Buscar

PATOLOGIAS SISTEMA RESPIRATÓRIO

Prévia do material em texto

PATOLOGIAS SISTEMA
RESPIRATÓRIO
➔ Síndrome das vias aéreas de
animais braquicefálicos
O que é: Múltiplas anormalidades
anatômicas encontradas em animais
braquicefálicos
Causas: Anatomia
● Estenose de narina
● Hiperplasia de traqueia- 5 meses
genético- traqueia colapsado
● Palato mole prolongado- Obstrui
traqueia dificuldade respiratória
● Eversão/ sacos laríngeos
Sinais Clínicos: Estridor, dispneia,
taquipneia, ofego, mucosas cianóticas,
taquicardia, hipertermia ( estresse
respiratório), tosse, engasgos
Diagnóstico:
● Estenose de narina - Clínico
● Hipoplasia de Traqueia-
Radiografia de tórax e cervical
● Palato prolongado- Endoscopia
Tratamento:
● Estenose de narina- Cirurgia-
mole- hemorragia
● Palato prolongado- Cirurgia
remover excesso palato mole
●
● Hipoplasia de Traqueia- Paliativo
ou cirurgia
CRISES- Dispneia intensa, corticoide-
diminuir edema inflamação, bombinha
SERETIDE
Antitussigeno- Codeina
Cirurgia- Prótese manter e formato tubular
Não usar coleira usar peiteira
➔ Estenose de traqueia
O que é: Diminuição de luz/lúmen
traqueal, dificultando a passagem de ar
pelas vias aéreas
Causas: Idiopática- Não se tem causa
definida comum em raças pequenas,
obesidade piora a situação, adquirida
acima de 7 anos
Sinais Clínicos: Idênticos ao síndrome
braquicefálica, sinais pioram quando
animal está excitado, comendo ou
bebendo água
Diagnóstico:Radiografia torácica e cervical
se não aparecer pode comprimir com
perinha- traqueoscopia
OBS: Como diferenciar hipoplasia e
estenose?
Clínica, padrão racial, idade
Tratamento: Igual do colapso de traqueia
Reduzir o estresse, evitar altas
temperaturas, tranquilizantes, corticoide,
broncodilatadores, antitussígenos,
cirúrgico- prótese
➔ Bronquite alérgica (ASMA)
O que é: Caracterizada por episódios
broncoconstritivos, secundários a um
aumento da sensibilidade alérgica do
animal a alérgenos ambientais NÃO TEM
CURA(CRÔNICA)
Causas: Genética, alergenos ambientais,
cheiros fortes, diferentes, fumaça
ambiental, cigarro, tapete, carpete, areia
de gato
Sinais Clínicos:Igual síndrome
braquicefálica - respira de boca aberta
Diagnóstico:Radiografia tórax- brônquio
normal não aparece no RX
Broncoscopia
RX- Padrão radiográfico bronquial tanto
longitudinal como transversal,
caracterizado uma bronquite alérgica (
ASMA)
Tratamento: Seretide (SALBUTAMOL),
BRONCODILATADORES,
GLICOCORTICOIDE,
OXIGENIOTERAPIA ESPAÇADOR
INALADOR
➔ Edema Pulmonar
O que é: Acúmulo de líquido dentro dos
pulmões
Causas:NÃO É UMA DOENÇA
PRIMÁRIA ICCE, injúria renal aguda,
afogamento, fumaça, neoplasia, trauma
pulmonar, excesso de fluidoterapia em
animal pequeno
Sinais Clínicos: Iguais anteriores mais ao
auscultar crepitação
Diagnóstico: Radioscopia de tórax -
padrão intersticial
Tratamento: Diurético Furosemida IV 8-8
horas, Oxigenio, broncodilatador
Aminofilina
➔ Efusão pleural
O que é: Acúmulo de líquido entre os
pulmões e a parede torácica
LÍQUIDO- HIDROTÓRAX
SANGUE-HEMOTÓRAX
PUS- PIOTÓRAX
Causas: IDEM- Todas as causas que
causam edema pulmonar quando
agravadas podem levar a efusão pleural
Sinais Clínicos: Igual edema pulmonar
Diagnóstico: Toracocentese, RX- perda de
detalhe visceral aumento da
radiopacidade intratorácica ( branco) com
perda de detalhamento visceral, dreno
sempre que ficar ofegante
Tratamento: Toracocentese 7° e 8 ° EIC
Colocar dreno continua produzindo
líquido, O2, Furosemida, antibiótico,
expectorante em caso de piotorax,
FLUIDO RESTRITO, amox + clavulanato,
expectorante Bromoprida, se tiver sangue
cirurgia rompimento do vaso, transfusão
de sangue- autotransfusão
➔ Pneumotórax
O que é: Acúmulo de ar entre os pulmões
e a parede torácica
Causas: Pneumotórax fechado- parede
torácica íntegra, com ruptura de alvelo
(trauma pulmonar)
Pneumotórax aberto- Fura a parede do
tórax facada, tiro, mordida - interação
animal
Sinais Clínicos: Iguais efusão pleural sem
a crepitação
Diagnóstico: Toracocentese RX- coração
flutuando
Tratamento: Aberto cirurgica, fechado
toracocentese alvelo rompido para
cicatrizar 1 semana
OBS: Animal atropelado internar por 24
horas pneumotórax
➔ Hérnia diafragmática
O que é: Passagem de vísceras
abdominais para dentro do tórax, devido a
um defeito no músculo diafragma
Causas:
• Hérnias peritoniopericárdicas: diafragma
íntegro, vísceras se alojam entre o
pericárdio e o coração por um hiato
diafragmático à diminuição de FC e DC à
tamponamento cardíaco
• Congênita ou adquirida (trauma, mais
comum em cães) *A hérnia congênita tem
saco herniário (membrana serosa branca)
e a traumática não
Quando o conteúdo herniário é o fígado
ou estômago é mais grave, pq o
estomago pode distender por gás e torcer
e o fígado pode torcer e ocorrer a oclusão
de vasos hepáticos levando a efusão
