (I) x – y = 5 (II) Isolar x em (I): De (I), temos: 2x + 6y = 4 => 2x = (4 – 6y) => x = 2 – 3y (III) Encontrar y utilizando (II): Substituindo (III) em (II): 2 – 3y – y = 5 => -4y = 3 => y = -3/4 (IV) Fazer o caminho inverso: Substituindo (IV) em (III): x = 2 – 3 x (-3/4) = 2 + 9/4 => x = 17/4 2) S2: x + y + z = 4 (I) x – y + 3z= 2 (II) 3x + y – 2z = 3 (III) Isolar x em (I): x + y + z = 4 => x = 4 – y – z (IV) Substituir x em (II) e isolar y: Substituindo (IV) em (II): 4 – y – z – y + 3z = 2 => -2y + 2z = -2 => => -y + z = -1 => -y = -1 – z => y = 1 + z (V) Substituir x (IV) e y (V) em (III) e encontrar z: 3x + y – 2z = 3 => 3 (4 – y – z) + 1 + z – 2z = 3 =>12 – 3y – 3z + 1 – z = 3 => 12 – 3(1+z) – 4z + 1 = 3 => 12 – 3 – 3z – 4z + 1 = 3 => -7z = 3 – 10 => -7z = -7 => z = 1 (VI) Fazer o caminho inverso: Substituir (VI) em (V): y = 1 + z = 1 + 1 => y = 2 (VII) Substituir (VI) e (VII) em (IV): x = 4 – y – z = 4 – 2 – 1 => x = 1 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 47 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Também é possível representar um sistema linear por meio de matrizes: Exemplo: S2: x + y + z = 4 (I) x – y + 3z= 2 (II) 3x + y – 2z = 3 (III) 1 1 1 x 4 1.x +1.y +1.z 4 1 1 − 3 • y = 2 ⇒ 1 .x −1.y + 3.z = 2 3 1 2− z 3 3 .x +1.y − 2.z 3 Primeira matriz: matriz incompleta (formada pelos coeficientes das variáveis) Segunda matriz: matriz das incógnitas Ainda há a matriz completa, que é formada pelos coeficientes das variáveis e pelos termos independentes (termos após o sinal de igual), conforme abaixo: 1 1 1 4 1 1 − 3 2 3 1 2− 3 Nota: Quando o número de equações do sistema é igual ao número de variáveis, e o determinante da matriz incompleta é diferente de zero, o sistema é denominado sistema normal. 5.3.2. Regra de Cramer Para todo sistema normal, é possível obter a sua solução por meio do procedimento abaixo: x = Dx/D; y = Dy/D e z = Dz/D e, assim sucessivamente, para as demais variáveis, se houver. No nosso caso, iremos concentrar nossas resoluções em sistemas normais de duas ou três variáveis. D => determinante da matriz incompleta. Dx => determinante da matriz obtida substituindo-se, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de x pelos termos independentes. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 48 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Dy => determinante da matriz obtida substituindo-se, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de y pelos termos independentes. Dz => determinante da matriz obtida substituindo-se, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de z pelos termos independentes. Exemplo: S2: x + y + z = 4 (I) x – y + 2z= 2 (II) 3x + y – 2z = 3 (III) 1 1 1 x 4 1 −1 3 • y = 2 Termos Independentes 3 1 2− z 3 Matriz Incompleta Matriz das Incógnitas D => determinante da matriz incompleta D = 1.(-1).(-2) + 1.3.3 + 1.1.1 – 1.(-1).3 – 1.1.(-2) – 1.1.3 => D = 2 + 9 + 1 + 3 + 2 – 3 = 14 Dx => determinante da matriz obtida substituindo-se, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de x pelos termos independentes. 4 1 1 2 1 − 3 => Dx = 4.(-1).(-2) + 1.3.3 + 1.2.1 – 1.(-1).3 – 2.1.(-2) – 4.1.3 3 1 2− => Dx = 8 + 9 + 2 + 3 + 4 – 12 =14 x = D/Dx = 14/14 => x = 1 Dy => determinante da matriz obtida substituindo-se, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de y pelos termos independentes. 1 4 1 1 2 3 => Dy = 1.2.(-2) +4.3.3 + 1.3.1 – 1.2.3 – 4.1.(-2) – 1.3.3 => 3 3 −2 Dy = -4 + 36 + 3 – 6 + 8 – 9 =28 y = D/Dy = 28/14 => y = 2 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 49 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Dz => determinante da matriz obtida substituindo-se, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de z pelos termos independentes. 1 1 4 1 1 − 2 => Dz = 1.(-1).3 + 1.2.3 + 4.1.1 – 4.(-1).3 – 1.1.2 – 1.1.3 => 3 1 3 Dz = -3 + 6 + 4 + 12 – 2 – 3 =14 z = D/Dz = 14/14 => z = 1 Nota: Análise de um sistema 1) Sistema possível e determinado: D ≠ 0 (uma única solução) 2) Possível e indeterminado: se D = 0 e todos os determinantes Dx, Dy e Dz forem iguais a zero. 3) Impossível: D = 0 e Dx, Dy e Dz forem diferentes de zero. Anexo (extra) Método de Eliminação de Gauss (vou ensinar mais este método de resolução de sistemas lineares, mas considere como uma leitura complementar, tendo em vista que os dois primeiros métodos já são suficientes para a resolução de questões). Suponha o seguinte sistema linear: X + 2Y + 4Z = 5 (I) 2X - Y + 2Z = 8 (II) 3X -3y - Z =7 (III) 1 2 4 X 5 2 -1 2 Y = 8 3 -3 -1 Z 7 Matriz Completa: 1 2 4 5 2 -1 2 8 3 -3 -1 7 I – Primeira Eliminação de Gauss: os coeficientes abaixo de a11 ficarão iguais a zero, fazendo a transformação abaixo: a11 = 1 (diferente de zero) λ1 = a21/ a11= 2/1 = 2 a´22 = a22 - λ1 x a12 = -1 – 2 x 2 = - 5 a´23 = a23 - λ1 x a13 = 2 – 2 x 4 = - 6 a´24 = a24 - λ1 x a14 = 8 – 2 x 5 = - 2 λ2 = a31/ a11= 3/1 = 3 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 50 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior a´32 = a32 – λ2 x a12 = -3 – 3 x 2 = -9 a´33 = a33 – λ2 x a13 = -1 – 3 x 4 = - 13 a´34 = a34 – λ2 x a14 = 7 – 3 x 5 = -8 1 2 4 5 0 -5 -6 -2 0 -9 -13 -8 II – Segunda Eliminação de Gauss: os coeficientes abaixo de a22 ficarão iguais a zero, fazendo a transformação abaixo: a22 = -5 (diferente de zero) λ3 = a32/ a22= -9/-5 = 9/5 a´33 = a33 – λ3 x a23 = -13 – 9/5 x (-6) = -13 + 54/5 = -11/5 a´34 = a34 – λ3 x a24 = -8 – 9/5 x (-2) = -8 + 18/5 = -22/5 1 2 4 5 0 -5 -6 -2 0 0 -11/5 -22/5 III – Substituição retrocedida: 1 2 4 X 5 0 -5 -6 Y = -2 0 0 -11/5 Z -22/5 -11/5 x Z = -22/5 => Z = 2 (linha 3 da matriz) -5 Y – 6 Z = -2 => -5Y – 6 x 2 = -2 => -5Y = 10 => Y = - 2 (linha 2 da matriz) X + 2Y + 4Z = 5 => X + 2 x (-2) + 4 x 2 = 5 => X = 1 (linha 1 da matriz) Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 51 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Questões Comentadas e Resolvidas Nota: Não se assustem com os anos das questões. Como não há muitas questões desses assuntos em provas da Esaf (no máximo, um ou duas por prova, quando aparece), tive “garimpar” questões até no século passado, ou seja, antes de 2000 (risos). Mas não há problema, pois, desde Aristóteles, que os conceitos básicos da matemática são os mesmos. 