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YGOR LIMEIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR II: AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃO E 
ATENÇÃO À SAÚDE 
UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA 
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA 
EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO 
São Jose dos Pinhais 
2023 
 
 
 
 
São Jose dos Pinhais 
2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR II: AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃO E 
ATENÇÃO À SAÚDE 
 
 
Relatório apresentado à Universidade 
Pitágoras Unopar Anhanguera, como requisito 
parcial para o aproveitamento da disciplina de 
Estágio Curricular II: Avaliação, Prescrição e 
Atenção à Saúde de Bacharelado em 
Educação Física. 
 
Docente supervisor: Evandro Tybucheski 
 
YGOR LIMEIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
2. APRESENTAÇÃO DO LOCAL/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE ............................ 4 
3. REVISÃO LITERÁRIA RELACIONADA AO CAMPO DE ESTÁGIO ..................... 5 
4. RELATO DA ANÁLISE DOS RECURSOS DISPONÍVEIS PARA 
INTERVENÇÃO E INFRAESTRUTURA DA CONCEDENTE ............................... 7 
5. RELATO DAS METODOLOGIAS UTILIZADAS PELO SUPERVISOR DE 
CAMPO NA INTERVENÇÃO ................................................................................ 9 
6. RELATO DAS OBSERVAÇÕES ......................................................................... 11 
7. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO .......................................... 13 
8. RELATO DA PARTICIPAÇÃO ATIVA NA INTERVENÇÃO ................................ 16 
9. RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO A 
RESPEITO DA INTERVENÇÃO ......................................................................... 18 
10. ANÁLISE CRÍTICA A RESPEITO DA INTERVENÇÃO ...................................... 20 
11. ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DE CAMPO .................................. 22 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 24 
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO .................................................................................. 26 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Nesta disciplina de Estágio Curricular II: Avaliação, Prescrição e Atenção À 
Saúde, tive a oportunidade de vivenciar e aplicar os conhecimentos adquiridos ao 
longo do curso em um ambiente hospitalar. O estágio teve como objetivo principal 
proporcionar uma experiência prática e enriquecedora, onde pude desenvolver 
habilidades profissionais, conhecer a realidade da área hospitalar e contribuir para a 
promoção da saúde e bem-estar dos pacientes. 
Durante o estágio, as atividades foram realizadas no Hospital Municipal 
Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, localizado em Pinhais - PR. A instituição conta 
com uma clínica médica que oferece serviços especializados para gestantes e 
pacientes em pré e pós cuidados nas cirurgias eletivas, ofertadas pelo Hospital. O 
motivo de ter escolhido esse estágio foi a minhas memórias com a área hospitalar e 
o desejo de explorar a atuação da Educação Física nesse contexto, que é pouco 
conhecido e explorado. 
O estágio foi realizado por meio de uma abordagem prática e teórica. 
Inicialmente, foi feito um levantamento e estudo das necessidades e características 
dos pacientes atendidos na clínica médica. Em seguida, foram elaborados 
programas de exercícios personalizados, levando em consideração as restrições e 
objetivos de cada paciente. As atividades foram desenvolvidas de forma 
individualizada, buscando promover a reabilitação, o fortalecimento muscular, a 
melhora da mobilidade e o bem-estar geral dos pacientes. 
O estágio foi realizado ao longo do sétimo semestre. Durante esse período, 
pude aplicar na prática os conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas 
anteriores, fisiologia do exercício e prescrição de exercícios. Também tive a 
oportunidade de interagir com a equipe multidisciplinar do hospital, como médicos, 
enfermeiros e fisioterapeutas, aprendendo com suas experiências e entusiasmados 
com o trabalho em equipe. 
Os resultados obtidos durante o estágio foram bastante fortes. Pude observar 
melhorias na condição física e no bem-estar dos pacientes, além de uma maior 
adesão e motivação para a prática de exercícios. A interação com os pacientes foi 
enriquecedora, e o feedback positivo recebeu o impacto positivo da intervenção na 
vida deles. 
4 
 
2. APRESENTAÇÃO DO LOCAL/INSTITUIÇÃO CONCEDENTE 
 
O estágio curricular II: Avaliação, Prescrição e Atenção à Saúde, que faz 
parte da grade curricular do curso de bacharelado em Educação Física da 
Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), foi realizado no Hospital Municipal Nossa 
Senhora da Luz dos Pinhais na cidade de Pinhais - PR, gerido pela Organização 
Social Instituto Nacional de Ciência da Saúde. A escolha do local se deu pela 
intenção em atuar em uma área pouco explorada pela Educação Física, a Educação 
Física Hospitalar. 
As atividades desenvolvidas foram apresentadas de acordo com a demanda 
do departamento de Clínica Médica, com a orientação e explicação aos estagiários, 
sempre visando proporcionar a melhor experiência possível para os acadêmicos 
envolvidos no estágio. O estágio ocorreu de segunda a sexta, e todas as atividades 
foram elaboradas a partir das necessidades dos pacientes internados, considerando 
a condição física e clínica de cada um. O objetivo principal é minimizar os efeitos do 
repouso prolongado, sedentarismo e estímulos pré-natais, prevenindo complicações 
e contribuindo para a reabilitação. Entre as atividades mais comuns, pode ser 
destacado: exercícios de fortalecimento muscular, alongamentos, exercícios 
respiratórios, mobilizações articulares, caminhadas, jogos terapêuticos, entre outros. 
Essas atividades são realizadas de forma individualizada ou em grupo, com o auxílio 
de equipamentos e materiais específicos. Além disso, sempre contando com a 
presença de um profissional capacitado para garantir a segurança e eficácia dos 
exercícios realizados. 
O estágio permitiu vivenciar o cotidiano hospitalar, compreendendo a 
importância da Educação Física nesse contexto, além de ter a oportunidade de 
colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante a graduação. Ademais, foi 
possível observar e aprender com a equipe multidisciplinar presente no hospital, o 
que enriqueceu ainda mais o processo de aprendizagem e formação profissional. 
 
