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METODOLOGIA DO ATLETISMO
TREINAMENTO E RENDIMENTO ATLÉTICO
Carlos Eduardo Grimm
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OLÁ!
Você está na unidade Treinamento e rendimento atlético. Conheça aqui como o atletismo é uma modalidade esportiva muito popular, praticada nos mais diferentes países do mundo. Por ter muitos tipos de provas, oportuniza que praticantes diversos, atletas ou não, possam praticar algumas das modalidades, que têm técnicas e exigências motoras específicas. Elas estão divididas em corridas, saltos, lançamentos e arremessos. Nesta unidade, você vai estudar e conhecer as principais provas de corrida, salto, lançamento e arremesso do atletismo, estudando suas principais técnicas e exercícios de treinamento e aprimoramento nas modalidades.
 
 
Bons estudos!     
1 Treinamento técnico, físico e tático     
A corrida é considerada um movimento natural do ser humano, desenvolvida desde os primórdios da humanidade. Somos uma espécie feita para o movimento; toda estrutura fisiológica do ser humano é voltada para o movimento, ou seja, o homem é um ser feito para ser ativo. A evolução da humanidade, o fácil acesso ao alimento, o desenvolvimento dos meios de transporte e as diferentes tecnologias são alguns dos aspectos que modificaram drasticamente o modo de vida do ser humano, tornando-o menos ativo. Diante de todas essas mudanças, a corrida acaba sendo uma prática esportiva muito desenvolvida em todo o mundo, talvez pela simplicidade de sua realização e facilidade para desenvolvimento prático. Qualquer pessoa saudável e disposta pode praticar a corrida, só é necessário um calçado adequado, disposição e energia. Embora seja de fácil prática e desenvolvimento, do ponto de vista esportivo, a corrida é uma prática bastante técnica e que exige muito de seus praticantes. No mundo esportivo, existem diferentes provas de corrida com características muito particulares, e a exigência física e técnica para cada prova é bastante específica. Para isso, é necessário um conhecimento técnico das provas e treinamento para que o movimento, embora muito natural ao ser humano, seja lapidado e otimizado para que o maior rendimento esportivo ocorra.
Assista aí
1.1 Corrida de velocidade
Nas provas de corrida de velocidade, as técnicas de saída de bloco são fundamentais para que o atleta tenha resultados expressivos. As provas muitas vezes são decididas em centésimos de segundo, ou seja, uma saída excelente ou regular pode resultar em um primeiro lugar ou em um quarto ou quinto lugar. Para que grandes atletas surjam, é muito importante que o processo de iniciação ocorra desde as idades iniciais, utilizando estratégias lúdicas até o aprimoramento das técnicas das modalidades.
Como exemplo de iniciação às corridas, podemos citar as atividades de estafeta. Mesmo que de uma maneira simples e muitas vezes inconsciente, elas já iniciam o processo de treinamento para as futuras provas. Nessas atividades, a criança pratica as saídas rápidas, começa a exercitar o tempo para a largada, quando tem que esperar o colega chegar, tocando-lhe ou simplesmente passando pela linha do seu corpo. Dessa forma, a criança vai se habituando e se aprimorando, podendo, no futuro, ter mais facilidade para as regras e gestos técnicos das provas de corrida.
Para a execução técnica correta e eficiente das corridas de velocidade, é necessário conhecer as técnicas e diferentes fases da saída de bloco. Veja a seguir uma breve descrição dessas fases:
· Posição do atleta no bloco de partida: 
o posicionamento do atleta no bloco precisa ser muito bem planejado, para que possa potencializar sua força explosiva na largada. O técnico, juntamente com o atleta, precisa encontrar a posição de ajuste ideal no bloco de partida, que deve estar adaptado ao tamanho do atleta e à sua técnica de saída. Uma indicação inicial é colocar o bloco da frente (mais plano) a aproximadamente 65cm da linha de largada e o bloco de trás (mais inclinado) a aproximadamente 90cm da linha de largada. A perna de impulsão deve se posicionar sempre à frente, e a outra no bloco traseiro. 
· Aceleração:
nos primeiros 20 a 30 metros, a inclinação do tronco mantém-se no ângulo da posição de saída, elevando-se aos poucos e alcançando a posição habitual de corrida. Nesse momento, o olhar deve estar voltado para a linha de chegada, mantendo o tronco em posição ereta, aumentando gradativamente a frequência e a amplitude das passadas.    
A seguir, estão elencados os erros mais comuns.
