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PATOLOGIAS SISTEMA RESPIRATÓRIO ➔ Síndrome das vias aéreas de animais braquicefálicos O que é: Múltiplas anormalidades anatômicas encontradas em animais braquicefálicos Causas: Anatomia ● Estenose de narina ● Hiperplasia de traqueia- 5 meses genético- traqueia colapsado ● Palato mole prolongado- Obstrui traqueia dificuldade respiratória ● Eversão/ sacos laríngeos Sinais Clínicos: Estridor, dispneia, taquipneia, ofego, mucosas cianóticas, taquicardia, hipertermia ( estresse respiratório), tosse, engasgos Diagnóstico: ● Estenose de narina - Clínico ● Hipoplasia de Traqueia- Radiografia de tórax e cervical ● Palato prolongado- Endoscopia Tratamento: ● Estenose de narina- Cirurgia- mole- hemorragia ● Palato prolongado- Cirurgia remover excesso palato mole ● ● Hipoplasia de Traqueia- Paliativo ou cirurgia CRISES- Dispneia intensa, corticoide- diminuir edema inflamação, bombinha SERETIDE Antitussigeno- Codeina Cirurgia- Prótese manter e formato tubular Não usar coleira usar peiteira ➔ Estenose de traqueia O que é: Diminuição de luz/lúmen traqueal, dificultando a passagem de ar pelas vias aéreas Causas: Idiopática- Não se tem causa definida comum em raças pequenas, obesidade piora a situação, adquirida acima de 7 anos Sinais Clínicos: Idênticos ao síndrome braquicefálica, sinais pioram quando animal está excitado, comendo ou bebendo água Diagnóstico:Radiografia torácica e cervical se não aparecer pode comprimir com perinha- traqueoscopia OBS: Como diferenciar hipoplasia e estenose? Clínica, padrão racial, idade Tratamento: Igual do colapso de traqueia Reduzir o estresse, evitar altas temperaturas, tranquilizantes, corticoide, broncodilatadores, antitussígenos, cirúrgico- prótese ➔ Bronquite alérgica (ASMA) O que é: Caracterizada por episódios broncoconstritivos, secundários a um aumento da sensibilidade alérgica do animal a alérgenos ambientais NÃO TEM CURA(CRÔNICA) Causas: Genética, alergenos ambientais, cheiros fortes, diferentes, fumaça ambiental, cigarro, tapete, carpete, areia de gato Sinais Clínicos:Igual síndrome braquicefálica - respira de boca aberta Diagnóstico:Radiografia tórax- brônquio normal não aparece no RX Broncoscopia RX- Padrão radiográfico bronquial tanto longitudinal como transversal, caracterizado uma bronquite alérgica ( ASMA) Tratamento: Seretide (SALBUTAMOL), BRONCODILATADORES, GLICOCORTICOIDE, OXIGENIOTERAPIA ESPAÇADOR INALADOR ➔ Edema Pulmonar O que é: Acúmulo de líquido dentro dos pulmões Causas:NÃO É UMA DOENÇA PRIMÁRIA ICCE, injúria renal aguda, afogamento, fumaça, neoplasia, trauma pulmonar, excesso de fluidoterapia em animal pequeno Sinais Clínicos: Iguais anteriores mais ao auscultar crepitação Diagnóstico: Radioscopia de tórax - padrão intersticial Tratamento: Diurético Furosemida IV 8-8 horas, Oxigenio, broncodilatador Aminofilina ➔ Efusão pleural O que é: Acúmulo de líquido entre os pulmões e a parede torácica LÍQUIDO- HIDROTÓRAX SANGUE-HEMOTÓRAX PUS- PIOTÓRAX Causas: IDEM- Todas as causas que causam edema pulmonar quando agravadas podem levar a efusão pleural Sinais Clínicos: Igual edema pulmonar Diagnóstico: Toracocentese, RX- perda de detalhe visceral aumento da radiopacidade intratorácica ( branco) com perda de detalhamento visceral, dreno sempre que ficar ofegante Tratamento: Toracocentese 7° e 8 ° EIC Colocar dreno continua produzindo líquido, O2, Furosemida, antibiótico, expectorante em caso de piotorax, FLUIDO RESTRITO, amox + clavulanato, expectorante Bromoprida, se tiver sangue cirurgia rompimento do vaso, transfusão de sangue- autotransfusão ➔ Pneumotórax O que é: Acúmulo de ar entre os pulmões e a parede torácica Causas: Pneumotórax fechado- parede torácica íntegra, com ruptura de alvelo (trauma pulmonar) Pneumotórax aberto- Fura a parede do tórax facada, tiro, mordida - interação animal Sinais Clínicos: Iguais efusão pleural sem a crepitação Diagnóstico: Toracocentese RX- coração flutuando Tratamento: Aberto cirurgica, fechado toracocentese alvelo rompido para cicatrizar 1 semana OBS: Animal atropelado internar por 24 horas pneumotórax ➔ Hérnia diafragmática O que é: Passagem de vísceras abdominais para dentro do tórax, devido a um defeito no músculo diafragma Causas: • Hérnias peritoniopericárdicas: diafragma íntegro, vísceras se alojam entre o pericárdio e o coração por um hiato diafragmático à diminuição de FC e DC à tamponamento cardíaco • Congênita ou adquirida (trauma, mais comum em cães) *A hérnia congênita tem saco herniário (membrana serosa branca) e a traumática não Quando o conteúdo herniário é o fígado ou estômago é mais grave, pq o estomago pode distender por gás e torcer e o fígado pode torcer e ocorrer a oclusão de vasos hepáticos levando a efusão