1. (Assistente Técnico-Administrativo-MF-2009-Esaf) Seja uma matriz quadrada 4 por 4. Se multiplicarmos os elementos da segunda linha da matriz por 2 e dividirmos os elementos da terceira linha da matriz por –3, o determinante da matriz fica: a) Multiplicado por –1. b) Multiplicado por –16/81. c) Multiplicado por 2/3. d) Multiplicado por 16/81. e) Multiplicado por –2/3. Resolução Repare que a questão pede o determinante de uma matriz 4 x 4. Aí, você poderia indagar: o professor ficou maluco, pois ele ensinou apenas o procedimento de cálculo das matrizes quadradas de ordem 1 (1 x 1), ordem 2 (2 x 2) e de ordem 3 (3 x 3). E aí? Como fazer? Bom esta questão envolve as propriedades dos determinantes, que são aplicáveis a quaisquer matrizes quadradas, independentemente da ordem. Vamos relembrar a propriedade que será utilizada na questão: Se multiplicarmos uma fila qualquer de uma matriz A, por um número k, o determinante na nova matriz A´ será o produto de k pelo determinante de A: det A´= k . det A. Também vale para a divisão por k: det A´= (1/k) . det A. Consideramos a matriz 4 x 4 igual A e o determinante de A igual a: det(A) I. Linha 2 da matriz A multiplicada por 2: logo, o novo determinante será: 2.det(A) II. Linha 3 da matriz A dividida por -3: logo, o novo determinante será: 2.det(A). (-1/3) = (-2/3) . det(A) GABARITO: E Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 52 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 2 1 0 2. (ANA-2009-Esaf) O determinante da matriz B = a b c a) 2bc + c - a b) 2b - c c) a + b + c d) 6 + a + b + c e) 0 Resolução Cálculo do determinante de uma matriz de ordem 3: 4 + a 2 + b c 2 1 0 2 1 B = a b c a b 4 + a 2 + b c 4 + a 2 + b det B = 2.b.c + 1.c.(4+a) + 0.a.(2+b) – 0.b.(4+a) – 2.c.(2+b) – 1.a.c => det B = 2bc + 4c + ca – 4c – 2bc – ac = 2bc – 2bc + 4c – 4c + ca – ca det B = 0 GABARITO: E 3. (Técnico de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Genericamente, qualquer elemento de uma matriz Z pode ser representado por zij, onde “i” representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz A = (aij), de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes X = (xij) e Y=(yij). Sabendo-se que (xij) = i 1/2 e que yij = (i-j) 2, então a potência dada por (a22) a12 e o determinante da matriz X são, respectivamente, iguais a: a) 2 e 2 )b 2 e 0 c) − 2 e 1 d )2 e 0 e) − 2 e 0 Resolução A = (aij), de terceira ordem Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 53 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior A = X + Y X = (xij) Y=(yij) xij = i 1/2 yij = (i-j) 2 I – Cálculo da (a22) a12: Como a matriz A é soma das matrizes X e Y, cada elemento de A corresponde à soma dos elementos correspondentes de X e Y. Logo: a22 = x22 + y22 x22 (i=2) = i 1/2 = 21/2 y22 (i=2;j=2) = (i-j) 2 = (2-2)2 = 02 = 0 a22 = x22 + y22 = 2 1/2 + 0 = 21/2 a12 = x12 + y12 x12 (i=1) = i 1/2 = 11/2 = 1 y12 (i=1;j=2) = (i-j) 2 = (1-2)2 = (-1)2 = 1 a12 = x12 + y12 = 1 + 1 = 2 (a22) a12 = (21/2)2 = 2 II – Cálculo do determinante da matriz X: como A é de ordem 3 e é o resultado da soma de X e Y, tanto X quanto Y também possuem ordem 3. Matriz X: 1ª linha (i=1): x11 = x12 = x13 = 1 1/2 = 1; 2ª linha (i=2): x21 = x22 = x23 = 2 (1/2); e 3ª linha (i=3): x21 = x22 = x23 = 3 (1/2). Vamos relembrar outra propriedade dos determinantes: Seja A uma matriz de ordem n (maior ou igual a 2) que possui duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas) formadas por elementos respectivamente proporcionais. Portanto, det A = 0. Logo, como a linha 2 da matriz X é proporcional a linha 1: Linha 2 = 2(1/2) x Linha 1 Então, det (X) = 0 GABARITO: D Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 54 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo– Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 4. (Técnico de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Considerando o sistema de equações lineares, x1 – x2 = 2 2x1 + px2 = q pode-se corretamente afirmar que: a) se p = -2 e q ≠ 4, então o sistema é impossível. b) se p ≠ -2 e q = 4, então o sistema é possível e indeterminado. c) se p = -2, então o sistema é possível e determinado. d) se p = -2 e q ≠ 4, então o sistema é possível e indeterminado. e) se p = 2 e q = 4, então o sistema é impossível. Resolução De acordo com a Regra de Cramer, temos: D => determinante da matriz incompleta. Dx => determinante da matriz obtida substituindo-se, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de x pelos termos independentes. Dy => determinante da matriz obtida substituindo-se, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de y pelos termos independentes. Sistema possível e determinado: D ≠ 0 (uma única solução) Possível e indeterminado: se D = 0 e todos os determinantes Dx e Dy forem iguais a zero. Impossível: D = 0 e Dx e Dy forem diferentes de zero. Escrevendo o sistema em forma de matriz, teríamos: 1 1 − . 1 x 2 = 2 p 2 x q D = 1.p – (-1).2 O determinante D da matriz incompleta será zero quando: D = p + 2 = 0 => p = -2 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 55 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 2 −1 => D p q p x = 2 − ( 1− ).q = 2 p + q Dx = 0, quando: 2p + q = 0 => p = -q/2 ou q = -2p 1 2 2 => D q q q y =1. − 2.2 = − 4 Dy = 0, quando: q – 4 = 0 => q = 4 Portanto, teremos: I – Sistema possível e determinado: D ≠ 0 => p ≠ -2 II – Sistema possível e indeterminado: D = 0, ou seja, p = -2 e Dx e Dy forem iguais a zero. Para p = -2, temos: Dx = -2p = -2 x (-2) = 4 ≠ 0 => logo, não há possibilidade deste sistema ser possível e indeterminado, pois Dx é diferente de zero para p = -2. Dy = 0, quando q = 4. III – Sistema impossível: D = 0, ou seja, p = -2 e; Dx≠ 0, para p = -2 => Dx = -2p = -2 x (-2) = 4 ≠ 0; e Dy≠ 0 => q – 4 ≠ 0 => q ≠ 4 GABARITO: A 5. (Analista de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Sabendo que x = arc a: cos 2 2 e que 1 y = arcsen , então o valor da expressão cos(x - y) é igual 2 ) 6 + 2 a 4 ) 6 − 2 b 4 ) 2 c 2 d ) 3 2+ 2 e) 2 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 56 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Resolução Vamos relembrar algumas relações: Partindo do valor para achar o ângulo (a questão não irá informar este valores => temos que saber para a prova): Partindo do valor para achar o ângulo: Ângulo 0 1 2 32 1 22 Arco Seno 0º 30º 45º 60º 90º Arco Cosseno 90º 60º 45º 30º 0º x = arc cos 2 2 => x = 45o 1 30 y = arcsen 2 => y = o cos (x – y) = cos (45º - 30º) => aquí, temos que utilizar a equação de diferença de ângulos para o cosseno, tendo em vista que não conhecemos o valor de cos 15º, que é 45º - 30º. Relembrando: Cosseno da diferença: cos (a - b) = cos a . cos b + sen a . sen b cos (45º - 30º) = cos 45º . cos 30º + sen 45º . sen 30º => ⇒ cos(45o − 30o ) = 2 × 3 + 2 × 1 = 2×3 + 2 = 6 + 2 2 2 2 2 4 4 4 GABARITO: A 6. (Analista de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Qualquer elemento de uma matriz X pode ser representado por xij, onde i representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. A partir de uma matriz A (aij), de terceira ordem, constrói-se a matriz B(bij), também de terceira ordem, dada por: Sabendo-se que o determinante da matriz A é igual a 100, então o determinante da matriz B é igual a: 1b 1 = 3a 1 1b 2 = 3a 2 1b 3 = 3a 3 = = = 2b 1 2a 1 2b 2 2a 