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Recomendações 
Nutricionais para 
indivíduos 
saudáveis 
Recomendações nutricionais 
“Quantidade de energia e 
nutrientes que atendam às 
necessidades da maioria dos 
indivíduos de um grupo ou 
uma população” 
Philippi, 2008 
A partir de 1997, a Food and Nutrition Board/Institute of 
Medicine (EUA e Canadá), iniciou o desenvolvimento de um 
conjunto de valores de referências para ingestão de nutrientes 
(dietary reference intakes-DRIs), para serem utilizados no 
planejamento e na avaliação de dietas de indivíduos e de 
populações saudáveis, visando substituir as RDAs publicadas 
anteriormente. 
Recomendações Nutricionais 
 São um conjunto de 4 valores de referência 
(EAR, RDA, AI, UL) correspondente a 
estimativas quantitativas de ingestão de 
nutrientes, estabelecidos e usados para o 
planejamento e avaliação de dietas de 
indivíduos saudáveis e de um determinado 
grupo, segundo estágio de vida e gênero. 
R
ec
o
m
en
d
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õ
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 N
u
tr
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io
n
ai
s 
DRIs (Dietary Reference Intakes) : Ingestão Dietética 
de Referência 
NRC, 1997 
OBJETIVOS 
Prevenir 
deficiências 
nutricionais 
Prevenir doenças 
crônicas não 
transmissíveis 
Prevenir 
toxicidade 
(fornecer limites 
para ingestão de 
nutrientes) 
 O que mudou com as DRI’s: 
 
 Para a construção de seus limites, foram considerados o risco 
de redução de doenças crônicas não transmissíveis; 
 
 Níveis máximos de ingestão foram estabelecidos quando foi 
possível detectar riscos de efeitos adversos. Uso de modelos 
para avaliar a extensão em que o excesso de ingestão pode levar 
aos danos à saúde. 
 
 Foram estabelecidas referências de ingestão para 
componentes alimentares, mesmo que não contemplem 
conceitos tradicionais de nutriente; 
 
R
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o
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en
d
aç
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 N
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tr
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io
n
ai
s 
O que mudou com as DRI’s: 
 
Criação de quatro parâmetros de recomendações, os 
quais apresentam conceitos e aplicações distintas; 
 
As faixas etárias passaram a ser “estágios da vida”. Para a 
classificação dos grupos, os pontos de corte das idades 
foram determinados considerando-se as características 
biológicas específicas. 
 
R
ec
o
m
en
d
aç
õ
es
 N
u
tr
ic
io
n
ai
s 
Para a sua determinação considerou-se: 
Ingestão Dietética de Referência (DRI) 
 A informação disponível sobre o balanço do nutriente no 
organismo; 
 O metabolismo nas diferentes faixas etárias; 
 A diminuição de risco de doenças, levando-se em 
consideração variações individuais nas necessidades de cada 
nutriente; 
 A biodisponibilidade; 
 Os erros associados aos métodos de avaliação do consumo 
dietético. 
 
Douglas, 2002. 
 Doenças crônicas seriam consideradas quando 
evidências científicas fossem disponíveis. 
Ingestão Dietética de Referência (DRI) 
Ingestão Dietética de Referência (DRI) 
GRUPOS DE NUTRIENTES: 
 
 Ca, vit D, Fl, Mg, P – 1997 / Cálcio, Vit D – 2011 
 Tiamina, Riboflavina, Niacina, Vit. B6, B9, B12, Ácido pantotênico, Biotina, Colina - 
2000 
 Energia, Macronutrientes, fibras, AG e colesterol – 2002 / 2005 
 Antioxidantes: carotenóides, Vit E, Vit C, Se - 2000 
 Vitaminas A e K, Fe, Zn, Co, I, Mn, Mb, Cr, Arsênio, Boro, Ni, Silício, Vanádio – 2001 
 Água, Potássio, Sódio, Cloro e Sulfato – 2005 
 Outros: fibras,fitoestrógenos, etc 
• Categorias de estágios da vida 
 
 FAIXAS ETÁRIAS – RDA ESTÁGIOS DA VIDA – DRIs 
 0,0 a 0,5 ano 0,0 a 06 meses 
 0,5 a 01 ano 07 a 12 meses 
 01 a 03 anos 01 a 03 anos 
 04 a 06 anos 04 a 08 anos 
 07 a 10 anos 09 a 13 anos 
 11 a 14 anos 14 a 18 anos 
 15 a 18 anos 19 a 30 anos 
 19 a 24 anos 31 a 50 anos 
 25 a 50 anos 51 a 70 anos 
 > 51 anos > 70 anos 
 
Dietary Reference Intakes (DRI) 
Dietary Reference Intakes (DRI) 
• Categorias de estágios da vida 
 
FAIXAS ETÁRIAS - RDA ESTÁGIOS DA VIDA – DRIs 
 
 Gestantes Gestantes 
 < 18 anos 
 19 a 30 anos 
 31 a 50 anos 
 
 Lactantes Lactantes 
 1º trimestre < 18 anos 
 2º trimestre 19 a 30 anos 
 31 a 50 anos 
 
Dietary Reference Intake – DRI 
 
EVOLUÇÃO 
Foram 
identificadas 
lacunas 
2006: Workshop 
para análise das 
lacunas 
Dietary Reference Intake – DRI 
EVOLUÇÃO 
Principais 
Lacunas 
Ajuste para a 
incerteza de 
dados no 
estabeleciment
o das ULs 
Definição de 
critérios 
Descrição de 
Metodologias 
Métodos seguros 
e claros para a 
extrapolação das 
AIs 
Revisões 
sistemáticas e 
consideração para 
os efeitos do 
ambiente, 
genômica e 
aspectos 
fisiológicos na 
determinação das 
DRIs. 
2006/2011 
• 2006: Revisão das Recomendações de Cálcio e 
Vit. D 
• 2011: Publicação 
2009 
• Discussões : como deve ser explorada a utilização de 
indicadores de DCNT no âmbito da DRI? 
• Uso de múltiplos indicadores em oposição a apenas um, 
como é no modelo da EAR. 
• Inclusão de novas abordagens que contemplem a 
avaliação dos benefícios e riscos. 
Dietary Reference Intake – DRI 
EVOLUÇÃO 
 
 É um valor de ingestão diária de um nutriente que 
se estima que supra a necessidade de metade (50%) 
dos indivíduos saudáveis de um determinado grupo 
de mesmo gênero e estágio de vida. 
 