pleural Sinais Clínicos: • Dispneia • Distração respiratória • Cianose • Bulha cardíaca abafada • Borborigmo no tórax (motilidade intestinal) • Abafamento das bulhas cardíacas (hérnia peritôniopericárdiaca) Diagnóstico:Toracocentese, RX simples e contrastado do TGI, Hérnia peritoniopericárdica: diafragma integro no RX, Ecocardiograma, US abdominal:identificar defeitos na parede diafragmática Tratamento: Cirúrgico, Pré-operatório: fluido, tramadol e AINE- meloxicam se necessário (trauma) ➔ Fenda Palatina/ Lábio O que é: Mal formações no palato e lábio superior Causas:congênito ou adquirido (trauma, síndrome do gato paraquedista) Sinais Clínicos: • Lábio leporino: assintomático • Fenda palatina: pneumonia aspirativa, febre, espirro, tosse, secreção óculo-nasal mucopurulenta, lifadenomegalia, crepitação pulmonar, hiporexia, dispneia Diagnóstico: RX Tratamento: • Cirúrgico • Pneumonia: • ANB • Expectorante • Broncodilatação (se dispneia) • Fluido PATOLOGIAS DOS RINS ➔ Insuficiência renal Aguda IRA/ Insuficiência renal Crônica DRC • Rins - Órgão par - Córtex renal - Medula renal - Pelve renal - Néfron – produção de urina – desagua na pelve renal – uretra – meio externo • Função dos rins - Os rins excretam os produtos finais do metabolismo. - Creatinina: subproduto do metabolismo muscular. - Ureia: subproduto da digestão de proteínas. ● Formação das células sanguíneas – maturação – através da eritropoetina ● Controle do equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico – o que é excretado na urina x o que permanece no organismo ● Eliminação do excesso de eletrólitos (Na, K, Cl, Mg) e água, na urina ● Animal hipossódico – retenção de sódio e água ● Controle da pressão arterial - ● Produção de bicarbonato – substância tampão Hidrogênio – ácido = acidifica o pH (7,2 – sangue) ● Regulação do equilíbrio de K – ↓ letargia – suplementar durante a anorexia -Quando em excesso, é eliminado na urina, assim como o fósforo (P). ● Estrutura óssea ● Vitamina D – produzida pela pele, quando exposta pela luz solar – ativada nos rins – auxilia na absorção de Ca intestinal O que é: Ocorre quando os rins perdem a capacidade de reproduzir as suas funções, ou seja, ocorre a morte de pelo menos 75% da perda dos néfrons. - Tratamento da crônica (sem cura) e aguda se diferencia Causas: • Ocorrência: 7x mais comum em gatos, devido a baixa ingestão de água. - Animais jovens: doença aguda (cães). - Animais idosos: doença crônica (gatos). • Causa isquêmica: diminuição da perfusão sanguínea (falha na oxigenação). - Hipotensão cirúrgica: acepromazina – vasodilatação excessiva - Não utilização de fluidoterapia na cirurgia - Hemoparasita: anemia - ↓ perfusão renal (raça: shar-pei) - Torção vólvulo gástrica: sangue não retorna – falha na oxigenação • Causa tóxicas: medicamentos nefrotóxicos. - Antibióticos: classe aminoglicosídeos (estreptomicina, gentamicina e diihidroestreptomicina) - Ciclosporina, IECA, anfotencina B - Quimioterápicos - AINES: prostaglandina fisiológica – vasodilatação renal – fármacos inibem cox-1 - Penicilina - Cefalosporina - Diuréticos • Causa diversas: - Doença renal policística (raça: persa) – ultrassom abdominal - Leptospirose (cães) - Pielonefrite: infecção bacteriana da pelve renal. - Doença renal familiar (raças: labrador, shitzu, lhasa apso, shar-pei, samoieda ...) - Dictiofimarenale - Glomerulonefrite: inflamação do glomérulo e do néfron (= proteinúria – rim normal não perde proteína na urina). Sinais Clínicos: CRÔNICA - Animal magro (caquexia) - Pelo opaco/quebrado - Poliúria - Polidipsia - Vômito - Anorexia - Hiporexia - Hálito urêmico - Estomatite - Vasos episclerais (olhos) - hipertensão AGUDA - Peso normal - Pelos normais - Disúria/anúria - Rins doentes podem a capacidade de produzir urina - + grave – animal não pode parar de urina - Vômito - Anorexia - Hálito urêmico - Hiperadrenocorticismo secundário renal - Descalcificação da mandíbula ** Descalcificação da mandíbula: cães/jovens. O equilíbrio cálcio fósforo tem como proporção 2:1, sendo 2Ca para 1P. • Rins saudáveis -------- excretam P • Rins doentes -------- hipofosfatemia O rim elimina o fosforo, o paciente com doença renal aguda está com pouca produção de urina, assim ele deixa de eliminar o fosfato, desta forma ocorre a retenção de fósforo e quando ocorre a hiperfosfatemia simultaneamente ocorre a hipocalcemia (diminuição do cálcio), para absorver o cálcio precisa a vitamina D ativa e o rim doente não absorve cálcio. Isso desregula o equilíbrio metabólico e isso ativa a paratireoide, a glândula paratireoide é ativada que produz o paratohôrmomio que começa retira cálcio dos ossos para poder combater a hipocalcemia, ele retira cálcio da mandíbula e assim ocorre a síndrome da mandíbula de borracha. • Diagnóstico