Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
VARIÁVEIS METODOLÓGICAS NA PRESCRIÇÃO DA MUSCULAÇÃO Perspectiva baseada em evidências Doutor Belmiro Freitas de Salles Professor e Pesquisador (EEFD-UFRJ/UCB) Bolsista de Pós-doutorado CNPq • Intensidade de carga e repetições • Número de séries • Escolha dos exercícios • Ordem dos exercícios • Intervalo entre as séries • Frequência de treinamento – Recomendações para iniciantes, intermediários e treinados – Influência nos ganhos em força e hipertrofia 2 CONTEÚDO • Egito (2500 a.c) – Tumbas com figuras com disputas de força • Irlanda (1500 a.c) - Disputas lançamento de pesos • China (Dinastia Chou/1122 a 255 a.c) - Testes de força com propósitos militares • Figuras Mitológicas: – Sansão (Bíblia) – Juiz do Povo de Israel (1177-1157 a.c) – Hércules (Mitologia Grega) – Altar (~400 a.c) HISTÓRIA 3 • Grécia – Princípios de treinamento Milo de Crotona (Grécia 510 a.c) HISTÓRIA 4 Eugene Sandow 5 HISTÓRIA Charles atlas Delorme, Berger Estudos precursores 1945 - 197019201890 6 HISTÓRIA • 1970-1990: – Estudos sobre prescrição e os benefícios à saúde • Número de publicações: 7 HISTÓRIA 0 500 1000 1500 1800 1930 1950 1970 1990 2000 2017 8 HISTÓRIA • American College of Sports Medicine (1990) “The Recommended Quantity and Quality of Exercise for Developing and Maintaining Cardiorespiratory and Muscular Fitness in Healthy Adults” – Reconhecimento científico – Recomendam – Promoção da saúde • Identificação das variáveis – Intensidade de carga – Número de repetições e séries – Escolha dos exercícios – Ordem – Intervalo – Frequência 9 HISTÓRIA Nível de treinamento 11 NÍVEL DE TREINAMENTO Iniciantes: Indivíduos não treinados Intermediários: >6 meses de treinamento consistente Avançados: Anos de treinamento consistente American College of Sports Medicine (2002; 2009) • Sedentário • Destreinado • Ativo não treinado • Iniciante • Recreacionalmente treinado • Treinado • Altamente treinado • Atleta 12 NÍVEL DE TREINAMENTO Intensidade de carga C O N TR O LE P R ES C R IÇ Ã O % de 1RM Ex. 80% de 1RM RM alvo Ex. 10RM Zona-alvo de RM Ex. 8-12RM Percepção Subjetiva de Esforço Ex. Escala de BORG, OMNI-RES 14 INTENSIDADE DE CARGA 15 INTENSIDADE DE CARGA • Uma Repetição Máxima 16 INTENSIDADE DE CARGA Zydrunas Savickas (Recorde Mundial atual 1155 pounds/505kg) • Percentual de 1RM vs. repetições 17 INTENSIDADE DE CARGA Fleck & Simão (2008) Relação inversa: intensidade carga vs. repetições 18 • Dr. Squat x Tom Platz (1990) – Especificidade Agachamento 1RM: 389kg x 348kg Máx com ~60%1RM: 11RM x 23RM 19 INTENSIDADE DE CARGA • Continuum teórico das repetições máximas 20 INTENSIDADE DE CARGA Fleck & Simão (2008) Zonas de treinamento em um continuum de repetições com ênfase em diferentes objetivos Repetições Força/potência Hipertrofia Resistência 1-3 Alto Baixo Baixo 4-6 Alto Moderado Moderado 7-12 Moderado Alto Moderado/Alto 13-20 Baixo Moderado-alto Alto • Força: – Iniciantes e intermediários: 60-70% 1RM, 8-12 reps – Avançados: 80-100% 1RM • Hipertrofia: – Iniciantes e intermediários: 70-85% 1RM, 8-12 reps – Avançados: 70-100% 1RM, 1-12 reps 21 INTENSIDADE DE CARGA Objetivos: Verificar a influência de três protocolos de zonas de RM nos ganhos em força, resistência e hipertrofia 22 Métodos: Low Rep: 4 x 3-5RM, 3’ Int Rep: 3 x 9-11RM, 2’ High Rep: 2 x 20-28RM, 1’ Controle 8 semanas de treinamento 23 Força Resistência 24 Hipertrofia 25 Ganhos em força 26 Ganhos em força em atletas