 
5 
 
3. REVISÃO LITERÁRIA RELACIONADA AO CAMPO DE ESTÁGIO 
 
 A Educação Física Hospitalar tem ganhado destaque nos últimos anos, 
principalmente pelo aumento do número de pacientes internados em hospitais e pela 
necessidade de atendimentos multiprofissionais na recuperação e reabilitação 
desses pacientes. De acordo com o Conselho Federal de Educação Física 
(CONFEF), a educação física hospitalar tem como objetivo promover a melhoria da 
qualidade de vida do paciente por meio de atividades físicas adaptadas e 
supervisionadas, visando à prevenção de doenças e/ou tratamento de condições 
clínicas já instaladas. Além disso, destaca que o profissional de educação física 
deve trabalhar em conjunto com a equipe multidisciplinar do hospital, visando à 
promoção da saúde e bem-estar do paciente. O artigo ainda apresenta diversas 
possibilidades de atuação do profissional de educação física em ambientes 
hospitalares, como a realização de atividades físicas adaptadas para pacientes de 
diferentes perfis (crianças, adultos e idosos), a prescrição de exercícios físicos 
específicos para diferentes condições clínicas, a orientação e supervisão da prática 
de exercícios pelos pacientes, entre outras. Em suma, o CONFEF reconhece a 
importância da atuação do profissional de educação física na área hospitalar e 
destaca que a educação física hospitalar é uma área em constante evolução e que 
deve ser valorizada. 
Aprática da Educação Física Hospitalar requer uma abordagem diferenciada, 
levando em consideração as limitações físicas, emocionais e cognitivas dos 
pacientes. De acordo com Ghorayeb et al. (2015), o trabalho do profissional de 
Educação Física Hospitalar envolve a realização de atividades que promovam a 
mobilização precoce, melhora do sistema cardiovascular, respiratório e muscular, 
prevenção e tratamento de lesões, entre outros. Ressaltam ainda que a atuação do 
profissional de Educação Física em hospitais pode contribuir significativamente para 
a recuperação dos pacientes, bem como para a prevenção de complicações 
decorrentes da internação hospitalar. Por isso afirmam que o profissional de 
Educação Física deve ser incluído nas equipes multidisciplinares dos hospitais e 
clinicas. 
Araújo et al. (2016) abordam a importância da Educação Física no processo 
6 
 
de humanização em unidades de internação hospitalar. Os autores destacam que a 
Educação Física Hospitalar é uma área que vem se destacando e se consolidando 
no Brasil, contribuindo significativamente para a humanização da assistência 
hospitalar. Eles destacam que a prática de atividades físicas adaptadas aos 
pacientes hospitalizados, pode proporcionar melhorias físicas, psicológicas e sociais. 
O artigo discute ainda as possibilidades de atuação do profissional de Educação 
Física em hospitais, bem como a importância da formação específica nessa área. Os 
autores ressaltam que a atuação do profissional de Educação Física pode contribuir 
para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes hospitalizados e para a 
humanização da assistência. 
Além disso, a Educação Física Hospitalar pode contribuir para a melhoria do 
estado emocional dos pacientes, proporcionando momentos de descontração e 
distração durante o período de internação. Segundo Frois et al. (2019), as atividades 
lúdicas podem ser uma importante ferramenta para a promoção do bem-estar 
emocional dos pacientes hospitalizados. O estudo enfatiza a importância das 
atividades lúdicas como uma ferramenta eficaz para a promoção do bem-estar 
emocional dos pacientes hospitalizados e destaca a humanização como um 
componente fundamental para a assistência à saúde. 
A Educação Física Hospitalar se apresenta como uma importante 
especialidade da Educação Física, contribuindo para a melhoria da qualidade de 
vida dos pacientes hospitalizados. É fundamental que os profissionais dessa área 
estejam capacitados e atualizados para realizar uma abordagem adequada, 
respeitando as limitações e necessidades de cada paciente. 
7 
 
