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PATOLOGIAS DA CAVIDADE ORAL ➔ Sialocele O que é: Acúmulo de saliva no tecido subcutâneo devido a obstrução/ ruptura de uma glândula ou ducto salivar, ( GLÂNDULA ZIGOMÁTICA, SUBLINGUAL E SUBMANDIBULAR) Causas: Genética poodle e pastor alemão ou traumática Sinais Clínicos:Aumento de volume, consistência flácida- INDOLOR Diagnóstico:PAFF Punção Aspirativa Por Agulha Fina LAUDO- Fluido filamentosa de baixa viscosidade compatível com saliva Tratamento: Cirúrgico, marponizar a glândula ou tirar fora a glândula e o ducto ➔ Complexo Granuloma Eosinofílico Felino O que é: Consistem em um grupo de lesões que afetam a cavidade oral e a pele de felinos Causas: Idiopática( autor não entram em consenso sobre a causa (desconhecida), mas pode ter doença base, VIRAL BAC, PARASITÁRIA, SARNA, DASP ASMA Sinais Clínicos:Granuloma eosinofílico, úlcera indolente BOCA, placa eosinofílica MEMBRO PÉLVICO, Ulceração, Alopecia,Eritema e Hiperemia INDOLENTE Diagnóstico: Hemograma cel brancas- EOSINOFILIA exame complementar citologia - biópsia, tirar todo ele ou fragmentos Tratamento: Clínico, imunossupressor corticoide PREDNISOLONA ➔ Doença Periodontal O que é: Inflamação do periodonto- estrutura que protege e envolvem os dentes , as bactérias da flora normal da boca gram + usam resto de alimento para se alimentar e replicar e elas criam uma placa bacteriana (biofilme) para de proteger das células de defesa a saliva com o passar do tempo que atua na superfície do dente tem o ION do cálcio que mineraliza a placa bac Causas: Genética, falta de escovação, doença base grau 1 a 4 Sinais Clínicos: Halitose, tártaro (cálculo dentário), algia, mobilidade dentária, sangramento gengival, bactéria pode ir para corrente sanguínea e destruir válvulas ENDOCARDITE BACTERIANA Diagnóstico: RX intraoral Tratamento: NÃO TEM CURA, APENAS CONTROLE, limpeza dentária, ultrassom dentário limpa e impermeabiliza, para manter pasta dental, escova de dedo ➔ Estomatite O que é: Inflamação da cavidade oral Causas: Doença base (IMUNOSSUPRESOR), trauma, produto de limpeza, DRC, doença periodontal, choque elétrico Sinais Clínicos: Úlcera ou ferida, gengiva edemaciada ou brilhosa dor, halitose Diagnóstico: Clínico mas pedir bioquímico creatinina e ureia para descartar DRC Tratamento: AINE MELOXICAM, CLOREXIDINE 0,2 AQUOSA, SUCRALFATO ➔ Fístula Oronasal O que é: Comunicação anormal entre a cavidade oral e a cavidade nasal Causas: Doença periodontal Sinais Clínicos: Ferida embaixo da órbita pode ter secreção Diagnóstico:Clínico + RX para enxergar a fístula Tratamento: Extração dentária e fechar o canal de comunicação ➔ Papilomatose O que é: Enfermidade neoplásica de etiologia viral Causas: Animais jovens, sistema imune não é competente IMUNOSSUPRIMIDOS Sinais Clínicos: Lesões verrucosas acinzentadas, aspecto friável com halitose ou não e podem ser única ou múltiplas Diagnóstico:Citológico e clínico Tratamento:IMUNOESTIMULANTE para aumentar a imunidade, IMUNODOG- ciclo de 30 dias vai cair, múltiplos- retirada com bisturi elétrico, nitrogênio líquido, vacina autógena em casos extremos ➔ Obstrução do Canal Nasolacrimal O que é: Obstrução do canal localizado entre os olhos e narina, causando retorno da lágrima aos olhos e a pele adjacente Causas:Obstrução pelo, trauma, má formação genética, anatômica braquicefálicos Sinais Clínicos: Pelo escuro em volta dos olhos, mancha saliva, lágrima: porfirina Diagnóstico: Clínico Tratamento: Pomada e antisséptico mas quando parar vai voltar, tratamento cirúrgico desobstruir o canal lacrimal oftalmo, cateter de silicone, no pós colírio diclofenaco PATOLOGIAS DO ESÔFAGO REGURGITAR- Veio do esofago “regurgitar” material não degerido de forma passiva pelo esofago- PASSIVA SAI EM MIMICA VÔMITO- Expulsão de material do estômago e da primeira porção do intestino de forma ativa -contraindo o estômago, animal salivando com náusea e só acontece no vômito AMARELO- BILE ESPUMA BRANCA- ÁCIDO CLORÍDRICO ➔ Megaesôfago O que é: Dilatação anormal do esôfago associado a deficiência de motilidade, miastenia junção neuromuscular Causas: CONGÊNITO (40 DIAS) nasce com a doença, falha na maturação do nervo vaga (acetilcolina) ADQUIRIDO IDIOPÁTICO, por doença primária (miastenia gravis) fraqueza muscular generalizada destroem receptores nicotilicos, animais de caça Sinais Clínicos: Regurgitação, sialorreia, caquexia, polifagia, depressão, prostração, pneumonia aspirativa secundária pela falsa via - febre, tosse,, dispneia, secreção oculonasal Diagnóstico: Triagem RX SIMPLES, parede esofágico estendida,RX com contraste BARIO, CONTRASTE IODADO SUSPEITO DE PERFURAÇÃO, ENDOSCOPIA, fluoroscopia, esofagograma, obs: esofago normal não se ve no RX , hemograma normal ou com leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda Tratamento: (paliativo), Procinéticos musculatura lisa mas esofago é m.estriado, estômago e intestino m. liso mas se usa para o estômago funcionar mais rápido, antiemético Metoclopramida, ranitidina, domperidona, alimentação hipercalórica menor porção recovery, alimentação pastosa, antibiótico trato resp amoxicilina + clavulanato de potássio( só se hemograma tiver alteração) expectorante ACETILCISTEÍNA se tiver pneumonia e broncodilatador SULFATO DE SALBUTAMOL, SIDENAFIL relaxa musculatura esfíncter interior, alimentação em plano inclinado 5 min antes e 5 min depois ➔ Esofagite O que é: Inflamação da mucosa esofágica Causas: Medicamento ingerido sem água, vômito crônico, corpo estranho, reflexo gastro esofágico, ingestão de substâncias ácida, cáustica produtos de limpeza Sinais Clínicos: Idênticos ao megaesofago, mucosa esofagica hiperemica com sangramento por vez ulcerações Diagnóstico:Endoscopia , ferida e inflamação Tratamento:AIE PREDNISOLONA 1X ao dia, SUCRALFATO. ANTIÁCIDO OMEPRAZOL, PANTOPRAZOL ➔ Anomalia do Anel Vascular O que é: Malformações congênitas dos principais vasos do coração que não rompem-se ao nascimento e comprimem externamente Causas: Persistência do 4° anel aórtico do lado direito, congênito, hereditário Sinais Clínicos: Jovens, identico ao megaesofago, não apresenta sinal cardíaco cranial ou coração Diagnóstico:Esofagograma RX cervical e torácico DILATAÇÃO CRANIAL SECUNDÁRIA Tratamento: Cirúrgico, toracotomia filhote 30 dias tem que ser jovem para não ter risco do megaesofago voltar, mais velho tem risco do megaesofago permanecer ➔ Gastrite O que é: Inflamação da mucosa gástrica Causas: Antiinflamatório, DCR,Piometra- toxina ZQD- estimula centro do vômito, corpo estranho linear, tricobezoar , mastocitoma- tumor de mastócito células de defesa que contém glândula de histamina e serotonina, cel pariental do estômago recebe + histamina forma o GHCL acido cloridrico Sinais Clínicos: Diagnóstico:Clínico Tratamento: Fluidoterapia, antiemetico- ONDASENTRONA, METOCLOPRAMIDA antiacido- OMEPRAZOL, CIMETIDINA, PANTOPRAZOL, PROTETOR SUCRALFATO, se tiver úlcera leucograma- sangue- antibiotico ampicilina + metronidazol, cefalotina, enrofloxocina, amoxicilina+ clavulanato PATOLOGIAS DO ESTÔMAGO ➔ SDVG- Síndrome Dilatação Vólvulo Gástrica O que é: Condição aguda onde o estômago dilata e gira em torno do seu próprio eixo, 24 hrs se não morre, pode estourar Causas: Acomete cães raça grande porte, retardado no esvaziamento gástrico (genético), meia idade a idoso 5 anos ou mais, alimentação uma vez ao dia, exercicio pós prandial ANIMAL ALIMENTADO 1X DIA- RETARDO NO ESVAZIAMENTO GÁSTRICO- DILATAÇÃO CRÔNICA DO ESTÔMAGO-( AFROUXAMENTO LIGAMENTAR ) VÓLVULO- CARDIA/PILORO TORCEM JUNTOS COM O ESTÔMAGO- FERMENTAÇÃO ALIMENTAR - ++ DILATAÇÃO COMPRESSÃO DIAFRAGMA DIFICULDADE RESPIRATÓRIA, A TENSÃO DA PAREDE GÁSTRICA- NECROSE- COMPRESSÃO DA VEIA PORTA E CAVA CAUDAL- SANGUE OXIGENADO NÃO CHEGA PARA OS ÓRGÃOS - APRISIONAMENTO SE SANGUE NÃO OXIGENADO NO ABDÔMEN- FALÊNCIA DE MÚLTIPLA DE ÓRGÃOS- SEPSE OU HIPOVOLEMIA Sinais Clínicos: Vômito improdutivo sialorréia, CHOQUE- mucosa pálida ou cianótica, TPC maior que 3s, pulso filiforme (só treme), extremidades frias, coração taquicardia (tentando ganhar mais tempo) Diagnóstico: ClínicoRX - ar preto ou radioluscente vólvulo no RX- C REVERSO Tratamento: Estabilizar, O2 oxigenoterapia por máscara facial ou tenda com colar, fluidoterapia, para dor METADONA, TRAMADOL, antibiótico para necrose METRONIDAZOL+ CEFALOTINA ou ENROFLOXACINA + AMPICILINA , sondar ou furar com cateter lado esquerdo paracentese (som timpânico) sedar com diazepam+ metadona, cirurgia GASTROPEXIA PATOLOGIAS DO INTESTINO