Carga (%1RM) 27 INTENSIDADE DE CARGA Objetivos: Comparar as adaptações musculares de programas de alta (HL) vs. baixa carga (LL) em indivíduos treinados 28 Métodos: 18 homens treinados HL: 3x8-12RM LL: 3x25-35RM 7 exercícios 8 semanas 29 30 31 32 33 34 • Conclusões parciais – Força: • O ACSM (2009) corrobora a literatura – Hipertrofia: • Volume total • Tempo sob tensão • Fadiga muscular • Dano muscular • Resposta endócrina • Resposta metabólica • Hiperemia ("muscle pump”) 35 INTENSIDADE DE CARGA Número de Séries • Série = Conjunto de repetições – Relação direta com o volume total “O número ideal de séries para desenvolver força e hipertrofia permanece controverso” 37 NÚMERO DE SÉRIES 38 NÚMERO DE SÉRIES Arthur Jones e Mike Mentzer (HIT) Joe Weider Arnold Schwarzenegger (HVT) Até 8 sets/grupamento Até 50 sets/grupamento • Evidências insuficientes para afirmar que séries múltiplas resultavam em ganhos de força ou hipertrofia superiores 39 • Ganhos em força 40 NÚMERO DE SÉRIES Fleck & Kraemer (2006) 1998 • Força: – Iniciantes: 1-3 séries – Avançados e intermediários: Séries múltiplas • Hipertrofia: – Iniciantes e intermediários: 1-3 séries – Avançados: 3-6 séries 41 NÚMERO DE SÉRIES • Séries únicas – Eficazes para iniciantes – Manutenção em treinados • Séries Múltiplas – Ganhos adicionais em treinados 42 43 Ganhos em força • Força – Meta-análise de 14 estudos – 2-3 séries 46% > séries únicas – Indivíduos treinados e destreinados 44 45 • Hipertrofia – Meta-análise de 8 estudos – Séries múltiplas 40% > séries únicas – Indivíduos treinados e destreinados 46 • Hipertrofia – Meta-análise de 15 estudos – 2 estudos em treinados 47 Objetivos: Comparar o efeito de série simples (1 série) e múltiplas (3 e 5 séries) no ganho de força, resistência e hipertrofia em homens não treinados 48 Métodos: 48 homens não treinados GC, 1SET, 3SET e 5SET 9 exerc., 8-12RM, 1,5-2’ 6 meses – ↑ 5RM para todos maiores que CG: • Supino reto e Puxada alta: 1SET = 3SET < 5SET • Desenvolvimento e Legpress: 1SET = 3SET = 5SET 49 – ↑ 20RM para todos maiores que CG: • Supino reto: 1SET < 3SET < 5SET • Legpress: 1SET = 3SET; 3SET = 5SET; 1SET < 5SET 50 51 – ↑ Espessura muscular flexores e extensores: • ↑ apenas para 3SET e 5SET • 3SET < 5SET; 1SET < 5SET – ↑ Massa magra, ↓%G e ↑ desempenho no salto vertical: • 1SET = 3SET = 5SET Objetivos: Descrever a prática de treinamento e recursos ergogênicos de fisiculturistas competitivos 52 Métodos: 127 fisiculturistas competitivos Questionário online 53 54 Ganhos em força • Conclusões parciais – Força, hipertrofia: • Relação inversa séries x intensidade não se aplica • Recomendações número de séries por exercício • Por grupamento: – Iniciantes: 1-6 séries – Intermediários: 6-12 séries – Avançados: 8-30 séries 55 NÚMERO DE SÉRIES Escolha dos exercícios 57 ESCOLHA DOS EXERCÍCIOS Tipos Peso corporal (CCF) Peso livre (Barra, halter) Máquina (RDI) Máquina Elástico Corrente (RDV) Uniarticular (Isolado) Unilateral • Força: – Uni- e bilaterais, uni- e multiarticulares, ênfase em multiarticulares iniciantes, intermediários e avançados – Pesos livres e máquinas para iniciantes e intermediários, ênfase em pesos livres avançados • Hipertrofia: – Ênfase em multiarticulares iniciantes, intermediários e avançados 58 ESCOLHA DOS EXERCÍCIOS Objetivos: Verificar o efeito da inclusão de exercícios uniarticulares em um programa de multiarticulares sobre a força e tamanho muscularde homens não treinados 59 Métodos: Grupo 1: Supino horizontal (SH) e puxada frontal (PF) Grupo 2: SH, PF, rosca bíceps (RB) e rosca tríceps (RT) 10 semanas Ultrassom (US) e isocinético 60 Objetivos: Verificar a influência da ordem dos exercícios sobre a força muscular de homens não treinados 61 Métodos: G1: SH, PF, desenvolvimento (DS), RB e RT G2: Ordem inversa GC: Grupo controle 3 séries de 8-12RM 3x semana, 8 semanas Teste 1RM (Padrão-ouro) 62 Ganhos em força * * Objetivos: Verificar e comparar o efeito do treinamento sobre a espessura muscular do bíceps e tríceps entre 3 diferentes comprimentos do braço (50, 60, 70%) 63 Métodos: G1: SH, PF, RT e RB Periodizado (n=40) GC: Grupo controle (n=9) 3 x semanais, 12 semanas US 64 65 12% 7,5% 5% Objetivos: Verificar o efeito de um exercício de força e a relação entre ativação e hipertrofia ao longo de diferentes comprimentos do tríceps em não treinados 66 Métodos: G1: Tríceps “testa” 80% 1RM 5x8 GC: Grupo controle 3 x semanais, 12 semanas Ressonância Magnética (RMI-Padrão-ouro) 67 68 Objetivos: Verificar o efeito de um exercício de força e a relação entre ativação e hipertrofia ao longo de diferentes comprimentos do tríceps em não treinados 69 Métodos: G1: Tríceps “Supinado” 80%1RM 5x8 GC: Grupo controle 3 x semanais 12 semanas RMI 70 71 Objetivos: Verificar o efeito do treinamento no supino na hipertrofia de diferentes músculos em não treinados 72 Métodos: Supino 75%1RM 3x10 3 x semanais, 24 semanas G1: continuamente G2: destreino 9sem/3sem RMI 73 • Conclusões parciais – Força: • Ênfase em multiarticulares – Hipertrofia: • Iniciantes não é necessária a inclusão de isolados para bíceps • Intermediários e treinados inclusão de todos os tipos de exercícios Para hipertrofia “seletiva” é preciso isolar! 74 ESCOLHA DOS EXERCÍCIOS Ordem dos exercícios Sequência durante a sessão • Sequencial • Multi → monoarticulares • Prioridade • Sistemas – Agonista-antagonista – Pré-exaustão – Alternada (superset) – Alt. por segmento – Circuito 76 ORDEM DOS EXERCÍCIOS • Pode afetar – Carga e desempenho dos exercícios durante sessão – Os ganhos em força e hipertrofia • Recomendações – Fleck & Kraemer (1987; 1997; 2004) – ACSM (2002; 2009) – Sempre progredir de grandes para pequenos grupamentos – Sforzo & Touey (1996)??? 77 ORDEM DOS EXERCÍCIOS • Força: – Grandes grupamentos antes de pequenos – Multiarticulares antes de monoarticulares – Exercícios mais intensos antes de menos intensos – Alternado por segmento e agonista-antagonista • Hipertrofia: – Mesmas recomendações 78 ORDEM DOS EXERCÍCIOS Objetivos: Verificar o efeito da ordem dos exercícios no desempenho de RML e PSE 79 Métodos: SEQA: SH, PF, DS, RB e RT SEQB: Ordem inversa 4 séries 60% de 1RM até a falha, 2 minutos de intervalo PSE após cada exercício 80 Objetivos: Verificar a influência da ordem dos exercícios sobre a força muscular de homens não treinados 81 Métodos: G1: SH, PF, DS, RB e RT G2: Ordem inversa GC: Grupo controle 3 x semanais, 3 séries de 8- 12RM, intervalo de 2 minutos entre séries e exercícios 8 semanas 82 Ganhos em força * * 83 ORDEM DOS EXERCÍCIOS Ganhos em força e hipertrofia 84 ORDEM DOS EXERCÍCIOS • Conclusões parciais – Maior desempenho nos exercícios iniciais – Maiores ↑ na força e hipertrofia – Potencialização pós-ativação • Recomendações gerais – Ordenar os exercícios com base na prioridade Intervalo de recuperação • Baseado nos objetivos do programa: 86 INTERVALO DE RECUPERAÇÃO >3’ – Força e Potência 30”-2’ – Hipertrofia