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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO RELATÓRIO DE BROMATOLOGIA - Amostragem - Jaqueline Gonçalves Barbosa Atividade apresentada ao Curso de Graduação em Nutrição da Universidade Estácio de Sá como parte das atividades da disciplina de Bromatologia (SDE0056). Campos dos Goytacazes - RJ 2017. SUMÁRIO Introdução.................................................................................................3 Objetivos...................................................................................................4 Materiais ...................................................................................................4 Metodologia...............................................................................................4 Conclusão......................................................................................... .......6 Referências...............................................................................................6 1. Introdução A amostragem é o conjunto de operações com as quais se obtém, do material em estudo, uma porção relativamente pequena, de tamanho apropriado para o trabalho no laboratório, mas que ao mesmo tempo represente corretamente todo o conjunto da amostra (CECCHI, 2003). "Amostra" é definida como "uma porção limitada do material tomada do conjunto - o universo, na terminologia estatística - , selecionada de maneira a possuir as características essenciais do conjunto". Então o processo de amostragem é a série sucessiva de etapas operacionais especificadas para assegurar que a amostra seja obtida com a necessária condição de representatividade. A amostra é obtida através de incrementos recolhidos segundo critérios adequados. A reunião de incrementos formam a amostra bruta. A amostra de laboratório é o resultado da redução da amostra bruta mediante operações conduzidas de maneira a garantir a continuidade da condição de representatividade da amostra. A amostra para análise é uma porção menor da amostra de laboratório, suficientemente homogeneizada para poder ser pesada e submetida à análise (CECCHI, 2003). Idealmente, a amostra bruta deve ser uma réplica, em ponto reduzido, do universo considerado, no que diz respeito tanto à composição como á distribuição do tamanho da partícula (CECCHI, 2003). Na execução do planejamento, as proporções relativas ou as concentrações de todos os componentes das amostras devem corresponder àquelas dos materiais que estão sendo amostrados, e a amostra dever ser manuseada de tal forma que nenhuma mudança significativas na sua composição ocorra antes das determinações serem realizadas (MACHADO et al., 1998). Em amostras sólidas deve-se retirar da amostra porções representativas de vários pontos como lado, fundos centro, etc. Para homogeneizar a amostra deve-se juntar novamente as partes e moer em moinho de martelos até obter a menor granulometria possível. Para qualquer análise deve-se espalhar a amostra sobre uma folha de papel de filtro grande, e quartear, ou seja, dividir em quatro partes semelhantes na forma de cruz e devolver 2 segmentos opostos ao frasco ou embalagem da amostra. Com os outros 2 segmentos, juntar e repetir o processo de quarteamento. Deve-se usar 2 segmentos opostos para pesar a amostra para análises. (Bezerra, 2003) Amostras fluidas (líquidas e pastosas) homogêneas devem ser coletadas em incrementos com o mesmo volume, do alto, do meio e do fundo do recipiente, após agitação e homogeneização (CECCHI, 2003). O processo de amostragem compreende três etapas principais: a) coleta da amostra bruta; b) preparação da amostra de laboratório; c) preparação da amostra para análise (CECCHI, 2003). 2. Objetivos Quando se propõe analisar determinado alimento, se faz necessário tomar uma parte da deste que apresenta a composição química média do material de um todo, que seja representativa do alimento que será analisado. 3. Materiais Amofariz; Pistilo; Espátula; Béquer; Pipeta; Pêra; Bastão de vidro; Folha de papel; Amostra pastosa: banana; Amostra seca: biscoito de maisena; Amostra líquida: suco de uva. 4. Metodologia A) Coleta da amostra bruta A amostra bruta deve ser uma réplica, em tamanho reduzido do universo (todo) considerado. A amostragem deve compreender de 5% a 10% do peso total de alimento a ser analisado. Foi separado: uma porção de biscoito de maisena, um pedaço de banana e quantidade de 1 litro de suco de uva. B) Redução da amostra bruta Como, geralmente a amostra bruta é grande demais para ser analisada, esta tem de ser reduzida. Amostra seca: A amostras foi homogeneizada com o auxílio do almofariz e pistilo. O biscoito foi triturado; Depois foi submetido ao método de quarteamento, onde, depois de homogeneizado foi levado a bancada e dividida em quatro quadrados com o auxílio da espátula, duas partes opostas desses quadrados foram eliminadas; Em seguida as duas partes restantes foram misturadas, e novamente a amostra foi dividida em quatro quadrados e foi descartado mais uma vez dois dos quadrados opostos. O método do quarteamento foi feito até que se chegasse a uma quantidade ideal de amostra. Amostra pastosa: A amostras foi homogeneizada com o auxílio do almofariz e pistilo. A banana foi macerada; Depois foi submetida ao método de quarteamento, onde, depois de homogeneizada foi levada a bancada e dividida em quatro quadrados com o auxílio da espátula, duas partes opostas desses quadrados foram eliminadas; Em seguida as duas partes restantes foram misturadas, e novamente a amostra foi dividida em quatro quadrados e foi descartado mais uma vez dois dos quadrados opostos. O método do quarteamento foi feito até que se chegasse a uma quantidade ideal de amostra. Amostra líquida: A amostra foi despejada num béquer e depois homogeneizada com o auxílio de um bastão de vidro; Em seguida foram coletadas amostras com o mesmo volume, do alto, do meio e do fundo do béquer com auxílio de uma pipeta com pêra. 5. Conclusão Conclui-se, então que, para garantir exatidão e precisão em um resultado de análise de determinado alimento, se faz necessária a amostragem que é o conjunto de operações com os quais se obtém, do material em estudo, uma porção relativamente pequena, mas que ao mesmo tempo representa corretamente todo conjunto da amostra. 6. Referências CECCHI, H. M. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos. Ed.UNICAMP. 2° ed. 208 p 2003. BEZERRA, V. S., Tópicos em Análise de Alimentos. Macapá: Embrapa Amapá, 19 p., 2003. MACHADO, P. L. O. A.: FABRICIO, A. C.; PRIMAVESI, A. C.; ROSSO, C.; FERREIRA, C. J. A.; PRATES, H. T.; FERRAS, M. R.; ARMELIN, M. J. A.; MIYAZAWA, M.; PRIMAVESI, O.; MENDES P. J.; FERRACINI, V. L. Água. In: NOGUEIRA, A. R. de A.; MACHADO, P. L. O. de A.; CARMO, C. A. F. de S. do; FERREIRA, J. R. (Ed.) Manual de laboratórios: solo, água, nutrição vegetal, nutrição animal e alimentos: 1. Coleta, acondicionamento e preparo de amostras. São Carlos, SP: EMBRAPA-CPPSE, 1998 p. 24-31. � PAGE \* MERGEFORMAT �6�
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