pleural
Sinais Clínicos:
• Dispneia
• Distração respiratória
• Cianose
• Bulha cardíaca abafada
• Borborigmo no tórax (motilidade
intestinal)
• Abafamento das bulhas cardíacas
(hérnia peritôniopericárdiaca)
Diagnóstico:Toracocentese, RX simples e
contrastado do TGI, Hérnia
peritoniopericárdica: diafragma integro no
RX, Ecocardiograma, US
abdominal:identificar defeitos na parede
diafragmática
Tratamento: Cirúrgico, Pré-operatório:
fluido, tramadol e AINE- meloxicam se
necessário (trauma)
➔ Fenda Palatina/ Lábio
O que é: Mal formações no palato e lábio
superior
Causas:congênito ou adquirido (trauma,
síndrome do gato paraquedista)
Sinais Clínicos:
• Lábio leporino: assintomático
• Fenda palatina: pneumonia aspirativa,
febre, espirro, tosse, secreção óculo-nasal
mucopurulenta, lifadenomegalia,
crepitação pulmonar, hiporexia, dispneia
Diagnóstico: RX
Tratamento: • Cirúrgico • Pneumonia: •
ANB • Expectorante • Broncodilatação (se
dispneia) • Fluido
PATOLOGIAS DOS RINS
➔ Insuficiência renal Aguda IRA/
Insuficiência renal Crônica DRC
• Rins
- Órgão par
- Córtex renal
- Medula renal
- Pelve renal
- Néfron – produção de urina – desagua
na pelve renal – uretra – meio externo
• Função dos rins - Os rins excretam os
produtos finais do metabolismo.
- Creatinina: subproduto do metabolismo
muscular.
- Ureia: subproduto da digestão de
proteínas.
● Formação das células sanguíneas
– maturação – através da
eritropoetina
● Controle do equilíbrio
hidroeletrolítico e acidobásico – o
que é excretado na urina x o que
permanece no organismo
● Eliminação do excesso de
eletrólitos (Na, K, Cl, Mg) e água,
na urina
● Animal hipossódico – retenção de
sódio e água
● Controle da pressão arterial -
● Produção de bicarbonato –
substância tampão Hidrogênio –
ácido = acidifica o pH (7,2 –
sangue)
● Regulação do equilíbrio de K – ↓
letargia – suplementar durante a
anorexia
-Quando em excesso, é eliminado na
urina, assim como o fósforo (P).
● Estrutura óssea
● Vitamina D – produzida pela pele,
quando exposta pela luz solar –
ativada nos rins – auxilia na
absorção de Ca intestinal
O que é: Ocorre quando os rins perdem a
capacidade de reproduzir as suas
funções, ou seja, ocorre a morte de pelo
menos 75% da perda dos néfrons. -
Tratamento da crônica (sem cura) e
aguda se diferencia
Causas:
• Ocorrência: 7x mais comum em gatos,
devido a baixa ingestão de água.
- Animais jovens: doença aguda (cães).
- Animais idosos: doença crônica (gatos).
• Causa isquêmica: diminuição da
perfusão sanguínea (falha na
oxigenação).
- Hipotensão cirúrgica: acepromazina
– vasodilatação excessiva
- Não utilização de fluidoterapia na
cirurgia
- Hemoparasita: anemia - ↓ perfusão renal
(raça: shar-pei) - Torção vólvulo gástrica:
sangue não retorna – falha na oxigenação
• Causa tóxicas: medicamentos
nefrotóxicos.
- Antibióticos: classe aminoglicosídeos
(estreptomicina, gentamicina e
diihidroestreptomicina)
- Ciclosporina, IECA, anfotencina B
- Quimioterápicos
- AINES: prostaglandina fisiológica –
vasodilatação renal – fármacos inibem
cox-1
- Penicilina - Cefalosporina - Diuréticos
• Causa diversas:
- Doença renal policística (raça: persa)
– ultrassom abdominal
- Leptospirose (cães)
- Pielonefrite: infecção bacteriana da
pelve renal. - Doença renal familiar (raças:
labrador, shitzu, lhasa apso, shar-pei,
samoieda ...)
- Dictiofimarenale
- Glomerulonefrite: inflamação do
glomérulo e do néfron (= proteinúria – rim
normal não perde proteína na urina).
Sinais Clínicos:
CRÔNICA
- Animal magro (caquexia)
- Pelo opaco/quebrado
- Poliúria
- Polidipsia
- Vômito
- Anorexia
- Hiporexia
- Hálito urêmico
- Estomatite
- Vasos episclerais (olhos) - hipertensão
AGUDA
- Peso normal
- Pelos normais
- Disúria/anúria
- Rins doentes podem a capacidade de
produzir urina - + grave – animal não pode
parar de urina
- Vômito
- Anorexia
- Hálito urêmico
- Hiperadrenocorticismo secundário renal -
Descalcificação da mandíbula
** Descalcificação da mandíbula:
cães/jovens.
O equilíbrio cálcio fósforo tem como
proporção 2:1, sendo 2Ca para 1P.
• Rins saudáveis -------- excretam P
• Rins doentes -------- hipofosfatemia
O rim elimina o fosforo, o paciente com
doença renal aguda está com pouca
produção de urina, assim ele deixa de
eliminar o fosfato, desta forma ocorre a
retenção de fósforo e quando ocorre a
hiperfosfatemia simultaneamente ocorre a
hipocalcemia (diminuição do cálcio), para
absorver o cálcio precisa a vitamina D
ativa e o rim doente não absorve cálcio.
Isso desregula o equilíbrio metabólico e
isso ativa a paratireoide, a glândula
paratireoide é ativada que produz o
paratohôrmomio que começa retira cálcio
dos ossos para poder combater a
hipocalcemia, ele retira cálcio da
mandíbula e assim ocorre a síndrome da
mandíbula de borracha.