e RML Ótimo recrutamento neural Recuperação neural Recuperação energética Manutenção da carga Manutenção do volume 87 INTERVALO PARA FORÇA E POTÊNCIA INTERVALOS LONGOS 3-5 minutos Fadiga Dano muscular Resposta hormonal Resposta Metabólica “Pump” Hiperemia 88 INTERVALO PARA HIPERTROFIA INTERVALOS LONGOS OU CURTOS? • Força: – 2-3 min para exercícios básicos (multiarticulares) – 1-2 min para auxiliares (uniarticulares) • Hipertrofia: – Iniciantes e intermediários: 1-2 min – Avançados: 2-3min para cargas elevadas e 1-2min para moderadas 89 INTERVALO DE RECUPERAÇÃO Objetivos: Comparar a influência de diferentes intervalos sobre o desempenho de exercícios mono- vs. multiarticulares em homens treinados 90 Métodos: Familiarização + teste e reteste de 10RM 5 séries para 4 exercícios: Supino horizontal e voador Leg press e extensora 1, 3 e 5min 91 Desempenho de repetições Objetivos: Verificar o efeito de três distintos intervalos sobre os ganhos de força de MMII e MMSS de homens treinados 92 Métodos: Periodização não linear: 4 sessões semanais 2 MMII (5 exercícios) e 2 MMSS (8 exercícios) 3 séries alternando 4-6RM e 8- 10RM por sessão 1, 3 e 5’ 16 semanas 93 Ganhos em força • Conclusões parciais – Desempenho: • 50%-90% de 1RM – 3-5min ↑ número de repetições e maior potência – Reduções = exercícios mono e multiarticulares – Ganhos em força: • 3-5 minutos ↑ ganhos de força absoluta – Experiência prévia – Manutenção do desempenho 94 INTERVALO DE RECUPERAÇÃO • Hipertrofia – 30 a 60 segundos – Maiores aumentos do GH de forma aguda – Apenas 1 estudo avaliando hipertrofia 95 INTERVALO P • Hipertrofia – 30-60 segundos não são superiores! – Maiores aumentos do GH de forma aguda – Piora da relação T/C de forma aguda – Apenas 2 estudos avaliando hipertrofia 96 Objetivos: Verificar as respostas agudas e crônicas a um treinamento tipicamente realizado para hipertrofia com diferentes intervalos em homens treinados 97 Métodos: 2 e 5’ 7-9 séries agachamento e legpress 1RM, CSA(RMI),respostas hormonais 6 meses 98 99 100 101 102 103 104 INTERVALO DE RECUPERAÇÃO Estudo Amostra Protocolo Medida Resultado Ahtiainen et al. JSCR (2005) H treinados 2’ vs. 5’ 12 sem CSA RMI = Souza Jr. et al. JSCR (2010) H treinados 2’ vs. 2’→30” 8 sem CSA RMI = Piirainen et al. JSCR (2011) H não treinados 55” vs. 2’ 7 sem Bioimpedância = Fink et al. CPFI (2017) H não treinados 30” vs 3’ 8 sem CSA RMI = Fink et al. IJSM (2017) H não treinados 30” vs. 2’30” 8 sem CSA RMI = Buresh et al. JSCR (2009) H não treinados 1’ vs. 2’30” 10 sem Pes hidrostática (PH) Circunferência (CIC) Vantagem intervalo curto PH e longo CIC Hill-Hass et al. JSS (2007) M não treinadas 20” vs. 1’20” 5 sem CIC Vantagem intervalo curto Villanueva et al. EJAP (2015) H idosos não treinados 1’ vs. 4’ 6 sem DEXA Vantagem intervalo curto Schoenfeld et al. JSCR (2016) H treinados 1’ vs. 3’ 8 sem US Vantagem intervalo longo 105 Objetivos: Verificar o efeito do intervalo AS sobre o desempenho em recreacionalmente treinados 106 Métodos: 27 homens 3 séries com 75%1RM 2min vs. AS Desempenho de repetições 107 108 • Recomendações – 3-5 minutos para manutenção do desempenho – 3-5 minutos para ganhos em força e potência musculares – 30 segundos a 3 minutos ou AS para hipertrofia muscular – 20-60 segundosresultam no aumento da RML 109 INTERVALO DE RECUPERAÇÃO Frequência de treinamento • Número de sessões em um período determinado • Número de vezes que um músculo é treinado – Principais