 É utilizada para avaliação dietética de grupos e 
indivíduos e planejamento dietético de grupos. 
 
 É usada na determinação da RDA 
 
 
Estimated Average Requirement (EAR) 
 
Necessidade Média Estimada 
 
 
Douglas, 2002. 
Estimated Average Requirement (EAR) 
 Ingestão dietética recomendada 
 
 
 É o nível de ingestão diária de nutrientes suficiente para 
atender a recomendação de praticamente todos (97 a 
98%) indivíduos saudáveis de um determinado grupo de 
mesmo gênero e estágio de vida. 
 
A RDA para um nutriente é um valor a ser utilizado 
como meta de ingestão alimentar de indivíduos 
saudáveis. 
 
As RDAs se aplicam ao Indivíduo, não a grupos. 
Recommended Dietary Allowances (RDA) 
 Ingestão dietética recomendada 
 
 A partir da EAR, somam-se dois desvios-padrão da EAR para 
se obter a RDA que vai atender as necessidades de 97% a 
98% dos indivíduos (RDA = EAR + 2DP). 
 
 Se os dados sobre a variabilidade das necessidades são 
insuficientes para o cálculo do DP, ou não há dados 
suficientes para estimar o DP da ingestão, utiliza-se o CV da 
EAR de 10 ou 15% no cálculo da RDA, ou seja: 
 
 RDA = EAR + 2 (EAR x 0,1) OU RDA = 1,2 x EAR OU 
 RDA = EAR +2 (EAR x 0,15) OU RDA = 1,3 x EAR 
 
Recommended Dietary Allowances (RDA) 
Ingestão adequada 
 AI para um nutriente é o valor de consumomédio 
diário recomendável, baseado em aproximações 
observadas / determinadas experimentalmente ou 
estimadas de ingestão de nutrientes por um grupo 
(grupos) de pessoas aparentemente saudáveis. 
ADEQUATE INTAKE (AI) 
ADEQUATE INTAKE (AI) 
 Se a EAR não puder ser estabelecida por qualquer 
razão, a RDA também não poderá. Por essa razão, 
foi criado outro parâmetro de referência, que é a 
Ingestão Adequada (AI – Adequate intake). 
 
Ingestão Adequada 
 É utilizada em substituição à RDA 
 
 Como a tendência é estar superestimada, a sua 
aplicação deve estar imbuída de outros critérios 
clínicos e nutricionais. 
ADEQUATE INTAKE (AI) 
Método de extrapolação: 60% dos valores de 
crianças de 7 meses a 18 anos, são derivados 
principalmente a partir dos valores para adultos, 
usando o peso ou fator metabólico e ajuste de 
crescimento. 
 
Ingestão Adequada 
 Em muitos casos, valores de adultos mais velhos 
foram extrapolados de adultos mais jovens. 
Tolerable Upper Intake Levels (UL) 
 É o mais alto nível de ingestão habitual de um nutriente 
 
 À medida que a 
ingestão for 
excedendo o UL, o 
risco de efeito 
adverso vai 
aumentando. 
Limite Superior Tolerável de Ingestão 
Tolerable Upper Intake Levels (UL) 
Limite Superior Tolerável de Ingestão 
 O estabelecimento do UL surgiu com o 
crescimento da prática de fortificação de 
alimentos e do uso de suplementos alimentares. 
Não se pretende que o limite superior seja utilizado 
como nível de recomendação de ingestão. O consumo de 
nutrientes por indivíduos saudáveis, em níveis superiores 
às RDAs ou AIs, não traz benefícios. 
 
 Valores acima da RDA ou AI e menores que a UL 
significam suplementações, quando indicado e 
necessário. 
Tolerable Upper Intake Levels (UL) 
Para muitos nutrientes, existem dados insuficientes para 
determinar o UL. Isto não significa que não existe potencial 
para efeito adverso resultante de alta ingestão. 
*1 
*2 *
3 
*4 
*1 EAR é o nível de ingestão 
cujo risco de inadequação é 
de 0,5 (50%) 
 
 
*2 RDA: risco de inadequação 
de 2-3% 
*3 Os riscos de inadequação 
ou excesso se aproximam de 
zero quando o nível de 
ingestão está entre RDA e 
UL 
*4 Quanto + o nível de 
ingestão ultrapassa UL > 
risco de efeitos adversos 
Nutrientes com EAR / RDA ou AI 
EAR / RDA AI 
Proteína 
Carboidrato 
Magnésio 
Fósforo 
Selênio 
Iodo 
Cobre 
Ferro 
Zinco 
Molibdênio 
Cálcio 
Tiamina 
Riboflavina 
Niacina 
Vitaminas B6 e B12 
Folato 
Vitaminas A, C, E e D 
Todos os nutrientes (0 a 6 meses) 
Todos os nutrientes exceto Fe e 
Zn (0 a 12 meses) 
Fibra dietética 
Ácido linoléico 
Ácido linolênico 
Flúor 
Manganês 
Cromo 
Potássio 
Sódio 
Cloro 
Biotina 
Colina 
Ácido pantotênico 
Vitamina K 
Água 
Nutrientes com UL 
UL 
Magnésio 
Iodo 
Fósforo 
Ferro 
Selênio 
Manganês 
Cálcio 
Vitamina A 
Flúor 
Vitamina C 
Boro 
Cromo 
Zinco 
Vitamina E 
Molibdênio 
Vitamina D 
Níquel 
Vitamina B6 
Colina 
Niacina 
Cobre 
Folato 
Vanádio 
Sódio 
Cloro 
 EER: Valor médio de ingestão de energia proveniente 
da dieta para a manutenção do balanço energético de 
indivíduos saudáveis de acordo com idade, sexo, peso, 
altura e nível de atividade física compatível com a saúde. 
 