• Diagnóstico IRA
- Hemograma: anemia regenerativa
macrocítica hipocrômica.
- Leucograma: depende da causa,
causas bacterianas como pielonefrite
- leucocitose por neutrofilia com desvio
esquerda.
• Diagnóstico DRC
- Hemograma: anemia arregenerativa
normocrocítica normocrômica – rim não
produz eritropoetina.
- Leucograma: depende da causa,
causas bacterianas como pielonefrite -
leucocitose por neutrofilia com desvio
esquerda e na hemoparasitose e na
leptospirose terá trombocitopenia (baixa
de plaquetas).
Bioquímico
● ↑ Ureia: aumento tardio.
● ↑ Creatinina
● ↑ SDMA: exame sanguíneo – 40%
de morte de néfrons. Diagnostico
precose
● Relação proteína creatinina
urinário ***: quanto maior o dano,
mais proteínas serão encontradas,
e consequentemente maior o dano
renal.
● Potássio: hipocalcemia (DRC –
suplementar) ou hipercalcemia
(IRA).
● Cálcio
● Fósforo
● Acidose: mais comum – perda da
capacidade de secretar
bicarbonato.
● Alcalose: hemogasômetria (art.
femoral)
● Urinálise: densidade urinária
Isostenúria: o que tem na urina,
também está no sangue. Doença
renal: 1.008 – 1.012
● Urocultura: cistocentese.
● Ultrassom: perda da relação
córtico-medular e tamanho renal.
Renomegalia: aumento do
tamanho dos rins (inflamação –
IRA).
● Diminuição do tamanho dos rins
(DRC)
● Biópsia + histopatológico (método
ouro)
● Sorologia (leptospirose) -
Esfregaço sanguíneo
(hemoparasitas)
Tratamento:
● Corrigir a desidratação – RLS
● Sondagem + bolsa de coleta -
● Solução hipertônica 7% -
● Solução hipersaturada NACUL
7,5% SODIO ATRAI LIQUIDO
PARA DENTRO DO VASO
● Vitamina complexo B
● Hemoterapia - ↓17% (eritropoetina
– DRC)
● - Diúrese – DRA – furosemida/
manitol
● Dopamina – após 24 horas de
furosemida – dose baixa (= bomba
de infusão), pois, a alta age em
outros sistemas – artéria renal e
artéria mesentérica –
vasodilatação – ↑ fluxo de sangue
– ↑ urina
● Edema pulmonar – se caso a urina
não for eliminada
● Fluidoterapia SC
● Correção hipercalemia: glicose
50% ou insulina (diabéticos –
cuidar hipoglicemia em pacientes
saudáveis).
● Agentes quelantes de fósforo:
hidróxido de alumínio (sucralfato).
● Correção da acidose - Cálcitrol
● vitamina D ativa
● Antibiótico: leptospirose (penicilina
– início 2 semanas – tetraciclina –
próximas 2 semanas).
● Controle do vômito:
metoclopramida/ ondasentrona/
maropitant + omeprazol.
● Uremia: imunossupressão
(ampicilina, cefalotina ou
enrofloxacina).
● Higiene bucal: estomatite
(clorexidine 0,2% aquoso).
● Controle de hipertensão ( ↑ 160
mmHg) : antipertensivo (enapril/
amlodipina ou telmisartana
proteinúria)
● O diagnóstico definitivo de
hipertensão se dá a partir da
medição de 3 pressões ao longo
de 3 semanas.
● Hemodiálise
● Nutrição
● DRC- FÁBRICA PAROU,
TRANSFUSÃO E
ERITROPOETINA corpo pode
criar anticorpos
● Diuretico se usa só na aguda
furosemida
● Não urinou morre de edema
pulmonar em 2 dias
● Controlar débito urinário
● Diminuir proteína
PATOLOGIAS DO TRATO URINÁRIO
➔ Infecção do trato urinário
- Rins: maior acometimento de
afecções infecciosas
(bactérias/fungos)
– nefrite e pielonefrite
- Bexiga – cisite
- Ureter
- Uretra
- Fêmeas: uretra mais curta e larga
(patologia: cistite).
- Machos: uretra mais longa e fina
(patologia: obstrução/cálculo renal (litíase
obstrutiva) e plug uretral).
O que é: Infecção bacteriana ou fúngica
de uma ou mais partes do sistema
urinário.
Causas:
● Hematógena – bactérias no
sangue
● Linfática – bactérias no sistema
linfático
● Ascendente – bactérias que estão
na região genital e que
contaminam a vesícula urinária
● Doença neurológica – DDIV
(paresia de membro posterior) –
cistite secundária (principalmente
em machos)
Sinais Clínicos: hematúria, disuria,
periúria,
- Secreção amarelada em cães machos =
sêmen, mas que se associado a
hematúria pode remeter a cistite
- Disuria
- Hematúria
- ↑ Frequência de micção
-↑ Periúria
-Dificilmente observa-se secreção
(diagnóstico diferencial: piometra e
vaginite)
Diagnóstico:
- Diagnóstico macho: cistite secundária,
a cálculo renal.
- Diagnóstico fêmea: cistite primária.
- Exames complementares (cálculo
renal): ultrassom, raio-x e tomografia.
- Hemograma - sem alteração – infecção
local
- Urinálise + urocultura (micção natural,
sondagem ou cistocentese) **prova
● Urinálise: não determina qual o
tipo de agente.
● Urocultura: determina o agente e o
tratamento
● Antibiograma
● Proteinúria pós real- descamação
parece de pele- leucócitos na urina
bactéria
Tratamento:
- Antibióticoterapia (enrofloxacina
5mg/kg/12 12 horas/15 dias ou
amoxicilina + clavulanato de potássio
25mg/kg/12 – 12 horas/ 15 dias)
- Anti-inflamatório (meloxicam – 3/5
dias) – a utilização depende do veterinário
- Dipirona (25 mg/kg – 3/5 dias)
- Cateterismo
- Remoção da causa primária
– cálculo renal
– análise do cálculo – definição do tipo de
cálculo – prevenção de retorno
-Acidificantes de urina: vitamina C e
rações específicas.
