Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 09 - Vetor Tangente e Normal. Integral de Funções Vetoriais Objetivos da Aula: ✓ Definir vetor tangente e normal; ✓ Definir integral de funções vetoriais; ✓ Calcular comprimento de arco. 1 Vetor Tangente Definição Uma parametrização−→α (t) é dita suave em um intervalo I se a sua derivada−→α ′(t) for cont́ınua e não nula em I. E dizemos que uma curva C é suave se ela tem uma parametrização suave. Considere P e Q pontos em uma curva suave C com parametrização −→α (t), sendo −→ OP = −→α (t) e −→ OQ = α(t+ h) O P Q −→α (t+ h) −→α (t) −→α (t+ h)−−→α (t) −→ PQ é um vetor diretor da reta secante a C Assim, −→ PQ = −→α (t+ h)−−→α (t) é um vetor diretor da reta secante à curva C que passa pelos pontos P e Q e, para todo número real h > 0, o vetor 1 h −→ PQ = −→α (t+ h)−−→α (t) h tem a mesma direção e sentido de −→ PQ. 1 Universidade Federal do Pará Cálculo II - 2023-4 2 Quanto h → 0, o ponto Q desloca-se sobre a curva, aproximando-se de P , e o vetor 1 h −→ PQ aproxima-se do vetor diretor da reta tangente à curva C em P . Como lim h→0 ( 1 h −→ PQ ) = lim h→0 (−→α (t+ h)−−→α (t) h ) = −→α ′(t), o vetor −→α ′(t) é chamado Vetor Tangente à curva definida por −→α no ponto P (desde que −→α ′(t) exista e −→α ′(t) ̸= 0). O Reta Tangente −→ α′(t) −→α (t+ h) −→α (t) −→α ′(t) é o Vetor Tangente A Reta Tangente a C em P é definida como a reta que passa pelo ponto P e tem −→α ′(t) como vetor diretor. Exemplos (01) Vamos determinar o vetor tangente e a reta tangente à curva −→α (t) = ⟨t2, 2t⟩ em P = (1, 2). Solução: Como já temos o ponto de tangência, o qual corresponde ao valor do parâmetro t = 1, resta determinar o vetor tangente: −→α ′(t) = ⟨2t, 2⟩ ⇒ −→α ′(1) = ⟨2, 2⟩. Assim, as equações paramétricas da reta que passa por P = (1, 2) e tem −→α ′(1) = ⟨2, 2⟩ como vetor diretor é dada por Reta Tangente : { x = 1 + 2t y = 2 + 2t , t ∈ R Abaixo, um esboço da reta tangente e o representante do vetor tangente −→α ′(1) com ponto inicial em P : 1 2 R et a Ta ng en te P Vetor e reta tangentes à curva ⟨t2, 2t⟩ em P = (1, 2) UFPA Cálculo II 3 (02) Vamos determinar o vetor e a reta tangente à curva −→α (t) = ⟨1+2 cos t, 3+sen t⟩ no ponto com o valor do parâmetro t = π 3 . Solução: Sendo por P o ponto de tangência, a reta tangente é a reta que passa por P e tem −→α ′(π 3 ) como vetor diretor. (i) Ponto de tangência: −→α (π 3 ) = 〈 1 + 2 cos π 3 , 3 + sen π 3 〉 = 〈 2, 3 + √ 3 2 〉 ⇒ P = ( 2, 3 + √ 3 2 ) . (ii) Vetor tangente: −→α ′(t) = ⟨−2sen t, cos t⟩ ⇒ −→α ′ (π 3 ) = 〈 −2sen π 3 , cos π 3 〉 = 〈 − √ 3, 1 2 〉 . Assim, as equações paramétricas da reta tangente são:{ x = 2 − √ 3t y = 