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PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TREINAMENTO NO ALTO DESEMPENHO EM MODALIDADES DESEMPENHO EM MODALIDADES INDIVIDUAIS E COLETIVAS PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TREINAMENTO Calendário de competições Complexidade do processo Tempo de preparação Objetivos finais (PLATONOV, 2004) Vitória; COMPETIÇÕES DESPORTIVAS Superação; Modelo original de relações humanas (PLATONOV, 2004) Luta; Derrota; Aperfeiçoamento; Criatividade; Prestígio; Interesses econômicos. Baseiam-se na atividade humana bem assimilada e não-instintiva; COMPETIÇÕES Caracterizadas pelos participantes; (PONOMAREV, 1987; PLATONOV, 2004) Um trabalho multidisciplinar; Refletem: A eficiência do sistema de preparação; COMPETIÇÕES A eficiência do sistema de preparação; (PLATONOV, 2004) O avanço na ciência desportiva, nos recursos materiais e metodológicos. COMPETIÇÕES As competições constituem meio eficaz de aperfeiçoamento de diferentes aspectos do treinamento (PLATONOV, 2004).treinamento (PLATONOV, 2004). ConsisteConsiste nana revelaçãorevelação objetivaobjetiva dasdas capacidadescapacidades dede atingiratingir umum resultadoresultado desportivodesportivo significativosignificativo porpor meiomeio dada comparaçãocomparação dede competiçõescompetições (MATVEEV, 1996). Calendário desportivo; FATORES QUE DETERMINAM O STATUS OFICIAL DA COMPETIÇÃO Regulamento de competição; (MATVEEV, 1996 ) Regras de competição; TIPOS DE COMPETIÇÃO Competições Preparatórias Os objetivos principais são o aperfeiçoamento de técnica e tática eficazes para a atividadetécnica e tática eficazes para a atividade competitiva do desportista, a adaptação dos diferentes sistemas funcionais do organismo às cargas competitivas. Esse tipo de competição proporciona ao desportista um aumento no nível de preparação e um acúmulo de experiência. (PLATONOV, 2004) TIPOS DE COMPETIÇÃO Competições de Controle Permitem avaliar o nível de preparação do desportista. Nesse tipo de competição, são controlados o grau de assimilação da técnica e tática, o nível de desenvolvimento das qualidadestécnica e tática, o nível de desenvolvimento das qualidades físicas e a preparação psíquica para as cargas de competição. O resultados da competição de controle oferecem a possibilidade de corrigir a planificação do processo de preparação. Essas competições podem ser provas organizadas especialmente ou competições oficiais de diferentes níveis. (PLATONOV, 2004) TIPOS DE COMPETIÇÃO Competições de Modelação O objetivo mais importante dessas competições é aproximar os desportistas das competições principais do macrociclo, em anos ou em ciclo olímpico. As competições desse tipo podem ser organizadas especialmente, como as competições oficiais dentro do calendário do ano, e devem simular completa ou parcialmente as competições principais futuras. (PLATONOV, 2004) TIPOS DE COMPETIÇÃO Competições de Seleção São realizadas com o objetivo de escolher os desportistas para a seleção nacional e determinar os participantes nas competições individuais de nível superior. O aspecto especial dessas competições diz respeito às condições de seleção: ganhar uma pontuação determinada, cumprir uma regra normativa, que permite participar em competições principais. (PLATONOV, 2004) TIPOS DE COMPETIÇÃO Competições Principais As competições principais são aquelas em que o desportista tenta alcançar o resultado mais alto na etapa específica de se aperfeiçoamento.etapa específica de se aperfeiçoamento. Nessas competições, os desportistas devem manifestar a completa mobilização das possibilidades funcionais e técnico-táticas e o máximo de orientação em direção à conquista do resultado mais alto e ao nível de preparação psicológica. (PLATONOV, 2004) TIPOS DE COMPETIÇÃO A diferença entre as competições é determinada não tanto pela atitude subjetiva dos desportistas e de seus técnicos, mas pelas particularidades (MATVEEV, 1996) técnicos, mas pelas particularidades objetivas do papel e do lugar das competições no sistema de construção prolongada da atividade desportiva (do atleta, da