4. RELATO DA ANÁLISE DOS RECURSOS DISPONÍVEIS PARA 
INTERVENÇÃO E INFRAESTRUTURA DA CONCEDENTE 
 
Ao chegar ao hospital, a diretora Maria Cristina Sousa Grolli, apresentou as 
equipes multidisciplinares responsáveis pelo estágio, as diretrizes, condutas e 
certificações do hospital. Uma das certificações que o Hospital Municipal Nossa 
Senhora da Luz dos Pinhais possui é a certificação da ONA (Organização Nacional 
de Acreditação), que atesta que o hospital segue as melhores práticas e padrões de 
qualidade em seus serviços de saúde. Além disso, o hospital é um Hospital Amigo 
da Criança, o que significa que segue as melhores práticas para promoção, proteção 
e apoio ao aleitamento materno. O hospital oferece uma infraestrutura ampla, com 
equipamentos de última geração para realizar os procedimentos médicos. A equipe 
é formada por profissionais altamente qualificados e comprometidos em oferecer o 
melhor atendimento aos pacientes. O local, a estrutura do prédio são muito bem 
planejados, oferecendo acessibilidade para pessoas com deficiência física. No que 
diz respeito às instalações, o Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais 
possui diversas alas, como de internação, emergência, maternidade e o centro 
cirúrgico. Todas essas áreas são equipadas com aparelhos de alta qualidade, que 
permitem a realização de diagnósticos precisos e tratamentos eficientes. A 
infraestrutura do local se destacou pela higienização impecável, oferecendo todo o 
material e equipamento necessário para os procedimentos de reabilitação e indução 
ao trabalho de parto. 
Para os trabalhos específicos para educação física hospitalar foram utilizados 
alguns equipamentos específicos, não tão vasto quanto os equipamentos para 
diagnostico e procedimentos médicos, entre eles: bola de pilates, espaldar, elásticos 
e halteres. Abaixo uma breve explicação e exemplos de utilização dos 
equipamentos: 
• A bola de pilates é uma bola de borracha utilizada para exercícios de 
alongamento, equilíbrio e fortalecimento muscular. Ela pode ser usada tanto 
para gestantes como para pacientes internados, com cuidados específicos 
para cada caso. Na gestação, por exemplo, é recomendada para exercícios 
que ajudam a fortalecer a musculatura da região pélvica, auxiliando no parto 
normal. Já para os pacientes internados, a bola pode ser utilizada para 
exercícios de fortalecimento muscular de membros inferiores, além de auxiliar 
8 
 
na mobilidade e prevenção de complicações decorrentes do longo tempo de 
internação. 
 
• O espaldar é uma estrutura vertical com barras horizontais, que permite a 
realização de diversos exercícios para fortalecimento muscular e 
alongamento. Ele é bastante utilizado na reabilitação de pacientes internados, 
especialmente para exercícios de mobilização e fortalecimento de membros 
superiores, além de promover a postura correta. Na gestação, pode ser 
utilizado para exercícios que fortaleçam a musculatura das costas, ajudando a 
aliviar dores comuns nesse período. 
 
• Os elásticos são uma ferramenta versátil para a realização de exercícios de 
fortalecimento muscular, podendo ser utilizados tanto em exercícios para 
membros inferiores como superiores. Eles permitem uma resistência variável, 
o que possibilita a adaptação dos exercícios às condições e capacidades 
individuais de cada paciente. Na gestação, podem ser utilizados para 
exercícios de fortalecimento de membros inferiores e para exercícios de 
mobilidade pélvica. 
 
• Os halteres são utilizados para exercícios de fortalecimento muscular 
localizado, sendo uma ferramenta útil para reabilitação e prevenção de 
complicações decorrentes do longo tempo de internação. Na gestação, 
podem ser utilizados para exercícios que fortaleçam a musculatura das costas 
e dos braços, ajudando na manutenção da postura correta e no alívio de 
dores comuns nesse período. 
 
A higienização dos equipamentos utilizados segue as normas de biossegurança 
do setor de Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, que incluem a limpeza e 
desinfecção adequadas. A limpeza é ser realizada com água e sabão neutro, 
seguida de enxágue e secagem. Já a desinfecção pode ser feita com soluções à 
base de álcool 70% ou hipoclorito de sódio a 0,5%, que devem ser aplicadas com 
um pano ou borrifador, deixando o produto agir por alguns minutos antes de 
enxaguar e secar novamente. É importante seguir essas medidas para prevenir a 
transmissão de doenças e garantir a segurança dos pacientes. 
9 
 
5. RELATO DAS METODOLOGIAS UTILIZADAS PELO SUPERVISOR DE 
CAMPO NA INTERVENÇÃO 
Durante o estágio em Educação Física Hospitalar, foi possível observar e 
aprender diversos aspectos metodológicos para atender ao público-alvo desse 
campo de atuação. O supervisor de campo apresentou uma série de estratégias 
para realizar intervenções profissionais com os pacientes internados ou gestantes 
pré-parto, buscando sempre a promoção da saúde e o bem-estar dos mesmos. E 
sempre enfatizando a importância da adaptabilidade tanto de exercícios, por ter um 
limitado arsenal de equipamentos, quanto para as individualidades de cada paciente. 
A primeira ação apresentada foi a importância da prescrição individualizada, 
ou seja, levar em consideração as particularidades e limitações de cada paciente. 
Para isso, é preciso avaliar a condiçãofísica do paciente, suas necessidades e 
objetivos específicos, como melhorar a mobilidade, reduzir dores e indução pré-
parto. A avaliação constante do estado de saúde dos pacientes também foi 
enfatizada, para que o plano de intervenção pudesse ser adaptado de acordo com a 
evolução de cada um. A partir dessas informações, é possível elaborar um programa 
de exercícios personalizado, com exercícios que sejam adequados para cada 
indivíduo. 
Outro aspecto relevante foi a utilização de equipamentos seguros e 
higienizados adequadamente. Essa medida é essencial para prevenir infecções e 
garantir a segurança dos pacientes. Alguns equipamentos comuns na Educação 
Física Hospitalar incluem bolas de pilates, espaldar, elásticos e halteres. Cada um 
desses equipamentos tem um uso específico e deve ser empregado de forma 
segura e correta. 
Além disso, foram apresentadas atividades lúdicas como uma estratégia para 
estimular a atividade física, promover a interação social entre os pacientes 
internados e diversos estímulos, dependente das condições individuais, citadas 
anteriormente. Sobre a realização de atividades lúdicas, como caminhadas com 
objetivos específicos durante o trajeto e recreações em grupo, entram em campo 
para promover a interação social, estimular os pacientes e melhorar o bem-estar 
emocional. Pois as atividades lúdicas são uma ferramenta importante na educação 
física hospitalar, especialmente para gestantes em pré-parto. Eles ajudam a 
promover a saúde das gestantes, além de contribuir para a humanização do 
10 
 