2 2b 3 2a 3 3b 1 = 1a 1 3b 2 = 1a 2 3b 3 = 1a 3 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 57 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior a) 50 b) -50 c) 0 d) -100 e) 100 Resolução Mais uma questão de propriedade de determinantes: repare que a linha 1 da matriz B corresponde a linha 3 da matriz A, e vice-versa. A linha 2 de ambas as matrizes, A e B, são iguais. Ou seja, houve a troca de duas linhas (3 e 1), da matriz A para a matriz B. Logo, temos que utilizar a seguinte propriedade: Seja A uma matriz de ordem n (maior ou igual a 2). Se trocarmos de posição duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas), obteremos uma nova matriz A´, tal que: det A´= - det A. Portanto, na questão , teremos: det (B) = - det (A) = - 100 GABARITO: D 7. (Analista de Planejamento e Orçamento-MPOG-2008-Esaf) Uma matriz X de quinta ordem possui determinante igual a 10. A matriz B é obtida multiplicando-se todos os elementos da matriz X por 10. Desse modo, o determinante da matriz B é igual a: a) 10-6 b) 105 c) 1010 d) 106 e) 103 Resolução Matriz X (quinta ordem => n=5) => Det (X) = 10 Matriz B = 10 x Matriz X Propriedade a ser aplicada: se multiplicarmos toda a matriz por um número k, det (kA) = kn . det A, onde n é a ordem da matriz quadrada A. Portanto, det (B) = 105 x det (A) = 105 x 10 = 106 GABARITO: D Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 58 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 8. (Auditor-Fiscal do Trabalho-MTE-2006-Esaf) Sabendo-se que 3 cos x + sen x = -1, então um dos possíveis valores para a tangente de x é igual a: a) -4/3 b) 4/3 c) 5/3 d) -5/3 e) 1/7 Resolução 3 cos x + sen x = -1 (I) A questão só fornece uma equação, mas temos que conhecer a equação oriunda do Teorema de Pitágoras: sen2 x + cos2 x = 1 (II) Portanto, temos um sistema: 3 cos x + sen x = -1 (I) sen2 x + cos2 x = 1 (II) De (I), temos: sen x = -1 – 3 cos x (III) Substituindo (III) em (II): (-1 – 3 cos x)2 + cos2 x = 1 => 1 + 6 cos x + 9 cos2 x + cos2 x = 1 => 10 cos2 x + 6 cos x = 0 => cos x . (10 cos x + 6) = 0 Nota: (a+b)2 = a2 + 2ab + b2 (-1 – 3 cos x)2=(-1)2 + 2.(-1).(-3 cos x) + (-3cos x)2 = 1 + 6cos x + 9cos2 x Soluções da equação: cos x . (10 cos x + 6) = 0 cos x = 0 10 cos x + 6 = 0 => cos x = - 6/10 = -3/5 Quando cos x = 0 => sen x = -1 – 3 cos x = -1 – 3 . 0 =-1 Quando cos x = -3/5 => sen x = -1 – 3 . (-3/5) = -1 + 9/5 = 4/5 Solução 1: cos x = 0; sen x = -1 => tg x = sen x/cos x = -1/0 = -∞ Solução 2: cos x = -3/5; sen x = 4/5 => tg x = sen x/cos x = (4/5)/(-3/5) = -4/3 GABARITO: A Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 59 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 9. (Auditor-Fiscal da Receita Estadual-MG–2005-Esaf) A, B e C são matrizes quadradas de mesma ordem, não singulares e diferentes da matriz identidade. A matriz C é igual ao produto A Z B, onde Z é também uma matriz quadrada. A matriz Z, portanto,é igual a: a) A-1 B C b) A C-1 B- 1 c) A-1 C B-1 d) A B C-1 e) C-1 B-1 A-1 Resolução Vamos relembrar alguns conceitos: Caso a matriz quadrada A não tenha matriz inversível, ela é denominada matriz singular. Logo, uma matriz não singular é uma matriz que possui matriz inversa. Matriz Unidade (ou matriz identidade) de ordem n (In): é toda matriz diagonal em que os elementos da diagonal principal são iguais a 1. Da questão, temos: C = A.Z.B e queremos isolar Z. Para isso, precisamos lembrar uma propriedade das matrizes: A . A-1 = In, ou seja, a multiplicação da matriz pela sua inversa é igual a matriz identidade, que, por sua vez, é um elemento neutro na multiplicação. Voltando a questão: C = A.Z.B => A.Z.B = C (I) Multiplicando (I) por A-1, do lado de A (matriz inversa de A): A-1.A.Z.B = A- 1.C => In .Z.B = A -1.C => Z.B = A-1.C (II) Multiplicando (II) por B-1, do lado de B (matriz inversa de B): Z.B.B-1 = A-1.C.B- 1 => Z.In = A -1.C.B-1 => Z = A-1.C.B-1 Nota: temos que multiplicar do lado certo, pois, como vimos na teoria, a multiplicação de matrizes não é comutativa, ou seja, AB é diferente de BA. É claro que isto não vale para a multiplicação da matriz pela sua inversa, pois A . A-1 = A-1.A = In. GABARITO: C Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 60 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 10. (Analista de Planejamento e Orçamento-MPOG-2005-Esaf) O menor complementar de um elemento genérico xij de uma matriz X é o determinante que se obtém suprimindo a linha e a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz Y = yij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B = (bij). Sabendo-se que (aij) = (i+j) 2 e que bij = i 2 , então o menor complementar do elemento y23 é igual a: a) 0 b) -8 c) -80 d) 8 e) 80 Resolução Y = (yij), de terceira ordem Y = A + B A = (aij) => aij = (i+j) 2 B=(bij) => bij = i 2 I – Repare que a questão explica o que é menor complementar e pede o menor complementar de y23: Menor complementar: O menor complementar de um elemento genérico xij de uma matriz X é o determinante que se obtém suprimindo a linha e a coluna em que esse elemento se localiza. Logo, para achar o menor complementar de y23, devemos, inicialmente, suprimir a linha 2 e a coluna 3 da matriz Y. Veja abaixo: y y y 11 12 13 y y y 21 22 23 y y y 31 32 33 A partir daí, temos que achar o determinante da matriz: D23 = y y 11 12 y y Det (D23) = y11.y32 - y12.y31 31 32 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 61 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior II – Cálculo da y11, y12, y31 e y32,: Como a matriz Y é soma das matrizes A e B, cada elemento de Y corresponde à soma dos elementos correspondentes de A e B. Logo: y11 = a11 + b11 a11 (i=1;j=1) = (i+j) 2= (1+1)2 = 22 = 4 b11 (i=1) = i 2 = 12 = 1 y11 = a11 + b11 = 4 + 1 = 5 y12 = a12 + b12 a12 (i=1;j=2) = (i+j) 2= (1+2)2 = 32 = 9 b12 (i=1) = i 2 = 12 = 1 y12 = a12 + b12 = 9 + 1 = 10 y31 = a31 + b31 a31 (i=3;j=1) = (i+j) 2= (3+1)2 = 42 = 16 b31 (i=3) = 3 2 = 9 y31 = a31 + b31 = 16 + 9 = 25 y32 = a32 + b32 a32 (i=3;j=2) = (i+j) 2= (3+2)2 = 52 = 25 b32 (i=3) = 3 2 = 9 y32 = a32 + b32 = 25 + 9 = 34 III – Cálculo do menor complementar de y23: Det (D23) = y11.y32 - y12.y31 = 5 x 34 – 10 x 25 = 170 – 250 = -80 GABARITO: C 11. (Analista de Finanças e Controle-STN-2005-Esaf) Considere duas matrizes quadradas de terceira ordem, A e B. A primeira, a segunda e a terceira colunas da matriz B são iguais, respectivamente, à terceira, à segunda e à primeira colunas da matriz A. Sabendo-se que o determinante de A é igual a x3, então o produto entre os determinantes das matrizes A e B é igual a: a) –x-6 b) –x6 c) x3 d) –1 e) 1 Resolução A e B => matrizes quadradas de terceira ordem Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 62 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Linha 1 da Matriz