Diarreia HEMATOQUEZIA- SANGUE VIVO IG MELENA- SANGUE DIGERIDO ID ➔ Enteropatia Aguda O que é: Doença intestinal com evolução dos sinais clínicos de duas semanas ou menos Causas: HELMINTOS ❖ NEMATÓDEOS Toxocara Ancylostoma Trichuris ❖ CESTÓDEOS Dipylidium ❖ Giardíase (protozoário) diarreia esverdeada e fedida, emese, anorexia ❖ Isosporose- BACTÉRIA, vômito, diarreia, anorexia 2 anos ou menos doença imunossupressoras de base ❖ Parvovirose Até 8 meses parasita intestinal Gordura da diarreia, osmótica atrai água, sal grosso do churrasco vômito e diarreia, chocolate Sinais Clínicos: Diarréia líquida ou pastosa com sangue ou sem, acompanha vômito ou não, caquexia (emagrecimento), desidratação Diagnóstico: Parasita - exame parasitológico de fezes EPE Vírus - Teste de eliza ou snap test Tratamento: ❖ HELMINTOS NEMATÓDEOS- 2O DIAS - 1°DOSE, 15 DIAS APÓS 2° DOSE CESTÓDEOS 7 DIAS APÓS 3°DOSE ❖ GIARDÍASE- Metronidazol 12 em 12 hrs, Drontal ❖ ISOSPOROSE- Sulfadiazina ❖ Doença Viral- Carvão ativado via sonda oral ou retal ❖ Imprudência dietética- Probiótico vermifugação- 20-21 dias vacina- 40-60 dias Vermífugo 1 semana antes de cada dose de vacina, depois 4 meses pátio e 6 meses apartamento ➔ Intussuscepção Intestinal O que é: Invaginação de uma porção intestinal para dentro do lúmen de outra porção intestinal adjacente, alça entra dentro da outra Causas:Excesso de peristaltismo ( diarreia) parvovirose Sinais Clínicos: Dor, diarreia, anorexia, vômito, palpação alça com formato de charuto Diagnóstico:US Tratamento: PERITONITE- ABDOME AGUDO- CAVIDADE CONTAMINADA 1L POR KG, Cirúrgico ➔ Prolapso de Reto O que é: Eversão ou saída do reto pelo ânus Causas:Excesso de peristaltismo ou força Sinais Clínicos: Massa saindo pelo anus de aspecto tubular edemaciado dolorosa e de coloração variada Diagnóstico:Clínico Tratamento: SEDA, PROPOFOL, DIAZEPAM, METADONA, TRICO, LIMPEZA E REDUÇÃO, AÇÚCAR COM GAZE OU SOLUÇÃO FISIOLÓGICA OU MONITAL GELADO, bolsa de tabaco em volta do anus com catóns de equipo, mucosa nylon rasga GELO CAUSA NECROSE, SE NÃO MELHORAR CIRURGIA- COLOPSIA ➔ Fístula Perianal O que é: Tratos de drenagem que circundam o ânus Causas: Autoimune, cães de raça grande porte e cauda de base ampla Sinais Clínicos: Secreção, lambedura Diagnóstico:Clínico Tratamento: Sedação, tricotomia, limpeza soro clorexidina 0,2 aquosa, prednisolona 1x ao dia por 7 a 10 dias, cicatrizante tópico, cefalexina, pomada tópica bepantol,se não melhorar cirurgia ➔ Megacólon O que é: Dilatação excessiva do cólon associada a hipomotilidade Causas: Felinos, meia idade a idosos, idiopática fratura de pelve, dor neuropática, dor para defecar Sinais Clínicos: Constipação, dor abdominal, distensão abdominal, fecaloma, gás intraluminal Diagnóstico:US, RX Tratamento:Catártico- enema óleo mineral, alimentação úmida/ pastosa , se não der certo, cirurgia COLECTOMIA TIRA O CÓLON FORA , corrigir causa primária Fluido, dor- dipirona, gás- SIMETICONA, ➔ Hérnia Perianal O que é: Ruptura da musculatura perianal e passagem de vísceras através do defeito muscular Causas: 80% das hérnias perianais acontecem em machos não castrados (testosterona enfraquece a musculatura local), meia idade a idosos, uni ou bilateral Sinais Clínicos: Aumento volume perianal, consistência flácida e indolor, constipação, disúria- dificuldade em urinar, genética ou traumática- saco herniário, hérnia verdadeira - genético Diagnóstico: Ultrassom, rx Tratamento:Cirúrgico ➔ Atresia Anal O que é: Patologias que acometem ânus, como por exemplo a imperfuração- sem anus Causas: Genética Sinais Clínicos: Constipação, distensão abdominal, dor abdominal, hiporexia- comer menos, emese Diagnóstico: Clínico Tratamento:Cirúrgico EMERGÊNCIA ➔ Inflamação das Glândulas Perianais O que é: Obstrução e inflamação das glândulas perianais Causas: Sai líquido seroso lubrifica passagem das fezes, bactéria fecal entra nas glândulas deixa mais viscosa e fétida Sinais Clínicos:Edema, hiperemia, dor, constipação, mal cheiro Diagnóstico: Clínico Tratamento:Lavagem com cateter de silicone para desobstruir PATOLOGIAS DO FÍGADO Fígado se localiza no meio da região epigástrica, principal célula do fígado- hepatócito que secreta bile que degrada gordura FUNÇÕES FÍGADO ❖ Detoxicação ❖ Sistema