equipe). CONDIÇÕES DA COMPETIÇÃO QUE INFLUENCIAM A ATIVIDADE COMPETITIVA DOS DESPORTISTAS �Comportamento dos espectadores; �Particularidades do local de realização das competições; (PLATONOV, 2004) �Condições dos locais de realização competição; �Comportamento dos espectadores; �Condições climáticas e geográficas; �O caráter da arbitragem; �O comportamento dos treinadores. As competições não são apenas um meio para controlar o nível de preparação AS COMPETIÇÕES NO SISTEMA DE PREPARAÇÃO DOS DESPORTISTAS meio para controlar o nível de preparação e encontrar um vencedor, mas também um meio importante para aumentar o estado de preparação e da técnica desportiva. (HARRE, 1982) Isso pode ser observado no AS COMPETIÇÕES NO SISTEMA DE PREPARAÇÃO DOS DESPORTISTAS Isso pode ser observado no processo de preparação dos desportistas de alto nível na etapa da realização máxima das possibilidades individuais. (BAYTSEJOVSKIY, 1985BAYTSEJOVSKIY, 1985) 1- Competições freqüentes na busca dos mais altos resultados; METODOLOGIAS DA PRÁTICA COMPETITIVA MODERNA 2- Prática competitiva de pouca intensidade (atenção para as competições principais); (PLATONOV, 2004) 3- As competições de controle e preparação podem ser utilizadas somente como meio de preparação (etapas iniciais). � Somatória do número de competições oficiais e não oficiais; � Incluem: treinamento, adaptação e controle. COMPETIÇÕES PREPARATÓRIAS � Incluem: treinamento, adaptação e controle. (MATVEEV, 1996) “Treinamento preparatório”: exercem papel primordial no processo de elevação do nível do estado de preparação do desportista face a condições conhecidas. MODELAÇÃOMODELAÇÃO OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO MODELAÇÃO É uma imitação, uma simulação da realidade baseada em elementos específicos do fenômeno que observamos ou investigamos. Uma forma análoga à competição, obtida por abstração de um processo mental de generalização a partir deum processo mental de generalização a partir de exemplos concretos (BOMPA, 2002). A performance do executante é auxiliada através da observação de outra pessoa que demonstra como a habilidade deve ser executada (BARBANTI, 2003). MODELAÇÃO Compreender a reprodução no processo de preparação de uma série de variantes calculadas, do cumprimento das ações competitivas e suas combinações, dascompetitivas e suas combinações, das situações competitivas e suas combinações e das situações competitivas tipicamente variantes. (MATVEEV, 1996) MODELAÇÃO Organizar as sessões de treinamento de forma que os objetivos, métodos e conteúdos sejam semelhantes aos da competição. Cada desporto deve ter um modelo tecnicamente aceito para a aplicação em todos os atletas, com pequenas alterações para acomodar os traços fisiológicos, psicológicos e anatômicos pessoais. (BOMPA, 2002) COMO É O BASQUETEBOL ??? É O VOLEIBOL ??? É O FUTEBOL ??? É O HANDEBOL ??? JOÃO PAULO BORIN É O HANDEBOL ??? ... ??? Demandas Fisiológicas •• Duração da partidaDuração da partida •• Posição do atleta em campoPosição do atleta em campo •• Movimentação do atletaMovimentação do atleta •• Gasto EnergéticoGasto Energético Teoria do Treinamento Desportivo Antonio Carlos Gomes, PhD •• Gasto EnergéticoGasto Energético •• Consumo de OxigênioConsumo de Oxigênio •• Freqüência CardíacaFreqüência Cardíaca •• LactatoLactato SanguíneoSanguíneo •• Substrato Energético Substrato Energético -- Glicogênio MuscularGlicogênio Muscular 25 CARACTERIZAÇÃO DO JOGO 26 250 250 225 225200 200 175 175 150 150 125 125 100 100 75 75 FC / bpm FC / bpm Aquec 1º. Quarto 2º. Quarto 3º. Quarto 4º. Quarto 50 50 25 25 0 0:00:00 0:20:00 0:40:00 1:00:00 1:20:00 1:40:00 Tempo Pessoa Exercicio Esporte Anotacao Data Hora Duracao Selecao Freqüência cardiaca média Freqüência cardiaca max Rogério 300809 contra Sorocab 14/4/2001 11:28 Correndo 11:28:47 14/4/2001 1:53:20.0 0:00:00 - 1:53:20 (1:53:20.0) 115 bpm 168 bpm 115 bpm Tempo: 0:00:00 FC: 84 bpm Tabela 1: Medidas descritivas da freqüência cardíaca dos atletas estudados segundo posições. ARMADOR PIVÔ Medidas Quartos de Jogo Quartos de Jogo Descritivas 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º