 
 Equilíbrio energético ingestão = gasto de energia 
 
Necessidade de Energia Estimada (Estimated 
Energy Requeriment – EER) 
Necessidade de Energia Estimada (Estimated 
Energy Requeriment – EER) 
 DLW – Água Duplamente Marcada: São administrados 
2 isótopos de H2O monitorados no sangue e na urina 
durante sua meia vida no corpo (1 a 3 semanas). A ╪ 
entre os 2 é utilizada para cálculo da produção de CO2. O 
TEE é calculado a partir do RQ = CO2/O2 (coeficiente 
respiratório). 
 Foram desenvolvidas baseando-se em estudos de 
gasto energético avaliado pelo método de água 
duplamente marcada (DLW). 
Necessidade de Energia Estimada (Estimated Energy 
Requeriment – EER) 
 TEE – Soma do gasto de energia de repouso estimado 
para 24h, do efeito térmico dos alimentos, do nível de 
atividade física, da termorregulação e em alguns estágios 
de vida, da energia gasta para a formação de novos 
tecidos e/ou produção do leite materno. 
 
 Utilizou-se dados de H, M, Cr com idade, peso, altura e 
ativ. física variáveis, de amostras sem representatividade 
estatística (EUA, Inglaterra, Austrália, Suécia). 
 
 Necessidade de Energia Estimada (Estimated Energy 
Requeriment – EER) 
 TEE = A + BxIdade + NAFx(DxPeso + ExAltura) 
 
 A = Constante 
 B = Coeficiente da idade 
 NAF = Nível de atividade física estimada 
 em categorias 
 D = Coeficiente de peso 
 E = Coeficiente de altura 
 
TEE em Kcal/dia; Idade: anos; Peso: quilos; Altura: 
metros 
 Necessidade de Energia Estimada (Estimated 
Energy Requeriment – EER) 
 EER (crianças 0 a 35 meses): 
 EER = TEE + Energia de depósito 
 
 EER (3 a 18 anos): 
 EER = TEE + Energia de depósito (3-8 anos: 20Kcal; 9-
18 anos: 25Kcal) 
 
EER para adultos(19 e mais) 
 EER = TEE 
 
Avaliação da Necessidade de Energia Estimada 
(Estimated Energy Requeriment – EER) 
 Para efeito de cálculo: 
 
•Fórmulas : EER (para pessoas eutróficas) 
 
•Fórmulas : TEE (Necessidade de energia para manter o 
peso de pessoas com sobrepeso ou obesidade) 
NECESSIDADES ENERGÉTICAS 
 EXEMPLO DE FÓRMULAS 
NECESSIDADES ENERGÉTICAS 
 EXEMPLO DE FÓRMULAS 
[ 
] 
NECESSIDADES ENERGÉTICAS 
EXEMPLO DE FÓRMULAS 
[ 
] 
NECESSIDADES ENERGÉTICAS 
CRIANÇAS COM EXCESSO DE PESO 
DRIs, 2005 (NAS/FNB) 
 
 Energia: Equações para estimar o gasto energético total 
 Masculino (>19 anos) 
 NEE = 662 – (9,53 x I) + CAF x (15,91x P) + (539,6 x A) 
 Feminino (> 19 anos) 
 NEE = 354 – (6,91 x I) + CAF x (9,36 x P) + (726 x A) 
 Sendo: 
COEFICIENTE ATIVIDADE FÍSICA / CAF 
HOMENS ADULTOS MULHERES ADULTAS 
1,0 - se NAL ≥1,0 <1,4 (SEDENTÁRIO) 1,0 - se NAL ≥1,0 <1,4 (SEDENTÁRIA) 
1,11 – se NAL ≥1,4 <1,6 (POUCO ATIVO) 1,12 – se NAL ≥1,4 <1,6 (POUCO ATIVA) 
1,25 – se NAL ≥1,6 <1,9 (ATIVO) 1,27 – se NAL ≥1,6 <1,9 (ATIVA) 
1,48 – se NAL ≥1,9 <2,5 (MUITO ATIVO) 1,45 – se NAL ≥1,9 <2,5 (MUITO ATIVA) 
NECESSIDADES ENERGÉTICAS 
EXEMPLO DE FÓRMULAS 
NECESSIDADES ENERGÉTICAS 
EXEMPLO DE FÓRMULAS 
 Os padrões de requisitos de energia para pessoas com sobrepeso e 
obesidade podem ser diferentes daqueles para pessoas que nunca 
ganham peso ou que mantêm seu peso ao longo do tempo. 
Necessidade de Energia Estimada (Estimated 
Energy Requeriment – EER) 
 Em adultos homens e mulheres com níveis de gordura corporal 
> 35% e IMC > 25kg/m2, sugere-se que as proporções relativas 
de massa livre de gordura e de massa gorda são susceptíveis de 
influenciar o metabolismo energético de repouso ou fisicamente 
ativo. 
DRI, 2005 
Dietary Reference Intake - DRI 
Intervalos Aceitáveis de Distribuição de 
Macronutrientes (Acceptable Macronutrient 
Distribuition Ranges - AMDR) 
 
 São os limites percentuais de ingestão de 
proteínas, lipídios e carboidratos associados ao 
atendimento às necessidades nutricionais e à 
redução no risco de doenças crônicas não 
transmissíveis. 
PHILIPPI, S T. Pirâmide dos alimentos, 2009 
Intervalos Aceitáveis de Distribuição de 
Macronutrientes (Acceptable Macronutrient 
Distribuition Ranges - AMDR) 
 
• São expressos em porcentagens de ingestão total de 
energia 
 
• Fornece orientação no planejamento dietético 
 
 
Dietary Reference Intake - DRI 
Intervalo (% de energia)Macronutrientes Crianças, 1-3 
anos 
Crianças, 4-18 
anos 
Adultos 
 
Gorduras 30 – 40 25 - 35 20 – 35 
-6 ácido graxo 
poliinsaturado (ácido 
linoléico)1 
5 - 10 
 
5 - 10 5 – 10 
-3 ácido graxo 
poliinsaturado (ácido -
linolênico)1 
0,6 – 1,2 0,6 – 1,2 0,6 – 1,2 
Carboidrato2 45 - 65 45 - 65 45 – 65 
Proteína 5 - 20 10 - 30 10 - 35 
 