IRA - Hemograma: anemia regenerativa macrocítica hipocrômica. - Leucograma: depende da causa, causas bacterianas como pielonefrite - leucocitose por neutrofilia com desvio esquerda. • Diagnóstico DRC - Hemograma: anemia arregenerativa normocrocítica normocrômica – rim não produz eritropoetina. - Leucograma: depende da causa, causas bacterianas como pielonefrite - leucocitose por neutrofilia com desvio esquerda e na hemoparasitose e na leptospirose terá trombocitopenia (baixa de plaquetas). Bioquímico ● ↑ Ureia: aumento tardio. ● ↑ Creatinina ● ↑ SDMA: exame sanguíneo – 40% de morte de néfrons. Diagnostico precose ● Relação proteína creatinina urinário ***: quanto maior o dano, mais proteínas serão encontradas, e consequentemente maior o dano renal. ● Potássio: hipocalcemia (DRC – suplementar) ou hipercalcemia (IRA). ● Cálcio ● Fósforo ● Acidose: mais comum – perda da capacidade de secretar bicarbonato. ● Alcalose: hemogasômetria (art. femoral) ● Urinálise: densidade urinária Isostenúria: o que tem na urina, também está no sangue. Doença renal: 1.008 – 1.012 ● Urocultura: cistocentese. ● Ultrassom: perda da relação córtico-medular e tamanho renal. Renomegalia: aumento do tamanho dos rins (inflamação – IRA). ● Diminuição do tamanho dos rins (DRC) ● Biópsia + histopatológico (método ouro) ● Sorologia (leptospirose) - Esfregaço sanguíneo (hemoparasitas) Tratamento: ● Corrigir a desidratação – RLS ● Sondagem + bolsa de coleta - ● Solução hipertônica 7% - ● Solução hipersaturada NACUL 7,5% SODIO ATRAI LIQUIDO PARA DENTRO DO VASO ● Vitamina complexo B ● Hemoterapia - ↓17% (eritropoetina – DRC) ● - Diúrese – DRA – furosemida/ manitol ● Dopamina – após 24 horas de furosemida – dose baixa (= bomba de infusão), pois, a alta age em outros sistemas – artéria renal e artéria mesentérica – vasodilatação – ↑ fluxo de sangue – ↑ urina ● Edema pulmonar – se caso a urina não for eliminada ● Fluidoterapia SC ● Correção hipercalemia: glicose 50% ou insulina (diabéticos – cuidar hipoglicemia em pacientes saudáveis). ● Agentes quelantes de fósforo: hidróxido de alumínio (sucralfato). ● Correção da acidose - Cálcitrol ● vitamina D ativa ● Antibiótico: leptospirose (penicilina – início 2 semanas – tetraciclina – próximas 2 semanas). ● Controle do vômito: metoclopramida/ ondasentrona/ maropitant + omeprazol. ● Uremia: imunossupressão (ampicilina, cefalotina ou enrofloxacina). ● Higiene bucal: estomatite (clorexidine 0,2% aquoso). ● Controle de hipertensão ( ↑ 160 mmHg) : antipertensivo (enapril/ amlodipina ou telmisartana proteinúria) ● O diagnóstico definitivo de hipertensão se dá a partir da medição de 3 pressões ao longo de 3 semanas. ● Hemodiálise ● Nutrição ● DRC- FÁBRICA PAROU, TRANSFUSÃO E ERITROPOETINA corpo pode criar anticorpos ● Diuretico se usa só na aguda furosemida ● Não urinou morre de edema pulmonar em 2 dias ● Controlar débito urinário ● Diminuir proteína PATOLOGIAS DO TRATO URINÁRIO ➔ Infecção do trato urinário - Rins: maior acometimento de afecções infecciosas (bactérias/fungos) – nefrite e pielonefrite - Bexiga – cisite - Ureter - Uretra - Fêmeas: uretra mais curta e larga (patologia: cistite). - Machos: uretra mais longa e fina (patologia: obstrução/cálculo renal (litíase obstrutiva) e plug uretral). O que é: Infecção bacteriana ou fúngica de uma ou mais partes do sistema urinário. Causas: ● Hematógena – bactérias no sangue ● Linfática – bactérias no sistema linfático ● Ascendente – bactérias que estão na região genital e que contaminam a vesícula urinária ● Doença neurológica – DDIV (paresia de membro posterior) – cistite secundária (principalmente em machos) Sinais Clínicos: hematúria, disuria, periúria, - Secreção amarelada em cães machos = sêmen, mas que se associado a hematúria pode remeter a cistite - Disuria - Hematúria - ↑ Frequência de micção -↑ Periúria -Dificilmente observa-se secreção (diagnóstico diferencial: piometra e vaginite) Diagnóstico: - Diagnóstico macho: cistite secundária, a cálculo renal. - Diagnóstico fêmea: cistite primária. - Exames complementares (cálculo renal): ultrassom, raio-x e tomografia. - Hemograma - sem alteração – infecção local - Urinálise + urocultura (micção natural, sondagem ou cistocentese) **prova ● Urinálise: não determina qual o tipo de agente. ● Urocultura: determina o agente e o tratamento ● Antibiograma ● Proteinúria pós real- descamação parece de pele- leucócitos na urina bactéria Tratamento: - Antibióticoterapia (enrofloxacina 5mg/kg/12 12 horas/15 dias ou amoxicilina + clavulanato de potássio 25mg/kg/12 – 12 horas/ 15 dias) - Anti-inflamatório (meloxicam – 3/5 dias) – a utilização depende do veterinário - Dipirona (25 mg/kg – 3/5 dias) - Cateterismo - Remoção da causa primária – cálculo renal – análise