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Trabalho Final da Disciplina - Anne Riley

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1 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM 
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 
 
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso 
 
Fulano Beltrano Cicrano 
 
Trabalho da disciplina 
Visão Estratégica no Gerenciamento de Pessoas 
Tutor: Prof. Jair Messias Bolsonaro 
 
 
 
Fortaleza - CE 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
Estudo de Caso: 
 
VISÃO ESTRATÉGICA NO GERENCIAMENTO DE PESSOAS 
Anne Riley: Dispensada 
 
 
REFERÊNCIA: SUCHER, Sandra J.; ANDREWS, Phillip. Anne Riley: Dispensada. Harvard 
Business School, n. 9-612-008, p. 1-6, set. 2011. 
 
 
O presente estudo relata o desafio profissional enfrentado por Anne Riley, uma jovem 
e promissora analista que traçara um planejamento de carreira metódico, mas que fora 
ameaçado por adversidades não previstas. 
Criada pela mãe e ótima aluna, Riley aprendeu desde muito cedo o valor do trabalho; 
aos 15 anos de idade começou a trabalhar, aos 22 formou-se como Bacharel em Ciências da 
Contabilidade com foco em finanças, sendo a primeira de sua família a se graduar. Logo em 
seguida fora contratada como analista por um dos maiores bancos de investimentos do 
mundo, onde permanecera por três anos até que em 2008, entre tantas outras propostas, 
aceitou o cargo de analista na Storrow Capital, uma empresa de PE (Private Equity). 
Os planos de Anne seguiam conforme o programado. Ela desejava permanecer na 
Storrow por dois anos para então fazer um MBA e seguir carreira em uma grande empresa 
de PE. Mas Riley não podia imaginar que em 2008 a economia global se espatifasse em 
recessão e desemprego, ameaçando sua promissora carreira. Diante da crise, a Starrow se 
viu pressionada a cortar custos para reduzir taxas de administração, desligando em cada 
grupo de setor um dos dois analistas contratados 5 meses antes. 
Atônita, sem saber qual seria a próxima etapa do seu desenvolvimento profissional, 
Riley sentiu um misto de preocupação, ansiedade e raiva. Apesar de seu chefe ter tentado 
tornar o processo menos fulminante, Anne se sentiu traída, enganada e até mesmo sabotada 
pela empresa ao saber que seu colega de setor permanecera, mesmo crendo que ele não 
era tão competente quanto ela. Isso a fez se questionar se talvez deixou de dar a devida 
atenção ao “jogo” da rede de relacionamentos daquele ambiente ou se deixou de expressar 
 
 
 
3 
oportunamente e consistentemente sua competência. Sentia-se penalizada pelas escolhas 
que fizera e desvalorizada por, diferentemente de seu colega, não ser arrimo de família. 
Mesmo magoada, não tomou nenhuma atitude precipitada que pudesse lhe trazer prejuízos 
futuros, como externar suas suposições e sua raiva da empresa, do colega ou do chefe. 
Frustrada, sozinha e sem apoio de amigos e familiares, Anne se via numa situação 
ainda mais desfavorável pelo fato do colapso econômico restringir suas reservas financeiras 
e o desemprego – em especial na área que ela atuava (PE) – dificultar a reversão desse 
quadro. A solução mais tangível era arriscar um outro ramo que ela pudesse se identificar, 
ainda que não pague tão bem, foi então que surgiu a oportunidade de trabalhar para uma 
empresa do portfólio da Storrow. Coisa que faria Riley se sentir como se ainda trabalhasse 
para a Storrow, ainda que não fizesse negócios. 
Riley viria a trabalhar como braço direito do diretor executivo da Memorial Automotive 
Technologies (MAT), empresa de fabricação que se concentrava em peças para automóveis. 
Seria vantajoso para ela por ser perto de Chicago e por ter sido gerenciada por seu grupo na 
Storrow. Porém Anne Riley sofreria outro golpe; o cargo que estava destinado a ela foi 
ocupado por um ex-colega, possuidor de um MBA de uma escola de alto nível, o que a 
deixou ainda mais abaixo na hierarquia, trabalhando com diretora do financeiro de um dos 
seis negócios principais da MAT. No entanto ela se convenceu de que a MAT tomou essa 
decisão por crer que para Anne a empresa representava um trampolim, enquanto que para 
seu colega seria um período de longo prazo. 
Parecia difícil, naquele panorama, se recolocar fazendo todos os dias algo que não 
gostava ou que não lhe despertava interesse, que era lidar com finanças. Mesmo assim 
avaliou bem o que podia fazer considerando um cenário que exigia dedicação e aprendizado. 
Ativou o networking e mostrou-se disponível, flexível no modo de desenvolver as mais 
diversas atividades e projetos e de manter a motivação. Os 18 meses que passou na MAT 
representaram crescimento um aprendizado significativo. 
Em agosto de 2010, Anne Riley finalmente se matriculou no programa de MBA da 
Harvard Business School, onde conheceu alunos que também haviam sido dispensados e 
encontrou conforto na troca de experiências. O novo clima arrefeceu sua raiva, mas não seu 
medo de que a dispensa seja percebida como um indício de falta de habilidade, pois ouviu 
 
 
 
4 
dos alunos que sempre há uma escolha nas dispensas e um motivo para que determinada 
pessoa seja desligada. Isso a fez pensar que talvez a Storrow tinha um bom motivo para 
optar por dispensá-la. Mesmo assim acreditou que não tinha nada a perder e decidiu encarar 
novamente processos de entrevistas para PE. 
Conclusão: Mesmo um planejamento bem estruturado como o de Anne Riley precisou 
ser reajustado, em razão da turbulência econômica mundial atravessada em 2008. Pega 
desprevenida e diante da instabilidade do pós-demissão, ela soube agir com prudência e 
ética, concentrar a energia necessária para reestabelecer e ir em busca de um novo 
emprego, onde aproveitou a oportunidade ao máximo, amadureceu e resgatou a autoestima. 
Conseguiu retomar o plano ao ingressar no MBA e ergueu a cabeça em busca de novos 
desafios. Isso posto, percebemos que tão importante quanto o planejamento de carreira, é 
considerar fatores que estão além do nosso controle, e saber contornar as adversidades.

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