Logo Passei Direto
Buscar

Questões - Direito do Consumidor

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar:
A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais.
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte.
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal.
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista.

O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto afirmar que possuem a mesma essência.
sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado.
sim, porque ambos possuem menção expressa na Constituição;
não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em determinadas leis especiais;
não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais;

Sobre os direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta de acordo com as normas estabelecidas pelo CDC.
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor.
Aplica-se a teoria da imprevisão para a revisão das cláusulas contratuais, nos termos do artigo 6 V do CDC.
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado.
O dirigismo contratual não é aplicado nas relações de consumo.
O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta.

Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova:
são pressupostos sempre cumulativos.
são sempre alternativos.
só para a inversão ope judicis.
só para a inversão ope legis.
tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis.

Considere as seguintes afirmativas: I- Vulnerabilidade e hipossuficiência se confundem, pois dizem respeito à situação de inferioridade do consumidor perante o fornecedor. II - Em qualquer caso de relação de consumo, é preciso que fique demonstrada a vulnerabilidade do consumidor para que incida o CDC. III - Não fere o princípio constitucional da isonomia o tratamento diferenciado dispensado pelo CDC ao consumidor em razão de sua vulnerabilidade.
todas as afirmacoes estão corretas;
somente a I e II estão corretas;
todas estão incorretas
somente a III está correta;

Com base no CDC, informe a opção incorreta:
O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.
Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos.
O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor:
Assinale a opção correta.
Tanto pessoas físicas como jurídicas desde que adquirentes na qualidade de destinatário final, conforme teoria maximalistica adotada pelo STJ.
Excluem-se as pessoas jurídicas de direito público, segundo a teoria híbrida ou mitigada adotada pelo STJ.
Todas as pessoas físicas que adquirirem produtos na qualidade de destinatário final, nos termos da teoria finalista.
Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou mitigada.

A despeito da identificação do elemento subjetivo da relação de consumo, indique a opção incorreta:
Indique a opção incorreta:
Também é considerado como consumidor terceiros que, embora não estejam diretamente envolvidos na relação de consumo, são atingidos pelo aparecimento de um defeito no produto ou no serviço;
Considera-se consumidor todo destinatário final de produtos e serviços;
A teoria maximalista entende que basta o produto ou serviço seja retirado do mercado de consumo para a pessoa física ou pessoa jurídica ser considerada consumidor;
Pela teoria finalista mitigada permite a aplicação do Código de Defesa do Consumidor para pequenas empresas e profissionais liberais, mesmo que não comprovada uma vulnerabilidade;

(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - 2014 - VUNESP) Com relação ao direito do consumidor, assinale a opção correta.
Assinale a opção correta.
A disregard doctrine não tem aplicação no Código de Defesa do Consumidor.
A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, adotada excepcionalmente no direito do consumidor, aplica-se com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações.
Demonstrando os sócios e/ou administradores da pessoa jurídica uma administração isenta de culpa ou dolo, ficam isentos de qualquer responsabilidade por eventual dano causado ao consumidor por ela.
A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, adotada como regra geral pelo Código de Defesa do Consumidor, exige, além da demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para cumprir suas obrigações, também prova do desvio de finalidade, ou a demonstração de confusão patrimonial.

Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo determinação do Código de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor for previamente comunicado do corte na prestação do serviço diante de inadimplemento. III- Jamais podem ser cortados porque devem ser contínuos. Essa é a posição pacífica na jurisprudência.
Assinale a alternativa correta:
Todas estão corretas.
Somente a I e II estão corretas.
Somente a II e III estão corretas.
Somente a I e III estão corretas.

Maria Fernanda contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor preestabelecido que incluía ligações locais de até 300 minutos e isenção total dos valores pelo período de três meses, exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações interurbanas e para telefone móvel. Para sua surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e de negativação do nome.
Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta:
A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa.
A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese.
A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido expressamente.
A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer medida cautelar própria e justificação prévia.