influências: • Disponibilidade de tempo • Objetivo • Volume e intensidade do treinamento • Nível de condicionamento • Temporada esportiva 111 FREQUÊNCIA DE TREINAMENTO • Dano muscular (24-96h) • Dor muscular de inicio tardio 112 FREQUÊNCIA DE TREINAMENTO Imagem cedida pelo Doutor Thiago Matta • Força: – Iniciantes: Programa único 2-3 sessões – Intermediários: 3-4 sessões – Avançados: 4-6 sessões • Hipertrofia: – Iniciantes: Programa único 2-3 sessões – Intermediários: 4 sessões em programas “fracionados” – Avançados: 4-6 sessões em programas “fracionados” 113 FREQUÊNCIA DE TREINAMENTO • Volume total de treinamento: – frequência x exercícios x séries x repetições 114 FREQUÊNCIA DE TREINAMENTO 1 vez por semana Exercícios Séries Repetições Supino 3 10 Agachamento 3 10 Puxada 3 10 Leg press 3 10 3 vezes por semana Exercícios Séries Repetições Supino 1 10 Agachamento 1 10 Puxada 1 10 Leg press 1 10 Objetivos: Verificar a influencia de diferentes frequências com mesmo volume de treinamento na massa muscular e força de mulheres e homens não treinados 115 Métodos: G1: 2 x semana, 3 x 10 repetições (60-90% 1RM) G2: 3 x semana, 2 x 10 repetições Equalizou o volume de treinamento 6 semanas 116 Ganhos em força 117 Hipertrofia Objetivos: Verificar a influência de diferentes frequências na força de homens não treinados 118 Métodos: Supino, puxada e legpress G1: 2 sessões semanais G2: 3 sessões semanais G3: 4 sessões semanais Testes de 10RM 0, 4 e 8 meses 119 120 121 Objetivos: Comparar as adaptações musculares a diferentes frequências de treinamento em indivíduos treinados 122 Métodos: 20 homens treinados Split: ~9 séries 1x sem Total: ~3 séries 3x sem 8 semanas 123 124 125 126 127 128 129 Objetivos: Comparar as adaptações musculares a diferentes frequências de treinamento em indivíduos treinados 130 Métodos: 10 fisiculturistas Split: 4xsemana Total: 6xsemana 4x6-12RM Pirâmide 4 semanas 131 132 133 134 – 10 estudos – 3 estudos em treinados • Conclusões parciais – Volumes iguais com frequências diferentes resultam nos mesmos ganhos – Relacionada ao volume e intensidade – Relacionada ao nível de treinamento • ↑ nível de condicionamento - ↓ frequência – Relacionado ao tipo e objetivo do treinamento • Exemplos: Levantadores olímpicos (6x); Basistas (3x); Fisiculturistas (1x) – DMIT (24-96 horas) 135 FREQUÊNCIA DE TREINAMENTO • Velocidade de execução • Amplitude de movimento 136 VÁRIAVEIS NÃO DISCUTIDAS 137 RESUMO DO CONTEÚDO FORÇA POTÊNCIA HIPERTROFIA RESISTÊNCIA (70-100% 1RM) 1-5RM 60-80% 1RM 6-10 Explosivos 60-90% 1RM 6-12RM 30-70% 1RM >15RM 1-30 sets por grupamento Exercícios básicos, pesos livres Exercícios básicos, pesos livres Exercícios básicos, auxiliares, isolados, pesos livres, máquinas Exercícios básicos, auxiliares, isolados, pesos livres, máquinas, unilaterais Ordem prioritária Intervalos longos (3-5min) Intervalos longos (~3min) Intervalos curtos a intermediários (30s a 3min) Intervalos curtos (30s a 2min) 1-6 sessões semanais ou 1-3 x mesmo grupamento/semana • A qualidade e continuidade dos resultados: – A adequada manipulação das variáveis – Uso de métodos e sistemas diferenciados e adequados aos objetivos – Periodização bem estruturada e específica 138 CONSIDERAÇÕES FINAIS Periodização linear Periodização ondulatória Doutor Belmiro Freitas de Salles Professor e Pesquisador (EEFD-UFRJ/UCB) Bolsista de Pós-doutorado CNPq Agradecimentos Facebook Belmiro Freitas de Salles Instagram @desalles
Compartilhar