do cálculo – definição do tipo de cálculo – prevenção de retorno -Acidificantes de urina: vitamina C e rações específicas. • Principais cálculos - Oxalato - Estruvita ➔ Distúrbio do Trato Urinário Inferior em Felinos- DTUIF ➔ Síndrome urológica em felinos -SUF ➔ Síndrome de pandora O que é: São alterações do trato urinário inferior de gatos, caracterizadas por um ou mais sinais clínicos. Causas: ● Cálculo renal (urolitíase) ● Plug uretra -Acúmulo de células e proteínas presentes na urina -Mais comum em gatos machos -Material proteico que mais obstrui o felino macho - Mais maleável que a urolitíase - Anormalidades anatômicas - Infecções bacterianas (2%) - Doenças neoplásicas - Cistite idiopática felina- Idiopática: 65% estresse Hematúria: anti-inflamatório e antidepressivo (fêmeas) Sinais Clínicos: - Disuria - Estrangúria - Hematúria - Polaquiúria - Acompanhado ou não de obstrução uretral - Bexiga repleta - Posição diferente para urinar – posição de “defecação” - Machos: com obstrução uretral – emergência – 24/48 horas é o tempo limite que o animal pode ficar sem urinar - Fêmeas: sem obstrução uretral - CISTITE IDIOPÁTICA ESTRESSE Diagnóstico: - Ultrassom abdominal (urolitíase e plug uretral) - Raio-x (urolitíase) - Hemograma -Desidratação -Anemia Leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda - Bioquímicos Uréia Creatinina- aumentados apenas no macho Tratamento: - Sem antibiótico– apenas em infecções bacterianas - Anti-inflamatório – meloxicam - Hematúria - Polaquiúria - Acompanhado ou não de obstrução uretral - Inverno (menor ingestão de água) - Gatos obesos/ castrados (menor ingestão de água e de exercícios) Castração precoce - ↓ testosterona - uretra mais larga Tratamento - emergência 1. Fluidoterapia - desidratado não pode anestesiar 2. Sedação (diazepam + metadona) 3. Sondagem (anestesia:propofol ou isofurano – eliminação pulmonar) - Sonda Toncat (rígida) - Sonda uretral 2FR congelada (rigidez) - Urohidropropulsão retrógrada: quando a sonda, mesmo lubrificada com lidocaína em gel trancar, deve-se aspirar solução fisiológica, conectar a seringa na sonda e injeta o conteúdo para empurrar o calculo em direção a bexiga, pode-se fazer quantas vezes forem necessárias, pois, a força gera a ruptura de uretra. - Após a sondagem a urina fica com cor de coca-cola 4. Lavagem vesical (soro fisiológico morno – até a urina ficar clarinha) 5. Manter o animal sondado (24/48 horas + bolsa de coleta) - Se a sondagem for feita com a Toncat, o ideal é retira-la, pois ela machuca a parede da bexiga, devido a sua rigidez, sendo assim, após a lavagem vesical, pode-se utilizar uma sonda uretral 2FR e reesondar o animal. 6. Medicamentos: anti-inflamatorio (meloxican), antidepressivo (antripitina), orexígeno (mirtz/ mirtazapina), diazepam (orexígeno + relaxante uretral), dipirona e metadona Obstrução recorrente, amputa o penis penectomia e cria uma vagina uretrotomia Bexiga destendida- paredostigmina PATOLOGIAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR ➔ Insuficiência Cardíaca ou insuficiência cardíaca congestiva CARDIOPATIA E O QUE CAUSA A INSUFICIÊNCIA O que é: Ocorre quando o coração perde a capacidade de realizar suas funções fisiológicas ( sopro e arritmia) Causas: Mecanismo compensatório, dilatação ventricular, retenção de água e sódio pelos rins, aumento dos níveis séricos de renina e angiotensina e hiperatividade simpática com taquicardia e aumento da resistência vascular sistêmica. Bulha cardíaca mesma coisa que batimento ❖ Cardiomiopatia dilatada ( doença do músculo cardíaco onde o coração encontra-se dilatado e com insuficiência na contração) Cães de grande porte ❖ Endocardiose/ ite valvular (degeneração das válvulas cardiacas) raças pequenas, válvula fecha parcialmente, endocardite bacteriana doença periodontal corrente sanguínea, bac degenera a válvula Aortica e mitral- 70% mital lado esquerdo 5° EIC - SÍSTOLE ❖ Cardiomiopatia hipertrófica ( aumento da espessura e rigidez da parte do ventrículo esquerdo) - DIASTASE + comum, genética, doença endocrina tireoide hormonios desgastam hipertensão ❖ Dirofilariose ( doença cardiaca provocada por um parasita DIROFILARIA IMMITIUS que pode obstruir os vasos, não é comum em nossa região Sinais Clínicos: LADO ESQUERDO - Tosse noturna deita para dormir liquido comprime pulmão - Cansaço - Dispneia - Posição ortopneica - Síncope/desmaio LADO DIREITO - Difícil edema pulmonar - -Ascite - Distensão Abdominal - Membros distendidos com edema - Pulso jugular positivo veia não pulsa - refluxo mucosas cianóticas ou pálida Caquexia cardíaca na fase final Diagnóstico: - Hemograma - Bioquímicos- ureia e creatinina SDMA - Exames de imagem- Rx- pulmão secundário a ICE, eletrocardiograma, pesquisa para dirofilariose - PADRÃO