· Distância dos blocos inadequada ao tamanho do atleta: 
os blocos ficam muito próximos ou muito distantes. Para evitar esse erro, técnico e atleta devem experimentar os blocos, partindo de uma posição de referência com diferentes possibilidades de distância. A partir daí, devem verificar qual é a posição mais adequada ao atleta e lhe proporciona maior rendimento.    
· Mãos muito próximas ou afastadas: 
as mãos em posição errada na largada ocasionam um desequilíbrio no atleta, atrapalhando seu rendimento na largada. Assim como na distância dos blocos, esse posicionamento deve ser praticado em diferentes posições.    
· Quadril demasiadamente baixo: 
o quadril muito baixo em relação à linha dos ombros (no momento da posição “prontos”) abaixa o centro de gravidade do atleta e prejudica seu desempenho na largada.    
· Pernas estendidas na posição de "prontos":
esse erro faz o atleta ter uma perda excessiva de força explosiva na largada para empurrar os blocos, lançando o tronco para frente. Isso pode ser corrigido com a filmagem e a análise da largada pelo técnico e pelo atleta. A análise biomecânica da angulação de braços e pernas também é importante.    
· Largada queimada: 
a largada antes do “tiro” pode prejudicar a classificação e desclassificar o atleta da prova. O atleta deve mentalmente treinar a contar o tempo das diferentes fases até o tiro de largada.    
· Falta de concentração: 
o treinador e o técnico devem treinar técnicas de concentração e foco com o atleta. O mínimo desvio de concentração pode significar a derrota em uma prova.
· Passadas demasiadamente longas: 
a amplitude excessiva das passadas nos metros iniciais podem fazer com que o atleta diminua a velocidade, tendo o comprometimento da performance na prova.    
· Posição do tronco errada: 
As orientações técnicas e educativas são as seguintes:
· Saída do bloco: 
a saída do bloco deve ser precisa e com muita explosão. Uma boa saída pode proporcionar um bom desempenho na corrida.    
· Transição e corrida: 
é importante que o atleta inicie com o corpo inclinado para a frente — essa situação de desequilíbrio corporal é proposital e auxilia no ganho de velocidade. No decorrer dos primeiros metros, o atleta vai elevando a postura, ficando com uma leve inclinação à frente.    
· Movimentação dos braços:
o movimento correto dos braços é fundamental para dar equilíbrio ao corpo e auxiliar na velocidade por meio do movimento de pêndulo.    
· Pisada e passada: 
ambas são muito importantes para o bom desempenho do atleta. A pisada, nos primeiros metros, deve ser com a ponta dos pés (sapatilhas de corrida), enquanto o corpo ainda está com inclinação acentuada. À medida que o corpo se eleva, naturalmente os pés vão tocando o solo com mais base.    
· Posição do tronco e coordenação das pernas: 
o hop é o movimento da passada de forma coordenada com a movimentação correta dos braços, sem cruzar a linha imaginária do peito. O tronco é jogado para cima e para frente, enquanto os joelhos são elevados, realizando uma passada com boa amplitude. 
Como o atletismo é uma modalidade considerada cíclica, ou seja, na qual predominam movimentos mecânicos repetitivos (principalmente as corridas), o aprendizado das técnicas para aprimoramento das corridas se dá pela prática de exercícios educativos que simulam os movimentos específicos das provas. Esses exercícios podem ser realizados por meio de movimentos parciais (somente braços, pernas etc.) ou globais (o movimento completo propriamente dito). Entre as principais provas de corrida, existem algumas características especificas para cada tipode prova e, consequentemente, técnicas adequadas para a melhor performance nas provas. No que diz respeito às técnicas, não é possível estabelecer qual é a certa ou a errada, mas existem movimentos que, comprovadamente, proporcionam uma melhor performance ao atleta, e também aqueles que prejudicam o desempenho esportivo. Vejamos os principais tipos de provas de corrida e algumas de suas características e aspectos técnicos importantes.    