Dietary Reference Intake - DRI 
1Aproximadamente 10% do total podem ser de ácidos graxos de cadeia longa (-3 , -6). 
2Uma ingestão máxima de 25% de energia de açúcar adicionado é sugerida. Este nível de 
ingestão máxima baseia-se na garantia da ingestão suficiente de micronutrientes essenciais 
que não estão presentes nesses alimentos e bebidas que contêm açúcar adicionado. 
 FONTE: www.nap.edu 
Dietary Reference Intake - DRI 
 Energia: Requerimento energético estimado (EER – Estimated Energy 
Requirement). 
 Proteína: A RDA p/ homens e mulheres adultos é de 0,8g/kg de proteína. 
 Lipídios: Não foi possível estimar a RDA nem a AI devido a insuficiência de 
dados para se definir a quantidade que seria de risco para inadequação ou 
prevenção de DCNT. 
Linoléico (ômega-6): AI=17g/dia p/ H jovens e 12g/dia p/ M jovens. 
 Ômega-3: A AI p/ o ômega-3 foi baseada na média ingerida pela população 
americana, onde não há evidências de deficiência, mas não foi possível 
estabelecer a EAR. A AI é de 1,6 e 1,1g/dia p/ H e M, respectivamente. 
 Ácidos Graxos Trans: até 1% do VET. 
 Carboidratos (CHO): A recomendação é baseada na quantidade 
mínima de glicose usada pelo cérebro sem utilização de outra 
fonte de energia, acrescida de um CV de 15% (130 g/dia). A 
quantidade total de CHO ingerida pelos indivíduos p/ atingir o 
valor energético necessário diário é muito maior. 
 A mediana de ingestão de CHO para norte-americanos foi de 
200 a 330g/ dia p/ H e 180 a 230g p/ M (45% a 65% de VET). 
Dietary Reference Intake - DRI 
FAO/OMS, 2001 
FAO/OMS, 2001 
Humayun , M.A. , Elango , R. , Ball , R.O. , et al. ( 2007a ) A re-evaluation of protein 
requirement in young men using the indicator amino acid oxidation technique . 
Am J Clin Nutr 86, 995 – 1002 . 
TABELA 1 - Ingestão Dietética de Referência de cálcio da dieta por estágio da vida 
 Estágios da vida AI (mg) EAR (mg) RDA (mg) UL (mg) 
 Crianças 
 0-6 m 200 — — 1.000 
 6-12 m 260 — — 1.500 
 Crianças 
 1-3 a — 500 700 2.500 
 4-8 a — 800 1.000 2.500 
 Homens 
 9-13 a — 1.100 1.300 3.000 
 14-18 a — 1.100 1.300 3.000 
 19-30 a — 800 1.000 2.500 
 31-50 a — 800 1.000 2.500 
 51-70 a — 800 1.000 2.000 
 > 70 a — 1.000 1.200 2.000 
 Mulheres 
 9-13 a — 1.100 1.300 3.000 
 14-18 a — 1.100 1.300 3.000 
 19-30 a — 800 1.000 2.500 
31-50 a — 800 1.000 2.500 
51-70 a — 1.000 1.200 2.000 
 > 70 a — 1.000 1.200 2.000 
 Gravidez 
14-18 a — 1.100 1.300 3.000 
19-30 a — 800 1.000 2.500 
31-50 a — 800 1.000 2.500 
Lactação 
14-18 a — 1.100 1.300 3.000 
19-30 a — 800 1.000 2.500 
31-50 a — 800 1.000 2.500 
NOTA: AI = Ingestão Adequada; EAR = Necessidade Média Estimativa; RDA = Ingestão Dietética Recomendada; 
UL = Nível Superior Tolerável de Ingestão. 
TABELA 2 - Ingestão Dietética de Referência de vitamina D por estágio da vida 
 Estágios da vida AI EAR RDA UL 
 Crianças 
0-6 m 400 UI (10 ug) — — 1.000 UI (25 ug) 
6-12 m 400 UI (10 ug) — — 1.500 UI (38 ug) 
 Crianças 
1-3 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 2.500 UI (63 ug) 
4-8 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 3.000 UI (75 ug) 
Homens 
9-13 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
14-18 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
19-30 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
31-50 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
 51-70 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
> 70 a — 400 UI (10 ug) 800 UI (20 mcg) 4.000 UI (100 mg) 
 Mulheres 
 9-13 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
14-18 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
19-30 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
31-50 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
51-70 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
 > 70 a — 400 UI (10 ug) 800 UI (20 mcg) 4.000 UI (100 mg) 
Gravidez 
14-18 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
19-30 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
31-50 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
L Lactação 
14-18 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
19-30 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
31-50 a — 400 UI (10 ug) 600 UI (15 ug) 4.000 UI (100 mg) 
NOTA: AI = Ingestão Adequada; EAR = Necessidade Média Estimada; UI = Unidades Internacionais; RDA = 
Ingestão Dietética Recomendada; UL = Nível Superior Tolerável de Ingestão. 
http://www.who.int/nutrition/publications/nutrientrequirements/en/index.html 
Dietary recommendations/Nutritional requirements list of publications 
Dietary Reference Intakes (DRI) 
USOS E APLICAÇÕES 
 EER: Valor médio de ingestão de energia proveniente 
da dieta para a manutenção do balanço energético de 
indivíduos saudáveis de acordo com idade, sexo, peso, 
altura e nível de atividade física compatível com a saúde. 
 
 
 Equilíbrio energético ingestão = gasto de energia 
 
Avaliação da Necessidade de Energia Estimada 
(Estimated Energy Requeriment – EER) 
Avaliação da Necessidade de Energia 
Estimada (Estimated Energy Requeriment – 
EER) 
 DLW – Água Duplamente Marcada: São administrados 
2 isótopos de H2O monitorados no sangue e na urina 
durante sua meia vida no corpo (1 a 3 semanas). A ╪ 
entre os 2 é utilizada para cálculo da produção de CO2. O 
TEE é calculado a partir do RQ = CO2/O2 (coeficiente 
respiratório). 
 Foram desenvolvidas baseando-se em estudos de 
gasto energético avaliado pelo método de água 
duplamente marcada (DLW). 
Avaliação da Avaliação da Necessidade de Energia 
Estimada (Estimated Energy Requeriment – EER) 
 TEE – Soma do gasto de energia de repouso estimado 
para 24h, do efeito térmico dos alimentos, do nível de 
atividade física, da termorregulação e em alguns estágios 
de vida, da energia gasta para a formação de novos 
tecidos e/ou produção do leite materno. 
 
