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12/4/2015 1 ENERGIAENERGIA COMO É GERADA??? Carboidratos 12/4/2015 2 12/4/2015 3 12/4/2015 4 12/4/2015 5 Respiração celular 12/4/2015 6 Consumo de Oxigênio Equilíbrio Hídrico 12/4/2015 7 ENERGIA UNIDADE PARA EXPRESSAR QUANTIDADE DE ENERGIA DOS ALIMENTOS = CALORIA . Quantidade de calor capaz de elevar a temperatura de 1 g de água de 1º C entre 14,5 a 15,5º C Quantidade de calor capaz de elevar a temperatura de 1 kg de água de 1º entre 14,5 a 15,5º C kcal ou Cal VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS Determinado ao medir o calor produzido pela oxidação completa (combustão) de uma quantidade conhecida de alimentos A energia dos alimentos pode também ser medida em kilojoule (KJ) (unidade internacional) = 1 joule e´ a Joule = energia de trabalho, onde kcal e´ a medida energia de calor Para converter energia medida em kcal para kj – multiplica-se por 4.2 Carboidrato Gordura Proteína Nutrientes que geram energia: James Joule (1818 - 1889) Leis de Newton 12/4/2015 8 12/4/2015 9 FUNÇÃO DO METABOLISMO • Obter energia química do sol ou de nutrientes • Converter moleculas dos nutrientes e da celula em precursores de macromoléculas • Polimerizar precursores em macromoléculas • Sintetizar e degradar biomoléculas de acordo com a necessidade celular Divisão do metabolismo • ANABOLISMO – fase Biosintética e consumidora de energia do metabolismo • CATABOLISMO – fase degradativa e libertadora de energia do metabolismo 12/4/2015 10 Metabolismo Basal:Metabolismo Basal: É o mínimo de energia que o corpo requer para manter-se em repouso. Para manter o coração batendo, a respiração, a temperatura do corpo e outras funções. Não inclui a energia necessária para as atividades e digestão de alimentos MetabolismoMetabolismo basalbasal – cerca de 1 kcaloria por kilograma por hora no homem – cerca de 0.9 kcaloria por kilograma por hora na mulher 12/4/2015 11 Para se medir a taxa metabólica basal (TMB) uma pessoa deve ficar em jejum por 12 horas e manter-se em ambiente calmo e quente (corpo) durante a medição . ~ 1 Kcaloria por minuto ou 1400 kcalorias por dia. cerca de 40% da energia do corpo e´ usada pelo cérebro e fígado juntos (em repouso) cerca de 20% pelos músculos e 2 a 5% pelos depósitos de gordura. 12/4/2015 12 Energia necessária para a manutenção das funções orgânicas normais e da homeostase, mais um componente utilizado na ativação do sistema nervoso simpático. Varia de acordo com altura, sexo, idade, massa corporal magra, componente genético Taxa de metabolismo Taxa de metabolismo basalbasal 12/4/2015 13 MétodosMétodos parapara medirmedir MetabolismoMetabolismo:: 1. Calorimetria direta Método usado para determinar a energia usada pelo corpo medindo o calor emitido por ele usa-se a câmara metabólica. 2. Calorimetria indireta Método usado para determinar a energia eliminada pelo porco medindo o Oxigênio consumido e o gás carbônico expelido , e usando-se uma formula para converter a troca gasosa em kcalorias usada. Método pode ser usado para medir energia liberada durante atividades diárias. Calorimetria direta 12/4/2015 14 Calorimetria indireta 12/4/2015 15 Metabolismo ao longo da Vida A quantidade de energia que cada litro de Oxigênio representa depende da relação de CO2 expelido/ O2 respirado definida como quociente respiratório: Q u o c ie n te R e s p i r a tó r io = C O e x p e l id o O r e s p i r a d o 2 2 nutriente calor da combustão perda na urina absorção % Fator Atwater PROTEÍNA 5,6 1,25 92 4 CARBOIDRATO 4,1 - 99 4 LIPÍDIO 9,4 - 95 9 ÁLCOOL 7,1 - 100 7 A medição a Calorimetria = coeficiente respiratório 12/4/2015 16 As necessidades calóricas de uma pessoa compreendem então os requerimentos energéticos do organismo que provêm da soma de 3 fatores: 1. Metabolismo Basal 2. Energia necessária para o trabalho – atividade física do indivíduo 3. Energia devido a ação dinâmico-específica dos alimentos – metabolização dos alimentos 8 – 10% 60 – 70% 12/4/2015 17 GASTO ENERGÉTIC O TOTAL Metabolismos basal Efeito térmico do alimento Atividade física GASTO ENERGÉTICO FAO/OMS/UNU - 1985 adotam princípios para estimativa do gasto energético NECESSIDADES ENERGÉTICAS A necessidade de alimentos que fornecem energia ou calorias dependem de muitos fatores: idade sexo atividade constituição do organismo 12/4/2015 