1.2 Corridas de meio-fundo
Nesta modalidade, entre os corredores de destaque mundial, é comum que todos mantenham um ritmo constante durante a prova, sempre com passadas bastante amplas, sem grandes oscilações na velocidade. Normalmente, a prova é decidida nos últimos metros entre os atletas que tiveram uma melhor preparação física e que conseguiram poupar energia para acelerar o ritmo nos metros finais e buscar a vitória. Outro aspecto importante na prova é a atenção constante aos demais corredores. Como todos normalmente correm próximos às raias centrais, o atleta precisa ter muita concentração para não tocar e nem ser tocado por outro atleta, o que pode ocasionar uma queda, que praticamente eliminaria as possibilidades de sucesso na prova. Muitos atletas procuram dominar a raia central no primeiro momento, algo permitido pela regra da liberação das raias, impondo assim o ritmo da prova    
1.3  Corridas de fundo (pista)
Assim como nas provas de meio-fundo, os atletas fundistas imprimem um ritmo forte e regular durante as provas. Em algumas situações, eles controlam a intensidade da prova pelo tempo e distância percorridos, buscando potencializar seu desempenho físico e técnico. O controle do ritmo de prova é imprescindível para que se tenha bons resultados. Nas provas de pista, como os espaços são limitados e, na maioria das vezes, grande parte dos atletas procuram correr nas raias mais próximas ao centro, é necessário ter muita atenção para que não ocorram acidentes (toques em outros atletas).    
1.4 Corridas de fundo (rua)
Assim como nas corridas de pista, o ritmo é muito importante nas corridas de rua. O trabalho em equipe também é muito utilizado. Por exemplo, em algumas provas, são utilizados atletas chamados coelhos, que imprimem um ritmo mais forte do que o comum na parte inicial da corrida; na tentativa de acompanhá-los, outros atletas podem acabar desistindo da prova ou se desgastando muito, tendo pouca energia para decidir a prova no final. A amplitude das passadas também é muito importante, pois, em provas longas, uma passada ampla pode significar uma grande economia de energia no final. Tratando-se das provas de meio-fundo e de fundo, as técnicas utilizadas para a respiração são de fundamental importância para o desempenho do atleta e o aproveitamento de energia. Existem algumas técnicas gerais que podem ser utilizadas em diferentes modalidades de corrida. A autora destaca a importância do condicionamento cardiorrespiratório nas diferentes modalidades de corrida e dá algumas sugestões técnicas para melhorar o desempenho dos atletas. O ciclo das respirações durante uma prova pode ser um fator muito importante para o desempenho do atleta. Uma pessoa faz, geralmente, de cinco a sete ciclos respiratórios por minuto, o que engloba a inspiração e expiração do ar. É normal que esse número aumente durante o exercício físico, e quanto maior a intensidade do exercício, maior o número de ciclos. O professor sugere uma técnica de controle da respiração para atletas, na qual orienta o seguinte: com o cronômetro ligado, fazendo a respiração nasal, puxar o ar por três segundos, prender por três segundos e então soltar por três segundos, mantendo o pulmão sem ar por mais três segundos. Conforme o atleta for evoluindo, aumenta-se o intervalo de tempo para 10 ou até 20 segundos. Algumas orientações e técnicas podem auxiliar o atleta na preparação e durante uma competição de corrida: 
· Definição de objetivos:
é importante ter objetivos preestabelecidos, tanto para os treinos como para as provas (tempos, competições que irá disputar, metas etc.).
· Treinamento da largada:
a largada em provas de velocidade é muito importante e precisa ser treinada. Uma boa largada pode resultar no sucesso da prova. Técnicas de postura do corpo podem auxiliar no desempenho positivo.
· Frequência de treinamento:
o desempenho esportivo está diretamente ligado à frequência de treinamento. O atleta deve treinar no mínimo cinco a seis vezes por semana.
· Alongamento e aquecimento:
são muito importantes para a preparação do atleta e para evitar lesões. Devem durar de 20 a 30 minutos antes da prova.
As provas de velocidade pura, como a corrida de 100 metros rasos, exigem muita preparação física e técnica. Acompanhe alguns exemplos de dicas e técnicas para o atleta desenvolver seu potencial nas provas de velocidade    
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Figura 1 - Movimentos na corridaFonte: Gehrke, Shutterstock, 2020
#PraCegoVer: A imagem mostra três ilustrações que representam uma sequência de movimentos na corrida. A ilustração da pessoa correndo realça a estrutura óssea e muscular do corpo. 
2 Saltos no atletismo: principais técnicas
Os saltos são provas que compõem o atletismo moderno. Eles podem ser divididos em dois grupos: os saltos em altura e os saltos em distância. As modalidades de salto exigem um grande equilíbrio do atleta na preparação física e técnica, principalmente. Entre as provas de salto disputadas no atletismo moderno estão o salto em distância e o salto triplo (saltos horizontais), o salto em altura e o salto com vara (saltos verticais). Vejamos mais sobre cada um.