composto por macrofagos e sistema fagocitorio nuclear- defesa bacteriana ❖ Produz albumina- encontrada no plasma- ascite ❖ Função em converter amônia em ureia - ENCEFALOPATIA HEPÁTICA ❖ Acúmulo de bilirrubina-ICTERÍCIA ❖ Fator de coagulação - Hemorragia - Melena - Hematoma - Petéquias ❖ Estocar glicose- glicogênio- hiperglicemia - convulsão ❖ Se usar antibiótico tem que ser o que é pouco metabolizado pelo fígado - PENICILINA Sinais Clínicos: variáveis fezes avaliar (acinzentada bile) petéquias, vômito, anorexia, hiporexia falta de apetite, encefalopatia hepática lateralização da cabeça,pressão da cabeça contra parede, desorientação, instabilidade, coma e convulsão Diagnóstico: PARA LESÃO HEPÁTICA ★ ALT ★ FA ★ GGT ★ AST PARA FUNÇÃO HEPÁTICA ★ BILIRRUBINA ★ UREIA ★ AMÔNIA ★ TP/TTP ★ GLICOSE ★ ALBUMINA MACETE LESÃO HEPÁTICA ❖ FELINO- ALT, GGT ❖ CÃO- ALT, FA FUNÇÃO HEPÁTICA ❖ Bilirrubina, uréia, albumina, glicose Diagnóstico: Hemograma para triagem avaliar estado geral, pode estar com anemia microcítica hipocrômica- fígado estoca ferro- hemoglobina Ultrassom ao invés de RX Neoplasia- Biópsia fígado Sorologia- Leptospirose Shant- Angiotomografia Tratamento: CRISTALOIDE E COLOIDE Fluidoterapia com ringer Glicose 50% ver se tem diabetes Potássio (hipocalemia) B12- Vitamina do complexo B Gelatina dextrose ● Paracentese- tricotomia e antissepsia- ascite ● Para convulsão propofol- diazepam e fenobarbital são hepatotóxicos ● Hepatoprotetor- Hepvet, mercepton, hepatoxon e legalon ● Vômito- antiemético- ondansetrona ● Antiácido- Ranitidina, cimetidina ● Protetor mucosa gástrica- Sucralfato ● Diurético- Furosemida ● Antibiotico- Penicilina, cefalotina para tratamento de leptospirose fase aguda penicilina, depois muda para gentamicina ● Aumentar imunidade Interferon- felino Leucogen- cão ● Diminuir proteína da dieta ● Lactulose/ lactulona (catartico) ● Acidificar o pH do intestino dose baixa metronidazol ● Se anorexia- sonda, nasogástrica, esofagostomia, gastrotomia ● Se tiver em coma solução parenteral IV ➔ HA- Hepatopatia Aguda ➔ HC- Hepatopatia Crônica ➔ IH- Insuficiência Hepática ou Cirrose ➔ Causas Tóxicas Medicação hepatotóxica, anti inflamatório, antibiótico, paracetamol gato ➔ Causas Metabólicas Felina- lipidose hepática, consegue mobilizar um pouco de gordura, fígado converte ácido graxo em triglicerídeos só que ele não tem a lipoproteína VLDL necessita para transportar para tecido adiposo ➔ Causas Infecciosas Hepatite infecciosa canina, leptospirose ( felino não apresenta sinais clínicos) ➔ Causas Vasculares Shut/ desvio portossistêmico, Vaso anormal desvio fluxo sanguíneo sangue rico em toxina que não passa pelo fígado- purina um tipo de proteína, convertida em ipoxentina (cálculo de biurato)- fígado atrofia, raça predisposta dalmata ➔ Obstrução do Fluxo Venoso Obstrução do fluxo venoso, doença de base ICCD insuficiência cardíaca congestiva lado direito - a válvula abre parcialmente voltando sangue venoso ➔ Neoplasia Cisto, Abscesso Destrói parênquima do fígado (hepatócito) PATOLOGIAS DO PÂNCREAS ➔ Pancreatite O que é: Secreção de enzimas digestivas de forma ativa no pâncreas Causas: Trauma, hipercalcemia, vômito crônico, neoplasia, abscesso, dieta rica em gordura, medicamento Sinais Clínicos: Vômito, depressivo,cifose, distensão abdominal, ascite pequena, postura deprece ou oração Diagnóstico: Biópsia, hemograma, desidratação, anemia, leucograma leucocitose por neutrofilia com desvio a esquerda mas pode estar normal, amilase, lipase, gliose, tripsina colesterol e triglicerídeos, US Tratamento: Cristaloide e coloide, fluidoterapia ringer lactato e gelatina, potássio, glicose cuida diabetes Antiácido- omeprazol, pantoprazol protetor- sucralfato dor- metadona, meperidina Antiemético- ondansetrona, maropitante Dieta fibra diminuir gordura e proteína antiinflamatório 2 dias se não ulcera Clínica Cirúrgica de Cães e Gatos Cicatrização Princípios de manejo de feridas Fases da cicatrização ● Inflamatória; ● Desbridamento; ● Reparo; ● Maturação ➔ Inflamatória 0-3 dias - Vasoconstrição reflexa - Coágulo - Alteração de permeabilidade vascular ➔ Desbridamento 1- 6 dias - Proliferação de PMN - Atividade de linfócitos e macrófagos - Ativação enzimática Limpeza /supuração dos tecidos