B = Linha 3 da Matriz A Linha 2 da Matriz B = Linha 2 da Matriz A Linha 3 da Matriz B = Linha 1 da Matriz A Det (A) = x3 Mais uma questão de propriedade de determinantes: repare que a linha 1 da matriz B corresponde a linha 3 da matriz A, e vice-versa. A linha 2 de ambas as matrizes, A e B, são iguais. Ou seja, houve a troca de duas linhas (3 e 1), da matriz A para a matriz B. Logo, temos que utilizar a seguinte propriedade: Seja A uma matriz de ordem n (maior ou igual a 2). Se trocarmos de posição duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas), obteremos uma nova matriz A´, tal que: det A´= - det A. Portanto, na questão , teremos: det (B) = - det (A) = - x3 A questão pede para a calcular o produto entre os determinantes de A e B: Produto = det (B) x det (A) = x3 . (-x3) = -x6 GABARITO: B 12. (Analista de Finanças e Controle-STN-2005-Esaf) O sistema dado pelas equações .x sena − .y cos a = − cos 2a .x cos a + .y sena = sen2a possui duas raízes, x e y. Sabendo-se que “a” é uma constante, então a soma dos quadrados das raízes é igual a a) 1 b) 2 c) 4 d) sen π e) cos π Resolução Dica: em questões deste tipo, tente sempre obter os quadrados dos senos e cossenos para tentar substituir pela equação abaixo: sen2 x + cos2 x = 1 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 63 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior x.sen a – y.cos a = - cos 2a (I) Elevando (I) ao quadrado: (x.sen a – y.cos a)2 = (- cos 2a)2 => x2. sen2 a – 2xy sen a.cos a + y2.cos2 a = cos2 2a (I´) x.cos a + y.sen a = sen 2a Elevando (II) ao quadrado: (x.cos a + y.sen a)2 = (sen 2a)2 => x2. cos2 a + 2xy sen a.cos a + y2.sen2 a = sen2 2a (II´) Somando (I´) com (II´): x2. sen2 a – 2xy sen a.cos a + y2.cos2 a + x2. cos2 a + 2xy sen a.cos a + + y2.sen2 a = cos2 2a + sen2 2a => Repare que “– 2xy sen a.cos a” vai compensar com “+ 2xy sen a.cos a” => x2.(sen2 a + cos2 a) + y2.(sen2 a + cos2 a) = cos2 2a + sen2 2a Lembrando da equação: sen2 x + cos2 x = 1 (esta fórmula tem que estar “no sangue”. Você precisa comer a fórmula com “arroz e feijão”), temos: sen2 a + cos2 a = 1 cos2 2a + sen2 2a = 1 Logo, a fórmula fica: x2 + y2= 1 (que é a resposta da questão: soma dos quadrados das raízes) GABARITO: A 13. (Analista Administrativo-MPU-2004-Esaf) Com relação ao sistema ax –y = 0 x + 2a = 0, de incógnitas x e y, é correto afirmar que o sistema a) tem solução não trivial para uma infinidade de valores de a. b) tem solução não trivial para dois e somente dois valores distintos de a. c) tem solução não trivial para um único valor real de a. d) tem somente a solução trivial para todo valor de a. e) é impossível para qualquer valor real de a. Resolução De acordo com a Regra de Cramer, temos: D => determinante da matriz incompleta. Dx => determinante da matriz obtidasubstituindo-se, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de x pelos termos independentes. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 64 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Dy => determinante da matriz obtida substituindo-se, na matriz incompleta, a coluna dos coeficientes de y pelos termos independentes. Sistema possível e determinado: D ≠ 0 (uma única solução) Possível e indeterminado: se D = 0 e todos os determinantes Dx e Dy forem iguais a zero. Impossível: D = 0 e Dx e Dy forem diferentes de zero. Escrevendo o sistema em forma de matriz, teríamos: a −1 x 0 . = 1 2 y 0 D = 2.a – (-1).1 O determinante D da matriz incompleta será zero quando: D = 2a + 1 = 0 => a = -1/2 0 −1 => Dx = 0 , independe de a. 0 2 a 0 => Dy = 0 , independe de a. 1 0 x = Dx/D = 0 y = Dy/D = 0 Portanto, teremos: Sistema possível e determinado (x=0 e y=0): D ≠ 0, para qualquer valor de a, ou seja, a sistema apresenta uma solução não trivial (x=0 e y=0) para uma infinidade de valores de a. GABARITO: A Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 65 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 14. (Analista Administrativo-MPU-2004-Esaf) Sabendo-se que a matriz 1 1 A = e que n ∈ Ν 0 1 An– An-1 é igual a: a) 1 b) -1 c) 0 d) n e) n-1 Resolução e n ≥1, então o determinante da matriz Para resolver a questão, vamos ter que encontrar alguma regra de formação: 1 1 A1 = 0 1 1 1 1 1 1 1× +1× 0 1 1× +1 1× 1 2 .A A = 2 A = . = = 0 1 0 1 0 1× +1× 0 0 1× +1 1× 0 1 1 2 1 1 1 1× + 2× 0 1 1× + 2 1× 1 3 2A .A = 3 A = . = = 0 1 0 1 0 1× +1× 0 0 1× +1 1× 0 1 1 3 1 1 1 1× + 3× 0 1 1× + 3 1× 1 4 3A .A = 4 A = . = = .... 0 1 1 n −1 0 1 0 1× +1× 0 0 1× +1 1× 0 1 nA 1 − = 0 1 1 n An = 0 1 1 n 1 n −1 1−1 n − (n −1) 0 1 An − nA 1− = − = = 0 1 0 1 0 1−1 0 0 Det (An – An-1) = 0x0 – 1x0 = 0 GABARITO: C Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 66 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 15. (Analista de Finanças e Controle-CGU-2004-Esaf) Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por mij, onde “i” representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz X = xij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B=(bij). Sabendo-se que (aij) = i 2 e que bij = (i-j) 2, então o produto dos elementos x31 e x13 é igual a: a) 16 b) 18 c) 26 d) 65 e) 169 Resolução X = (xij), de terceira ordem X = A + B A=(aij) => aij = i 2 B = (bij) => bij = (i-j) 2 I – Cálculo da x13 e x31: Como a matriz X é soma das matrizes A e B, cada elemento de X corresponde à soma dos elementos correspondentes de A e B. Logo: x13 = a13 + b13 a13 (i=1) = i 2= 12 = 1 b13 (i=1;j=3) = (i-j) 2 = (1-3)2 = (-2)2 = 4 x13 = a13 + b13 = 1 + 4 = 5 x31 = a31 + b31 a31 (i=3) = 3 2 = 9 b31 (i=3;j=1) = (i-j) 2= (3-1)2 = 22 = 4 x31 = a31 + b31 = 9 + 4 = 13 II – Cálculo de x13.x31: x13.x31 = 5 x 13 = 65 GABARITO: D Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 67 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 16. (Analista de Finanças e Controle-STN-2002-Esaf) A expressão dada por y = 4 (cosseno x) + 4 é definida para todo número x real. Assim, o intervalo de variação de y é: a) -4 ≤ y ≤ 8 b) 0 < y ≤ 8 c) -∞ ≤ y ≤ ∞ d) 0 ≤ y ≤ 4 e) 0 ≤ y ≤ 8 Resolução y = 4 (cosseno x) + 4 Sabemos que –1 ≤ cosseno x ≤ 1 Portanto, calculando y para os limites do intervalo do cosseno, temos: cosseno x = -1 => y = 4 x (-1) + 4 = 0 cosseno x = 1 => y = 4 x 1 + 4 = 8 Logo, 0 ≤ y ≤ 8 GABARITO: E 17. (Oficial de Chancelaria-MRE-2002-Esaf) Sabendo que x = 3 sen t e y = 4 cos t, então, uma relação entre x e y, independente de t é dada por: a) 16 y2 - 9 x2 = 144 b) 16 x2 - 9 y2 = 144 c) 16 y2 + 9 x2 = 144 d) 16 x2 + 9 y2 = 144 e) 9 y2 - 16 x2 = 144 Resolução Observe que, nesta questão, novamente, temos que tentar obter: sen2 x + cos2 x = 1 x = 3 sen t (I) y = 4 cos t (II) Multiplicando (I) por 4: 4x = 12 sen t (I´) Multiplicando (II) por 3: 3y = 12 cos t (II´) Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 68 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Elevando (I´) ao quadrado: (4x)2 = (12 sen t)2 => 16x2 = 144 sen2 t (I´´) Elevando (II´) ao quadrado: (3y)2 = (12 cos t)2 => 9y2 = 144 cos2 t (II´´) Somando (I´´) com (II´´): 16x2 + 9y2 = 144 sen2 t + 144 cos2 t = 144 . (sen2 t + cos2 t) Como: sen2 t + cos2 t = 1 => 16x2 + 9y2 = 144 GABARITO: D 1 1 18. (Oficial de Chancelaria-MRE-2002-Esaf) Dada a matriz e X 1 sabendo que o determinante de sua matriz inversa é igual a 1/2, então o valor de X é igual a: a) -1 b) 0 c) 1/2 d) 1 e) 2 Resolução Mais uma questão de propriedades determinantes: det(A.A-1)= det(In) => det A . det A -1 = 1 => det A-1 = 1/det A o determinante da matriz inversa é o inverso do determinante da matriz. 