2.1 Salto triplo
O Salto triplo é uma prova na qual o atleta realiza três saltos consecutivos. Em seus princípios básicos, o salto triplo se assemelha ao salto em distância, embora seja bem mais complexo e técnico. Este salto é composto de três partes bem definidas, com características próprias. Ele consiste em executar três saltos sucessivos após uma corrida de aproximação de 35 a 42 metros, parecida com a do salto em distância. Nos dois primeiros saltos o atleta se impulsiona com a mesma perna e, no terceiro, com a perna oposta — esquerda, esquerda e direita ou direita, direita e esquerda. Na corrida de aproximação, deve-se treinar velocidade e ritmo, para que os atletas consigam realizar o salto no limite da tábua (marca) de salto, potencializando assim seu salto e aproveitando toda a distância. Como técnica de treino, os atletas costumam fazer a corrida no sentido inverso, da tábua de impulsão para o local de saída, e fazem uma marcação para a saída da sua corrida de aproximação. As principais fases dos saltos triplos estão listadas a seguir: 
· Corrida de aproximação: é o momento em que o atleta realiza a corrida inicial para a realização do salto. Entre os erros mais comuns, estão a corrida muito lenta ou, na parte final, a falta de sincronização e coordenação entre a corrida e a impulsão, no limite da demarcação permitida (zona de impulsão). Esse erro pode fazer com que o atleta queime o salto ou que tenha a distância final diminuída por ter saltado antes da linha limite de impulsão.
· 1o salto (hop): o primeiro salto é de grande extensão. A impulsão é feita com a perna mais forte. O atleta deve procurar obter uma excelente extensão sem perder o equilíbrio e a velocidade. É o mais baixo dos três saltos, e o movimento pode ser treinado com exercícios educativos de hop, já descritos.
· 2o salto (step): entre os três saltos, o step é considerado o mais curto. Ele é bastante complexo e técnico, exigindo muita força e equilíbrio, já que o atleta tem que absorver o impacto da queda do primeiro salto na mesma perna com a qual realizou a impulsão e realizar o impulso para o terceiro salto — é praticamente uma passada longa.
· 3o salto (jump): é muito similar à movimentação do salto em extensão, na maioria das vezes, parecida com o estilo grupado. Devido à perda de velocidade dos dois saltos anteriores, as condições para a realização desse salto exigem muita técnica e força física, sendo a potênciaa maior exigência atlética. Em termos de distância que o atleta atinge, esse é o segundo maior salto, ficando atrás do primeiro, que tem a vantagem de o atleta chegar com uma maior velocidade, aumentando a distância na sua impulsão.
· Queda: a mecânica do movimento realizado durante a queda do último salto consiste em estender as pernas para frente, inclinando o tronco também para frente e puxando os braços para trás. Os pés devem tocar primeiro na areia, e o atleta deve procurar tocar a areia com o quadril, ou qualquer outra parte do corpo nesse ponto ou para frente, pois, a marcação da distância do salto é feita pela parte anterior que toca a caixa de areia. Realizando o movimento de queda dessa forma, o atleta potencializa a distância alcançada no salto.
Quando comparado com o salto em distância, observa-se que o salto triplo é uma modalidade muito mais complexa e que exige muito vigor físico e técnica, pois o atleta precisa dosar suas energias para a realização de três saltos consecutivos, diferente do salto em distância, em que o atleta se desloca para a realização de um único salto. Sendo assim, o atleta deve ter uma estratégia tática e técnica muito bem treinada para que consiga aproveitar o máximo de sua energia durante os três saltos, atingindo assim a maior distância possível. Para iniciantes, sugere-se a seguinte proporção de esforço e dispêndio de energia durante os saltos:
1. 
 
2. 
 
3. 
2o salto — 30%;
PreviousNext
Para atletas mais bem preparados fisicamente e com uma habilidade técnica mais apurada, a proporção pode ser a seguinte:
1. 
 
2. 
 
3. 
2o salto — 28%;
PreviousNext
É possível conseguir o valor desses percentuais de forma muito aproximada, por meio da avaliação da distância total atingida pelo atleta e da distância alcançada em cada um dos três saltos.
2.2 Salto em distância
O salto em distância tem objetivo similar ao do salto triplo, que é obter o máximo de deslocamento do seu centro de massa em determinada direção horizontal. Nesta modalidade, porém, o atleta faz um único salto. As principais fases do salto em distância estão elencadas a seguir.
Corrida de abordagem: nesta fase, o atleta tem como objetivo obter a maior velocidade no início e no meio da corrida; nos instantes finais, ele deve controlar a velocidade para conseguir a melhor posição do corpo na entrada do salto. Se a velocidade final do atleta não puder ser controlada, será difícil conseguir um ângulo ótimo de saída do salto.