atendimento hospitalar. Além disso, atividades de relaxamento, como meditação 
guiada e técnicas de respiração, podem ajudar as gestantes a aliviar o estresse e a 
ansiedade, que são comuns nesse período. 
Em síntese, os aspectos metodológicos apresentados pelo supervisor de 
campo durante o estágio em Educação Física Hospitalar foram de grande 
importância para a compreensão e aplicação dos conceitos dessa área. A prescrição 
individualizada, a utilização de equipamentos seguros e higienizados e a 
implementação de atividades lúdicas são estratégias relevantes para o público-alvo 
desse campo de atuação, proporcionando melhor qualidade de vida e bem-estar aos 
pacientes internados. 
 
11 
 
6. RELATO DAS OBSERVAÇÕES 
 
Durante o estágio, foi concedida a oportunidade de acompanhar de perto o 
trabalho do supervisor de campo e vivenciar as metodologias aplicadas no ambiente 
hospitalar. Suas abordagens e estratégias revelaram-se fundamentais para 
promover a saúde e o bem-estar dos pacientes, e pude observar minuciosamente 
como ele aplicava tais metodologias com eficiência e responsabilidade. 
Uma das principais metodologias enfatizadas por meu supervisor foi uma 
prescrição individualizada, que se mostrou de extrema importância. Ele destacou a 
necessidade de compreender as particularidades e restrições de cada paciente, 
levando em consideração sua condição física, necessidades específicas e objetivos 
a serem alcançados. Para isso, ele dedicava-se a realizar estimativas, identificando 
as capacidades e limitações de cada indivíduo, tais como mobilidade reduzida ou 
mulheres grávidas em diferentes momentos de pré-parto. Com base nessas 
informações, ele desenvolvia programas de exercícios personalizados, adaptados às 
necessidades específicas de cada paciente. Essa abordagem individualizada 
possibilitou um atendimento mais efetivo e seguro, considerando as características 
únicas de cada pessoa. 
O supervisor utilizava metodologias diferenciadas e inovadoras, sempre em 
busca de promover uma reabilitação mais completa e um aumento da qualidade de 
vida dos pacientes. Entre as metodologias aplicadas, destacam-se exercícios com 
pesos ou resistido, que visam fortalecer os músculos treinados e melhorar a 
capacidade pulmonar, atividades de fortalecimento e resistência muscular, com o 
intuito de promover ganhos de força e resistência física. Além disso, eram realizadas 
sessões de alongamento, que seguiam para a melhoria da flexibilidade e prevenção 
de lesões, e caminhadas orientadas, incentivando a mobilidade e a atividade física 
de forma gradual e segura. 
O supervisor de campo também fazia uso de atividades lúdicas e recreativas, 
reconhecendo a importância do aspecto emocional e do prazer na recuperação e 
motivação dos pacientes. Jogos adaptados, como quebra-cabeças, jogos de 
tabuleiro e atividades em grupo, foram incorporados às sessões, proporcionando 
momentos de descontração e estimulando a interação social. 
É relevante mencionar que o supervisor sempre demonstrou uma 
preocupação constante com a segurança dos pacientes, garantindo que todas as 
12 
 
atividades fossem realizadas dentro de um ambiente controlado e adequado. Ele era 
meticuloso ao supervisionar o posicionamento correto durante os treinos, ajustando 
equipamentos e monitorando os sinais dos pacientes para garantir sua segurança 
durante as sessões. 
Em resumo, o supervisor de campo adotou uma abordagem personalizada e 
diversificada, aplicando metodologias adaptadas às necessidades individuais de 
cada paciente. Sua preocupação com a segurança, aliada ao seu profissionalismo e 
conhecimento técnico, foi significativamente promovida para o sucesso das 
atividades de desenvolvimento no ensino superior. Foi uma experiência 
enriquecedora observar de perto suas metodologias aplicadas, as quais se sentiam 
eficientes na promoção da saúde e no bem-estar dos pacientes no ambiente 
hospitalar. 
13 
 
7. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO 
 
Durante o período de estágio foi proposto uma intervenção no setor de clínica 
médica, com pacientes idosos em período de transferência para outros hospitais. 
Assim seguiu-se alguns passos para alcançar o mesmo atendimento ao paciente. 
 
• Avaliação Inicial: 
Realizar uma avaliação inicial do idoso, levando em consideração seu histórico 
médico, condição física atual, capacidades funcionais, necessidades específicas e 
objetivos a serem alcançados. E com isso identificar possíveis restrições e 
recomendações médicas que devem ser consideradas na elaboração do programa 
de intervenção. 
• Objetivos: 
Estabelecer objetivos claros e realistas para a intervenção, considerando as 
necessidades individuais do idoso e a situação de guarda da transferência. 
Exemplos de objetivos podem incluir: manter ou melhorar a mobilidade, fortalecer a 
musculatura, reduzir o estresse e promover o bem-estar emocional. 
• Prescrição Individualizada: 
Elaborar um plano de exercícios personalizado, adaptado às condições e 
capacidades físicas do idoso, bem como às limitações impostas pela internação 
hospitalar e as estruturas oferecidas. E também, orientar a utilização de 
equipamentos e materiais adequados, como faixas elásticas, bolas terapêuticas e 
pesos leves, de acordo com as orientações do supervisor. 
• Atividades Propostas: 
Implementar atividades de baixo impacto e seguras, considerando as necessidades 
do idoso e a disponibilidade de recursos no ambiente hospitalar. 
Exemplos de atividades incluem: caminhadas assistidas no corredor do hospital, 
exercícios de fortalecimento muscular utilizando a resistência do próprio corpo, 
exercícios de equilíbrio e coordenação, sessões de alongamento e relaxamento. 
• Estímulo à Mobilização: 
Incentivar o idoso a movimentar-se no ambiente hospitalar, dentro dos limites 
consumidos pela equipe médica. 
• Acompanhamento e Registro: 
14 
 