1 1 = A X 1 det (A) = 1 – X det (A-1) = 1/2 det (A-1) = 1/det (A) => 1/2 = 1/(1-X) => 1 – X = 2 => X = -1 GABARITO: A Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 69 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 19. (Oficial de Chancelaria-MRE-2002-Esaf) A função composta de duas funções f(x) e g(x) é definida como (g o f) (x) = g[f(x)]. Sejam as funções f(x) = sen2 (x -1) e g(x) = x - 1. Então, (f o g) (2) é igual a: a) f (-1) b) f (2) c) g (0) d) g (2) e) f (1) Resolução Temos que: (g o f) (x) = g[f(x)] f(x) = sen2 (x -1) g(x) = x – 1 Cuidado! Repare que a questão explica a função (g o f) (x) = g[f(x)], mas pede a função (f o g) (inverteu o f com o g). (f o g) (2) = f[g(2)] g(2) = 2 – 1 = 1 f[g(2)] = sen2 (g(2) – 1) = sen2 (1 – 1) = sen2 0 = 0 Como f[g(2)] = f(1), pois g(2) = 1, temos: (f o g) (2) = f(1) GABARITO: E 20. (Analista de Finanças e Controle-SFC-2001-Esaf) A condição necessária e suficiente para a identidade sen 2 α = 2 sen α ser verdadeira é que α seja, em radianos, igual a: a) π/3 b) π/2 c) n π sendo n um número inteiro qualquer d) n π/2, sendo n um número inteiro qualquer e) n π/3 ,sendo n um número inteiro qualquer Resolução Relembrando: sen (a + a) = sen 2a = sen a . cos a + sen a . cos a = 2 . sen a . cos a sen 2 α = 2 sen α => 2 sen α.cos α - 2 sen α = 0 => 2senα .(cos α - 1) = 0 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br70 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Logo, temos duas possibilidades: 2senα = 0 => senα = 0 => α = 0, π, 2π, 3π, ... = nπ, n inteiro qualquer ou cos α - 1 = 0 => cos α = 1 => α = 0, 2π, 4π, 6π, ... = 2nπ, n inteiro qualquer Logo, a solução, considerando as duas possibilidades é: nπ sendo n um número inteiro qualquer. GABARITO: C 21. (Analista de Finanças e Controle-SFC-2001-Esaf) A matriz S = sij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B=(bij). Sabendo-se que (aij ) = i 2+j2 e que bij = 2 i j, então: a soma dos elementos s31 e s13 é igual a: a) 12 b) 14 c) 16 d) 24 e) 32 Resolução Caramba! Mais uma questão deste tipo. E aí, vocês acham que este tipo de questão tem chance cair, ou seja, de ser uma das 20 questões? Eu diria que sim. S = (sij), de terceira ordem X = A + B A=(aij) => aij = i 2+j2 B = (bij) => bij = 2 i j I – Cálculo da s13 e s31: Como a matriz S é soma das matrizes A e B, cada elemento de S corresponde à soma dos elementos correspondentes de A e B. Logo: s13 = a13 + b13 a13 (i=1;j=3) = i 2+j2 = 12 + 32 = 1 + 9 = 10 b13 (i=1;j=3) = 2 i j = 2 x 1 x 3 = 6 s13 = a13 + b13 = 10 + 6 = 16 s31 = a31 + b31 a31 (i=3;j=1) = i 2+j2 = 32 + 12 = 9 + 1 = 10 b31 (i=3;j=1) = 2 i j = 2 x 3 x 1 = 6 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 71 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior s31 = a31 + b31 = 10 + 6 = 16 II – Cálculo de s13 + s31: s13 + s31 = 16 + 16 = 32 GABARITO: E 22. (Analista-Serpro-2001-Esaf) Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por mij, onde i representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz S = sij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B = (bij). Sabendo-se que (aij) = i 2+j2 e que bij = (i+j) 2, então a razão entre os elementos s31 e s13 é igual a: a) 1/5 b) 2/5 c) 3/5 d) 4/5 e) 1 Resolução Mais uma!!!! S = (sij), de terceira ordem X = A + B A=(aij) => aij = i 2+j2 B = (bij) => bij = (i+j) 2 I – Cálculo da s13 e s31: Como a matriz S é soma das matrizes A e B, cada elemento de S corresponde à soma dos elementos correspondentes de A e B. Logo: s13 = a13 + b13 a13 (i=1;j=3) = i 2+j2 = 12 + 32 = 1 + 9 = 10 b13 (i=1;j=3) = (i+j) 2= (1+3)2= 42 = 16 s13 = a13 + b13 = 10 + 16 = 26 s31 = a31 + b31 a31 (i=3;j=1) = i 2+j2 = 32 + 12 = 9 + 1 = 10 b31 (i=3;j=1) = (i+j) 2= (3+1)2= 42 = 16 s31 = a31 + b31 = 10 + 16 = 26 II – Cálculo de s31/s31: s31/s13 = 26/26 = 1 GABARITO: E Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 72 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 23. (Analista de Finanças e Controle-STN-2000-Esaf) A expressão dada por y = 3 sen x + 4 é definida para todo número x real. Assim, o intervalo de variação de y é a) -1 ≤ y ≤ 7 b) -7 < y < 1 c) -7 < y ≤ - 1 d) 1 ≤ y < 7 e) 1 ≤ y ≤ 7 Resolução y = 3 sen x + 4 Sabemos que –1 ≤ seno x ≤ 1 Portanto, calculando y para os limites do intervalo do seno, temos: seno x = -1 => y = 3 x (-1) + 4 = 1 seno x = 1 => y = 3 x 1 + 4 = 7 Logo, 1 ≤ y ≤ 7 GABARITO: E 24. (Analista de Finanças e Controle-STN-2000-Esaf) Uma matriz quadrada X de terceira ordem possui determinante igual a 3. Sabendo-se que a matriz Z é a transposta da matriz X, então a matriz Y = 3 Z tem determinante igual a a) 1/3 b) 3 c) 9 d) 27 e) 81 Resolução Matriz X (n = 3)=> det (X) = 3 Matriz Z = Transposta da Matriz X Mais uma propriedade importante dos determinantes: det A = det At Logo, det (X) = det (Xt) (transposta de X) = det (Z) = 3 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 73 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Matriz Y = 3 . Matriz Z Propriedade a ser aplicada: se multiplicarmos toda a matriz por um número k, det (kA) = kn . det A, onde n é a ordem da matriz quadrada A. Matrizes quadradas de ordem 3 => n = 3 det (Y) = 33 x det (Z) = 33 x 3 = 81 GABARITO: E 25. (Analista de Finanças e Controle-STN-1997-Esaf) Considerando-se as matrizes 2 4 1 1 A = B = 3 1 1 2 a soma dos elementos da diagonal principal da matriz D, definida como produto da matriz transposta de A pela matriz inversa de B, é igual a: a) –10 b) -2 c) 1 d) 2 e) 10 Resolução I – Determinação da Matriz Transposta de A: 2 4 A = 3 1 2 4 At = 3 1 Matriz transposta de A Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 74 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior II – Determinação da Matriz Inversa de B: 1 1 B = 1 2 Solução : det B = 1× 2 −1 1× = 2 −1 = 1 1 D 1 2 1 B 1 ( 1) + 2 2 = ⇒ = − 1 1 × = 1 D 2 1 1 B 2 ( 1) + 1 1 = ⇒ = − 1 2 × = − D 21 1 B 21 ( 1) + 1 1 = ⇒ = − 2 1 × = − D 22 1 B 22 ( 1) + 1 1 = ⇒ = − 2 2 2 × = −1 B́ (cofatores) = 1− 2 1 − 1 B(adjunta) = −1 1 B−1 = 1 × B = 1× 2 1− det B 1 1 − 1 III – Cálculo de A.B-1 2 4 2 1− 2× 2 + 4× (−1) 2× ( 1− ) + 4 1× .A B 1− = . = = 3 1 1 − 1 3× 2 +1× ( 1− ) 3× ( 1− ) +1 1× .A B 1− 0 2 = 5 −2 Soma dos elementos da diagonal principal de A.B-1 = 0 – 2 = -2 GABARITO: B Abraços e até a próxima aula, Bons estudos, Moraes Junior moraesjunior@pontodosconcursos.com.br Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 75 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Lista de Questões Comentadas na Aula 1. (Assistente Técnico-Administrativo-MF-2009-Esaf) Seja uma matriz quadrada 4 por 4. Se multiplicarmos os elementos da segunda linha da matriz por 2 e dividirmos os elementos da terceira linha da matriz por –3, o determinante da matriz fica: a) Multiplicado por –1. b) Multiplicado por –16/81. c) Multiplicado por 2/3. d) Multiplicado por 16/81. e) Multiplicado por –2/3. 