Impulsão: segundo Albuquerque (2005), a fase de impulsão consiste na parte mais determinante do salto, na qual ocorre a transição da corrida de abordagem e o início do voo. O erro mais comum é a chegada com o pé trocado, ou seja, com o pé de menor força, fazendo o atleta diminuir o ritmo da corrida para acertar a passada e a impulsão.
Fase aérea: esta fase inicia-se no momento após a impulsão, quando o pé utilizado para se impulsionar deixa o solo, terminando quando o atleta toca o solo, normalmente com os calcanhares. Apresentam-se três técnicas básicas que são utilizadas na atualidade para os saltos durante o voo, são elas:
· Técnica de sail ou grupado: é a mais simples das técnicas. O atleta faz o movimento, trazendo as pernas de forma simultânea à frente após o movimento de impulsão, na tábua, permanecendo durante o restante do voo na posição grupada (sentada), com os quadris flexionados e os joelhos estendidos. Pode ser considerada a mais primitiva e natural das técnicas, ideal para iniciantes por sua relativa simplicidade de execução.
· Técnica de hang ou arco: o atleta realiza um movimento similar a um arco, com extensão e amplitude máxima para trás, finalizando com um movimento contrário, para frente, similar à uma letra “C”. Os erros mais comuns são a falta de amplitude dos movimentos e a falta de sincronização de braços e pernas.
· Técnica da corrida no ar/pedalada: é a técnica mais utilizada no alto rendimento esportivo, bastante complexa e que exige muita coordenação motora, força física, velocidade de membros e técnica do movimento. Além disso, apresenta variações de acordo com o número de passadas que o atleta executa no voo. Temos a impressão de que o atleta está andando no ar. É comum ele fazer de um até três movimento de pedalada no ar, finalizando com os pés grupados. Entre os erros comuns estão a pequena amplitude no movimento da pedalada e o número reduzido de pedalada.
Aterrisagem: a última fase do salto é caracterizada pelo momento em que o atleta toca o solo, normalmente com os calcanhares. Em um salto perfeito, na aterrisagem, a última marca do corpo deixada na caixa de areia é feita pelos pés. Assim como no salto triplo, um erro comum é o atleta tocar a areia com outra parte do corpo, atrás da linha dos pés.
2.3 Salto em altura
Quanto à técnica de realização do salto em altura, existem diferentes estilos para a transposição do sarrafo (que demarca a altura). Os mais conhecidos são o salto frontal, o estilo tesoura, o rolo ventral e o fosbury flop, conforme vemos a seguir.
· Técnica de salto frontal: esta técnica consiste em, de frente para o sarrafo, impulsionar-se com os dois pés juntos, realizar um salto para cima e para frente, encolhendo ambas as pernas contra o peito. Como esta técnica é ultrapassada, não faz sentido ensiná-la na iniciação esportiva.
· Técnica do salto tesoura: é considerada uma técnica simples e natural de salto, mas, por suas características de execução, não permite a transposição de grandes alturas. Ocorreram várias modificações e evoluções na técnica do salto, tendo como exemplo a tesoura escocesa, a tesoura simples ou vertical, a tesoura horizontal e a tesoura californiana.
· Técnica de rolamento de costas: nesta técnica, também chamada de rolamento californiano, a impulsão é feita com o pé interior, mais próximo do colchão de queda. O atleta se posiciona lateralmente à fasquia/sarrafo. A transposição é feita de costas, com o corpo paralelo ao sarrafo. Esta técnica é considerada ultrapassada e de execução mais complexa.
· Técnica de rolamento ventral/rolo ventral: esta é a única entre as técnicas apresentadas em que o atleta passa sobre o sarrafo na posição de decúbito ventral (de barriga para baixo). Outra diferença é que a impulsão é feita com a perna mais próxima ao colchão (de dentro). Assim como os estilos anteriores, é considerado um estilo ultrapassado, pois técnicas superiores já foram desenvolvidas e proporcionam um rendimento muito superior.
· Técnica de fosbury flop: é o estilo atualmente utilizado por todos os atletas de alto nível. Esta técnica é dividida em 3 partes: a fase de corrida, a fase de chamada/impulsão, e a fase de voo ou de passagem do sarrafo. A fase de corrida é iniciada em linha reta, perpendicular ao sarrafo, com cerca de 6 passadas; em seguida, é feita uma corrida em curva, com quatro a cinco passadas, que preparam para a impulsão, com a perna oposta ao colchão de queda. A fase de impulsão é considerada por todos os autores que estudam a técnica como a mais importante. Consiste em realizar a impulsão do corpo, levando o centro de gravidade o mais alto possível.