Registrar o progresso do idoso ao longo das sessões de intervenção, incluindo 
observações sobre a adesão, desempenho, bem-estar emocional e físico. 
Manter uma comunicação constante com a equipe multidisciplinar, compartilhando 
informações relevantes sobre o desenvolvimento do idoso e ajustando o plano de 
intervenção conforme necessário. 
• Orientações para Continuidade: 
Elaborar orientações e recomendações específicas para o idoso, a fim de incentivar 
a continuidadeda prática de exercícios físicos após a transferência para o novo 
hospital. 
 
Durante a intervenção, foram realizadas as seguintes atividades e exercícios, 
adaptados às condições e restrição do paciente: 
 
• Caminhadas assistidas: Foram realizadas caminhadas curtas pelo corredor do 
hospital, com o estagiário auxiliando o idoso na locomoção e garantindo sua 
segurança. O objetivo era promover a mobilidade e estimular a circulação 
sanguínea. 
• Alongamentos: Foram realizados exercícios de alongamento para melhorar a 
flexibilidade e prevenir a resistência muscular. O estagiário auxilia o idoso a alongar 
diferentes grupos musculares, como pernas, braços, pescoço e tronco. Esses 
alongamentos foram realizados de forma suave e gradual, respeitando os limites e 
conforto do paciente. 
• Exercícios de equilíbrio e coordenação: Foram exercícios propostos que visavam 
melhorar o equilíbrio e a coordenação motora do idoso. Os exercícios escolhidos 
foram os mais simples e efetivo as necessidades, atividades como caminhar em 
linha reta, andar em diferentes superfícies (tapetes, almofadas), realizar movimentos 
de braços e pernas de forma coordenada. O estagiário forneceu o suporte 
necessário e acompanhou o idoso durante as atividades, garantindo sua segurança. 
• Atividades recreativas: Para promover a motivação e o bem-estar emocional do 
idoso, foram incluídas atividades recreativas adaptadas à sua condição física. 
Utilizando alguns jogos de tabuleiros, como os jogos de memória, quebra-cabeças, 
atividades de estimulação cognitiva, entre outros. O estagiário de Educação Física 
15 
 
acompanhou e incentivou a participação ativa do idoso nestas atividades, 
adaptando-as de acordo com suas capacidades. 
 Por se tratar de um numero expressivo de pacientes, as prescrições eram 
com tempos, series, atividades e movimentos diferentes, conseguindo apenas 
elucidar as atividades elaboradas e passadas para os pacientes. Mas como parte 
principal de toda intervenção, o indicado para os casos (por não se tratar de casos 
graves ou com desvio cognitivo severo) foram atividades simples e seguras que 
podem ser realizadas em ambiente hospitalar, como alongamentos na cama, 
caminhadas curtas e exercícios controlados. Sempre promovendo pequenos 
desafios, como caminhar até a sala de estar do hospital, percorrer trajetos curtos ou 
realizar atividades de mobilidade no próprio quarto. 
Para que o plano de intervenção busque contribuir para a promoção da 
saúde, bem-estar e qualidade de vida durante o período de internação, é 
fundamental trabalhar em conjunto com uma equipe multidisciplinar, adaptando as 
atividades às necessidades e limitação do paciente, e garantindo um 
acompanhamento cuidadoso e seguro em todas as etapas do processo. 
16 
 
8. RELATO DA PARTICIPAÇÃO ATIVA NA INTERVENÇÃO 
 
Durante meu estágio em Educação Física Hospitalar, tive a oportunidade de 
participar ativamente de um processo de intervenção, sob a supervisão de um 
profissional experiente da área. A intervenção foi direcionada a idosos aguardando 
transferência para outro hospital, e pude vivenciar de perto a importância e os 
desafios desse trabalho. 
O processo de intervenção foi cuidadosamente planejado e executado, 
levando em consideração as necessidades e recursos físicos do idoso, assim como 
as orientações médicas e a disponibilidade de recursos no ambiente hospitalar. Sob 
a supervisão atenta do profissional de campo, pude desempenhar um papel ativo na 
implementação das atividades propostas. 
Inicialmente, foi realizada uma avaliação minuciosa do idoso, considerando 
seu histórico médico, condição física atual, capacidades funcionais e objetivos a 
serem alcançados. Essa avaliação foi conduzida em conjunto com o profissional de 
campo, que me orientou na coleta de informações relevantes e na interpretação dos 
resultados obtidos. 
Com base na avaliação inicial, o profissional de campo e eu estabelecemos 
objetivos claros e realistas para a intervenção. Tais objetivos foram discutidos com o 
idoso e sua família, levando em consideração suas expectativas e desejos em 
relação ao processo de reabilitação física. 
Uma das estratégias-chave da intervenção foi a prescrição individualizada de 
exercícios. O profissional de campo me instruiu sobre a importância de compreender 
as particularidades e restrições do idoso, adaptando as atividades de acordo com 
suas necessidades e condições físicas. Isso envolveu a realização de votos de 
cuidados, identificando as capacidades e limitações dos idosos, como mobilidade 
reduzida e possíveis contraindicações. A partir dessas informações, juntamente com 
a orientação do profissional de campo, pude elaborar programas de exercícios 
personalizados, adequados às necessidades do idoso. 
Durante as sessões de intervenção, realizei atividades que visavam melhorar 
a mobilidade, fortalecer a musculatura, promover o equilíbrio e a coordenação dos 
idosos. Os exercícios de alongamento foram especialmente importantes para 
prevenir a rigidez muscular e melhorar a flexibilidade. Além disso, foram 
incorporados exercícios de fortalecimento muscular, utilizando resistência do próprio 
17 
 
