Prévia do material em texto
RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA: AULA PRÁTICA DE COLORAÇÃO DE GRAM Aluno: Isabela Wada Turma: 2° ano de Biologia 1.1 Introdução Coloração de Gram é uma técnica de coloração para diferenciação de microrganismos através das cores, para serem observados em microscópio óptico. A técnica recebeu este nome em homenagem ao médico dinamarquês Hans Cristian Joaquim Gram. Por volta de 1884, Hans Gram observou que as bactérias, após serem tratadas com diferentes corantes, adquiriram cores diferenciadas. Assim, as que ficavam roxas foram classificadas de Gram-positivas, e as que ficavam vermelhas, foram chamadas de Gram-negativas. A técnica de Gram é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo muito utilizada atualmente, como técnica de rotina em laboratórios de bacteriologia. Após coloração pelo método de Gram, a bacterioscopia permite obter diagnóstico presuntivo, de triagem, ou até mesmo confirmatório. Essa técnica é simples, rápida e tem capacidade de resolução, permitindo o correto diagnóstico em cerca de 80% dos pacientes em caráter de pronto atendimento em nível local. Os custos com investimento e manutenção são consideravelmente baixos diante da eficácia alcançada com os resultados imediatos dos testes. Essa técnica requer instalação simples, necessitando apenas de uma sala pequena com disponibilidade de água e gás, onde deverá ser instalado um balcão com pia e um bico de Busen, e ainda são necessários: microscópio com objetiva de imersão. 1.2 Revisão Bibliográfica http://www.biomedicinabrasil.com/2011/06/coloracao-de-gram.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/115_03gram.pdf http://www.uff.br/bacteriologia/aulaspraticas/coloracaodegram.htm http://icb.ufmg.info/mic/diaadia/wp-content/uploads/2012/10/Colora%C3%A7%C3%A3o-de-gram-T.pdf 1.3 Obejtivo Observar e diferenciar bactérias Gram positivas e Gram negativas, de amostras retiradas de colonias de bactérias, através do método de coloração de Gram. 2.1 Materiais -Lâminas de vidro; -Alça -Solução de cristal violeta -Solução de Lugol; -Álcool Etílico; -Solução de fucsina -Pia com torneira; -Água Destilada -Placa de Petri; -Bico de Bunsen; -Papel macio; -Luvas descartáveis; -Microscópio óptico; -Óleo de imersão; 2.2 Método -Colocou-se uma luva descartável para que não ouvesse contaminção; -Utilizando- se uma alça retirou-se delicadamente uma amostra de uma colônia de Bactéria, que estava em uma Placa dePetri; -Fez- se o esfregaço dessa amostra em Lâmina de Vidro e fixou-a passando rapidamente a Lâmina na chama do Bico de Bunsen; -Cobriu-se o esfregaço com corante Cristal Violeta por 15 segundos; -Adicionou-se água destilada no esfregaço em mesma quantidade do corante Cristal Violeta por 40 segundos; -Tirou-se o exesso do corante e da Água Destilada escorrendo-os em uma pia; -Lavou-se com um filete de Água Destilada corrente a Lâmina de Vidro, tomando o cuidado para que o filete não pegasse diretamente sobre o esfregaço; -Cubrio-se a Lâmina de Vidro com Lugol e deixou-se agir a solução por 1minuto; Após o termino do tempo, escorreu-se o lugol e lavou-o com um filete de Água Destilada corrente (tomando o mesmo cuidado com o esfregaço); -Adicionou-se Álcool Etílico sobre a Lâmina deixando-o agir até o momento em que o corante Crital Violeta não se desprenda mais do esfregaço; -Lavou-se a Lâmina com um filete de Água Destilada corrente; -Cubrio-se o esfregaço com Fuscina e deixou-a por 30 segundos; -Após escorreu-se o exesso na pia elavou-se com um filete de Água Destilada; -Secou-se delicadamente a lâmina com papel macio; -Levou-se a Lâmina ao microscópico para sua observação; -Utilizou-se o Óleo de imersão na objetiva de 100x. 3.1 Resultados A lâmina foi observada primeiramente sem o óleo, onde observou-se que era Gram-negativa por causa dasua coloração rosa-vermelho, então ao adicionar o Óleo de imersão podemos observar a forma das Bácteria, que no nosso caso eram Coco. O mecanismo da coloração de Gram se refere à composição da parede celular, sendo que as Gram-positivas possuem uma espessa camada de peptideoglicano e ácido teicóico, e as Gram-negativas, uma fina camada de peptideoglicano, sobre a qual se encontra uma camada composta por lipoproteínas, fosfolipídeos, proteínas e lipopolissacarídeos. Durante o processo de coloração, o tratamento com álcool-acetona extrai os lipídeos, daí resultando uma porosidade ou permeabilidade aumentada da parede celular das bactérias Gram-negativas. Assim, o complexo cristal violeta-iodo (CVI) pode ser retirado e as bactérias Gram-negativas são descoradas. A parede celular das bactérias gram-positivas, em virtude de sua composição diferente, torna-se desidratada durante o tratamento com álcool-acetona, a porosidade diminui, a permeabilidade é reduzida e o complexo CVI não pode ser extraído. Outra explicação baseia-se também em diferenças de permeabilidade entre os dois grupos de bactérias. Nas Gram-positivas, o complexo CVI é retido na parede após tratamento pelo álcool-acetona, o que causa, provavelmente, uma diminuição do diâmetro dos poros da camada de glicopeptídeo ou peptideoglicano da parede celular. A parede das bactérias Gram-negativas permanece com porosidade suficientemente grande, mesmo depois do tratamento com álcool acetona, possibilitando a extração do complexo CV-l. 1.1 Conclusão Concluiu-se que Todos os passos e procedimentos necessários para o método de coloração de Gram foram feitos, seguindo à risca o módulo, por sua vez os objetivos foram alcançados, pois pode-se observar sua a coloração de Gram sem que houvesse dúvidas.