 Utilizou-se dados de H, M, Cr com idade, peso, altura e 
ativ. física variáveis, de amostras sem representatividade 
estatística (EUA, Inglaterra, Austrália, Suécia). 
 
Avaliação da Necessidade de Energia Estimada 
(Estimated Energy Requeriment – EER) 
 TEE = A + BxIdade + NAFx(DxPeso + ExAltura) 
 
 A = Constante 
 B = Coeficiente da idade 
 NAF = Nível de atividade física estimada 
 em categorias 
 D = Coeficiente de peso 
 E = Coeficiente de altura 
 
TEE em Kcal/dia; Idade: anos; Peso: quilos; Altura: 
metros 
Avaliação da Necessidade de Energia Estimada 
(Estimated Energy Requeriment – EER) 
 EER (crianças 0 a 35 meses): 
 EER = TEE + Energia de depósito 
 
 EER (3 a 18 anos): 
 EER = TEE + Energia de depósito (3-8 anos: 20Kcal; 9-
18 anos: 25Kcal) 
 
EER para adultos(19 e mais) 
 EER = TEE 
 
Avaliação da Necessidade de Energia Estimada 
(Estimated Energy Requeriment – EER) 
 Para efeito de cálculo: 
 
•Fórmulas : EER (para pessoas eutróficas) 
 
•Fórmulas : TEE (Necessidade de energia para manter opeso de pessoas com sobrepeso ou obesidade) 
 Os padrões de requisitos de energia para pessoas com sobrepeso e 
obesidade podem ser diferentes daqueles para pessoas que nunca 
ganham peso ou que mantêm seu peso ao longo do tempo. 
Necessidade de Energia Estimada (Estimated 
Energy Requeriment – EER) 
 Em adultos homens e mulheres com níveis de gordura corporal 
> 35% e IMC > 25kg/m2, sugere-se que as proporções relativas 
de massa livre de gordura e de massa gorda são susceptíveis de 
influenciar o metabolismo energético de repouso ou fisicamente 
ativo. 
DRI, 2005 
Passo a passo da avaliação da quantitativa do consumo 
individual de energia 
1. Calcular a estimativa do gasto energético total (EER); 
 
2. Calcular intervalo de variação: EER ± 2 desvios-padrão; 
 
3. Comparar consumo energético com intervalo da EER; 
 
4. Interpretar. 
Avaliação da Necessidade de Energia Estimada 
(Estimated Energy Requeriment – EER) 
Idade (anos) Homens Mulheres 
3 - 18 58 68 
≥ 19 199 162 
Desvio padrão estimado da EER (kcal/dia) 
Avaliação da Necessidade de Energia Estimada 
(Estimated Energy Requeriment – EER) 
 
Exemplo: Sexo feminino *P= 54kg (peso normal para altura) A= 
1,60m I= 30 anos atividade moderada. 
EER = 354 - 6,91 x Idade (anos) + CAF x [9,36 x Peso (kg) + 726 x 
Altura (m)] 
EER = 354 - 6,91 x 30 (anos) + 1,12 x [9,36 x 54 (kg) + 726 x 1,60 
(m)] 
EER = 2.014 kcal 
 
Intervalo de variação (± 2DP): 2.014 kcal ± 2 x 162 = 
1690 kcal a 2338 kcal 
Avaliação da Necessidade de Energia Estimada 
(Estimated Energy Requeriment – EER) 
*Utilizar o peso normal para altura do indivíduo 
Usa-se o Peso normal para altura do indivíduo 
Intervalos Aceitáveis de Distribuição de 
Macronutrientes (AMDR) 
 
Verificar se a ingestão do indivíduo está abaixo, acima ou de 
acordo com o intervalo recomendado. 
 
Atenção: Avaliar a quantidade de proteínas em gramas/kg 
de peso 
Avaliação do consumo de macronutrientes 
Avaliando a adequação da dieta: Intervalos Aceitáveis de 
Distribuição de Macronutrientes (AMDR) 
Intervalo (% energia) 
Macronutrientes Crianças 1-3 
anos 
Crianças 4-18 
anos 
Adultos 
Carboidrato 45-65 45-65 45-65 
Proteína 5-20 10-30 10-35 
Gordura 30-40 25-35 20-35 
Como avaliar? 
 
Comparar diretamente o percentual da média da 
ingestão do macronutriente com o percentual da AMDR, 
exceto proteína. 
Passos: 
 Conhecer a necessidade do indivíduo para um dado nutriente 
 Conhecer a ingestão habitual do indivíduo / Mínimo 2 a 3 dias não 
consecutivos / incluir um dia do final de semana / Situações atípicas. 
 Estabelecer a média de ingestão do nutriente. 
Avaliando a adequação da dieta no 
atendimento individual 
(Micronutrientes) 
 Avaliar aproximadamente se a ingestão do indivíduo atinge 
suas necessidades (adequação aparente) 
 
 Variabilidade intrapessoal: O subcomitê para uso e interpretação das 
DRIs recomenda o uso da variabilidade intrapessoal obtida de estudos de 
consumo alimentar em populações (consultar Fisberg e cols, 2005). 
 
 Variação da necessidade entre os indivíduos: é dada pelo coeficiente de 
variação (CV) do nutriente. Para a maioria dos nutrientes foi assumido um 
CV de 10%, exceto para niacina (15%). 
 
 Cálculo da adequação aparente: estimar o grau de confiança com que a 
ingestão do nutriente alcança a necessidade do indivíduo.O resultado é 
um escore z, por meio do qual se determina a probabilidade da dieta 
estar adequada. 
Avaliando a adequação da dieta do indivíduo 
(Micronutrientes) 
 
 Escolher DRI apropriada para o uso como referência (EAR, AI, UL). 
 
 EAR – se as necessidades são distribuídas normalmente, então um CV 
de 10% significa que aproximadamente 95% podem necessitar entre 80 
e 120% da EAR ( 2DP). Se CV é 15% (niacina) : 70 e 130% da EAR. 
 