• Principais cálculos - Oxalato - Estruvita
➔ Distúrbio do Trato Urinário
Inferior em Felinos- DTUIF
➔ Síndrome urológica em felinos
-SUF
➔ Síndrome de pandora
O que é: São alterações do trato urinário
inferior de gatos, caracterizadas por um
ou mais sinais clínicos.
Causas:
● Cálculo renal (urolitíase)
● Plug uretra
-Acúmulo de células e proteínas
presentes na urina
-Mais comum em gatos machos
-Material proteico que mais obstrui o felino
macho
- Mais maleável que a urolitíase
- Anormalidades anatômicas
- Infecções bacterianas (2%)
- Doenças neoplásicas
- Cistite idiopática felina- Idiopática:
65% estresse Hematúria:
anti-inflamatório e antidepressivo
(fêmeas)
Sinais Clínicos:
- Disuria
- Estrangúria
- Hematúria
- Polaquiúria
- Acompanhado ou não de obstrução
uretral
- Bexiga repleta - Posição diferente para
urinar
– posição de “defecação”
- Machos: com obstrução uretral
– emergência – 24/48 horas é o tempo
limite que o animal pode ficar sem urinar
- Fêmeas: sem obstrução uretral -
CISTITE IDIOPÁTICA ESTRESSE
Diagnóstico:
- Ultrassom abdominal (urolitíase e plug
uretral)
- Raio-x (urolitíase)
- Hemograma
-Desidratação
-Anemia
Leucocitose por neutrofilia com desvio à
esquerda
- Bioquímicos Uréia Creatinina-
aumentados apenas no macho
Tratamento:
- Sem antibiótico– apenas em infecções
bacterianas
- Anti-inflamatório – meloxicam
- Hematúria
- Polaquiúria
- Acompanhado ou não de obstrução
uretral
- Inverno (menor ingestão de água) -
Gatos obesos/ castrados (menor ingestão
de água e de exercícios)
Castração precoce - ↓ testosterona -
uretra mais larga
Tratamento - emergência
1. Fluidoterapia - desidratado não pode
anestesiar
2. Sedação (diazepam + metadona)
3. Sondagem (anestesia:propofol ou
isofurano – eliminação pulmonar) - Sonda
Toncat (rígida) - Sonda uretral 2FR
congelada (rigidez) - Urohidropropulsão
retrógrada: quando a sonda, mesmo
lubrificada com lidocaína em gel trancar,
deve-se aspirar solução fisiológica,
conectar a seringa na sonda e injeta o
conteúdo para empurrar o calculo em
direção a bexiga, pode-se fazer quantas
vezes forem necessárias, pois, a força
gera a ruptura de uretra. - Após a
sondagem a urina fica com cor de
coca-cola
4. Lavagem vesical (soro fisiológico morno
– até a urina ficar clarinha)
5. Manter o animal sondado (24/48 horas
+ bolsa de coleta)
- Se a sondagem for feita com a Toncat, o
ideal é retira-la, pois ela machuca a
parede da bexiga, devido a sua rigidez,
sendo assim, após a lavagem vesical,
pode-se utilizar uma sonda uretral 2FR e
reesondar o animal.
6. Medicamentos: anti-inflamatorio
(meloxican), antidepressivo (antripitina),
orexígeno (mirtz/ mirtazapina), diazepam
(orexígeno + relaxante uretral), dipirona e
metadona
Obstrução recorrente, amputa o penis
penectomia e cria uma vagina uretrotomia
Bexiga destendida- paredostigmina
PATOLOGIAS DO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
➔ Insuficiência Cardíaca ou
insuficiência cardíaca
congestiva
CARDIOPATIA E O QUE CAUSA A
INSUFICIÊNCIA
O que é: Ocorre quando o coração perde
a capacidade de realizar suas funções
fisiológicas ( sopro e arritmia)
Causas: Mecanismo compensatório,
dilatação ventricular, retenção de água e
sódio pelos rins, aumento dos níveis
séricos de renina e angiotensina e
hiperatividade simpática com taquicardia e
aumento da resistência vascular
sistêmica.