OURO- ECOCARDIOGRAMA OU EDO COM DOPPLER - Pesquisa para dirofilariose Tratamento: - Vasodilatadores misto veia e artéria Enalapril, Benazepril - Inodilatadores-Melhor que vasodilatadores Pimobendan aumenta a força de contração, contra indicação doença cardíaca obstrutiva - Diurético produção de urina - Furosemida 8 em 8 depois Espironolactona 12 em 12 hrs para resto da vida - Antiarrítmico se indicação pelo eletro Propranolol- Amiodarona, Lidocaína - Anti Hipertensivo - Sidenafil ECO- Felinos clapridogel destruição trompos PATOLOGIAS DO SISTEMA REPRODUTIVO DA FÊMEA ➔ Síndrome do Ovário Remanescente O que é: Presença de ovário ou tecido ovariano após procedimento de OVH – SEMPRE DEVEMOS RETIRAR O OVÁRIO. o Pode ser feita ovaiohisterectomia ou ovariectomia. A segunda, hoje em dia, se mostra mais efetiva em cadela e gatas castradas precocemente (1 ano, 1 ano e meio). Deixando o útero nessas fêmeas não vai dar problema no final da vida, pois o ovário foi tirado tão cedo que os hormônios não vão prejudicar o órgão. o Na ovariectomia a incisão é menor, tempo de cirurgia também, dor no pós também etc. e o útero vai, naturalmente involuir. o Sempre que possível fazer por vídeo-cirurgia pois são menos traumáticas. Causas: Falha na técnica deixou coito- o Iatrogênica: erro humano durante a castração, resquício de tecido ou mesmo ovário inteiro foi deixado. Um porção pequena já é suficiente para causar a patologia .ATENÇÃO: Uma vez que castre o animal não tem mais sinais de cio, no momento em que tiver qualquer sinal significa que foi mal castrada e está com síndrome do ovário remanescente. A permanência ocorre quando, durante a técnica das 03 pinças um fragmento do ovário é pinçado junto. Porém quanto mais pra baixo põe a pinça, maior o risco de pinçar o ureter junto, causando hidronefrose (enchendo o rim de urina). Sinais Clínicos: sinais de cio, Vulva edemaciada, Sangramento vulvar , Não confundir com piometra de coto, Atração de macho Diagnóstico:Ultrassom abdominal, Dosagem de estradiol e progesterona (menos realizado porque é mais caro) Tratamento: Se perder o coto o ideal é ampliar a incisão e procurar o coto na cavidade, depois pinça-lo e seguir a vida, OVH- DEPOIS MANDAR PARA HISTOPATOLÓGICO ➔ Cistos e Neoplasias Ovarianas O que é: Patologias que podem promover alteração no ciclo estral- ANTECIPAR OU AUMENTAR Ciclo cadela 6 em 6 meses Gata 2 em 2 meses Causas: Genética Epitelio adenoma adenocarcinoma, teratoma benigno tumor de cel germinativas, tumor de cel granulosa secreta estrogênio Sinais Clínicos: Alopecia simétrica não coça, tumor, Ausência de ciclo estral (tem 3 anos e nunca ciclou), Cio recorrente (cadela entrando a cada 3 ou gata a cada mês) Gata não sangra; Cio dura de 7-15 dias em média. Diagnóstico:Metástase rx, us abdominal Tratamento: Cirúrgico ➔ Hiperplasia endometrial cística/ piometra O que é: Infecção bacteriana do útero com acúmulo de pus intraluminal Causas: Piometra o CL produz o hormônio que é responsável pela piometra, que é a progesterona. Precisa desse hormônio para que a piometra aconteça. -Cadela, gatas -Meia idade/idosas (5 anos ou mais) - Diestro (estímulo crônico da progesterona sobre o útero) – pois ele que corresponde a gestação, em que P4 está alta Sinais Clínicos: - Apatia - -Prostração - Anorexia - - Emese: toxina bacteriana –estimula ZQD – estimula centro do vômito. - Poliúria - - Polidipsia - Febre o Aumento de linfonodos - Distensão abdominal fechada - Secreção vulvar fechada Diagnóstico:Ultrassom: para avaliar a distensão do útero e verificar a presença de líquido, hemograma, anemia desidratação, leucocitose neutrofilia com desvio à esquerda Tratamento: Cirúrgico OVH, bioquímicos creatinina e ureia ALT, FA, rins Injúria Renal lesiona túbulo renal- estabilizar com fluido antes da cirurgia se não não aguenta anestesia, ceftriaxona, enrofloxacina, ampicilina, dor dipirona + escopolamina, metoclopramida omeprazol ➔ Pseudociese O que é: Distúrbio do ciclo estral que promove comportamento gestacional em cadelas e gatas afetadas sem que o feto esteja no útero. Não é uma doença em si, mas um distúrbio do ciclo estral. Causas: Prolactina: hormônio produzido no final da gestação para produção de leite. Animais com pseudociese tem uma sensibilidade elevada a este hormônio – não é produzida em quantidade maior nem nada. A prolactina gera comportamento materno. Sinais Clínicos:Sinais de gestação o Adotar bichinho , Fazer ninho ,Distensão abdominal o Mamas ingurgitadas, Pode ficar mais agressiva Diagnóstico: US AB Tratamento: Cirúrgico: castração Para secar o leite Cabergolina/ Metergolina: seca leite através do bloqueio da produção de leite pois são agonistas da dopamina. Furosemida de 8h em 8h Durante dois dias corta a água durante a