2 1 0 2. (ANA-2009-Esaf) O determinante da matriz B = a b c a) 2bc + c - a b) 2b - c c) a + b + c d) 6 + a + b + c e) 0 4 + a 2 + b c 3. (Técnico de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Genericamente, qualquer elemento de uma matriz Z pode ser representado por zij, onde “i” representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz A = (aij), de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes X = (xij) e Y=(yij). Sabendo-se que (xij) = i 1/2 e que yij = (i-j) 2, então a potência dada por (a22) a12 e o determinante da matriz X são, respectivamente, iguais a: a) 2 e 2 )b 2 e 0 c) − 2 e 1 d )2 e 0 e) −2 e 0 4. (Técnico de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Considerando o sistema de equações lineares, x1 – x2 = 2 2x1 + px2 = q Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 76 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior pode-se corretamente afirmar que: a) se p = -2 e q ≠ 4, então o sistema é impossível. b) se p ≠ -2 e q = 4, então o sistema é possível e indeterminado. c) se p = -2, então o sistema é possível e determinado. d) se p = -2 e q ≠ 4, então o sistema é possível e indeterminado. e) se p = 2 e q = 4, então o sistema é impossível. 5. (Analista de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Sabendo que x = arc a: cos 2 2 e que 1 y = arcsen , então o valor da expressão cos(x - y) é igual 2 ) 6 + 2 a 4 ) 6 − 2 b 4 ) 2 c 2 d ) 3 2+ 2 e) 2 6. (Analista de Finanças e Controle-CGU-2008-Esaf) Qualquer elemento de uma matriz X pode ser representado por xij, onde i representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. A partir de uma matriz A (aij), de terceira ordem, constrói-se a matriz B(bij), também de terceira ordem, dada por: Sabendo-se que o determinante da matriz A é igual a 100, então o determinante da matriz B é igual a: 1b 1 = 3a 1 1b 2 = 3a 2 1b 3 = 3a 3 = = = 2b 1 2a 1 2b 2 2a 2 2b 3 2a 3 3b 1 = 1a 1 3b 2 = 1a 2 3b 3 = 1a 3 a) 50 b) -50 c) 0 d) -100 e) 100 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 77 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 7. (Analista de Planejamento e Orçamento-MPOG-2008-Esaf) Uma matriz X de quinta ordem possui determinante igual a 10. A matriz B é obtida multiplicando-se todos os elementos da matriz X por 10. Desse modo, o determinante da matriz B é igual a: a) 10-6 b) 105 c) 1010 d) 106 e) 103 8. (Auditor-Fiscal do Trabalho-MTE-2006-Esaf) Sabendo-se que 3 cos x + sen x = -1, então um dos possíveis valores para a tangente de x é igual a: a) -4/3 b) 4/3 c) 5/3 d) -5/3 e) 1/7 9. (Auditor-Fiscal da Receita Estadual-MG–2005-Esaf) A, B e C são matrizes quadradas de mesma ordem, não singulares e diferentes da matriz identidade. A matriz C é igual ao produto A Z B, onde Z é também uma matriz quadrada. A matriz Z, portanto, é igual a: a) A-1 B C b) A C-1 B- 1 c) A-1 C B-1 d) A B C-1 e) C-1 B-1 A-1 10. (Analista de Planejamento e Orçamento-MPOG-2005-Esaf) O menor complementar de um elemento genérico xij de uma matriz X é o determinante que se obtém suprimindo a linha e a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz Y = yij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B = (bij). Sabendo-se que (aij) = (i+j) 2 e que bij = i 2 , então o menor complementar do elemento y23 é igual a: a) 0 b) -8 c) -80 d) 8 e) 80 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 78 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 11. (Analista de Finanças e Controle-STN-2005-Esaf) Considere duas matrizes quadradas de terceira ordem, A e B. A primeira, a segunda e a terceira colunas da matriz B são iguais, respectivamente, à terceira, à segunda e à primeira colunas da matriz A. Sabendo-se que o determinante de A é igual a x3, então o produto entre os determinantes das matrizes A e B é igual a: a) –x-6 b) –x6 c) x3 d) –1 e) 1 12. (Analista de Finanças e Controle-STN-2005-Esaf) O sistema dado pelas equações .x sena − .y cos a = − cos 2a .x cos a + .y sena = sen2a possui duas raízes, x e y. Sabendo-se que “a” é uma constante, então a soma dos quadrados das raízes é igual a a) 1 b) 2 c) 4 d) sen π e) cos π 13. (Analista Administrativo-MPU-2004-Esaf) Com relação ao sistema ax –y = 0 x + 2a = 0, de incógnitas x e y, é correto afirmar que o sistema a) tem solução não trivial para uma infinidade de valores de a. b) tem solução não trivial para dois e somente dois valores distintos de a. c) tem solução não trivial para um único valor real de a. d) tem somente a solução trivial para todo valor de a. e) é impossível para qualquer valor real de a. 14. (Analista Administrativo-MPU-2004-Esaf) Sabendo-se que a matriz 1 1 A = e que n ∈ Ν 0 1 An– An-1 é igual a: e n ≥1, então o determinante da matriz a) 1 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 79 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior b) -1 c) 0 d) n e) n-1 15. (Analista de Finanças e Controle-CGU-2004-Esaf) Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por mij, onde “i” representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz X = xij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B=(bij). Sabendo-se que (aij) = i 2 e que bij = (i-j) 2, então o produto dos elementos x31 e x13 é igual a: a) 16 b) 18 c) 26 d) 65 e) 169 16. (Analista de Finanças e Controle-STN-2002-Esaf) A expressão dada por y = 4 (cosseno x) + 4 é definida para todo número x real. Assim, o intervalo de variação de y é: a) -4 ≤ y ≤ 8 b) 0 < y ≤ 8 c) -∞ ≤ y ≤ ∞ d) 0 ≤ y ≤ 4 e) 0 ≤ y ≤ 8 17. (Oficial de Chancelaria-MRE-2002-Esaf) Sabendo que x = 3 sen t e y = 4 cos t, então, uma relação entre x e y, independente de t é dada por: a) 16 y2 - 9 x2 = 144 b) 16 x2 - 9 y2 = 144 c) 16 y2 + 9 x2 = 144 d) 16 x2 + 9 y2 = 144 e) 9 y2 - 16 x2 = 144 1 1 18. (Oficial de Chancelaria-MRE-2002-Esaf) Dada a matriz e X 1 sabendo que o determinante de sua matriz inversa é igual a 1/2, então o valor de X é igual a: a) -1 b) 0 c) 1/2 d) 1 e) 2 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 80 