Bulha cardíaca mesma coisa que
batimento
❖ Cardiomiopatia dilatada ( doença
do músculo cardíaco onde o
coração encontra-se dilatado e
com insuficiência na contração)
Cães de grande porte
❖ Endocardiose/ ite valvular
(degeneração das válvulas
cardiacas) raças pequenas,
válvula fecha parcialmente,
endocardite bacteriana doença
periodontal corrente sanguínea,
bac degenera a válvula Aortica e
mitral- 70% mital lado esquerdo 5°
EIC - SÍSTOLE
❖ Cardiomiopatia hipertrófica (
aumento da espessura e rigidez da
parte do ventrículo esquerdo) -
DIASTASE + comum, genética,
doença endocrina tireoide
hormonios desgastam hipertensão
❖ Dirofilariose ( doença cardiaca
provocada por um parasita
DIROFILARIA IMMITIUS que pode
obstruir os vasos, não é comum
em nossa região
Sinais Clínicos:
LADO ESQUERDO
- Tosse noturna deita para dormir
liquido comprime pulmão
- Cansaço
- Dispneia
- Posição ortopneica
- Síncope/desmaio
LADO DIREITO
- Difícil edema pulmonar
- -Ascite
- Distensão Abdominal
- Membros distendidos com edema
- Pulso jugular positivo veia não
pulsa - refluxo
mucosas cianóticas ou pálida
Caquexia cardíaca na fase final
Diagnóstico:
- Hemograma
- Bioquímicos- ureia e creatinina
SDMA
- Exames de imagem- Rx- pulmão
secundário a ICE,
eletrocardiograma, pesquisa para
dirofilariose
- PADRÃO OURO-
ECOCARDIOGRAMA OU EDO
COM DOPPLER
- Pesquisa para dirofilariose
Tratamento:
- Vasodilatadores misto veia e
artéria Enalapril, Benazepril
- Inodilatadores-Melhor que
vasodilatadores Pimobendan
aumenta a força de contração,
contra indicação doença cardíaca
obstrutiva
- Diurético produção de urina -
Furosemida 8 em 8 depois
Espironolactona 12 em 12 hrs
para resto da vida
- Antiarrítmico se indicação pelo
eletro Propranolol- Amiodarona,
Lidocaína
- Anti Hipertensivo - Sidenafil ECO-
Felinos clapridogel destruição
trompos
PATOLOGIAS DO SISTEMA
REPRODUTIVO DA FÊMEA
➔ Síndrome do Ovário
Remanescente
O que é:
Presença de ovário ou tecido ovariano
após procedimento de OVH – SEMPRE
DEVEMOS RETIRAR O OVÁRIO. o Pode
ser feita ovaiohisterectomia ou
ovariectomia. A segunda, hoje em dia, se
mostra mais efetiva em cadela e gatas
castradas precocemente (1 ano, 1 ano e
meio). Deixando o útero nessas fêmeas
não vai dar problema no final da vida, pois
o ovário foi tirado tão cedo que os
hormônios não vão prejudicar o órgão. o
Na ovariectomia a incisão é menor, tempo
de cirurgia também, dor no pós também
etc. e o útero vai, naturalmente involuir. o
Sempre que possível fazer por
vídeo-cirurgia pois são menos
traumáticas.
Causas: Falha na técnica deixou coito- o
Iatrogênica: erro humano durante a
castração, resquício de tecido ou mesmo
ovário inteiro foi deixado. Um porção
pequena já é suficiente para causar a
patologia
.ATENÇÃO: Uma vez que castre o animal
não tem mais sinais de cio, no momento
em que tiver qualquer sinal significa que
foi mal castrada e está com síndrome do
ovário remanescente.
A permanência ocorre quando, durante a
técnica das 03 pinças um fragmento do
ovário é pinçado junto. Porém quanto
mais pra baixo põe a pinça, maior o risco
de pinçar o ureter junto, causando
hidronefrose (enchendo o rim de urina).
Sinais Clínicos: sinais de cio, Vulva
edemaciada, Sangramento vulvar , Não
confundir com piometra de coto, Atração
de macho
Diagnóstico:Ultrassom abdominal,
Dosagem de estradiol e progesterona
(menos realizado porque é mais caro)
Tratamento: Se perder o coto o ideal é
ampliar a incisão e procurar o coto na
cavidade, depois pinça-lo e seguir a vida,
OVH- DEPOIS MANDAR PARA
HISTOPATOLÓGICO
➔ Cistos e Neoplasias Ovarianas
O que é: Patologias que podem promover
alteração no ciclo estral- ANTECIPAR OU
AUMENTAR
Ciclo cadela 6 em 6 meses
Gata 2 em 2 meses
Causas: Genética
Epitelio adenoma adenocarcinoma,
teratoma benigno tumor de cel
germinativas, tumor de cel granulosa
secreta estrogênio
Sinais Clínicos: Alopecia simétrica não
coça, tumor, Ausência de ciclo estral (tem
3 anos e nunca ciclou), Cio recorrente
(cadela entrando a cada 3 ou gata a cada
mês) Gata não sangra; Cio dura de 7-15
dias em média.
Diagnóstico:Metástase rx, us abdominal
Tratamento: Cirúrgico
➔ Hiperplasia endometrial cística/
piometra
O que é: Infecção bacteriana do útero
com acúmulo de pus intraluminal
Causas: Piometra o CL produz o
hormônio que é responsável pela
piometra, que é a progesterona. Precisa
desse hormônio para que a piometra
aconteça.
-Cadela, gatas
-Meia idade/idosas (5 anos ou mais)
- Diestro (estímulo crônico da
progesterona sobre o útero) – pois ele
que corresponde a gestação, em que P4
está alta
Sinais Clínicos:
- Apatia
- -Prostração
- Anorexia -
- Emese: toxina bacteriana
–estimula ZQD – estimula centro
do vômito.
- Poliúria
- - Polidipsia
- Febre o Aumento de linfonodos
- Distensão abdominal fechada
- Secreção vulvar fechada
Diagnóstico:Ultrassom: para avaliar a
distensão do útero e verificar a presença
de líquido, hemograma, anemia
desidratação, leucocitose neutrofilia com
desvio à esquerda
Tratamento: Cirúrgico OVH, bioquímicos
creatinina e ureia ALT, FA, rins Injúria
Renal lesiona túbulo renal- estabilizar
com fluido antes da cirurgia se não não
aguenta anestesia, ceftriaxona,
enrofloxacina, ampicilina, dor dipirona +
escopolamina, metoclopramida omeprazol
➔ Pseudociese
O que é: Distúrbio do ciclo estral que
promove comportamento gestacional em
cadelas e gatas afetadas sem que o feto
esteja no útero. Não é uma doença em si,
mas um distúrbio do ciclo estral.
Causas: Prolactina: hormônio produzido
no final da gestação para produção de
leite. Animais com pseudociese tem uma
sensibilidade elevada a este hormônio –
não é produzida em quantidade maior
nem nada. A prolactina gera
comportamento materno.