CV = desvio padrão da necessidade / necessidade média x 100 
Avaliando a adequação da dieta do 
indivíduo (Micronutrientes) 
 Verificar se há informação sobre o coeficiente de 
variação da ingestão e se este não ultrapassa 60% 
(Condição para prosseguir na avaliação). 
 
3. Responder às questões: 
• Ingestão habitual do nutriente está adequada? 
• Existe risco de efeito adverso? 
 
Avaliando a adequação da dieta do 
indivíduo (Micronutrientes) 
Variabilidade intra-pessoal 
Avaliando a adequação da dieta do indivíduo 
(Micronutrientes) 
 Exemplo (Quando a EAR está disponível) : 
 
Mulher de 48 anos 
Ingestão média de vitamina B1 (mg) obtido em 3 dias de registro 
alimentar: 1,2 mg 
EAR (mulher entre 31 a 50 anos): 0,9 mg/dia 
DPint em estudos populacionais = 0,6 mg (Fisberg e cols., 2005) 
 
Média de ingestão (Ῡ ) = 1,2 mg 
EAR (r ) = 0,9 mg 
n = 3 dias de registro alimentar 
Avaliando a adequação da dieta do indivíduo: 
Micronutrientes 
Quando a EAR está disponível: 
 
1º Passo: Calcular D (Diferença): 
Diferença entre a média de ingestão observada e a mediana 
da necessidade (EAR) 
 
D = Média de ingestão – EAR 
D = 1,2 – 0,9 = 0,3 
 
2º Passo: Calcular DpD(desvio padrão de D) 
Avaliando a adequação da dieta do indivíduo: 
Micronutrientes 
DPD depende : 
Número de dias de avaliação da ingestão do indivíduo 
Desvio padrão da necessidade (10 e 15% da EAR para a 
maioria dos nutrientes) 
Desvio padrão intra-pessoal da ingestão (obtido em 
inquéritos populacionais) 
D/DPd (probabilidade da ingestão estar acima ou abaixo da 
necessidade) 
Avaliando a adequação da dieta do indivíduo: 
Micronutrientes 
 Cálculo do DpD: 
 
DPD = Vnec + (Vint/n) 
 
Onde: 
Vnec (Variância de necessidade) = (DPnec)
2 
Vint (Variância de ingestão) = (DPint)
2 
 
Ambas as variâncias são computadas como o quadrado dos 
desvios-padrão correspondentes. Variância é igual a DP2 
 
n = número de dias de ingestão avaliada 
 
Avaliando a adequação da dieta do indivíduo: 
Micronutrientes 
Passos para o cálculo de DpD: 
 
 1. Calcular o desvio padrão da necessidade : Dpnec (assume-se ser 10% da 
EAR 
 DPnec = 10% da EAR  DPnec = 10% de 0,9  DPnec = 0,1 x 0,9 = 0,09 
 
 2. Obter o desvio padrão da ingestão : calculado a partir de dados obtidos 
de estudo populacional dos EUA que se refere à variação intrapessoal: DPint 
 DPint = 0,6 mg (Tabela 9.9 – pgs. 224 e 225: Inquéritos Alimentares) 
 
 3. Calcular o DpD: 
 
 DpD = Vnec + (Vint/n)  DpD = (0,1 x 0,9)
2 + (0,62/3) 
 
 DpD = 0,0081 + 0,12 DpD = 0,1281 
 
DPD =0,3579 
3º Passo: Calcular a razão (D/DpD) 
 O resultado é um escore Z, por meio do qual se determina a 
probabilidade da ingestão estar acima ou abaixo da 
necessidade, ou seja, o grau de confiança que a ingestão 
alcança a necessidade. 
 Z = D/DPD  Z = Média de ingestão – EAR 
 Vnec + (Vint/n) 
 
 Z = 0,3  Z = 0,838 
 0,3579 
 
Conclusão  80% de probabilidade da ingestão aparente de vitamina B1 estar 
adequada ou 20% de probabilidade de estar com ingestão inadequada . 
Avaliando a adequação da dieta do indivíduo: 
Micronutrientes 
Probabilidade de adequação 
Critério 
D/DPD 
Conclusão Probabilidade 
de concluir 
corretamente 
> 2,00 Adequada 0,98 
> 1,65 Adequada 0,95 
> 1,50 Adequada 0,93 
> 1,00 Adequada 0,85 
> 0,50 Adequada 0,70 
> 0,00 Adequada/ 
Inadequada 
0,50 
Probabilidade de adequação 
Critério 
D/DPD 
Conclusão Probabilidade 
de concluir 
corretamente<-0,50 Inadequada 0,70 
<- 1,00 Inadequada 0,85 
<- 1,50 Inadequada 0,93 
<- 1,65 Inadequada 0,95 
<- 2,00 Inadequada 0,98 
Continuação 
Avaliação da 
adequação da dieta do 
indivíduo 
Junto com parâmetros 
antropométricos, 
clínicos, bioquímicos, 
doenças associadas, 
dentre outros. 
Outros Exemplos: 
 
 
1. Gestante, 21 anos 
Ingestão média de ferro (mg) obtido em 3 dias de registro: 17 mg 
EAR (gestantes de 19 a 30 anos): 22mg/dia 
Dpi (estudos populacionais): 7 mg/dia 
 
2. Adolescente, 16 anos, sexo masculino 
Ingestão média de Piridoxina – B6 (mg) obtido em 5 dias de 
registro: 1,5 mg 
EAR: 1,1 mg/dia 
Dpi (estudos populacionais): 1 mg/dia 
Exemplos: 
 
 
1. Gestante 
• Calcular D: D= 17 – 22 = - 5 
• Calcular o DPd: 
a) Dpnec = 10% da EAR  Dpnec = 10% de 22  Dpnec = 2,2 
b) Dpint = 7mg/dia 
DPd= 4,84 + (49/3)  DPd= 4,84 + 16,33  DPd= 4,60 
Z= D/DPd = -5/4,60 = -1,08 
Ingestão inadequada com 85% de confiança no resultado 
 