2.4 Salto com vara
Entre os saltos, com certeza salto com vara é o mais complexo para o aprendizado. Além da dificuldade de estrutura de materiais e equipamentos necessários, exige que o profissional tenha um bom conhecimento técnico e prático da modalidade, para que assim possa ensiná-la de forma adequada. A modalidade esportiva do salto com vara é composta basicamente pelas quatro fases descritas a seguir:
· Corrida de aproximação: fase na qual é realizada uma corrida em uma pista de 45 metros, no mínimo. Esta é uma corrida muito técnica, exigindo uma empunhadura correta para segurar a vara e posicionamento correto. O atleta deverá saber o número de passos que dará e o ponto exato que iniciará o movimento de impulsão.
· Impulsão: a impulsão é realizada na fase final da corrida de aproximação, em que ocorre uma diminuição da velocidade da corrida. O atleta deve fazer o encaixe da vara no solo (no local específico), durante o último apoio do péantes do salto; simultaneamente, a vara é puxada para a frente.
· Salto propriamente dito ou voo: a flexão máxima da vara é alcançada nesta fase. O atleta precisa ter uma técnica muito apurada e treinada para potencializar a flexibilidade do material e sua força física. Após a flexão, o atleta posiciona seu corpo de modo que seja jogado para cima. Um movimento de empunhadura é realizado, o atleta joga suas pernas para cima, com o corpo todo estendido, fazendo uma rotação e transpondo o sarrafo em decúbito ventral (abdômen para baixo), ficando de frente para a pista de corrida.
· Queda: é feita de costas, com o movimento de continuidade após a técnica do voo. O atleta cai de costas no colchão, com o corpo totalmente estendido.
Esta modalidade precisa ser muito bem organizada para que seja aplicada, pois sua prática exige muitos cuidados. Os atletas profissionais chegam a saltar mais de seis metros de altura, portanto, uma série de procedimentos de segurança devem ser realizados para que a prática possa ser desenvolvida sem acidentes. As provas de salto do atletismo contêm diferentes elementos técnicos e características que exigem dos atletas muito preparo físico e técnico, além de tática nas provas.
Clique para abrir a imagem no tamanho original
Figura 2 - SaltoFonte: Aspen Photo, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer:  A imagem mostra uma mulher saltando sobre uma vara amarela, ela tem o corpo deitado, de costas para a vara.
3 Arremessos e lançamentos: treinamento
As provas de arremesso e lançamento do atletismo são modalidades esportivas históricas e estão presentes desde a origem mais remota dos Jogos Gregos da Antiguidade, em 776 a.C., nos quais as competições tinham cunho religioso e eram homenagem aos deuses, com destaque para Zeus (deus dos deuses). O próprio símbolo da educação física, o Discóbolo de Mirón, vem das provas de lançamento de disco da Antiguidade. As provas de lançamento e arremesso do atletismo têm características técnicas bastante especificas e distintas e também exigências físicas diferentes. Embora, em um primeiro momento, os movimentos de lançamento e arremesso possam parecer muito parecidos, do ponto de vista físico, para que se atinja o alto rendimento, os atletas dessas modalidades precisam ter habilidades técnicas e físicas altamente especializadas.
3.1 Lançamento de dardo
A modalidade é amplamente dominada por países nórdicos europeus. Entre os atletas da modalidade, predomina o biotipo mesomorfo, muito comum em povos europeus. Quanto às exigências físicas, o atleta de lançamento de dardo precisa ter muita coordenação motora ampla, pois o ato de lançamento exige que braços e pernas ajam de forma simultânea e coordenada para a aplicação da técnica de lançamento.
Vejamos a seguir alguns exercícios técnicos para os atletas da modalidade de lançamento de dardo:
· Corridas com elevação dos joelhos (hop): a técnica da corrida é muito importante para o lançamento de dardo. É comum atletas iniciantes não conseguirem coordenar a corrida segurando o dardo e terem dificuldade na execução do lançamento. São indicados exercícios tipo hop, já descritos anteriormente.
· Corrida com técnica de cruzada de perna: a técnica de corrida do lançamento de dardo é bastante específica e precisa ser treinada.
· Técnica de corrida com o dardo: fazer corrida normal, transportando o dardo acima da linha dos ombros.
· Simulação de lançamento: iniciar simulando o movimento de lançamento, segurando um objeto (bola tipo de tênis, pesada; martelo/ marreta pequena); simular o movimento com o próprio dardo, não completando o movimento.