Sinais Clínicos:Sinais de gestação o
Adotar bichinho , Fazer ninho ,Distensão
abdominal o Mamas ingurgitadas, Pode
ficar mais agressiva
Diagnóstico: US AB
Tratamento: Cirúrgico: castração
Para secar o leite Cabergolina/
Metergolina: seca leite através do
bloqueio da produção de leite pois são
agonistas da dopamina. Furosemida de
8h em 8h Durante dois dias corta a água
durante a noite
➔ Distocia
O que é: Dificuldade de parir
Um parto pode ser considerado distócico
após 12h o Para saber: luva + vaselina no
dedo médio e coloca na entrada da vulva;
se passar e tiver um espaço e ela não
gritar é porque está bom, podemos induzir
com ocitocina; Caso esteja fechado (sem
dilatação) a indicação é a cesariana
porque o útero pode romper se fizer muita
ocitocinae não tiver local de saída; Se os
fetos estiverem mortos não se faz
obviamente o Sinais de sofrimento fetal:
diminuição de batimentos cardíacos e
diminuição de líquido amniótico
Causas:
- Inércia uterina: falta de contração
do miométrio
- Desproporção feto-pelve: por
exemplo bulldog que tem a cabeça
grande e o canal do parto é
estreito; Pode ocorrer quando a
fêmea da a luz a um único filhote,
pois tendo só um ele se
desenvolve mais.
- - Macho muito maior que a fêmea,
pela genética o filhote pode ser
maior e ter dificuldade pra sair o
Mal posicionamento fetal: a
posição correta é cabeça e
membros anteriores estendidos,
membros pélvicos para trás =
POSTURA DE MERGULHADOR;
Quando não estiver nessa posição
podemos ter a distocia
- Anormalidades no canal do parto:
falta de dilatação, torção uterina,
fratura pélvica (não é nem
recomendado a cruza quando a
cadela ou gata tem)
- Outras causas
Sinais Clínicos:
- Parto prolongado: acima de 12h o
Prostração (agitação dependendo
do caso)
- Feto trancado no canal do parto
- Distensão abdominal por gás: pois
se os fetos morrem lá podem
produzir gás
- Secreção
esverdeada/sanguinolenta:
Cadelas e gatas gestantes NÃO
TEM SECREÇÃO vaginal, se tiver
pode ser sinal de aborto se for
sangue ou descolamento de
placenta se for verde.
- Aumento de temperatura o
- Aumento de linfonodos
Diagnóstico: Ultrassonografia abdominal,
com a observação de dois parâmetros:
Batimento cardíaco diminuído:
230/240bpm se for normal, se começar a
diminuir significa que está em distocia
Líquido amniótico (líquido fetal ou
alantoidiano): que deve estar presente em
uma quantidade X
Hemograma Feto em sofrimento mas
sem morte: normal Feto morto:
leucocitose por neutrofilia com desvio à
esquerda
ATENÇÃO: É muito rápido para ocorrer
sepse em cadelas e gatas com distocia, a
partir de 48h já se encontra, e em 72h ela
já vai morrer Raio-X NÃO É REALIZADO
EM FUNÇÃO DA RADIAÇÃO QUE ELE
EMITE, só é indicado em caso de distocia.
Tratamento: Tratamento (depende – pode
ser feito cirúrgico ou ainda com ocitocina).
Exemplos:
➔ Ocitocina: para aplicar ocitocina
precisamos fazer toque
transvaginal com dedo médio e
perceber se tem dilatação: se o
dedo passar e ela deixar sem
chorar tem dilatação, pode aplicar
ocitocina. Feita em duas doses –
IV, IM ou SC. A primeira dose é
feita e se não responder em 30
minutos faz a segunda e aguarda
15-20minutos para ter resposta.
Pode ser aliado a fluido com Ca e
glicose.
➔ Cesariana: feito quando não se
tem dilatação. Se tentar e ela
chorar, gritar e não deixar se faz
cesariana. ROMPIMENTO UTERO
SE FAZER OCITOCINA
➔ Prolapso de Útero
O que é: Projeção do útero através da
vulva
Causas: Patologias que façam a fêmea
fazer força, comum na distocia
Sinais Clínicos:Projeção pela vulva de um
órgão tubular edemaciado, hiperêmico ou
necrosado (cianótico)
Dor intensa
Prostrada o
Anorexia ou hiporexia
Diagnóstico Clínico: visual
Ultrassonografia abdominal para saber se
tem útero e ovário dentro do abdômen: se
não estiver lá significa que está
prolapsado
Tratamento: Estabilização do paciente ,
Operação é realizada na segunda de
manhã (se for plantão): risco de necrose
porém se pode: Sedar Tricotomia
Redução do edema: solução fisiológica
gelada, manitol gelado, açúcar cristal
Empurra de volta Faz sutura de Wolf na
vulva para aproximar as bordas e o útero
não voltar a prolapsar Colar elisabetano
Castração
➔ Prolapso de Vagina
O que é: Projeção da mucosa vaginal
através da vulva
Causas: Acontece mais em cadelas
jovens que passaram recentemente pelo
cio (menos comum em gatas
Ocorre pela alteração hormonal do
estrógeno, ele incha a mucosa vaginal
que acaba se projetando pela vulva
Sinais Clínicos:Projeção pela vulva de
uma massa de formato rosáceo (com
forma de rosa) hiperêmica, edemaciada,
as vezes cianótica e ulcerada
Diagnóstico:Geralmente ocorre no
momento do cio, por isso perguntar:
QUANDO ELA ENTROU EM CIO – Por
exemplo: sangrou faz 2 dias.. cio!
Ultrassonografia abdominal: vai se
observar útero e ovário, descartando
prolapso de útero
Dosagem de estrogênio: vai estar
aumentado o Citologia: por imprint pois é
uma lesão úmida
Tratamento: Estabiliza do mesmo jeito do
outro prolapso o Quando passar o cio vai
reduzir, o ideal é castrar pois pode voltar
ao entrar no cio de novo ATENÇÃO: Não
devemos castrar cadelas e gatas no cio
pois a vascularização é muito grande e
aumenta o risco de hemorragia.