noite ➔ Distocia O que é: Dificuldade de parir Um parto pode ser considerado distócico após 12h o Para saber: luva + vaselina no dedo médio e coloca na entrada da vulva; se passar e tiver um espaço e ela não gritar é porque está bom, podemos induzir com ocitocina; Caso esteja fechado (sem dilatação) a indicação é a cesariana porque o útero pode romper se fizer muita ocitocinae não tiver local de saída; Se os fetos estiverem mortos não se faz obviamente o Sinais de sofrimento fetal: diminuição de batimentos cardíacos e diminuição de líquido amniótico Causas: - Inércia uterina: falta de contração do miométrio - Desproporção feto-pelve: por exemplo bulldog que tem a cabeça grande e o canal do parto é estreito; Pode ocorrer quando a fêmea da a luz a um único filhote, pois tendo só um ele se desenvolve mais. - - Macho muito maior que a fêmea, pela genética o filhote pode ser maior e ter dificuldade pra sair o Mal posicionamento fetal: a posição correta é cabeça e membros anteriores estendidos, membros pélvicos para trás = POSTURA DE MERGULHADOR; Quando não estiver nessa posição podemos ter a distocia - Anormalidades no canal do parto: falta de dilatação, torção uterina, fratura pélvica (não é nem recomendado a cruza quando a cadela ou gata tem) - Outras causas Sinais Clínicos: - Parto prolongado: acima de 12h o Prostração (agitação dependendo do caso) - Feto trancado no canal do parto - Distensão abdominal por gás: pois se os fetos morrem lá podem produzir gás - Secreção esverdeada/sanguinolenta: Cadelas e gatas gestantes NÃO TEM SECREÇÃO vaginal, se tiver pode ser sinal de aborto se for sangue ou descolamento de placenta se for verde. - Aumento de temperatura o - Aumento de linfonodos Diagnóstico: Ultrassonografia abdominal, com a observação de dois parâmetros: Batimento cardíaco diminuído: 230/240bpm se for normal, se começar a diminuir significa que está em distocia Líquido amniótico (líquido fetal ou alantoidiano): que deve estar presente em uma quantidade X Hemograma Feto em sofrimento mas sem morte: normal Feto morto: leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda ATENÇÃO: É muito rápido para ocorrer sepse em cadelas e gatas com distocia, a partir de 48h já se encontra, e em 72h ela já vai morrer Raio-X NÃO É REALIZADO EM FUNÇÃO DA RADIAÇÃO QUE ELE EMITE, só é indicado em caso de distocia. Tratamento: Tratamento (depende – pode ser feito cirúrgico ou ainda com ocitocina). Exemplos: ➔ Ocitocina: para aplicar ocitocina precisamos fazer toque transvaginal com dedo médio e perceber se tem dilatação: se o dedo passar e ela deixar sem chorar tem dilatação, pode aplicar ocitocina. Feita em duas doses – IV, IM ou SC. A primeira dose é feita e se não responder em 30 minutos faz a segunda e aguarda 15-20minutos para ter resposta. Pode ser aliado a fluido com Ca e glicose. ➔ Cesariana: feito quando não se tem dilatação. Se tentar e ela chorar, gritar e não deixar se faz cesariana. ROMPIMENTO UTERO SE FAZER OCITOCINA ➔ Prolapso de Útero O que é: Projeção do útero através da vulva Causas: Patologias que façam a fêmea fazer força, comum na distocia Sinais Clínicos:Projeção pela vulva de um órgão tubular edemaciado, hiperêmico ou necrosado (cianótico) Dor intensa Prostrada o Anorexia ou hiporexia Diagnóstico Clínico: visual Ultrassonografia abdominal para saber se tem útero e ovário dentro do abdômen: se não estiver lá significa que está prolapsado Tratamento: Estabilização do paciente , Operação é realizada na segunda de manhã (se for plantão): risco de necrose porém se pode: Sedar Tricotomia Redução do edema: solução fisiológica gelada, manitol gelado, açúcar cristal Empurra de volta Faz sutura de Wolf na vulva para aproximar as bordas e o útero não voltar a prolapsar Colar elisabetano Castração ➔ Prolapso de Vagina O que é: Projeção da mucosa vaginal através da vulva Causas: Acontece mais em cadelas jovens que passaram recentemente pelo cio (menos comum em gatas Ocorre pela alteração hormonal do estrógeno, ele incha a mucosa vaginal que acaba se projetando pela vulva Sinais Clínicos:Projeção pela vulva de uma massa de formato rosáceo (com forma de rosa) hiperêmica, edemaciada, as vezes cianótica e ulcerada Diagnóstico:Geralmente ocorre no momento do cio, por isso perguntar: QUANDO ELA ENTROU EM CIO – Por exemplo: sangrou faz 2 dias.. cio! Ultrassonografia abdominal: vai se observar útero e ovário, descartando prolapso de útero Dosagem de estrogênio: vai estar aumentado o Citologia: por imprint pois é uma lesão úmida Tratamento: Estabiliza do mesmo jeito do outro prolapso o Quando passar o cio vai reduzir, o ideal é castrar pois pode voltar ao entrar no cio de novo ATENÇÃO: Não devemos castrar cadelas e gatas no cio pois a vascularização é muito grande e aumenta