· Movimentação do quadril: inicialmente, sem nenhum objeto, a perna contrária ao braço dominante vai à frente; com afastamento médio entre as pernas, deve-se fazer o movimento inicial do lançamento, com o braço dominante totalmente estendido atrás e o braço contrário semiflexionado à frente, para dar equilíbrio.
· Lançamento parado: realizar o movimento do dardo parado. Executar várias vezes, fazendo a correção na técnica do lançamento.
· Lançamento com corrida reduzida: realizar o movimento do dardo parado, porém fazendo uma corrida de cinco a seis passos.
· Treinamento coordenativo: a coordenação motora ampla na prova de lançamento de dardo é fundamental. O treinamento dessa valência física é muito importante para que o atleta consiga dominar a técnica de lançamento, potencializando sua força e vigor físico.
· Exercícios físicos/técnicos combinados: a combinação dos exercícios físicos com os técnicos auxilia na preparação do atleta, tornando as sessões de treinamento o mais funcionais possível. Pode-se unir exercícios de lançamento de objetos com peso maior do que o dardo, podendo ser lançados inicialmente parados e, em um segundo momento, aliando o lançamento ao movimento da corrida e da passada.
· Exercícios técnicos específicos: os exercícios técnicos específicos são importantes em toda sessão de treinamento, utilizando o equipamento da prova (dardo) e realizando os movimentos específicos e o lançamento em si.
3.2 Lançamento de disco
A prova de lançamento de disco, assim como a de dardo, é bastante técnica e tem características muito próprias e específicas. Embora algumas valências físicas importantes sejam comuns à outras modalidades de lançamento, o trabalho de forma específica e direcionada ao esporte é fundamental. A prova de disco envolve muita técnica aliada à força física. Diferentemente da modalidade de dardo, o biotipo comum dos atletas de disco tende a ter um perfil endomorfo mais pesado, com maior percentual de gordura aliado à força, ou mesomorfo.
· Técnicas para segurar o disco: o disco deve ser segurado com a ponta dos dedos, procurando-se apoiar o máximo possível da mão no disco. Como exercício educativo, para iniciantes, pode-se solicitar que segurem o disco e façam movimentos de balanço com o braço, de trás para frente, segurando o disco com a mão oposta, para verificar se o disco está sendo segurado de forma eficiente (sem cair o disco).
· Lançamento do disco: dois a dois, um aluno de frente para o outro a aproximadamente cinco metros de distância, lançar o disco rolando para o colega; o indicador deve ser o último dedo a sair do disco, fazendo o disco rolar no chão.
· Lançamento para o alto: sozinho, lançar o disco para o alto e pegar o disco; ao ser lançado, o disco deve girar, e o indicador deve ser o último dedo a sair do disco.
Assista aí
3.3 Lançamento de martelo
O biotipo comum dos atletas de martelo são de característica endomorfa, ou seja, estrutura grande, aliando grande peso com massa muscular. O martelo é bastante pesado, tendo 7,26kg para os homens e 4kg para mulheres, ou seja, os atletas precisam ter muita massa muscular e força para conseguirem atingir o lançamento do martelo nas maiores distâncias possíveis. O aspecto técnico também é muito importante na modalidade. O atleta precisa ter um total domínio da técnica para desenvolver o movimento de forma correta e conseguir resultados expressivos. 
3.4 Arremesso de peso
O arremesso de peso é uma prova que exige uma excelente preparação física, técnica e tática do atleta. As técnicas de arremesso evoluíram no decorrer do tempo e, hoje, uma das técnicas bastante utilizada é a técnica de O’Brien. A técnica pode ser detalhada nas quatro etapas listadas a seguir:
· Empunhadura: o peso deve repousar sobre a junção dos dedos com a palma da mão; o dedo mínimo e o polegar servem de apoio lateral e os outros três dedos ficam ligeiramente afastados. Além disso, o peso não deve ser segurado com contração da mão, nem se movimentar pela palma.
· Posição inicial: o arremessador posiciona-se em pé, com a perna direita ligeiramente à frente da esquerda, caso o arremessador seja destro. O pé esquerdo encosta as pontas dos dedos no chão, de modo que o peso do corpo fique na perna direita. O arremessador fica de costas, para o setor de arremesso, na parte posterior do círculo.
· Deslocamento: o início do deslocamento acontece a partir de uma ligeira inclinação do tronco para frente. Ao mesmo tempo, o atletaeleva a perna esquerda, trazendo o joelho esquerdo em direção ao joelho direito, provocando, assim, uma elevação do quadril.