Assinale a alternativa Incorreta. O direito à informação, como um direito básico do consumidor está justificado devido a (ao):
Dever legal do fornecedor de prestar esclarecimentos, informações e até educação ao consumidor.
Opção do legislador brasileiro em proteger a parte mais fraca da relação em alguns ramos do direito, como também ocorre no Direito do Trabalho.
Fato do povo brasileiro não ter um nível mínimo de educação comparado ao dos países desenvolvidos.
Hipossuficiência do consumidor que consiste nas suas carências mentais e econômicas frente ao fornecedor.
Intervencionismo estatal adotado pelo legislador pátrio nas obrigações oriundas das relações de consumo.

Com relação a inversão do ônus da prova no âmbito do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar:
O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis e ope judicis.
A inversão do ônus da prova nas relações de consumo pode e deve ser utilizada de forma irrestrita quando envolver relação de consumo.
O CDC adota a inversão do ônus da prova ope judicis.
O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis.

Segundo a Lei nº 8.078/90, Antônio terá direito à repetição do indébito por valor igual
ao quádruplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
ao que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e de juros legais, inclusive na hipótese de engano justificável.
ao que pagou em excesso, acrescido de juros legais e de multa de 2% e atualização monetária, inclusive na hipótese de engano justificável.

Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor do consumidor, quando for verossímil a alegação e quando for ele hipossuficiente
deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório. deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte prejudicada a reabertura de oportunidade para apresentação de provas. pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e não de procedimento. não será cabível nas ações coletivas que tenha como tutela direitos de consumidores. prescinde de decisão judicial, ocorrendo ope legis.

Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços.
É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.

É correto dizer que no CDC a revisão de cláusula contratual terá lugar se ocorrer:
a álea normal ou ordinária;
fato superveniente imprevisível;
fato superveniente e álea extraordinária;
fato superveniente de alcance particular do devedor.
fato superveniente e álea normal;

A inversão do ônus da prova, no processo civil, quando a matéria estiver incluída no âmbito do Código de Defesa do Consumidor, é cabível:
a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou for ele vulnerável, segundo as regras ordinárias de experiência.
sempre a favor do consumidor, mas também a favor do fornecedor, se o juiz entender que o consumidor é litigante de má-fé.
sempre que ao consumidor forem concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita.
mediante simples requerimento do consumidor que invocar sua vulnerabilidade.
a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência.

São considerados viciados os produtos que:
São perigosos
São inseguros
São perigosos e são inseguros
Se revelem inadequados ao fim a que se destinam
Possuam validade de pouca duração.

Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias.
Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual.
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Questões resolvidas

Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar:
A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais.
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte.
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal.
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista.

O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto afirmar que possuem a mesma essência.
sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado.
sim, porque ambos possuem menção expressa na Constituição;
não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em determinadas leis especiais;
não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais;

Sobre os direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta de acordo com as normas estabelecidas pelo CDC.
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor.
Aplica-se a teoria da imprevisão para a revisão das cláusulas contratuais, nos termos do artigo 6 V do CDC.
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado.
O dirigismo contratual não é aplicado nas relações de consumo.
O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta.

Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova:
são pressupostos sempre cumulativos.
são sempre alternativos.
só para a inversão ope judicis.
só para a inversão ope legis.
tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis.

Considere as seguintes afirmativas: I- Vulnerabilidade e hipossuficiência se confundem, pois dizem respeito à situação de inferioridade do consumidor perante o fornecedor. II - Em qualquer caso de relação de consumo, é preciso que fique demonstrada a vulnerabilidade do consumidor para que incida o CDC. III - Não fere o princípio constitucional da isonomia o tratamento diferenciado dispensado pelo CDC ao consumidor em razão de sua vulnerabilidade.
todas as afirmacoes estão corretas;
somente a I e II estão corretas;
todas estão incorretas
somente a III está correta;

Com base no CDC, informe a opção incorreta:
O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.
Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos.
O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor:
Assinale a opção correta.
Tanto pessoas físicas como jurídicas desde que adquirentes na qualidade de destinatário final, conforme teoria maximalistica adotada pelo STJ.
Excluem-se as pessoas jurídicas de direito público, segundo a teoria híbrida ou mitigada adotada pelo STJ.
Todas as pessoas físicas que adquirirem produtos na qualidade de destinatário final, nos termos da teoria finalista.
Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou mitigada.