Mínimo 97 107 129 123 128 111 118 123 P25 119 155 167 145 153 127 155 139 28 P25 119 155 167 145 153 127 155 139 Mediana 163 167 180 160 161 149 164 151 P75 178 178 186 175 171 160 170 163 Máximo 191 191 196 195 181 181 181 177 Média 152 164 175 161 160 145 161 150 D.Padrão 30.3 18.9 15.3 18.4 11.6 18.6 12.1 13.9 TEMPO JOGADO ?????TEMPO JOGADO ????? DEFESA ATAQUE PARALIZAÇÃODEFESA ATAQUE PARALIZAÇÃO (Motivo) (Motivo) 1212 1010 1414 18 Falta Lateral18 Falta Lateral 29 TOTAL 36 X 18 TOTAL 36 X 18 Tabela 1: Distribuição percentilar do tempo jogado, em segundos, nos quartos dos jogos estudados. Medidas QUARTOS Descritivas 1°°°° 2°°°° 3°°°° 4°°°° Mínimo 2 2 3 2 30 P25 10 16 17 12 Mediana 28 28 30 21 P75 56 47 49 39 Máximo 176(+2’) 182(+3’) 168 126 Movimentos de Defesa e Ataque ? 31 32 21 + 42 + (25/2) + 18 = 93,5 Tabela 1: Medidas Descritivas do total de ataques das equipes segundo fases do CAMPEONATO PAULISTA de 2001 e 2009. MEDIDAS FASES DO CAMPEONATO 1º 2º 4ªs. SEMI FINAL DESCRITIVAS TURNO TURNO FINAL FINAL 2001 2009 2001 2009 2001 2009 2001 2009 2001 2009 MÍNIMO 124 159 147 150 160 161 180 162 170 168 1º QUARTIL 176 177 175 174 168 175 186 167 170 172 33 MEDIANA 188 189 187 183 180 191 189 183 181 188 3º QUARTIL 200 198 197 192 189 198 195 188 184 203 MÁXIMO 236 227 232 231 201 204 208 206 184 207 MÉDIA 188 188 187 184 179 187 191 188 178 188 DESVIO PADRÃO 17.2 15.0 15.4 15,4 11.9 14.6 8.8 14.3 7.3 16.3 Teoria do Treinamento Desportivo Antonio Carlos Gomes, PhD Posição do Atleta em Campo Movimentação do AtletaMovimentação do Atleta • Total percorrido: 8 – 12 km • Acelerações: 60 a 70 • Distância das acelerações: 5 a 30 m Teoria do Treinamento Desportivo Antonio Carlos Gomes, PhD Sistema de Sistema de Sistema de Sistema de TreinamentoTreinamentoTreinamentoTreinamento Sistema de Sistema de Sistema de Sistema de TreinamentoTreinamentoTreinamentoTreinamento Preparação Física Sistema Neuro e muscular Sistema metabólico Força Velocidade Flexibilidade Aeróbio Anaeróbio Técnica Tática Foco do Treinamento Desportivo Foco do Treinamento Desportivo Relação entre Capacidades Biomotoras e Metabolismo Energético Resistência Aeróbio Força Velocidade RF FV RV Anaeróbio Aláctico Anaeróbio Láctico Equipamentos especiais Alimentação Recuperação Informação MEIOS: significa “o que se utiliza” EXERCÍCIO FÍSICO Ações motoras incluída no sistema geral das influências pedagógicas orientadas para a solução das tarefas de preparação do atleta. EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS Classificação dos Exercícios Físicos Contração Muscular Estática - argolas Dinâmica - corrida Estrutura do Movimento Cíclico Combinado Acíclico Característica EstruturalCaracterística Estrutural dos Exercícios Físicosdos Exercícios Físicos Classificação dos Exercícios Físicos Volume da massa muscular ativa Local – 1/3 da MM Regional – 1/3 a 2/3 MM Especificidade do desporto Exercícios gerais Exercícios especiais Global - +2/3 MM Exercícios de competição Exercícios Gerais EXERCÍCIOS FÍSICOS Exercícios Especiais Exercícios de Competição •Exercícios condicionais gerais; •Exercícios condicionais especiais; •Exercícios condicionais e Aspectos motores AperfeiçoamentoDesenvolvimento condicionais gerais; •Exercícios coordenativos gerais •Exercícios de recuperação condicionais especiais; •Exercícios coordenativos especiais condicionais e coordenativos de competição ++- - - - ++++- - ++++++ Aspectos fisiológicos +- - - - - +++ - - - ++++++ MODALIDADE DE FUTEBOL E. P. Geral E. P. Competitivo E. P. Especial GRUPOS DE EXERCÍCIOSGRUPOS DE EXERCÍCIOS •Exercício de Preparação Geral •Exercício de Preparação Especial •Exercício de Preparação Competitivo Caracterização do Exercício pelo aspecto funcional e motor (Zakharov e Gomes, 1992) (Zakharov e Gomes, 1992) Exercício Contínuo de Carga PermanenteExercício Contínuo de Carga Permanente Exercício Contínuo de Carga CrescenteExercício Contínuo de Carga Crescente COMO FAZER ISSO PARA ADAPTAR O ORGANISMO? A ORGANIZAÇÃO DA CARGAA ORGANIZAÇÃO DA CARGA Próxima Aula
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