· Arremesso propriamente dito: o ato do arremesso, conduzido pela perna direita, tem início com a extensão de ambas as pernas e uma rotação e elevação do tronco. Nos movimentos seguintes, é importante o emprego sucessivo da perna direita, do lado direito do quadril e do tronco.   
O atletismo é uma modalidade esportiva bastante completa, que envolve provas nas quais as mais diferentes valências físicas e técnicas são desenvolvidas. Por ter características bastante diversificadas nas suas provas, permite que pessoas com habilidades diversas possam praticar, pois não existe um biotipo específico para o esporte. Por ser uma modalidade individual, requer de seus praticantes muita determinação e vigor físico. Na maioria de suas modalidades, não exige grande estrutura física ou de materiais para que possa ser praticado de forma esportiva, podendo ser aplicado tanto em ambientes escolares quanto sociais, de lazer ou para o profissionalismo.    
4 Fatores que influenciam o rendimento atlético 
O atletismo é uma modalidade esportiva com características bastante particulares, por ter diferentes provas distribuídas em saltos, lançamentos, corridas e arremessos e por ter, em quase todas as suas provas, modalidades individuais. Isso torna o rendimento atlético ainda mais importante e qualquer detalhe pode significar um ganho significativo ou uma derrota.
4.1 Lesões em atletas
São inúmeras as lesões comumente verificadas em atletas das diferentes modalidades do atletismo. Há muitos outros tipos de lesões, menos comuns, que acometem os atletas, além dos mais. As cargas de treino (volume e intensidade) devem ser organizadas de forma com que tenham uma evolução gradativa, oportunizando assim a melhora da performance física do atleta. Outro aspecto importante é o respeito à individualidade biológica, às características e limites fisiológicos de cada atleta e da especificidade, organizando o treinamento de acordo com as exigências físicas e técnicas da modalidade. Como meio de melhorar a performance e diminuir a incidência de lesões, muitas vezes, os atletas utilizam meios ilícitos, como o doping. Vejamos mais sobre esse assunto a seguir.    
4.2 Doping no meio esportivo  
O acesso a drogas em nosso país, tanto lícitas quanto ilícitas, é relativamente fácil. Não existe um controle muito rigoroso na entrada e na comercialização de muitos tipos de drogas. Esse fato faz com que a cultura do caminho mais rápido para se chegar a um objetivo prevaleça, com muitos preferindo usar drogas para conseguirem o seu objetivo de forma mais rápida (aumentar massa, emagrecer, melhorar o rendimento esportivo etc.). Normalmente, a imprensa destaca os atletas de maior sucesso nas diferentes modalidades e suas conquistas. Após uma conquista relevante, o nível de cobrança aumenta cada vez mais, tornando a missão esportiva cada vez mais desafiadora. O que antes era a busca para chegar ao topo transforma-se em uma missão, talvez mais difícil, de se manter no topo. É incontestável que a vida de um atleta de alto nível é bastante penosa e sacrificante. Para que se consiga resultados superiores, é necessário muita privação, treinamento e superação de desafios. Essas situações constantes fazem com que os atletas necessitem cada vez mais de preparação psicológica, para que possam ter motivação e força para superar todos os desafios que a profissão impõe.
4.3 Fatores psicológicos que afetam o rendimento atlético
Atualmente, o fator psicológico é tão importante quanto aspectos físicos e técnicos do esporte, principalmente nos momentos decisivos das competições esportivas, nos quais os atletas passam por uma série de situações estressantes, que podem afetar diretamente no seu desempenho e no resultado de uma competição. A pressão pela vitória, o desgaste dos treinamentos, as relações entre os atletas, as frustrações e outras situações comuns ao mundo esportivo fazem com que o atleta esteja constantemente sob pressão. O mundo esportivo é bastante complexo. Por trás de um atleta com uma medalha no peito em um pódio, existe uma infinidade de situações que foram trabalhadas e que ocorreram para que o resultado positivo fosse possível. Normalmente, quem enxerga o atleta não consegue analisar toda a trajetória necessária para ele chegar até o sucesso e as dificuldades que ocorrem nesse processo. O segredo de um atleta vencedor é o equilíbrio dos mais diversos fatores que possam interferir no rendimento esportivo. Não basta se destacar somente em um ou dois aspectos — o que realmente irá fazer a diferença é a capacidade de o atleta ter um controle das diferentes variáveis que podem afetar seu rendimento esportivo.