3 + √ 3 2 + 1 2 t , t ∈ R. A seguir, exibimos a reta e o vetor tangentes a −→α (t) no ponto P : P Vetor e reta tangentes a −→α (t) = ⟨1 + 2 cos t, 3 + sen t⟩ em P (03) Se −→α (t) = (1 + cos t) −→ i + (1 + sen t) −→ j + (3 + 2 cos t) −→ k , então −→α ′(t) = −sen t −→ i + cos t −→ j − 2sen t −→ k é o vetor tangente à curva em um ponto com parâmetro t. Em particular, quando t = π 2 , o vetor tangente à curva no ponto P = (1, 2, 3) é −→α ′ (π 2 ) = ⟨−1, 0,−2⟩ e o versor de −→α ′ (π 2 ) , que é um vetor unitário, é dado por 1 ∥−→α ′ ( π 2 ) ∥ −→α ′ (π 2 ) = 〈 −1√ 5 , 0, −2√ 5 〉 . 4 Abaixo um esboço da curva e do vetor tangente unitário à curva no ponto P : Vetor tangente unitário a −→α (t) = (1 + cos t) −→ i + (1 + sen t) −→ j + (3 + 2 cos t) −→ k □ No exemplo anterior, encontramos o versor do vetor tangente −→α ′(t), que é um vetor unitário. Denotaremos por −→ T o versor do vetor tangente, isto é, −→ T (t) = −→α ′(t) ∥−→α ′(t)∥ . Exemplo Vamos determinar o vetor tangente unitário à curva −→α (t) = cos t −→ i + sen t −→ j + t −→ k . Solução: Temos que −−→ α′(t) = ⟨−sen t, cos t, 1⟩ ⇒ ∥−→α ′(t)∥ = √ (−sen t)2 + (cos t)2 + 1 = √ 2. Portanto, −→ T (t) = −→α ′(t) ∥−→α ′(t)∥ = 1√ 2 ⟨−sen t, cos t, 1⟩. 2 Vetor Normal Seja −→α (t) = ⟨r cos t, rsen t⟩ uma parametrização da circunferência com raio r e centro na origem. Observe que temos ∥−→α (t)∥ = √ (r cos t)2 + (rsen t)2 = r, ou seja, o vetor −→α (t) tem o mesmo comprimento para qualquer t, que neste caso é o raio da circunferência. No gráfico abaixo vemos que o vetor tangente à curva em qualquer ponto é perpendicular ao vetor −→α (t): UFPA Cálculo II 5 −→α (t) −→α ( t) De fato, uma vez que −→α ′(t) = ⟨−rsen t, r cos t⟩, fazendo o produto interno da função −→α (t) com −→α ′(t), obtemos: −→α (t) · −→α ′(t) = −r2sen t cos t+ r2sen t cos t = 0 ⇒ −→α (t) ⊥ −→α ′(t). Na verdade, esse é o caso geral, conforme a proposição a seguir. Proposição 1 Seja −→α (t) uma função vetorial diferenciável. Se ∥−→α (t)∥ = k (constante) para todo t, então −→α (t) ⊥ −→α ′(t). Demonstração: Como ∥ −→α (t) ∥= k, então k2 = ∥−→α (t)∥2 = −→α (t) · −→α (t) ⇓ d dt (k2) = d dt (−→α (t) · −→α (t)) ⇓ 0 = −→α ′(t).−→α (t) +−→α (t).−→α ′(t) = 2−→α ′(t).−→α (t) ⇒ −→α (t).−→α ′(t) = 0 ⇒ −→α (t) ⊥ −→α (t). □ Vetor Normal Unitário Sejam −→α (t) uma parametrização suave de uma curva C, P o ponto final do representante de posição de −→α (t) e −→α ′(t) o vetor tangente à curva C em P . Todo vetor ortogonal à função −→α ′(t) é dito normal à curva C em P . Obviamente, que, para cada ponto P em C, existem muitos vetores normais. Escolhe-se um em especial, o qual será chamado o vetor normal unitário principal ou normal unitário. Como o vetor tangente unitário −→ T é tal que ∥ −→ T (t)∥ = 1, para todo t ∈ Dα, segue da Proposição 1 que −→ T ′ ⊥ −→ T . Portanto, −→ T ′ é um vetor normal a C. Define-se o vetor normal unitário principal −→ N (t) como −→ N (t) = −→ T ′(t) ∥ −→ T ′(t)∥ . 