18 12/4/2015 19 Necessidade Energética = T M B + Atividade Física + Termogenese TMB = Taxa de Metabolismo Basal - TMB - medido a 26 - 30oC , condições de repouso em jejum de 12-14 horas -> 60-70% do total do gasto energético (TMB) Atividade física - > 15-30% do total do gasto energético (ATF) Efeito Térmico do Alimento ou Termogenese (ETA) - > 8 - 12% total do gasto energético e dependa da quantidade e da composição da alimentação 12/4/2015 20 Fatores de influênciam do TMBFatores de influênciam do TMB 1. Massa corporal magra 1. Massa corporal magra 2. Crescimento2. Crescimento 3. Febre e doença3. Febre e doença 4. Clima Frio4. Clima Frio Efeito da Idade no metabolismo energético idade - gasto energético Efeito do exercício no metabolismo energético - oxidação de gorduras e a relação entre massa magra /massa gorda 12/4/2015 21 ENERGIA DOS ALIMENTOS A energia contida nos MACRONUTRIENTES (proteína, gordura e carboidratos) determinada pela bomba calorimétrica (calorímetro) refere-se a ENERGIA TOTAL Porém nem toda ENERGIA TOTAL dos macronutrientes dos alimentos que comemos é disponível, devido a 2 razões: NEM TUDO QUE COMEMOS É ABSORVIDO DA DIGESTÃO. Estima-se que da dieta é absorvido: 99% de CH; 92% de proteína e 95% de gordura A PROTEÍNA (CONTAIM N) NÃO É TOTALMENTE OXIDADA PELO CORPO. É convertida em grande quantidade a ureia e excretada na urina. A ureia retêm cerca de 25% da energia química da proteína da dieta. A energia perdida pelo corpo, não absorvida no trato-gastrointestinal (perdida na excreção das fezes e na excreção de produtos de compostos nitrogenados (como a uréia) na urina, DEVE SER SUBTRAÍDA DA ENERGIA TOTAL OU EG para se estimar a energia disponível ao corpo = Que é chamada de ENERGIA METABOLIZADA dos alimentos. 12/4/2015 22 Wilbur Atwater (1844-1907) Em situações experimentais: o consumo de energia metabolizável de um indivíduo, consumindo dieta mista é determinada (BOMBA CALORIMéTRICA observado por Atwater - estabeleceu o FATOR ATWATER) * A ureia retêm cerca de 25% da energia química da proteína da dieta Nutricionista Americano que estabeleceu os valores calóricos dos alimentos em: calorias, proteínas, carboidratos e gorduras. 12/4/2015 23 Medimos a energia dos alimentos em bomba calorimétrica Valor calórico resultado da quantidade de energia potencial que têm os alimentos. - VALOR CALÓRICO TOTAL (VCT)- valor de energia total de uma dieta. 12/4/2015 24 O ÁLCOOL COMO FONTE DE ENERGIA O adulto consumindo 2 g de etanol por Kg de peso oxida em 24 hs cerca de 100g/Kg/hora (sem ação dinamico-específica) O valor de oxidação do etanol pode (cerca de 25% ( em dieta rica em HC e proteínas e ( com dieta rica em gorduras) Ex. Homem com 65 Kg peso pode obter 700 Kcal /d com 100g etanol (1g produz 7,1 Kcal) ~ beber um litro de vinho ( 25% do requerimento energético ( limite máximo tolerado pelo organismo Caloria, CH e teor de álcool em algumasbebidas Bebida Quantidade (ml) Álcool (g) CH Energia Cerveja Regular 340 13 14 150 Light 340 10 6 90 Extra light 340 8 3 70 Sem álcool 340 2 12 60 Destilados Gin, rum. Vodka, 43 15 - 105 whiskey Brandy, cognac 30 11 - 75 Vinho Tinto 120 12 1 85 Branco seco 120 11 0,5 80 Doce 120 12 5 103 Sherry 60 9 1,5 75 orto, moscatel 60 7 7 95 Vermouth doce 85 12 14 141 Vermouth seco 85 13 4 105 Martini 85 19 1 140 12/4/2015 25 Concentração de Álcool no sangue (%) Efeito comum de comportamento Horas necessárias para a metabolização do álcool 0,005-0,05 Pouca mudança – relaxamento e euforia. alerta 2 – 3 0,05-0,10 Mudança emocionalcom exagero demonstração de comportamento e sentimentos. inibição social, coordenação motora, concentração ao dirigir 4 – 6 0,10 – 0,15 Incapacidade de ficar de pé e andar. Perda da visão periférica 6- 10 0,15 – 0,30 Dificuldade de verbalização. Perda da percepção sensorial 10 – 24 > 0,30 Inconciencia e anestesia- morte a >0.35 > 24 12/4/2015 26 12/4/2015 27 12/4/2015 28 Para gastar 200 Kcal 12/4/2015 29 Bicicleta, 15 mph Bicicleta, 5mph Cortar madeira Dirigir automóvel Comer Jardinagem, cortar grama Escutar musica/ assistir TV Trabalho com a pá e enxada Correr 5 mph Esquiar, cross country Nadar recreação Tênis, (recreação/competitivo) Caminhada 3-5 mph Subir escada 12 5 7.5 2.8 1.5 5.6 1.7 6.7 10 9-17 6 7/11 5.6 10-18 Atividade Energia (Cal/min) Energia usada em Varias atividades • Homens: TMB = 66 + (13.7 X peso em kg) + (5 X altura em cm) - (6.8 X idade em anos) • Mulheres: TMB = 655 + (9.6 X peso em kg) + (1.8 X altura em cm) - (4.7 X idade em anos) DRI, 2006 Para se calcular o GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) DIÁRIO, deve-se levar em conta o nível de atividade física 12/4/2015 30 Peso ideal ....o que avaliar Compleição física A estimativa de peso ideal pela compleição é realizada pela relação (r) entre a circunferência do punho (cm) do braço não dominante e a altura (cm), obtida por meio da fórmula: Compleição (r) = Altura (cm) Circ. do punho (cm) 12/4/2015 31 IMC IMC = peso (Kg/m2) (estatura)2 12/4/2015 32 Peso ideal ? Peso Ideal = IMC desejável x (estatura)2 COMPLEIÇÃO IMC desejável (Kg/m 2) HOMENS MULHERES Pequena Média Grande 20,0 22,5 24,9 19,0 21,5 23,9 PERA OU MAÇA – DEPÓSITO DE GORDURA DO CORPO 12/4/2015 33 SEXO NORMAL SOBREPESO OBESO Masculino Feminino < 94 cm < 80 cm 94 – 102 cm 80 – 88 cm > 102 cm > 88 cm Classificação da massa corporal (peso) a partir da circunferência abdominal 12/4/2015 34 Riscos de complicações metabólicas associadas à obesidade em função da circunferência da cintura (cm) por sexo. Fonte: HANS, TS et al. Waist circunference action levels in the identification of cardiovascular risk factors: prevalence study in a random sample. Br Med Journal 1995; 311:1401-1405. Circunferência da cintura NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO ADULTO O Estado nutricional de um adulto depende de sua alimentação. Se todos os nutrientes fossem fornecidos diariamente pela dieta em quantidades adequadas, BOM ESTADO NUTRICIONAL que permite o organismo desenvolver suas funções com ótima reações internas e externas. OMS - “ alimentação constitui um meio de proteger a infância e a maternidade, de lutar contra as doenças carênciais (raquitismo, cárie dental, anemia, pelagra, beriberi, etc.) e de assegurar o desenvolvimento normal do ser humano nos diversos meios” 12/4/2015 35 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS DEFINIÇÕES NECESSIDADE quantidade mínima de um nutriente que deve ser absorvida ou consumida por um indivíduo durante um espaço de tempo para manter uma nutrição suficiente. Subentende-se que o indivíduo tenha boa saúde e que ela se mantenha. Para qualquer classe definida de pessoas existe uma distribuição da necessidade do nutriente. NECESSIDADE BASAL quantidade que se necessita para prevenir uma deterioração clinicamente demonstrável da função do nutriente. NECESSIDADE NORMATIVA PARA A MANUTENÇÃO DE RESERVAS NÍVEL DE SEGURANÇA DA INGESTÃO = INGESTÃO RECOMENDADA RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS São as quantidades de energia e nutrientes que devem conter os alimentos consumidos para satisfazer as necessidades de quase todos os indivíduos de uma população sadia 12/4/2015 36 Equações de predição de necessidade estimada de energia em 4 níveis de atividade física (DRI,2002) Equações de predição de necessidade estimada de energia em 4 níveis de atividade física (DRI,2002) 12/4/2015 37 Atividades físicas relacionadas a cada nível de atividade física (NAF) Referencias • BORSOI, MARIA ANGELA. NUTRICAO E DIETETICA NOCOES BASICAS, 5ª ed. SENAC, 1983. • LANCHA JUNIOR, ANTONIO HERBERT. NUTRICAO E METABOLISMO APLICADOS A ATIVIDADE MOTORA. Edit Atheneu, 2004. • TIRAPEGUI, JULIO. NUTRICAO FUNDAMENTOS E ASPECTOS ATUAIS. ATHENEU, 2002. • NUCLEO DE ESTUDOS – NEPA. TABELA BRASILEIRA DE COMPOSICAO DE ALIMENTOS –TACO. 2006. http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada.pdf?arquivo=taco_4_vers ao_ampliada_e_revisada.pdf • SHILS, MAURICE E. TRATADO DE NUTRICAO MODERNA NA SAUDE E NA DOENCA. MANOLE, 2003. • Tabela do IBGE de alimentos . http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_composicao_nutrici onal/pofcomposicao.pdf • http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_composicao_nutrici onal/tab_1.pdf • http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_composicao_nutrici onal/tab_2.pdf • http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_composicao_nutrici onal/tab_3.pdf • http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_composicao_nutrici onal/tab_4.pdf • http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_composicao_nutrici onal/tab_5.pdf
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