o risco de hemorragia. ➔ Vulvo-vaginite O que é: Inflamação da vagina e da vulva, existem dois tipos: o Juvenil: ocorre antes do primeiro cio (falta de hormônio ovariano). Vulva antes do primeiro cio tem lábios fechados, quem faz eles mudarem é o estrogênio, sem cio não tem esse hormônio, isso faz com que a urina fique retida pela anatomia local, causando vulvo-vaginite. o Adulta: má formação anatômica na região vulvo-vaginal. Essa má formação uma retenção de urina, e essa retenção na mucosa vulvar ou vaginal por muito tempo leva a vulvovaginite. Menos comum Causas: - Juvenil: castração precoce - Adulta: má formação ATENÇÃO: Não se usa estrógeno pois pode causar aplasia medular em cadelas Sinais Clínicos: Secreção vaginal sero-sanguinolenta ou mucopurulenta, Lambedura intensa da região , Odor fétido: pela contaminação em função da lambedura Diagnóstico:Hemograma: normal pois a infecção é muito localizada, pode ser feito para diferencial de piometra o Ultrassonografia abdominal o Citologia: para encontrar bactérias locais, neutrófilos. Se for crônico o neutrófilo é substituído pelo linfócito e macrófago. Tratamento: Adulta: procurar a má formação e resolver, através da entrada do endoscópio pela vagina e corrigir cirurgicamente o Juvenil: espera passar o cio e até lá pode ser usado Clorexidine 0,2% aquoso, fazendo sondagem uretral e lavando. o Para a coceira: Corticoide - Prednisolona 0,5mg/kg SID ou BID, por 5 dias. ➔ Neoplasia Mamária O que é: Causas: Sinais Clínicos: Diagnóstico: Tratamento: ➔ Hiperplasia Mamária O que é: Causas: Sinais Clínicos: Diagnóstico: Tratamento: PATOLOGIAS DO SISTEMA REPRODUTOR DO MACHO ➔ Neoplasia Testicular O que é: Causas: Sinais Clínicos: Diagnóstico: Tratamento: ➔ Orquite/ epididimite O que é: Causas: Sinais Clínicos: Diagnóstico: Tratamento: ➔ Criptorquidismo O que é: Causas: Sinais Clínicos: Diagnóstico: Tratamento: ➔ Hiperplasia prostática benigna O que é: Causas: Sinais Clínicos: Diagnóstico: Tratamento: ➔ Fimose/ parafimose O que é: Causas: Sinais Clínicos: Diagnóstico: Tratamento: ➔ Tumor Venéreo Transmissível O que é: Causas: Sinais Clínicos: Diagnóstico: Tratamento: PATOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO Vértebras do cão: • Cervical: 7 • Torácicas: 13 • Lombares: 7 • Sacrais: 3 • Coxígeas/caudais: variável de 3 – 20 *Não tem disco intervertebral entre as vertebras sacrais e entre atlas e axis (C1 e C2)! *Medula vai de C1 a L6 no cão e ate L7 no gato! Meninges: revestem e protegem a medula espinhal • Pia máter • Aracnoide • Dura máter Causas: • Trauma • Doenças vasculares • Hérnia de disco tipo I (extrusão) • Inflamação (discoespondilite) • Doenças metabólicas/endócrinas • Hércia de disco tipo II (protrusão) • Neoplasias ósseas Testes Neurológicos: • Reflexo flexor: pinça no meio dos dedos • Teste de dor profunda: pinça na falange • Principais indicadores de prognóstico, perda dos dois por mais de 72h prognóstico desfavorável • Teste de propriocepção: virar a pata • Teste de Babinski: passar pinça hemostática embaixo dos membros, animal normal não tem reação, se o animal elevar os dígitos à Babinski + à lesão neurológica séria ➔ Hérnia de Disco ( DDIV) O que é: Processo degenerativo dos discos intervertebrais que leva a compressão das raízes nervosas e da medula espinhal. Comprime a medula dorsalmente. *É mais comum entre T11 – L3 (toracolombar), e é incomum entre T1 – T9 pois nestas tem o ligamento intercaptal que estabiliza a coluna torácica *Mineralização do disco- à deposição de Ca- à facilita a ruptura do disco à- porém a mineralização do disco não significa que tem ddiv Causas: Sinais Clínicos: • Dor abdominal • Hiperalgia medular • Cifose• Deixa de saltar, subir escada • Peresia: perda da movimentação dos membros pélvicos com leve espasmo muscular, tenta se mover (coluna toracolombar) • Paralisia: perda da movimentação e sensibilidade de membros posteriores (coluna toracolombar) • Tetraparesia/tetraparalisia: coluna cervical • Incontinência urinária: lesão lombosacra • Retenção urinária: lesão toracolombar • Cistite por contato ao chão • Constipação • Parafimose Diagnóstico: • Testes neurológicos • RX: diminuição do espaço intervertebral, mineralização do disco intervertebral • Mielografia (contraste a base de iodo no espaço epidural, punção na cisterna magna, entre o osso ociptal e o atlas para suspeita de hérnia cervical e entre L5 e L6, cisterna lombosacra para suspeita de hérnia toracolombar) • RM/tomografia/mielotomografia • Análise do líquor: suspeita de infecção, inflamação ou neoplasia de SNC ou medula. Tratamento: • Clinico: 1 semana de duração no máximo, se não há evolução à ciru • Repouso e fisioterapia • AIE: dexametasona 1mg/kg (mais gastrite), prednisolona 0,5 – 1 mg/kg BID a SID 