6 Em outras palavras, o normal unitário é o versor do vetor −→ T ′. Exemplo Vamos determinar o vetor normal unitário −→ N (t) à curva −→α (t) = cos t −→ i + sen t −→ j + t −→ k . Solução: No exemplo anterior, já determinamos o vetor tangente unitário. Sendo assim: −→ T (t) = 1√ 2 ⟨−sen t, cos t, 1⟩ ⇓ −→ T ′(t) = 1√ 2 ⟨− cos t,−sen t, 0⟩ ⇒ ∥ −→ T ′(t)∥ = √ 1 2 [(− cos t)2 + (−sen t)2] = 1√ 2 Logo, −→ N (t) = −→ T ′(t) ∥ −→ T ′(t)∥ = ⟨− cos t,−sen t, 0⟩. Observe que −→ N (t) é paralelo ao plano xy, sendo, portanto, um vetor horizontal. 3 Integral Inicialmente, recordemos a definição de integral definida para funções reais. Considere xi : [a, b] → R t 7→ xi(t) uma função real cont́ınua definida em um intervalo [a, b]. Dividamos o intervalo [a, b] em n subintervalos de mesmo comprimento ∆t = b− a n . Consideremos t0 = a < t1 < t2 < . . . < ti−1 < ti < . . . < tn = b as extremidades desses subintervalos e t∗1 ∈ [t0, t1], t∗2 ∈ [t1, t2], . . . , t∗i ∈ [ti−1, ti], . . . , t∗n ∈ [tn−1, tn] pontos arbitrários nesses subintervalos. Se existir o limite lim n→∞ n∑ i=1 xi(t ∗ i )∆t, dizemos que a função xi é integrável no intervalo [a, b] e define-se a integral de xi(t) no intervalo [a, b] como esse limite, isto é, ∫ b a xi(t)dt = lim n→∞ n∑ i=1 xi(t ∗ i )∆t. UFPA Cálculo II 7 Integral de Funções Vetoriais Consideremos agora −→α (t) : [a, b] → Vn t 7→ ⟨x1(t), x2(t), . . . , xn(t)⟩ uma função vetorial cont́ınua definida em um intervalo [a, b]. Analogamente ao que é feito para funções reais, dividimos o intervalo [a, b] em n subintervalos de mesmo comprimento ∆t = b− a n . Consideremos t0 = a < t1 < t2 < ... < ti−1 < ti < . . . < tn = b as extremidades desses subintervalos e t∗1 ∈ [t0, t1], t∗2 ∈ [t1, t2], . . . , t∗i ∈ [ti−1, ti], . . . , t∗n ∈ [tn−1, tn] pontos arbitrários nesses subintervalos. Se existir o limite lim n→∞ n∑ i=1 −→α (t∗i )∆t, dizemos que a função −→α é integrável no intervalo [a, b] e define-se a integral definida de −→α (t) de a a b por: ∫ b a −→α (t)dt = lim n→∞ n∑ i=1 −→α (t∗i )∆t. Das propriedades de limite, segue que podemos expressar a integral de uma função vetorial como a integralde suas funções componentes. De fato, se −→α (t) = ⟨x1(t), x2(t), . . . , xn(t)⟩, então ∫ b a −→α (t)dt = lim n→∞ n∑ i=1 −→α (t∗i )∆t ⇓∫ b a −→α (t)dt = lim n→∞ n∑ i=1 ⟨x1(t ∗ i )∆t, x2(t ∗ i )∆t, ..., xn(t ∗ i )∆t⟩ ⇓∫ b a −→α (t)dt = 〈 lim n→∞ n∑ i=1 x1(t ∗ i )∆t, lim n→∞ n∑ i=1 x2(t ∗ i )∆t, ..., lim n→∞ n∑ i=1 xn(t ∗ i )∆t 〉 ⇓∫ b a −→α (t)dt = 〈∫ b a x1(t)dt, ∫ b a x2(t)dt, ..., ∫ b a xn(t)dt 〉 . Exemplos (01) Se −→α (t) = ⟨2t, 3t2⟩, então,∫ 2 0 −→α (t)dt = ∫ 2 0 ⟨2t, 3t2⟩dt = 〈∫ 2 0 2tdt, ∫ 2 0 3t2dt 〉 = ⟨4, 8⟩. 