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 19. (Oficial de Chancelaria-MRE-2002-Esaf) A função composta de duas funções f(x) e g(x) é definida como (g o f) (x) = g[f(x)]. Sejam as funções f(x) = sen2 (x -1) e g(x) = x - 1. Então, (f o g) (2) é igual a: a) f (-1) b) f (2) c) g (0) d) g (2) e) f (1) 20. (Analista de Finanças e Controle-SFC-2001-Esaf) A condição necessária e suficiente para a identidade sen 2 α = 2 sen α ser verdadeira é que α seja, em radianos, igual a: a) π/3 b) π/2 c) n π sendo n um número inteiro qualquer d) n π/2, sendo n um número inteiro qualquer e) n π/3 ,sendo n um número inteiro qualquer 21. (Analista de Finanças e Controle-SFC-2001-Esaf) A matriz S = sij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B=(bij). Sabendo-se que (aij ) = i 2 +j2 e que bij = 2 i j, então: a soma dos elementos s31 e s13 é igual a: a) 12 b) 14 c) 16 d) 24 e) 32 22. (Analista-Serpro-2001-Esaf) Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por mij, onde i representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz S = sij, deterceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B = (bij). Sabendo-se que (aij) = i 2+j2 e que bij = (i+j) 2, então a razão entre os elementos s31 e s13 é igual a: a) 1/5 b) 2/5 c) 3/5 d) 4/5 e) 1 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 81 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior 23. (Analista de Finanças e Controle-STN-2000-Esaf) A expressão dada por y = 3 sen x + 4 é definida para todo número x real. Assim, o intervalo de variação de y é a) -1 ≤ y ≤ 7 b) -7 < y < 1 c) -7 < y ≤ - 1 d) 1 ≤ y < 7 e) 1 ≤ y ≤ 7 24. (Analista de Finanças e Controle-STN-2000-Esaf) Uma matriz quadrada X de terceira ordem possui determinante igual a 3. Sabendo-se que a matriz Z é a transposta da matriz X, então a matriz Y = 3 Z tem determinante igual a a) 1/3 b) 3 c) 9 d) 27 e) 81 25. (Analista de Finanças e Controle-STN-1997-Esaf) Considerando-se as matrizes 2 4 1 1 A = B = 3 1 1 2 a soma dos elementos da diagonal principal da matriz D, definida como produto da matriz transposta de A pela matriz inversa de B, é igual a: a) –10 b) -2 c) 1 d) 2 e) 10 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 82 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior GABARITO: Problema 1: Um poderoso cheique de Damasco mandou chamar suas três filhas e disse-lhes: “Aqui estão 90 maçãs que vocês deverão vender no mercado. Fátima, que é a mais velha, levará 50. Cunda levará 30 e Siha, a caçula, será encarregada de vender 10 restantes. Se Fátima vender as 7 maças por um dinar, as outras deverão vender, também, pelo mesmo preço, isto é, 7 por um dinar; se Fátima fizer a venda das maçãs a três dinares cada uma, será esse o preço pelo qual Cunda e Siha deverão vender as que levam. O negócio deve fazer-se de sorte que as três apurem, com a venda das respectivas maçãs, a mesma quantia” O cheique ainda informou às filhas que não é possível se desfazer de nenhuma das maçãs. É necessário vendê-las. Resolva o problema e assinale a alternativa correta: (a) Fátima vendeu 42 maçãs por 7 dinares e 8 maçãs por 3 dinares. (b) Cunda vendeu 30 maças por 5 dinares. (c) Siha vendeu 7 maças por 1 dinar e 3 maças por 9 dinares. (d) Fátima vendeu 35 maças por 7 dinares e 15 maças por 3 dinares. (e) Cunda vendeu 21 maças por 4 dinares e 9 maçãs por 15 dinares. Solução: Na verdade, a resposta da questão está no próprio enunciado. I – Fátima, seguindo a indicação do pai, começou vendendo 7 maçãs a 1 dinar. Com isso, vendeu 49 maçãs a 7 dinares no total. Total Venda de Fátima (primeira fase) = 49 maçãs a 7 dinares Ainda sobrou uma maçã para Fátima vender. II – Cunda também teria que vender o lote de 7 maças a 1 dinar, seguindo o procedimento determinado pelo pai. Logo, Cunda vendeu 28 maças a 4 dinares. Total Venda de Cunda (primeira fase) = 28 maçãs a 4 dinares Ainda sobraram duas maçãs para Cunda vender. III – Siha também teria que vender o lote de 7 maças a 1 dinar, seguindo o procedimento determinado pelo pai. Logo, Cunda vendeu 7 maças a 1 dinar. Total Venda de Siha (primeira fase) = 7 maçãs a 1 dinares Ainda sobraram três maçãs para Siha vender. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 83 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Ou seja, até o momento, as três filhas cumpriram o ordem do pai: venderam pelo mesmo preço o lote de 7 maças (cada lote de 7 a 1 dinar). IV – Fátima, agora, vendeu a maça que restou por 3 dinares. Total da Venda de Fátima: 49 maçãs (1 dinar o lote de 7 maçãs) = (49/7) x 1 7 dinares 1 maça a 3 dinares 3 dinares Total da Venda de Fátima 10 dinares V – Cunda, agora, também terá que vender as 2 maçãs que sobraram a 3 dinares cada. Total da Venda de Cunda: 28 maçãs (1 dinar o lote de 7 maçãs) = (28/7) x 1 4 dinares 2 maças a 3 dinares cada = 2 x 3 6 dinares Total da Venda de Fátima 10 dinares VI – Siha também terá que vender as 3 maçãs que sobraram a 3 dinares cada. Total da Venda de Siha: 7 maçãs (1 dinar o lote de 7 maçãs) = (7/7) x 1 1 dinares 3 maças a 3 dinares cada = 3 x 3 3 dinares Total da Venda de Fátima 10 dinares GABARITO: C Problema 2: Um navio voltava do Sri Lanka trazendo grande quantidade de especiarias e foi “atacado” por violenta tempestade. A embarcação teria sido destruída pela fúria das ondas se não fosse a bravura e o esforço de três marinheiros que, no meio da tormenta, manejaram as velas com extrema perícia. O comandante do navio, querendo compensar os denotados marujos, deu-lhes certo número de moedas de ouro. Esse número era superior a duzentos, mas não chegava a trezentos. As moedas de ouro foram colocadas em uma caixa para que, no dia seguinte, por ocasião do desembarque, o almoxarife as repartisse entre os três corajosos marinheiros. Aconteceu, porém, que, durante a noite, um dos marinheiros acordou, lembrou- se das moedas e pensou: “Será melhor que eu tire a minha parte. Assim, não terei ocasião de discutir ou brigar com os meus amigos”. E, sem nada a dizer aos companheiros, foi, pé ante pé, até onde se achava guardado o dinheiro, dividiu-o em três partes iguais, mas notou que a divisão não era exata e que sobrava uma moeda de ouro. “Por causa desta mísera moedinha é capaz de Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 84 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior haver amanhã discussão e rixa. O melhor é jogá-la fora.” E o marinheiro atirou a moeda ao mar, retirando-se cauteloso. Levava a sua parte e deixava no mesmo lugar a que cabia aos companheiros. Horas depois, o segundo marinheiro teve a mesma idéia. Foi à arca em que se depositava o prêmio coletivo dividiu-o em três partes iguais. Sobrava uma moeda. Ao marujo, para evitar futuras dívidas, veio à lembrança de atirá-la ao mar. E dali voltou levando consigo