necróticos, coágulos sangüíneos e corpos estranhos ➔ Proliferação ou reparação (3 a 14 dias) - Proliferação capilar - Fibrinólise - Proliferação fibroblástica - Síntese de colágeno - Migração epitelial ➔ Maturação ou remodelagem (14 dias a 1 ano) - Involução do número de capilares e células - ↑colágeno + ↑resistência elástica - Colagenase - Contração da cicatriz - Formação do epitélio ➔ Resistência (6 meses a 1 ano) - Fortalecimento da epitelização Primeira intenção (4 a 10 dias): - União imediata das bordas (bordas coaptadas); - Evolução asséptica; - Cicatriz linear; Segunda intenção (dias a meses): - Formação de tecido de granulação; - Bordas não coaptadas (perda tecidual) Preenchido por tecido de granulação Tecido de granulação: ● 0,4 - 1mm/dia ● Resistente à infecção; ● Suporte para migração epitelial; ● Fibroblastos Colágeno ● Redução do tamanho da ferida; Contração cicatricial Cicatrização nos diferentes tecidos ● Tecido muscular → 20 a 60 dias ● Fáscia e aponeurose → 120 dias ● Tendão → 180 dias ● Peritônio → 4 a 5 dias ● Tecido ósseo → 45 a 60 dias ● Tecido neural → meses a anos Fatores que afetam a cicatrização ● Fatores Locais: - Suprimento sangüíneo = oxigênio e substratos metabólicos - Bandagem / ataduras = aquecimento e umidade ● Negativos: - Material estranho ↑ reação inflamatória: poeira, detritos, suturas e implantes; EX: Animal atropelado, asfalto-brita - Movimento e trauma adicional; - Exposição a antissépticos = necrose celular EX: Lavar com anti séptico em casa afeta cicatrização, ex:Álcool, água oxigenada, banha, shampoo - Negativos: - Seroma( quando não é retirado o espaço morto/ drenos/cirurgia maior e divulsão), hematoma ou edema hipóxia= inibe a migração de células e adesão de tecidos (enxertos pedaço de pele de outros lugares) - Tecidos contaminados tornam-se infeccionados se as bactérias invasivas se multiplicarem para até 10⁵ UFC/g de tecido. - Toxinas bacterianas → necrose celular e trombose vascular diminui o suprimento sangüíneo - Radiação → inibe a maturação do colágeno (radioterapia) ● Fatores Sistêmicos: - Idade (jovens x idosos); felino demora +, jovens cicatrização + rápida, idoso + lenta - Hipoproteinemia (abaixo de 1,5 - 2g/dL); caquexia - Estado nutricional (caquéticos x obesos); - Doença hepática; - Distúrbios endócrinos; - Espécie serpente sangue frio, precisa de calor - Desidratação - Antiinflamatório (AINEs X corticosteróides) longo prazo, retardo cicatrização - Antibióticos flora intestinal - Temperatura (30º C) - Vitaminas A, C, E, K e complexo B - Outros medicamentos: AAS, quimioterápicos ● Desenvolvimento de infecção: - Grau de trauma do tecido - Quantidade de material estranho - Demora entre a lesão e o tratamento - Eficácia das defesas do hospedeiro 2hrs corte linear, 1 intenção, feridas com felpas 1 intenção mas pode colocar dreno, 2 intenção paciente não fica internado Feridas - definição “Soluções de continuidade da pele ou mucosa, de profundidade variável até aponeuroses, músculos, serosas ou órgãos internos” CAUSA DO FERIMENTO • Atraumática Sob condições cirúrgicas/ controlada • Traumática/ não controlada Limpa? Contaminada?Depende do tempo em que o tutor demorou para levar ● Higienizar ringer lactato composição parecida com o plasma sanguíneo COMPROMETIMENTO ESTRUTURAL • Superficial • Profunda MORDIDA CÃO Jugular, carótida, traqueia, nervo Exames complementares/ sedar Descolou subcutâneo? Amplia a margem para ver sangramento Usar antibiótico Não é emergencial,estabilizar APRESENTAÇÃO CLÍNICO CIRÚRGICO ● Fechada ○ contusão / esmagamento / abrasão ○ pele e mucosa com integridade aparente ● Aberta ○ incisa ○ lacerada (avulsão/desenluvamento) - ANIMAL ATROPELADO ○ punctória ○ penetrante ○ por peçonhas ○ por projéteis ○ por queimaduras FUNDAMENTOS DO TRATAMENTO DE FERIDAS 1º - Cobrir temporariamente a ferida para evitar traumatismo e contaminação adicional; 2º - Avaliar o animal traumatizado e estabilizar suas condições; 3º - Tricotomia e preparar assepticamente a área ao redor da ferida; 4º - Desbridar o tecido morto e remover resíduos estranhos; 5º - Lavar completamente a ferida; 6º - Providenciar drenagem; 7º - Favorecer a cicatrização,estabilizando e protegendo a ferida limpa; 8º - Realizar fechamento adequado. 