8 (02) Se −→α (t) = 3sen 2t cos t −→ i + 3sen t cos2 t −→ j + 2sen t cos t −→ k , então∫ π 2 0 −→α (t)dt = ∫ π 2 0 (3sen 2t cos t)dt −→ i + ∫ π 2 0 (3sen t cos2 t)dt −→ j + ∫ π 2 0 (2sen t cos t)dt −→ k = −→ i + −→ j + −→ k . O Teorema Fundamental do Cálculo é também válido para as funções vetoriais cont́ınuas. Teorema 1 Se −→ β é uma primitiva de −→α , isto é, −→ β ′(t) = α(t), então∫ b a −→α (t)dt = −→ β (b)− −→ β (a). A notação ∫ α(t)dt indica a integral indefinida (primitiva). Assim, ∫ −→α (t)dt = −→ β (t) significa dizer que −→ β ′(t) = −→α (t). Exemplos (01) ∫ ⟨cos t, 2e2t, 1⟩dt = ⟨sen t+ k1, e 2t + k2, t+ k3⟩, com k1, k2, k3 constantes, pois d dt (〈 sen t+ k1, e 2t + k2, t+ k3 〉) = 〈 cos t, 2e2t, 1 〉 . □ (02) Determine a famı́lia de primitivas da função −→α (t) = 4 1 + t2 −→ j + 2t 1 + t2 −→ k Solução: ∫ ( 4 1 + t2 −→ j + 2t 1 + t2 −→ k ) dt = ∫ 0dt −→ i + ∫ ( 4 1 + t2 ) dt −→ j + ∫ ( 2t 1 + t2 dt ) −→ k = k1 −→ i + (4arctg t+ k2) −→ j + (ln(1 + t2) + k3) −→ k . 4 Comprimento de Arco Seja −→α (t) = ⟨f(t), g(t)⟩ uma parametrização suave de uma curva plana C. Nosso objetivo é calcular o comprimento da curva C entre os pontos −→α (a) e −→α (b), assumindo que a curva é percorrida apenas uma vez quando t cresce de a a b. Vamos denotar por L esse comprimento. UFPA Cálculo II 9 L é o comprimento da curva de P0 = −→α (a) a Pn = −→α (b) A estratégia usada é calcular L por aproximação, usando segmentos de retas, cujos compri- mentos sabemos calcular. Para tal, divide-se o intervalo [a, b] em n subintervalos de compri- mento iguais a ∆t = b− a n . Sejam a = t0 < t1 < t2 < . . . < ti−1 < ti < . . . < tn = b as extremidades desses subintervalos. Para cada i = 1, 2, . . . , n, seja Pi = (xi, yi) ∈ C o ponto final do vetor −→α (ti). Então{ xi = f(ti) yi = g(ti) Denotaremos por Ci o arco da curva no intervalo [ti−1, ti], isto é, a parte de C compreendida entre os pontos Pi−1 e Pi e por Li o comprimento de Ci. Obviamente que L = L1 + L2 + ...+ Ln = n∑ i=1 Li. 10 Agora, para cada i = 1, 2, . . . , n, calcula-se Li por aproximação com o comprimento do segmento de reta Pi−1Pi, isto é, Li ≈ Pi−1Pi, sendo que −−−−→ Pi−1Pi = −→α (ti)−−→α (ti−1) = ⟨f(ti), g(ti)⟩ − ⟨f(ti−1), g(ti−1)⟩ = ⟨xi, yi⟩ − ⟨xi−1, yi−1⟩ = ⟨xi − xi−1, yi − yi−1⟩ = ⟨∆xi, ∆yi⟩. Sendo assim, para cada i = 1, 2, . . . , n, temos que Li ≈∥ −−−−→ Pi−1Pi ∥= √ (∆xi)2 + (∆yi)2. (1) Lembremos