corpo ou materiais disponíveis no ambiente hospitalar, como faixas elásticas e pesos 
leves. O profissional de campo acompanhou de perto minha atuação, corrigindo e 
orientando quando necessário, garantindo a segurança e eficácia dos exercícios 
realizados. 
Durante todo o processo de intervenção, o profissional de campo me orientou 
sobre a importância do registro detalhado das atividades realizadas e do progresso 
observado. Documentei minuciosamente o desenvolvimento dos idosos, incluindo 
informações sobre sua adesão, desempenho físico, bem-estar emocional e qualquer 
mudança observada ao longo das sessões. Esses registros foram discutidos e 
compartilhados com a equipe multidisciplinar, permitindo uma visão abrangente do 
processo de reabilitação dos idosos e auxiliando na tomada de decisões e ajustes 
necessários. 
Além das atividades de exercício físico, a intervenção também abrangeu 
atividades recreativas adaptadas à condição física do idoso. Jogos de memória, 
quebra-cabeças e atividades de estimulação cognitiva foram incorporados para 
promover sua motivação, bem-estar emocional e interação social. 
Ao longo de todo o processo de intervenção, a supervisão atenta e o apoio do 
profissional de campo foram fundamentais para o meu aprendizado e 
desenvolvimento como estagiário de Educação Física. Sua experiência e orientação 
me forneceram segurança e confiança para realizar as atividades propostas de 
forma eficiente e responsável. 
Por fim, a participação ativa no processo de intervenção, sob a supervisão de 
um profissional de campo, foi uma experiência enriquecedora. Pude vivenciar de 
perto a importância da prescrição individualizada de exercícios, adaptando as 
atividades às necessidades e capacidades físicas do idoso em uma área e ambiente 
totalmente novo. O registro minucioso das atividades e o acompanhamento contínuo 
do profissional de campo garantem a segurança e eficácia da intervenção. Essa 
experiência fortaleceu minha formação acadêmica e reforçou a confiança da 
Educação Física no contexto hospitalar, confiante para a promoção da saúde, bem-
estar e qualidade de vida dos pacientes. 
 
18 
 
9. RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO A 
RESPEITO DA INTERVENÇÃO 
 
Durante o acompanhamento do processo de intervenção em Educação Física 
Hospitalar, como supervisor de campo, pude observar diversos pontos positivos e 
negativos relacionados ao desempenho do estagiário e ao desenvolvimento da 
intervenção. Tanto os aspectos técnicos quanto os comportamentais foram 
satisfatórios, visando o aprimoramento contínuo do processo. 
 
Pontos Positivos: 
 
• Conhecimento Técnico: O estagiário demonstrou um bom domínio dos 
conhecimentos teóricos e práticos relacionadosà Educação Física Hospitalar. Ele foi 
capaz de se adaptar às atividades de acordo com as necessidades específicas do 
idoso, considerando suas restrições físicas e objetivos terapêuticos. Sua 
compreensão dos princípios do exercício contribuiu para a elaboração de programas 
de exercícios individualizados e seguros. 
 
• Comunicação: O estagiário mostrou habilidades de comunicação efetivas 
tanto com o idoso quanto com a equipe multidisciplinar. Ele foi capaz de explicar 
claramente as atividades propostas, fornecer orientações instruções e responder às 
dúvidas do idoso de maneira empática e respeitosa. Sua capacidade de se 
comunicar de forma clara e concisa facilitou a compreensão e a adesão do idoso às 
atividades propostas. 
 
• Empatia e Sensibilidade: O estagiário demonstrou uma postura empática e 
sensível em relação às necessidades emocionais do idoso. Foi capaz de estabelecer 
uma relação de confiança e respeito, considerando as preocupações e limitações do 
paciente. Sua capacidade de ouvir atentamente e mostrar compreensão ajudou a 
criar um ambiente acolhedor e seguro durante as sessões de intervenção. 
 
 
 
 
19 
 
Pontos Negativos: 
 
• Falta de Variedade nas Atividades: O estagiário apresentava certa limitação 
na diversificação das atividades propostas ao longo do processo de intervenção. 
Houve uma tendência a repetir os mesmos exercícios em várias sessões, o que 
pode levar à monotonia e falta de estímulo para o idoso. É importante incorporar 
uma variedade de exercícios e abordagens para manter o engajamento e a 
motivação do paciente durante todo o programa de intervenção. 
 
• Gestão do Tempo: Em certos momentos, o estagiário criou dificuldades em 
gerenciar o tempo das sessões de intervenção. Houve casos em que as atividades 
se estenderam além do tempo planejado, resultaram em atrasos e sobrecarga para 
o paciente. É fundamental que o estagiário seja mais eficiente na organização do 
tempo e no cumprimento dos cronogramas reforçados, garantindo uma intervenção 
adequada e sem continuidade. 
 