➔ Vulvo-vaginite
O que é: Inflamação da vagina e da vulva,
existem dois tipos: o Juvenil: ocorre antes
do primeiro cio (falta de hormônio
ovariano). Vulva antes do primeiro cio tem
lábios fechados, quem faz eles mudarem
é o estrogênio, sem cio não tem esse
hormônio, isso faz com que a urina fique
retida pela anatomia local, causando
vulvo-vaginite. o Adulta: má formação
anatômica na região vulvo-vaginal. Essa
má formação uma retenção de urina, e
essa retenção na mucosa vulvar ou
vaginal por muito tempo leva a
vulvovaginite. Menos comum
Causas:
- Juvenil: castração precoce
- Adulta: má formação ATENÇÃO:
Não se usa estrógeno pois pode
causar aplasia medular em
cadelas
Sinais Clínicos: Secreção vaginal
sero-sanguinolenta ou mucopurulenta,
Lambedura intensa da região , Odor
fétido: pela contaminação em função da
lambedura
Diagnóstico:Hemograma: normal pois a
infecção é muito localizada, pode ser feito
para diferencial de piometra o
Ultrassonografia abdominal o Citologia:
para encontrar bactérias locais,
neutrófilos. Se for crônico o neutrófilo é
substituído pelo linfócito e macrófago.
Tratamento: Adulta: procurar a má
formação e resolver, através da entrada
do endoscópio pela vagina e corrigir
cirurgicamente o Juvenil: espera passar o
cio e até lá pode ser usado Clorexidine
0,2% aquoso, fazendo sondagem uretral e
lavando. o Para a coceira: Corticoide -
Prednisolona 0,5mg/kg SID ou BID, por 5
dias.
➔ Neoplasia Mamária
O que é:
Causas:
Sinais Clínicos:
Diagnóstico:
Tratamento:
➔ Hiperplasia Mamária
O que é:
Causas:
Sinais Clínicos:
Diagnóstico:
Tratamento:
PATOLOGIAS DO SISTEMA
REPRODUTOR DO MACHO
➔ Neoplasia Testicular
O que é:
Causas:
Sinais Clínicos:
Diagnóstico:
Tratamento:
➔ Orquite/ epididimite
O que é:
Causas:
Sinais Clínicos:
Diagnóstico:
Tratamento:
➔ Criptorquidismo
O que é:
Causas:
Sinais Clínicos:
Diagnóstico:
Tratamento:
➔ Hiperplasia prostática benigna
O que é:
Causas:
Sinais Clínicos:
Diagnóstico:
Tratamento:
➔ Fimose/ parafimose
O que é:
Causas:
Sinais Clínicos:
Diagnóstico:
Tratamento:
➔ Tumor Venéreo Transmissível
O que é:
Causas:
Sinais Clínicos:
Diagnóstico:
Tratamento:
PATOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO
Vértebras do cão:
• Cervical: 7
• Torácicas: 13
• Lombares: 7
• Sacrais: 3
• Coxígeas/caudais: variável de 3 – 20
*Não tem disco intervertebral entre as
vertebras sacrais e entre atlas e axis (C1
e C2)!
*Medula vai de C1 a L6 no cão e ate L7
no gato!
Meninges: revestem e protegem a
medula espinhal
• Pia máter
• Aracnoide
• Dura máter
Causas:
• Trauma
• Doenças vasculares
• Hérnia de disco tipo I (extrusão)
• Inflamação (discoespondilite)
• Doenças metabólicas/endócrinas
• Hércia de disco tipo II (protrusão)
• Neoplasias ósseas
Testes Neurológicos:
• Reflexo flexor: pinça no meio dos dedos
• Teste de dor profunda: pinça na falange
• Principais indicadores de prognóstico,
perda dos dois por mais de 72h
prognóstico desfavorável
• Teste de propriocepção: virar a pata
• Teste de Babinski: passar pinça
hemostática embaixo dos membros,
animal normal não tem reação, se o
animal elevar os dígitos à Babinski + à
lesão neurológica séria
➔ Hérnia de Disco ( DDIV)
O que é: Processo degenerativo dos
discos intervertebrais que leva a
compressão das raízes nervosas e da
medula espinhal. Comprime a medula
dorsalmente.
*É mais comum entre T11 – L3
(toracolombar), e é incomum entre T1 –
T9 pois nestas tem o ligamento intercaptal
que estabiliza a coluna torácica
*Mineralização do disco- à deposição de
Ca- à facilita a ruptura do disco à- porém
a mineralização do disco não significa que
tem ddiv
Causas:
Sinais Clínicos:
• Dor abdominal
• Hiperalgia medular
• Cifose• Deixa de saltar, subir escada
• Peresia: perda da movimentação dos
membros pélvicos com leve espasmo
muscular, tenta se mover (coluna
toracolombar)
• Paralisia: perda da movimentação e
sensibilidade de membros posteriores
(coluna toracolombar)
• Tetraparesia/tetraparalisia: coluna
cervical
• Incontinência urinária: lesão lombosacra
• Retenção urinária: lesão toracolombar
• Cistite por contato ao chão
• Constipação
• Parafimose
Diagnóstico:
• Testes neurológicos
• RX: diminuição do espaço intervertebral,
mineralização do disco intervertebral
• Mielografia (contraste a base de iodo no
espaço epidural, punção na cisterna
magna, entre o osso ociptal e o atlas para
suspeita de hérnia cervical e entre L5 e
L6, cisterna lombosacra para suspeita de
hérnia toracolombar)
• RM/tomografia/mielotomografia
• Análise do líquor: suspeita de infecção,
inflamação ou neoplasia de SNC ou
medula.