que, para cada i = 1, 2, . . . , n, temos: xi−1 = f(ti−1) e xi = f(ti). Como f é derivável, com f ′ cont́ınua no intervalo [a, b], pelo Teorema do Valor Médio, existe t∗i ∈ (ti−1, ti) tal que a reta secante que passa pelo pontos (ti−1, xi−1) e (ti, xi) é paralela à reta tangente ao grafico de f no ponto (t∗i , f(t ∗ i )) e, portanto, seus coeficientes angulares são iguais: f ′(t∗i ) = xi − xi−1 ti − ti−1 = ∆xi ∆t ⇓ ∆xi = f ′(t∗i )∆t De modo análogo, garantimos a existência de t⋆⋆ ∈ (ti−1ti), tal que: g′(t⋆⋆i ) = yi − yi−1 ti − ti−1 = ∆yi ∆t ⇓ ∆yi = g′(t⋆⋆i )∆t. Assim, (1) fica Li ≈∥ −−−−→ Pi−1Pi ∥= √ (∆xi)2 + (∆yi)2 = √ (f ′(t∗i )∆t)2 + (g′(t⋆⋆i )∆t)2 = √ f ′(t∗i ) 2 + g′(t⋆⋆i )2∆t e, portanto, L = n∑ i=1 Li ≈ n∑ i=1 √ f ′(t∗i ) 2 + g′(t⋆⋆i )2∆t. Quanto menor o valor de ∆t, melhor é a aproximação entre Li e ∥ −−−−→ Pi−1Pi∥, ou seja, ∆t → 0 ⇒ Li → ∥ −−−−→ Pi−1Pi∥. UFPA Cálculo II 11 Assim, define-se o comprimento de L como o limite da soma acima, quando ∆t tende a zero, ou, equivalentemente, quando n → ∞. L = lim n→∞ ( n∑ i=1 √ f ′(t∗i ) 2 + g′(t⋆⋆i )2∆t ) = ∫ b a (√ f ′(t)2 + g′(t)2 ) dt = ∫ b a ∥−→α ′(t)∥dt. De modo inteiramente análogo, se −→α (t) = ⟨f(t), g(t), h(t)⟩ é uma parametrização suave de uma curva espacial C, então o comprimento L da curva C entre os pontos A e B, correspondentes aos valores a e b para o parâmetro t, assumindo que a curva é percorrida apenas uma vez quando t cresce de a a b, é dado por L = ∫ b a (√ f ′(t)2 + g′(t)2 + h′(t)2 ) dt = ∫ b a ∥−→α ′(t)∥dt. Exemplos (01) Encontre o comprimento de arco das curva −→α (t) = ⟨cos t, sen t, t⟩ com extremidades nos pontos A = (1, 0, 0) e B = (−1, 0, π). Solução: Como −→α (0) = −→ OA e −→α (π) = −−→ OB, então o comprimento L da curva é dado por L = ∫ π 0 ∥−→α ′(t)∥dt. Agora, −→α ′(t) = ⟨−sen t, cos t, 1⟩ ⇒ ∥−→α ′(t)∥ = √ (−sen t)2 + cos2 t+ 1 = √ 2. Portanto, L = ∫ π 0 √ 2dt = √ 2t ∣∣π 0 = √ 2π. □ (02) Determine o comprimento de arco da curva −→α (t) = 〈√ 2 4 t2, √ 2 4 t2,−t 〉 , para 0 ≤ t ≤ 1. Solução: −→α ′(t) = 〈√ 2 2 t, √ 2 2 t,−1 〉 ⇒ ∥ −→α ′(t)∥ = √ t2 + 1. Assim, L = ∫ 1 0 √ t2 + 1dt. 12 Para resolver a integral façamos a seguinte mudança de variável: t = tg θ ⇒ dt = sec2θdθ, com 0 ≤ θ ≤ π 4 . Logo, ∫ 1 0 √ t2 + 1dt = ∫ π 4 0 √ tg 2θ + 1 sec2 θ dθ = ∫ π 4 0 sec3θ dθ = 1 2 (tg θ secθ + ln |secθ + tg θ|) ∣∣π4 0 = 1 2 ( √ 2 + ln( √ 2 + 1)). □ Aprofundando o contéudo Leia mais sobre o contéudo desta aula nas Seções 13.2 e 13.3 do livro-texto. Sugestões de Exerćıcios Resolva os exerćıcios das seções 13.2 e 13.3 do livro-texto. Vetor Tangente Vetor Normal Integral Integral de Funções Vetoriais Comprimento de Arco
Compartilhar