Apesar desses pontos negativos, é importante ressaltar que o estagiário 
demonstrou disposição em aprender e melhorar suas habilidades ao longo do 
processo de intervenção. Recomenda-se que ele participe de treinamentos 
complementares e busque feedbacks regulares para aprimorar sua diversidade de 
atividades e gestão do tempo. Com essas melhorias, a qualidade da intervenção em 
Educação Física Hospitalar será ainda mais eficaz, beneficiando os pacientes e 
esperando para seu bem-estar físico e emocional. 
 
20 
 
10. ANÁLISE CRÍTICA A RESPEITO DA INTERVENÇÃO 
 
 Em todo período de estágio, tive a oportunidade de realizar uma intervenção 
com um grupo de idosos que aguardavam a transferência para outro hospital. Essa 
experiência trouxe desafios, aprendizados e reflexões que foram essenciais para o 
meu crescimento profissional. 
 Desde o início, enfrentei algumas dificuldades na intervenção. Uma delas foi 
a variedade de condições de saúde dos idosos. Além disso, havia restrições físicas e 
emocionais que precisavam ser consideradas, o que me levou a repensar 
constantemente as atividades propostas. Apesar das dificuldades, fiquei 
positivamente surpreso com a resposta do público-alvo. Os idosos causaram uma 
grande receptividade e entusiasmo em participar das sessões de intervenção. Pude 
perceber o impacto positivo que as atividades físicas e os momentos de interação 
proporcionaram a eles. A melhoria na autoestima, no humor e na disposição para 
enfrentar os desafios da saúde foi notável. 
 Essa intervenção me ensinou um aprendizado valioso. Através do contato 
direto com os idosos, pude compreender a importância da empatia e do acolhimento 
no processo de intervenção em Educação Física Hospitalar. A capacidade de ouvir 
as suas histórias, compreender as suas necessidades e adaptar as atividades de 
acordo com as suas condições foi fundamental para o sucesso da intervenção. 
 Os resultados esperados dessa intervenção foram promover a melhoria da 
saúde física e emocional dos idosos, aumentar sua mobilidade, estimular a 
socialização e proporcionar momentos de bem-estar. Os relatos dos próprios idosos 
e dos profissionais de saúde envolvidos foram encorajadores, destacando os 
benefícios observados em termos de maior disposição para a realização das 
atividades atendidas e melhoria do estado de ânimo. 
 Olhando para o futuro, pretendo continuar aprimorando minhas habilidades e 
conhecimentos na área hospitalar. Desejo explorar novas estratégias de intervenção, 
buscar a diversificação das atividades propostas e aprofundar meu entendimento 
sobre as condições de saúde específicas dos diferentes grupos atendidos. Além 
disso, pretendo me envolver em pesquisas e estudos que contribuam para o 
desenvolvimento da área e aprimoramento das práticas em Educação Física 
Hospitalar. 
 
21 
 
 Por fim, apesar das dificuldades enfrentadas, a resposta positiva do público-
alvo e os resultados alcançados confirmaram a importância dessa abordagem para a 
promoção da saúde e do bem-estar. Aprendi que a empatia, a adaptabilidade e a 
diversificação das atividades são fundamentais para o sucesso da intervenção. Com 
isso, espero contribuir cada vez mais para a melhoria da qualidade de vida dos 
pacientes hospitalares e fortalecer a Educação Física Hospitalar como uma área de 
atuação relevante e impactante.
22 
 
11. ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DE CAMPO 
 
Tive a oportunidade de vivenciar uma experiência enriquecedora e 
transformadora. Essa etapa da minha formação acadêmica me proporcionou uma 
visão mais ampla da minha profissão futura e me permitiu desenvolver habilidades e 
competências fundamentais para a minha atuação como profissional. 
Uma das reflexões mais importantes que viveram ao longo do estágio foi a 
importância da prática aliada à teoria. Durante os anos de estudos teóricos na 
universidade, pude adquirir conhecimentos fundamentais para área de atuação, do 
estágio. No entanto, foi somente pelo meio do estágio que pude realmente 
compreender a aplicabilidade desses conhecimentos na prática. Durante as 
atividades de campo, pude perceber como a teoria se traduz em ações concretas e 
como cada tomada de decisão pode impactar diretamente a vida das pessoas. A 
experiência prática me mostrou que é fundamental ter embasamento teórico sólido, 
mas também flexibilidade e adaptabilidade para lidar com as situações reais que 
surgem no dia a dia. A teoria e a prática são complementares e se fortalecem 
mutuamente, e isso se tornou evidente para mim durante o estágio. 
Outro ponto de reflexão importante para a valorização da interdisciplinaridade 
e do trabalho em equipe. Durante o estágio, tive a oportunidade de trabalhar em 
conjunto com profissionais de diversas áreas, como médicos, enfermeiros, 
fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos. Essa experiência me mostrou como a 
troca de conhecimentos e a colaboração são essenciais para a construção de um 
atendimento integral e eficiente. 
 Além disso, o estágio também despertou em mim uma consciência sobre a 
importância da ética e da responsabilidade profissional. Ao lidar diretamente com 
pacientes e suas histórias de vida, compromete-se a obrigação de respeitar a 
privacidade, a confidencialidade e os limites dos impostos pela profissão. Cada ação 
realizada durante o estágio teve um impacto direto na vida e no bem-estar dos 
indivíduos atendidos, o que reforçou a importância de agir de forma ética e 
responsável em todas as circunstâncias. Também enfrentei algumas dificuldades e 
desafios, que se revelaram oportunidades de aprendizado e crescimento. Uma das 
principais dificuldades foi lidar com a diversidade de situações e demandas 
encomendadas pelos pacientes. 
 Outra dificuldade foi aprender a lidar com a pressão e o estresse que podem 
23 
 