1º - Cobrir temporariamente a ferida para evitar traumatismo e contaminação adicional; 2º - Avaliar o animal traumatizado e estabilizar suas condições; 3º Tricotomia e preparar assepticamente a área ao redor da ferida ● Cobertura com gaze estéril embebida em solução antisséptica / hidroeletrolítica ou com gel estéril • Ampla área de tosquia • Máquina de tricotomia → lâmina 40 Facada, boa tricotomia, gel de ultrassom para evitar pêlos dentro, de brida e aproxima 4º - Desbridar o tecido morto e remover resíduos estranhos 1. Desbridamento Cirúrgico = qualquer tecido desvitalizado • Dissecação precisa (bisturi e tesoura) • Eletrocirurgia •Laser Exposição dos 4 metacarpos, estabilizar descontaminar para encaminhar para ortopedia Pinçar para ver se está vivo, doppler ver se tem pulso, incisão para ver se tem sangramento 2. Desbridamento Autolítico: - Meio úmido (ataduras hidrofílicas, oclusivas ou semi-oclusivas) = mantém exsudato ou líquidos da ferida + enzimas endógenas + fatores de crescimento. 3. Desbridamento enzimático: • Pacientes com alto risco anestésico • Quando o DC pode danificar o tecido sadio comprometendo a cicatrização. 4. Desbridamento com curativo: - Curativos se aderem na superfície da ferida e removem a camada superficial quando retirado - Curativo úmido-seco - Curativo seco-seco Gaze com ringer Gaze seca 5. Desbridamento biocirúrgico**** - Larvas de mosca-varejeira (Lucila sericata). larvas enzima proteolítica digestória no interior da ferida - 1 larva = consumo de até 75g de tecido necrosado/ dia - Condições: ambiente aquecido, suprimento de oxigênio, umidade. - Indicações: ferimentos necrosados, infectados e cronicamente não cicatrizados - 5 a 8 larvas/cm2 // 2 ciclos de 48 horas/semana 5º - Lavar completamente a ferida • Limpeza asséptica do ferimento Água de torneira Solução de eletrólitos balanceados (RLS) Clorexidina 0,05% Iodopovidona 0,1% • Irrigação em alta pressão e intermitente Jato pulsátil 7 a 8 psi: Agulha 19 G (18 G) com seringa 35 mL (60 mL) RINGUER FECHADO ESTERIL 6º - Providenciar drenagem •Desbridamento incompleto; •Corpos estranhos em estruturas nobres; •Abscesso; •Presença de material desvitalizado; •Contaminação inevitável; •Espaço morto; •Drenagem • Passiva - Com gaze controlada pelo embebedamento pela gaze •Ativa com sonda com furos seringa com ambulo puxado 7º - Favorecer a cicatrização, estabilizando e protegendo a ferida limpa • Antibióticos tópicos: • Reduzir ou eliminar a quantidade de microorganismos na ferida • ( 1 a 3 horas após a contaminação = evitam infecção) • Tópicos: feridas de contaminação leve a moderada • Tópico + sistêmico: feridas fortemente contaminadas 8º - Realizar fechamento adequado • O que devemos considerar? • Tempo transcorrido desde a lesão • Grau de contaminação • Extensão do dano tecidual • Completude do desbridamento• Estado de suprimento da ferida • Saúde do animal • Extensão da tensão ou espaço morto • Localização da ferida Tipos de fechamento de feridas ● Cicatrização primária: - Feridas limpas - Ferimentos de 6 a 8 horas de ocorridos, com trauma e contaminação mínimos - Limpeza / lavagem desbridamento (se necessário), hemostasia, diminuição do espaço morto → sutura (com ou sem dreno) ● Cicatrização secundária: - Feridas contaminadas ou sujas, depois do aparecimento do tecido de granulação: Tratar como ferida aberta (para diminuir a contaminação) e suturar após o aparecimento do tecido de granulação - Quando no local ocorre intensa contração e retração: Cicatrização incompleta Desfiguração das estruturas Cicatrizes epiteliais frágeis em feridas grandes Promove-se o fechamento secundário (retalho ou enxerto) ● Cicatrização primária tardia: - Ex: Ferimentos por mordedura, contaminadas com saliva, fezes, urina, exsudato purulento, terra,... - Tratar como ferida aberta -com ataduras -(para diminuir a contaminação) e suturar antes do aparecimento do tecido de granulação. - Fechamento após 3 a 5 dias do início da lesão (quando com aspecto “limpo”). Cirurgia Fluidoterapia e hemoterapia FLUIDOTERAPIA- É um tratamento de suporte. O diagnóstico e o tratamento da doença de base são fundamentais para a cura do paciente. É vital no manejo clínico do doente. Suporte para Restabelecer e garantir a perfusão tecidual e