a parte a que se julgava com direito. O terceiro marinheiro, ignorando por completo a antecipação dos dois colegas, teve o mesmo alvitre. Levantou-se de madrugada e foi, pé ante pé, à caixa das moedas de ouro. Dividiu as moedas que lá encontrou em três partes iguais; a divisão não foi exata. Sobrou uma moeda de ouro. Não querendo complicar o caso, o marujo atirou ao mar a moedinha excedente, retirou a terça parte para si e voltou tranqüilo para o seu leito. No dia seguinte, na ocasião do desembarque, o almoxarife do navio encontrou 70 moedas de ouro na caixa. Soube que essas moedas pertenciam aos marinheiros. Dividiu-as em três partes iguais, dando a cada um dos marujos uma dessas partes. Ainda dessa vez, a divisão não foi exata. Sobrava uma moeda, que o almoxarife guardou para si. É claro que nenhum dos marinheiros reclamou, pois cada um deles estava convencido de que já havia retirado da caixa a parteque lhe cabia do dinheiro. Calcule qual era a quantidade total de moedas de ouro, quanto recebeu cada um dos marujos e assinale a alternativa correta: (a) O primeiro marinheiro recebeu 103 moedas de ouro. (b) O segundo marinheiro recebeu 75 moedas de ouro. (c) O terceiro marinheiro recebeu 59 moedas de ouro. (d) O número total de moedas de ouro é 238. (e) O número total de moedas de ouro é 244. Solução: I – O almoxarife encontrou 70 moedas de ouro na caixa, que corresponde a 2/3 do valor encontrado pelo terceiro marinheiro, menos uma moeda que foi jogada ao mar (tendo em vista que o terceiro marinheiro retirou 1/3 do valor encontrado por ele): 70 moedas = (2/3) x [Valor Encontrado pelo Terceiro Marinheiro – 1]=> => Valor Encontrado pelo Terceiro Marinheiro = 70 x 3/2 + 1 = 106 II – O terceiro marinheiro encontrou 106 moedas de ouro na caixa, que corresponde a 2/3 do valor encontrado pelo segundo marinheiro, menos uma Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 85 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior moeda que foi jogada ao mar (tendo em vista que o segundo marinheiro retirou 1/3 do valor encontrado por ele): 106 moedas = (2/3) x [Valor Encontrado pelo Segundo Marinheiro – 1]=> => Valor Encontrado pelo Segundo Marinheiro = 106 x 3/2 + 1 = 160 III – O segundo marinheiro encontrou 160 moedas de ouro na caixa, que corresponde a 2/3 do valor encontrado pelo primeiro marinheiro, menos uma moeda que foi jogada ao mar (tendo em vista que o primeiro marinheiro retirou 1/3 do valor encontrado por ele): 160 moedas = (2/3) x [Valor Encontrado pelo Primeiro Marinheiro – 1]=> Valor Encontrado pelo Primeiro Marinheiro = 160 x 3/2 + 1 = 241 Numero Total de Moedas = 241 Primeiro Marinheiro Recebeu: (241 – 1)/3 = 80 moedas => parte retirada por ele (70 – 1)/3 = 23 moedas => parte dada pelo almoxarife Total Recebido pelo Primeiro Marinheiro = 80 + 23 = 103 Segundo Marinheiro Recebeu: (160 – 1)/3 = 53 moedas => parte retirada por ele (70 – 1)/3 = 23 moedas => parte dada pelo almoxarife Total Recebido pelo Segundo Marinheiro = 53 + 23 = 76 Terceiro Marinheiro Recebeu: (106 – 1)/3 = 35 moedas => parte retirada por ele (70 – 1)/3 = 23 moedas => parte dada pelo almoxarife Total Recebido pelo Terceiro Marinheiro = 35 + 23 = 58 GABARITO: A Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 86 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior GABARITO DAS COMENTADAS NESTA AULA: 1 – E 2 – E 3 – D 4 – A 5 – A 6 – D 7 – D 8 – A 9 – C 10 – C 11 – B 12 – A 13 – A 14 – C 15 – D 16 – E 17 – D 18 – A 19 – E 20 – C 21 – E 22 – E 23 – E 24 – E 25 – B Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 87 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior Bibliografia ALENCAR FILHO, Edgard de, Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo. Nobel, 2002. ANDRADE, Nonato de, Raciocínio Lógico para Concursos. Rio de Janeiro. Ed. Ferreira, 2008. ATENFELDER, Sérgio, Matemática Financeira para todos os concursos: com todas as questões comentadas. Rio de Janeiro. Elsevier, 2007. BARROS, Dimas Monteiro de, Raciocínio lógico, matemático e quantitativo. São Paulo. Novas Conquistas, 2001. BARROS, Dimas Monteiro de, Lógica para concursos. Araçatuba. São Paulo. Novas Conquistas, 2005. BARROS, Dimas Monteiro de, Enigmas, desafios, paradoxos e outros divertimentos lógicos e matemáticos. Araçatuba. São Paulo. Editora MB, 2009. CARVALHO FILHO, Sérgio de, Estatística Básica para concursos: teoria e 150 questões. Niterói/RJ. Impetus, 2004. CESAR, Benjamim, Matemática Financeira: teoria e 640 questões. 5a Edição. Rio de Janeiro. Impetus, 2004. DEWDNEY, A. K., 20.000 Léguas Matemáticas: um passeio pelo misterioso mundo dos números. Tradução: Vera Ribeiro; Revisão: Vitor Tinoco. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed., 2000. DOLCE, Osvaldo, Fundamentos da Matemática Elementar. 9: Geometria Plana/ Dolce Osvaldo, José Nicolau Pompeo. 8a Edição. São Paulo. Atual, 2005. DOXIADIS, Apóstolos, Tio Petros e a conjectura de Goldbach: um romance sobre os desafios da Matemática. Tradução: Cristiane Gomes de Riba. São Paulo. Ed. 34, 2001. DOWNING, Douglas, Estatística Aplicada/Douglas Downing, Jeffrey Clark. Tradução: Alfredo Alves de Faria. 2a Edição. São Paulo. Saraiva, 2006. GUEDJ, Denis, O teorema do papagaio. Tradução: Eduardo Brandão. São Paulo. Companhia das Letras, 1999. IEZZI, Gelson, Fundamentos da Matemática Elementar. 1: Conjuntos, Funções/ Gelson Iezzi, Carlos Murakami. 8a Edição. São Paulo. Atual, 2004. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 88 Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo – Teoria e Exercícios p/ Receita Federal do Brasil Prof. Moraes Junior IEZZI, Gelson, Fundamentos da Matemática Elementar. 3: Trigonometria/ Gelson Iezzi. 8a Edição. São Paulo. Atual, 2004. IEZZI, Gelson, Fundamentos da Matemática Elementar. 4: Seqüências, Matrizes, Determinantes, Sistemas/Gelson Iezzi, Samuel Hazzan. 7a Edição. São Paulo. Atual, 2004. IEZZI, Gelson, Fundamentos da Matemática Elementar. 6: Complexos, Polinômios, Equações/Gelson Iezzi. 7a Edição. São Paulo. Atual, 2004. IEZZI, Gelson, Fundamentos da Matemática Elementar. 11: Matemática Comercial, Matemática Financeira, Estatística Descritiva/Gelson Iezzi, Samuel Hazzan, David Mauro Degenszajn. 1a Edição. São Paulo. Atual, 2004. MORGADO, Augusto César, Raciocínio Lógico-Quantitativo: teoria, questões resolvidas, questões de concursos e mais de 850 questões/Augusto César Morgado, Benjamim César de Azevedo Costa. 4a Edição. Rio de Janeiro. Elsevier, 2009. NORBIM, Fernando Dalvi, Raciocínio Lógico Descomplicado: Mais de 400 questões resolvidas, comentadas e com gabarito oficial. Rio de Janeiro. Editora Ciência Moderna Ltda, 2009. ROCHA, Enrique, Raciocínio Lógico: você consegue aprender. Rio de Janeiro. 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