surgir em um ambiente hospitalar. Acompanharo sofrimento e a limitação dos 
pacientes, assim como as exigências do ambiente de trabalho, práticas que eu 
desenvolvo habilidades de autocontrole emocional e resiliência. Aprendi a buscar 
suporte na equipe e cuidar da minha saúde mental e emocional para enfrentar os 
desafios do dia a dia. 
 Apesar das dificuldades, cada obstáculo superado durante o estágio de 
aprendizagem um aprendizado valioso. Aprendi a buscar soluções criativas, a 
trabalhar em equipe, a assumir responsabilidades e gerenciar meu tempo de forma 
eficiente. Essas habilidades serão fundamentais para o exercício da minha profissão 
no futuro. 
 Olhando para o futuro, sinto-me motivado e entusiasmado com as projeções 
que sentiram a partir dessa experiência. O estágio despertou em mim o desejo de 
continuar a me aprimorar e buscar conhecimentos além da graduação. Desejo 
aprofundar meu conhecimento em áreas específicas da Educação Física Hospitalar, 
como reabilitação e promoção da saúde, e contribuir para o desenvolvimento e 
avanço dessa área ainda pouco explorada. Estou grato pela oportunidade e 
confiante de que essa experiência me preparou para enfrentar os desafios e 
contribuir de forma significativa para a área da Educação Física Hospitalar. 
24 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao concluir o estágio realizado no semestre, tenho a oportunidade de refletir 
sobre as experiências vivenciadas e as contribuições que esse estágio trouxe tanto 
para a empresa quanto para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Durante 
todo o período de estágio, pude perceber o quanto essa experiência foi 
enriquecedora e transformadora. 
Em relação à empresa, acredito que pude contribuir de forma significativa 
para a equipe e para os pacientes atendidos. Através da aplicação dos 
conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao longo da minha formação 
acadêmica, fui capaz de desenvolver procedimentos adequados e eficientes, 
promovendo a saúde, o bem-estar e a reabilitação dos pacientes. A minha presença 
e participação ativa no ambiente hospitalar trouxe um olhar diferenciado para a área 
de Educação Física, demonstrando a importância desse profissional na equipe 
multidisciplinar. 
Para mim, como estagiário, essa experiência foi extremamente valiosa e 
transformadora. Além de consolidar os conhecimentos adquiridos na faculdade, 
pude vivenciar na prática a realidade da Educação Física Hospitalar. Através do 
contato direto com os pacientes e da realização das negociações, aprendi a lidar 
com complicadas, a adaptadas as atividades de acordo com as necessidades 
individuais e desenvolve habilidades de comunicação e empatia. 
Profissionalmente, estabeleci um crescimento significativo. Aprendi a 
trabalhar em equipe, a lidar com a pressão e o estresse do ambiente hospitalar, e a 
desenvolver uma postura ética e responsável diante das demandas e desafios 
apresentados. Além disso, a interação com os profissionais da área da saúde 
ampliou minha visão sobre o trabalho multidisciplinar e garantiu a importância da 
colaboração e da troca de conhecimentos. No aspecto pessoal, o estágio foi uma 
oportunidade de amadurecimento e autoconhecimento. Lidar com a segurança e a 
vulnerabilidade dos pacientes me ensinou a respeitar cada momento e ter empatia 
pelos outros. A experiência de acompanhar o processo de reabilitação e a 
recuperação dos pacientes despertou em mim uma gratidão imensa pela profissão 
que escolheu e reforçou minha motivação para continuar a buscar conhecimento e 
aprimoramento na área. 
 
25 
 
Em suma, o estágio curricular obrigatório em Educação Física Hospitalar foi uma 
etapa essencial e enriquecedora na minha formação. Através dessa experiência, 
pude vivenciar a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos, contribuir para a 
empresa e para o cuidado dos pacientes, e crescer tanto pessoal quanto 
profissionalmente. Estou confiante de que essa experiência deixou uma marca 
significativa em minha trajetória e me preparou para enfrentar os desafios futuros 
como profissional de Educação Física Hospitalar. 
26 
 
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO 
 
27 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Educação física hospitalar: uma 
especialidade para cuidar da saúde e bem-estar de pacientes. Revista Educação 
Física, n.145, 2019. Disponível em: 
https://www.confef.org.br/confef/comunicacao/revistaedf/3855. Acesso em: 22 abr. 
2023. 
 
GHORAYEB, N.; BARBOSA, G. A.; BARBOSA, R. C.; CENCI, A.; VASCONCELOS, 
A. S. A atuação do profissional de Educação Física em hospitais: revisão sistemática 
da literatura. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 23, n. 1, p. 133-142, 
2015. 
 
ARAUJO, Raphael A. S.; SILVA, Flávio Aragão da; FARO, André e SOBRAL, Ana 
Luíza Oliveira. Uso de atividades lúdicas no processo de humanização em ambiente 
hospitalar pediátrico: intervenção Programa de Educação pelo Trabalho para a 
Saúde (PET/Saúde REDES - Urgência e Emergência). Rev. SBPH [online]. 2016, 
vol.19, n.2, pp. 98-106. ISSN 1516-0858. 
 
FROIS, J. E.; ALMEIDA, R. S.; SOUSA, D. R.; CASTRO, A. S.; FERRAZ, A. C. A 
importância da humanização na assistência hospitalar: contribuição das atividades 
lúdicas. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 23, n. 68, p. 765-774, 2019. Disponível em: 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
84842019000300765&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 22 abr. 2023

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