o transporte de oxigênio, bem como otimizar o débito cardíaco ● Grau de desidratação ● Idade/ turgor cutâneo ● Taquicardia mecanismo compensatório sangue viscoso pela desidratação FLUIDOTERAPIA • 1- Quando a fluidoterapia é indicada? Como avaliar a desidratação? • 2- Que tipo de fluido devo empregar? • 3- Quais as vias de administração do fluido? Vantagens e desvantagens? Venoso, cutâneo,subcutâneo, intraósseo, oral, retal • 4- Qual a quantidade de fluido a ser administrado? • 5- Qual a velocidade de administração do fluido? • 6- Quando devo encerrar a fluidoterapia? MECANISMO DE AUXÍLIO DO ORGANISMO: •Sede (centro da sede); •Mecanismo renal (Hormônio antidiurético, aldosterona); •Mecanismo gastrintestinal (alterações na absorção principalmente no jejuno). Desequilíbrio hídrico-eletrolítico: perda de água + alterações ácido-básicas QUANDO A FLUIDOTERAPIA É INDICADA?????? • Repor déficit de volume intravascular para melhorar a perfusão tecidual; • Repor o volume de fluído intersticial (desidratação); • Manter volume de fluídos e eletrólitos em pacientes que não estão consumindo quantidades suficientes de fluídos; • Repor perdas concomitantes (ou prévias) devido a vômitos,diarreias, pneumonias, queimaduras, feridas extensas e acúmulo de fluído em “terceiro espaço” (ascite, efusão plural) COMO AVALIAR A DESIDRATAÇÃO •História •Vômito, diarreia, poliúria, anorexia • Exame físico •% exata desidratação (?); •A estimativa é feita pela avaliação da elasticidade da pele, do tempo de preenchimento capilar e da hidratação de mucosas. •A gordura subcutânea pode interferir na elasticidade da pele => obesos subestimativa => magros superestimativa •AVALIAÇÃO DO PULSO PERIFÉRICO •DÉBITO URINÁRIO •POSIÇÃO DO GLOBO OCULAR NA ÓRBITA; • FREQUÊNCIA CARDÍACA; EXAMES •LABORATORIAIS Hematócrito (Ht); • Densidade urinária. URINÁLISE • Desidratação = concentração urinária (> 1,035) •Isostenúria em animal desidratado (1,008 a 1,025) •Indica insuficiência renal (pode ser a causa da desidratação), hipo e hiperadrenocorticismo, piometra, emprego de corticóides, diuréticos ou fluidoterapia. • Durante a fluidoterapia urinar é um bom sinal!! OUTROS EXAMES... •Hemogasometria (pH, pCO2, pO2, e íons específicos Na, K, HCO3, Cl ) COMPARTIMENTO INTRACELULAR INTRACELULAR INTERSTICIAL INTRAVASCULAR TIPOS DE DESIDRATAÇÃO •Desidratação isotônica (isonatrêmica) •Desidratação hipotônica (hiponatrêmica) •Desidratação hipertônica (hipernatrêmica) “A perda de líquidos e/ou solutos associada a doenças caracteriza-se inicialmente pela alteração do compartimento extracelular” DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA •Anorexia, vômito, diarreias; •Choque hipovolêmico; •Glicosúria; •Doença renal; • Perdas para o terceiro espaço. DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA •Uso excessivo de diuréticos. • Sudorese e salivação excessivas •Convulsões • Febre intensa •Diabetes insípido • Estresse HISTÓRIA • Sydney Ringer 1882-1885; •Alexis Hartmann 1930. RLS uma mistura de: * cloreto de sódio , *lactato de sódio , * cloreto de potássio e * cloreto de cálcio . CRISTALÓIDES E COLÓIDES COLÓIDES • Substâncias com alto peso molecular que se mantém exclusivamente no plasma; • Uso (?): indicações emergenciais, queimaduras, hemorragias, obstruções, hipoproteinemia grave; • Uso como expansor plasmático. • Seu uso atualmente é controverso!!!! •Interferem na coagulação; • Efeitos renais importantes; • Pouca vantagem no ponto de vista hemodinâmico; • Não é mais recomendado na sepse. CRISTALÓIDES • Contém solutos eletrolíticos e não eletrolíticos; • Penetração em todos espaços do organismo; ADITIVOS PARA FLUIDO INTRAVENOSO •Desequilíbrios eletrolíticos: •Glicose: • Combustível celular •Hipoglicemia • Vômitos e diarréia; • Jejum prolongado; • Hipoglicemia rebote. •Hiperglicemia: • Diabetes mellitus •Desequilíbrios eletrolíticos: •Sódio: • Principal cátion extracelular; • Presente na relação NA+(Sódio) - K+(Potássio) - ATPase • Hiponatremia: • Diarreia e vômito; • Hipoalbunemia; • Hipernatremia: • Vômitos com muito líquido; • Febre, hiperventilação ( perda de “água pura” ). • Desequilíbrios eletrolíticos: • Potássio: • Principal cátion intracelular; • Hipocalemia: Principal alteração eletrolítica em medicina veterinária; • Poliuria, polidipsia; • Vômito; • Fraqueza muscular; • Constipação; • Hipercalemia: • Acidose metabólica; • Acidose respiratória; • Cetoacidose; • Obstrução uretral. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO •Oral: é a mais fisiológica e deve ser empregada em pacientes sem vômito, mesmo naqueles que estão recebendo fluído por outras vias. Qualquer tipo de fluido pode ser empregado. •Não deve ser a única via em pacientes muito desidratados. •Intravenosa: mais indicada – animais muito doentes, desidratação grave, situações emergenciais, permite rápida expansão de volume; • Administração rápida e outras medicações; • Aplicação de cristaloides, colóides e soluções hipertônicas; • Manutenção do acesso; INTRAVENOSA •Cateter venoso periférico; •Cateter venoso central; •Flebotomia; •Portais de acesso vascular. COMPLICAÇÕES • Flebite / infecção; • Embolismo; • Hemorragias; • Extravasamento de fluido; • Complicações com o cateter. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO • Subcutânea: prática e barata. Não empregar em animais com vasoconstrição periférica – muito desidratados, hipotensos e hipotérmicos (fluido não é absorvido). • Se o fluido permanecer no local 6h após aplicação, empregue outra via. Necessita de um período de equilíbrio e absorção. • Pacientes até 5% de desidratação • Soluções isotônicas • Grandes volumes CONTRA-INDICAÇÕES • Uso de solução hipertônica / glicose 5% • Choque • Perdas volumosas de fluido • hipotermia • hipovolemia CUIDADOS • Aquecimento da solução (até 38ºC) • Evitar aplicação intradérmica • Controlar volume (10-20 ml/kg/área) Via intraperitoneal •INDICAÇÕES •Grandes volumes • Fluidos isotônicos •Diálise peritoneal •Intra-óssea: excelente alternativa à intravenosa em pacientes pequenos, filhotes, com colapso de veias (muito desidratados). Considera-se que os fluidos administrados intra-ósseo caem diretamente na corrente sanguínea •CONTRA-INDICAÇÕES •Ossos fraturados; •Deformidades ortopédicas; •Celulite no local de acesso; •Osteomielite / septicemia. •COMPLICAÇÕES •Osteomielite; • Embolismo; • Extravasamento de fluido; • Fraturas. ESCOLHA DA VIA DE REPOSIÇÃO •Condição clínica do paciente; •Volume e velocidade de infusão; •Solução a ser administrada; •Dimensões do paciente VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃO •A velocidade da administração é ditada pela rapidez e pela seriedade das perdas : quanto mais rápidas e sérias forem as perdas, mais rápido o déficit deverá ser reposto. • Choquehipovolêmico: 90 ml/kg/hora em cães e 55 ml/ kg/ hora em gatos. • Pacientes nefropatas, cardiopatas e com alterações sistêmicas consideráveis na concentração de sódio no organismo. • Fluidos contendo potássio. VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃO • Equipo macro: 0,2 ml por gota, ou seja 1ml – 20 gotas. • Equipo micro: 0,016ml por gota, ou seja 1ml – 60 gotas. • Sabendo o total a ser administrado por dia, pode-se calcular o número de gotas por minuto e ajustar o gotejamento PROBLEMAS ASSOCIADOS A ADMINISTRAÇÃO DE FLUIDOTERAPIA • Complicações iatrogênicas: • Extravasamento; •Hiperhidratação; • Sangramentos; • Embolia de ar; • Coágulos; • Flebite; • Trombose local. • Correção: furosemida (2-4 mg/kg TÉRMINO DA FLUIDOTERAPIA •Desidratação corrigida; •Realizar diminuição gradual com 24 horas de antecedência; •Incrementar a hidratação oral HEMOTERAPIA • Relatada pela primeira vez no século XV, Papa Inocente VIII; • James Blundell, em 1818, publicou a primeira transfusão interseres humanos para a hemorragia aguda do pós-parto; • O início da moderna medicina transfusional veterinária ocorreu na década de 50. •A transfusão sanguínea é considerada uma forma de transplante; •Onde o sangue é transplantado do doador para o receptor; • com intuito de aumentar a capacidade de oxigenação e de restabelecer os valores normais de proteínas e plaquetas de coagulação. CONCEITOS EM TRANSFUSÃO • Transfusão é definida como uma terapia intravenosa com sangue total ou hemoderivados; •Indicações: • Hemorragia; • Anemias não regenerativas; • Choque hemorrágico; • Trombocitopenia; • Hipoproteinemia. • Sinais clínicos: • Letargia; •Dispneia; •Mucosas pálidas; • Taquicardia. •Os parâmetros hematológicos : • hematócrito abaixo 17%