2. Adolescente 
• Calcular D: D= 1,5 – 1,1= 0,4 
• Calcular o DPd: 
a) DPnec=10% da EAR  DPnec=10% de 1,1  DPnec= 0,11 
b) Dpint = 1 mg/dia 
DPd= 0,0121 + (1/5)  DPd= 0,0121 + 0,2  DPd= 0,4605 
Z= D/DPd = 0,4/0,4604  Z = 0,862 
Ingestão adequada com cerca de 85% de confiança no resultado 
Impossibilidade de emprego dessa abordagem 
1. Ingestão diária observada não for normal (observa-se 
CV > 60%) 
Vitaminas A, C, E, B12 e Caroteno 
 
2. Distribuição das necessidades não é simétrica ou 
normal 
Ferro – mulheres que estão menstruando 
Nesses casos está indicada a avaliação qualitativa da ingestão 
Abordagem prática 
Prefixar nível de confiança 85, 90 ou 98% 
(considerar dieta adequada) * 
 
Padronizar métodos de inquérito para a prática 
clínica (R24 ou registro alimentar) 
* Pg. 229 – Inquéritos Alimentares 
Avaliando a adequação da dieta do indivíduo: 
Micronutrientes 
Abordagem prática 
Ingestão em relação à EAR e RDA 
 
Interpretação qualitativa 
Maior ou igual ao valor da RDA 
Avaliada por um número 
expressivo de dias 
 
Pouco provável que a ingestão 
seja inadequada. 
Muito superior à RDA 
Avaliada por poucos dias 
Pouco provável que a ingestão 
seja inadequada. 
 
Menor que o valor da EAR ou 
entre EAR e RDA 
 
A ingestão provavelmente 
está inadequada. Há risco de 
inadequação e a ingestão 
deva se aumentada. 
 
Avaliando a adequação da dieta do indivíduo: 
Micronutrientes 
 Usando a AI (Quando a EAR não está disponível): 
QUANDO UTILIZA A AI, O QUE SE PODE CONCLUIR É SE A INGESTÃO 
ESTÁ ACIMA DESTE VALOR OU NÃO. Acima, certamente estará adequada. 
Abaixo, ainda estarão adequadas para um grupo de pessoas, porém, nenhuma 
conclusão quantitativa pode ser feita. 
Exemplo: Mulher de 40 anos 
Ingestão média de sódio (3 dias): 1800mg/dia 
AI de sódio (31 a 50 anos): 1500mg/dia 
Teste Z para avaliar qual a probabilidade da ingestão ser verdadeiramente superior 
a AI 
Z= (Mi - AI) / (Dpint / √n ) 
Z = (1800 - 1500)/(1839 / √3 ) 
Z= 0,28254 (tabela de interpretação) ≈ 0,30 
Avaliando a adequação da dieta do indivíduo: 
Micronutrientes 
Conclusão: 
 
 A ingestão é superior a AI com nível de confiabilidade 
de 65%, considera-se com segurança que a ingestão 
está adequada 
Avaliando a adequação da dieta do indivíduo: 
Micronutrientes 
0,90 Adequada > 1,25 
0,85 Adequada > 1,00 
0,80 Adequada > 0,85 
0,93 Adequada > 1,50 
0,95 Adequada > 1,65 
0,98 Adequada > 2,00 
Probabilidade 
de concluir 
corretamente 
 
Conclusão 
Critério 
D/DPD 
Probabilidade da ingestão estar adequada (AI) 
Probabilidade da ingestão estar adequada (AI) 
0,30 Adequada > -0,50 
0,20 Adequada > -0,85 
0,15 Adequada > -1,00 
0,50 Adequada/segura > 0,00 
0,70 Adequada < 0,50 
0,75 Adequada > 0,68 
Probabilidade 
de concluir 
corretamente 
 
Conclusão 
Critério 
D/DPD 
 
 
Ingestão em relação 
a AI 
 
 
Interpretação qualitativa 
 
Maior ou igual ao 
valor da AI 
 
A ingestão média 
provavelmente está adequada 
se avaliada por um número 
expressivo de dias. 
 
 
Menor que o valor da 
AI 
 
A adequação da ingestão não 
pode ser determinada. 
 
 
Abordagem prática 
Avaliando a adequação da dieta do indivíduo: 
Micronutrientes 
 Uso do UL 
Mulher de 56 anos 
Média de ingestão de zinco por meio de registro alimentar de 3 
dias - 37 mg/dia 
UL de zinco para mulheres de 51 a 70 anos= 40 mg/dia 
Dpint=5 mg/dia 
Z= (Mi - UL) / (Dpint/ √n ) 
Z = (37-40)/ (5/ √3 ) = - 1,04 
O valor está abaixo da UL (seguro) com 85% de probabilidade de 
conclusão correta 
Avaliando a adequação da dieta do indivíduo: 
Micronutrientes 
0,90 Excessiva > 1,25 
0,85 Excessiva > 1,00 
0,80 Excessiva > 0,85 
0,93 Excessiva > 1,50 
0,95 Excessiva > 1,65 
0,98 Excessiva > 2,00 
Probabilidade de 
concluir 
corretamente 
Conclusão Critério 
D/DPD 
Avaliando a probabilidade da ingestão estar segura 
(USANDO O UL) 
0,30 (*0,7) Excessiva/Segura > -0,50 
0,20 (*0,80) Excessiva/Segura > -0,85 
0,15 (*0,85) Excessiva/Segura > -1,00 
0,50 (*0,50) Excessiva/Segura > 0,00 
0,70 Excessiva < 0,50 
0,75 Excessiva > 0,68 
Probabilidade 
de concluir 
corretamente 
Conclusão Critério 
D/DPD 
* probabilidade da ingestão habitual ser segura 
Avaliando a probabilidade da ingestão estar segura 
(USANDO O UL) 
Ingestão em relação 
ao UL 
Interpretação qualitativa 
 
 
Maior ou igual ao 
valor do UL 
 
Risco potencial de efeitos 
adversos se a ingestão 
observada inclui um grande 
número de dias. 
 
 
Menor que o valor do 
UL 
 
A ingestão provavelmente é 
segura se observada por um 
grande número de dias. 
 
 
Abordagem prática 
Ingestão crônica é motivo de preocupação 
Avaliando a probabilidade da ingestão estar segura 
(USANDO O UL) 
Uso das recomendações para avaliar a ingestão de 
indivíduos 
EAR- examina a possibilidade de inadequação 
RDA e AI - quando a ingestão usual é igual ou acima deste 
nível existe baixa probabilidade de inadequação. 
Ingestão acima da RDA é provavelmente adequada. 
Abaixo não pode ser assumida como inadequada. 
UL- quando a ingestão usual está acima deste nível coloca o 
indivíduo em risco de efeito adverso pela ingestão 
excessiva. 
 