Tratamento:
• Clinico: 1 semana de duração no
máximo, se não há evolução à ciru
• Repouso e fisioterapia
• AIE: dexametasona 1mg/kg (mais
gastrite), prednisolona 0,5 – 1 mg/kg BID
a SID 7 a 14 dias, metilprednisolona cada
14 dias ijetavel
• Opióide (dose cão): tramadol 5-9mg/kg,
meperidina 3mg/kg, metadona 0,3mg/kg
• Dor crônica: gabapentina 5 mg/kg SID
uso continuo 2-3 meses
•Cirurgia: hemilaminectomia/laminectomia
• UCII, condroitina, glicosamina
• Catárticos: óleo mineral, lactulona
1-2ml/kg 8-8h
• Retenção urinária: comprimir bexiga
➔ Discoespondilite
O que é: • Infecção/inflamação dos discos
intervertebrais e das vertebras adjacentes
podendo evoluir para osteomielite
intervertebral
Causas: via hematógena = epidural,
sepse, doença bacteriana do trato urinário
(cistite, prostatite, pielonefrite), doença
periodontal, fratura exposta, endocardite
bacteriana, fungico...
• Mais em cães de grande porte jovens e
é mais comum na coluna toracolombar
Sinais Clínicos:febre, vômito, aumento de
linfonodos, apatia, anorexia, algia
medular/epaxial, paralisia/paresia
Diagnóstico:hemograma (LNDE nem
sempre), hemocultura, RX (diminuição do
espaço intervertebral, erosão e osteólise
das placas terminais das vértebras-seta-),
urinálise com urocultura + antibiograma
Tratamento:
• ANB (cefalexina 30mg/kg BID por 30
dias minimo)
• Se fungo (itraconazol 5mg/kg BID por 30
dias minimo)
• Opióide
• AIE: prednisolona 0,5 mg/kg BID 7 dias
• Antiácido e antiemético
➔ Síndrome de Wobbler
O que é: Alteração anatômica associada a
instabilidade vertebral e degeneração de
disco em C5, C6 e C7.
Causas: mais em raças de grande porte
(Doberman, Dog Alemão), machos,
adulto-jovem, genética (encaixe
defeituoso dos processos articulares das
vértebras), nutrição (dieta hipercalórica -
obesidade - mais pressão sob a cervical)
Sinais Clínicos:
• Dor cervical
• Ataxia (inicialmente nos membros
pélvicos que evolui para membros
torácicos e tetraparesia/tetraparalisia)
• Testes neurológicos alterados
• Hipermetria (perda da coordenação da
amplitude dos passos)
Diagnóstico:• RX: diminuição do espaço
intervertebral entre C5 e C6 ou C6 e C7
ou entre as 3, osteófito (neoformação
óssea/espondilose), luxação vertebral
(instabilidade vertebral)
Tratamento:
• Semelhante ao de DDIV
• Colar cervical: mínimo 30 dias, filme
radiográfico, algodão ortopédico, atadura
• Elevação dos potes de comida
• Cirúrgico
➔ Hemivértebra
O que é: • Má formação vertebral
Causas: genético, Bulldog,
braquicefálicos, jovens. Vértebras
coccígeas e lombo-sacrais são as mais
acometidas.
Sinais Clínicos:• Em sacrais e coccígeas:
assintomático
• Tóraco-lombar: pode ter dor, ataxia,
paresia/paralisia
Diagnóstico:RX: vértebra em formato de
cunha
Tratamento:igual ao de DDIV
➔ Síndrome da cauda equina
O que é: • Compressão dos nervos
medulares, diminuição do espaço
lombosacra
Causas: mais comum em cães de grande
porte, jovens a meia idade, macho.
Trauma com fratura e luxação vertebral,
DDIV (entre L6, L7 ou L8), neoplasias,
discoespondilite.
Sinais Clínicos:
• Dor lombo-sacra
• Ataxia/incordenação
• Testes neurológicos com resposta
diminuída
• Incontinência urinária e fecal
• Mulitação da cauda e região
lombo-sacra
• Dificuldade para levantar ou deitar
• Peresia (porém nunca vai ter paralisia)
Diagnóstico:• RX: luxação vertebral
Tratamento: • Igual DDIV • Cirúrgico
➔ Espondilose/ discoespondilose
O que é: Degeneração do disco
intervertebral com neoformação óssea
nas vértebras adjacentes e geralmente
leva a DDIV secundária.
• Grau I a III
• DEFORMANTE: osteófito em função da
idade
• ANQUILOSANTE: osteófitos se unem
um com o outro entre as vértebras (grau
III)
Causas: animais idosos e fêmeas, no
Boxer é uma condição genética
Sinais Clínicos:
• Dor
• Dificuldade de levantar ou deitar
• Ataxia
• Testes neurológicos normais
Diagnóstico:RX: osteófitos na porção
ventral das vértebras
Tratamento: igual ao da DDIV
➔ Agenesia do pino odontóide
O que é: • Ausência do pino odontóide
entre o atlas e axis com consequente
subluxacao atlanto-axial comprimindo a
medula
Causas: genética, mais em Dachshund
Sinais Clínicos:• Dor cervical
• Ataxia
• Tetraparesia/tetraparalisia
Diagnóstico:• RX: luxação ou subluxação
entre atlas e axis
➔ Hidrocefalia
O que é: Acúmulo de líquido
cefalorraquidiano no cérebro
Causas: genético, mais em cães do que
gatos Shihtzu, Chiuaua e Poodle
Sinais Clínicos:
• Aumento da calota craniana
• Ataxia
• Convulsão
• Depressão
• Nível de consciência deprimido
• Déficit de reação ao exame neurológico
e oftálmico
Diagnóstico:
• Ressonância magnética
• Tomografia: aumento de ventrículo por
acúmulo de líquido
• US quando a calota craniana ainda não
fechou
Tratamento:
• Diurético: furosemida 10 dias,
espironolactona, manitol (cuidar em
suspeita de hemorragia craniana pois
pode piorar com manitol)
• AIE: prednisolona 0,5 mg/kg SID 7-10
dias (pela inflamação do encéfalo por
estar pressioano)
• Cirúrgico: dreno entre os ventrículos