7 a 14 dias, metilprednisolona cada 14 dias ijetavel • Opióide (dose cão): tramadol 5-9mg/kg, meperidina 3mg/kg, metadona 0,3mg/kg • Dor crônica: gabapentina 5 mg/kg SID uso continuo 2-3 meses •Cirurgia: hemilaminectomia/laminectomia • UCII, condroitina, glicosamina • Catárticos: óleo mineral, lactulona 1-2ml/kg 8-8h • Retenção urinária: comprimir bexiga ➔ Discoespondilite O que é: • Infecção/inflamação dos discos intervertebrais e das vertebras adjacentes podendo evoluir para osteomielite intervertebral Causas: via hematógena = epidural, sepse, doença bacteriana do trato urinário (cistite, prostatite, pielonefrite), doença periodontal, fratura exposta, endocardite bacteriana, fungico... • Mais em cães de grande porte jovens e é mais comum na coluna toracolombar Sinais Clínicos:febre, vômito, aumento de linfonodos, apatia, anorexia, algia medular/epaxial, paralisia/paresia Diagnóstico:hemograma (LNDE nem sempre), hemocultura, RX (diminuição do espaço intervertebral, erosão e osteólise das placas terminais das vértebras-seta-), urinálise com urocultura + antibiograma Tratamento: • ANB (cefalexina 30mg/kg BID por 30 dias minimo) • Se fungo (itraconazol 5mg/kg BID por 30 dias minimo) • Opióide • AIE: prednisolona 0,5 mg/kg BID 7 dias • Antiácido e antiemético ➔ Síndrome de Wobbler O que é: Alteração anatômica associada a instabilidade vertebral e degeneração de disco em C5, C6 e C7. Causas: mais em raças de grande porte (Doberman, Dog Alemão), machos, adulto-jovem, genética (encaixe defeituoso dos processos articulares das vértebras), nutrição (dieta hipercalórica - obesidade - mais pressão sob a cervical) Sinais Clínicos: • Dor cervical • Ataxia (inicialmente nos membros pélvicos que evolui para membros torácicos e tetraparesia/tetraparalisia) • Testes neurológicos alterados • Hipermetria (perda da coordenação da amplitude dos passos) Diagnóstico:• RX: diminuição do espaço intervertebral entre C5 e C6 ou C6 e C7 ou entre as 3, osteófito (neoformação óssea/espondilose), luxação vertebral (instabilidade vertebral) Tratamento: • Semelhante ao de DDIV • Colar cervical: mínimo 30 dias, filme radiográfico, algodão ortopédico, atadura • Elevação dos potes de comida • Cirúrgico ➔ Hemivértebra O que é: • Má formação vertebral Causas: genético, Bulldog, braquicefálicos, jovens. Vértebras coccígeas e lombo-sacrais são as mais acometidas. Sinais Clínicos:• Em sacrais e coccígeas: assintomático • Tóraco-lombar: pode ter dor, ataxia, paresia/paralisia Diagnóstico:RX: vértebra em formato de cunha Tratamento:igual ao de DDIV ➔ Síndrome da cauda equina O que é: • Compressão dos nervos medulares, diminuição do espaço lombosacra Causas: mais comum em cães de grande porte, jovens a meia idade, macho. Trauma com fratura e luxação vertebral, DDIV (entre L6, L7 ou L8), neoplasias, discoespondilite. Sinais Clínicos: • Dor lombo-sacra • Ataxia/incordenação • Testes neurológicos com resposta diminuída • Incontinência urinária e fecal • Mulitação da cauda e região lombo-sacra • Dificuldade para levantar ou deitar • Peresia (porém nunca vai ter paralisia) Diagnóstico:• RX: luxação vertebral Tratamento: • Igual DDIV • Cirúrgico ➔ Espondilose/ discoespondilose O que é: Degeneração do disco intervertebral com neoformação óssea nas vértebras adjacentes e geralmente leva a DDIV secundária. • Grau I a III • DEFORMANTE: osteófito em função da idade • ANQUILOSANTE: osteófitos se unem um com o outro entre as vértebras (grau III) Causas: animais idosos e fêmeas, no Boxer é uma condição genética Sinais Clínicos: • Dor • Dificuldade de levantar ou deitar • Ataxia • Testes neurológicos normais Diagnóstico:RX: osteófitos na porção ventral das vértebras Tratamento: igual ao da DDIV ➔ Agenesia do pino odontóide O que é: • Ausência do pino odontóide entre o atlas e axis com consequente subluxacao atlanto-axial comprimindo a medula Causas: genética, mais em Dachshund Sinais Clínicos:• Dor cervical • Ataxia • Tetraparesia/tetraparalisia Diagnóstico:• RX: luxação ou subluxação entre atlas e axis ➔ Hidrocefalia O que é: Acúmulo de líquido cefalorraquidiano no cérebro Causas: genético, mais em cães do que gatos Shihtzu, Chiuaua e Poodle Sinais Clínicos: • Aumento da calota craniana • Ataxia • Convulsão • Depressão • Nível de consciência deprimido • Déficit de reação ao exame neurológico e oftálmico Diagnóstico: • Ressonância magnética • Tomografia: aumento de ventrículo por acúmulo de líquido • US quando a calota craniana ainda não fechou Tratamento: • Diurético: furosemida 10 dias, espironolactona, manitol (cuidar em suspeita de hemorragia craniana pois pode piorar com manitol) • AIE: prednisolona 0,5 mg/kg SID 7-10 dias (pela inflamação do encéfalo por estar pressioano) • Cirúrgico: dreno entre os ventrículos