 
• Dietas com 5% de ferro biodisponível: Ocorrem em dietas 
simples e monótonas, com quantidades insignificantes de 
carne/peixes, baixo teor de ácido ascórbico e alta 
quantidade de fitato e tanino. 
 Ex: 5% de 10 mg = 0,5 mg é absorvido. 
 
FAO/WHO - 2001 
Dietas com 10% de ferro biodisponível: Ocorrem 
em dietas que incluem pequenas quantidades de 
carnes e /ou Vitamina C e alto teor de fitato. Tem 
frequentemente uma refeição principal. 
 
Ex: 10% de 10 mg = 1,0 mg é absorvido. 
 
 Dietas com 12% de ferro biodisponível: 
 Quantidades moderadas de carnes/peixes nas 
duas principais refeições diárias e baixo teor de 
fitato e cálcio. 
 
Ex: 10 mg = 1,2 mg é absorvido. 
 
FAO/WHO - 2001 
• Dietas com 15% de ferro biodisponível: dietas 
variadas. 
 Quantidades muito altas de carnes e fontes 
alimentares de ácido ascórbico, nas duas 
principais refeições diárias. 
 
 Ex: 15% de 10 mg = 1,5 mg é absorvido 
FAO/WHO - 2001 
Exemplo: 
 
Crianças de 7 a 9 anos: 
 
5% 10% 12% 15% 
18 9mg 7mg 6mg 
 
 ZINCO DIETÉTICO 
– Para zinco foram estabelecidos valores 
recomendados com base na 
biodisponibilidade dezinco da dieta. 
 
• Biodisponibilidade alta 
• Biodisponibilidade moderada /média 
• Biodisponibilidade baixa 
 
FAO/WHO - 2001 
Biodisponibilidade alta 
 
Dietas refinadas pobres em fibras de cereais, pouco teor de ácido fítico e com 
razão molar de fitato:zinco menor que cinco; quantidade adequada de 
proteína principalmente de fontes não vegetais, tais como carne, peixe. 
Inclui dietas de fórmulas semi-sintéticas baseadas em proteína animal. 
Biodisponibilidade moderada /média 
 
Dietas mistas que contêm proteína animal. 
A razão molar de fitato:zinco da dieta total está dentro do intervalo de 5 a 15 
ou não excedendo 10 se mais que 50% da ingestão de energia for 
considerada a partir dos cereais e farinhas não refinadas e não fermentadas, 
ao passo que a dieta é fortificada com sais de cálcio inorgânico (> 1 g 
Ca2+/dia). 
A biodisponibilidade do zinco melhora quando incluem na dieta fontes de 
proteína animal. 
Biodisponibilidade baixa 
 
Dietas com elevadas quantidades de cereais integrais, não fermentados e não 
germinados*, especialmente quando fortificados com sais de cálcio inorgânico 
e quando a ingestão de proteína animal é insignificante. 
A razão molar de fitato/zinco da dieta total excede 15**. 
Produtos de proteína de soja que contêm alto teor de fitato constituem a 
principal fonte de proteína nesta dieta. 
Dietas nas quais, aproximadamente 50% da ingestão de energia for 
considerada a partir dos seguintes alimentos com teor elevado de fitato 
(sozinhos ou em conjunto): trigo de alta extração (+ 90%), arroz, grãos de milho 
e farinhas, farelo de aveia; sorgo; ervilhas da angola farinhas de tubérculos, de 
feijão comum, de feijão fradinho. 
Ingestão elevada de sais de cálcio (> 1 g Ca2+/dia), seja como suplemento ou 
contaminantes adventícios (por exemplo geofagia calcárea) potencializam os 
efeitos inibitórios das dietas da categoria C; baixa ingestão de proteína animal 
exacerba esses efeitos. 
* A germinação de muitos grãos ou fermentação (levedação) de muitas farinhas 
podem reduzir a potência antagonista; a dieta deve então ser relocalizada para a 
categoria B. 
** Dietas vegetarianas com proporçoes de fitato/zinco que excedem 30 não são 
desconhecidas; para tais dietas, uma admissão de 10% de disponibilidade de 
zinco ou menos pode ser justificada, especialmente se a ingestão de proteínas for 
baixa e/ou aquela de sais de cálcio for excessiva, por exemplo > 1,5 g de Ca/dia. 
Consultar: 
 www.ncp.edu OU ww.nap.edu 
http://www.who.int/nutrition/publications/nutri
entrequirements/en/index.html 
 
http://www.fao.org/ag/humannutrition/nutritio
n/en/ 
 
 
Tranquilidade e cautela quanto ao uso 
e aplicação das DRIs 
Avaliação dietética deve ser baseada 
em critérios metodológicos bem 
definidos e, sobretudo, com bom 
senso, para que no final tanto o 
diagnóstico quanto a orientação 
dietética sejam confiáveis. 
EXERCÍCIO 
André, 18 anos 
Registro alimentar de 3 dias e de 6 dias 
Ingestão média de Sódio – 3,20 mg/d 
Ingestão média de Magnésio – 285,25 mg/d 
Ingestão média de Zinco– 9,8 mg/d 
Maria, 15 anos 
Registro alimentar de 3 e 6 dias 
Ingestão média de Sódio – 2,0 g/d 
Ingestão média de Mg – 700,1 mg/d 
Ingestão média de Zn – 36 mg/d 
Calcular adequação e probabilidade de risco de efeitos adversos da ingestão 
de nutrientes dos dois adolescentes 
 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
AVESANI, C.M.; SANTOS, NSJ dos; CUPPARI, L. Necessidades e recomendações de energia 
In: CUPPARI, L. Nutrição Clínica no adulto. São Paulo: Ed. Manole, 2002. p:27-45. 
BATES, Bárbara e HOEKELMAN, R. A. Anamnese. In: BATES, Bárbara. Propedêutica Médica. 
Ed. Guanabara Koogan, 8ª Ed., 2005. 
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