A despeito da identificação do elemento subjetivo da relação de consumo, indique a opção incorreta:
Indique a opção incorreta:
Também é considerado como consumidor terceiros que, embora não estejam diretamente envolvidos na relação de consumo, são atingidos pelo aparecimento de um defeito no produto ou no serviço;
Considera-se consumidor todo destinatário final de produtos e serviços;
A teoria maximalista entende que basta o produto ou serviço seja retirado do mercado de consumo para a pessoa física ou pessoa jurídica ser considerada consumidor;
Pela teoria finalista mitigada permite a aplicação do Código de Defesa do Consumidor para pequenas empresas e profissionais liberais, mesmo que não comprovada uma vulnerabilidade;

(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - 2014 - VUNESP) Com relação ao direito do consumidor, assinale a opção correta.
Assinale a opção correta.
A disregard doctrine não tem aplicação no Código de Defesa do Consumidor.
A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, adotada excepcionalmente no direito do consumidor, aplica-se com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações.
Demonstrando os sócios e/ou administradores da pessoa jurídica uma administração isenta de culpa ou dolo, ficam isentos de qualquer responsabilidade por eventual dano causado ao consumidor por ela.
A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, adotada como regra geral pelo Código de Defesa do Consumidor, exige, além da demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para cumprir suas obrigações, também prova do desvio de finalidade, ou a demonstração de confusão patrimonial.

Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo determinação do Código de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor for previamente comunicado do corte na prestação do serviço diante de inadimplemento. III- Jamais podem ser cortados porque devem ser contínuos. Essa é a posição pacífica na jurisprudência.
Assinale a alternativa correta:
Todas estão corretas.
Somente a I e II estão corretas.
Somente a II e III estão corretas.
Somente a I e III estão corretas.

Maria Fernanda contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor preestabelecido que incluía ligações locais de até 300 minutos e isenção total dos valores pelo período de três meses, exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações interurbanas e para telefone móvel. Para sua surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e de negativação do nome.
Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta:
A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa.
A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese.
A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido expressamente.
A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer medida cautelar própria e justificação prévia.

Assinale a alternativa Incorreta. O direito à informação, como um direito básico do consumidor está justificado devido a (ao):
Dever legal do fornecedor de prestar esclarecimentos, informações e até educação ao consumidor.
Opção do legislador brasileiro em proteger a parte mais fraca da relação em alguns ramos do direito, como também ocorre no Direito do Trabalho.
Fato do povo brasileiro não ter um nível mínimo de educação comparado ao dos países desenvolvidos.
Hipossuficiência do consumidor que consiste nas suas carências mentais e econômicas frente ao fornecedor.
Intervencionismo estatal adotado pelo legislador pátrio nas obrigações oriundas das relações de consumo.

Com relação a inversão do ônus da prova no âmbito do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar:
O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis e ope judicis.
A inversão do ônus da prova nas relações de consumo pode e deve ser utilizada de forma irrestrita quando envolver relação de consumo.
O CDC adota a inversão do ônus da prova ope judicis.
O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis.

Segundo a Lei nº 8.078/90, Antônio terá direito à repetição do indébito por valor igual
ao quádruplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
ao que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e de juros legais, inclusive na hipótese de engano justificável.
ao que pagou em excesso, acrescido de juros legais e de multa de 2% e atualização monetária, inclusive na hipótese de engano justificável.

Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor do consumidor, quando for verossímil a alegação e quando for ele hipossuficiente
deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório. deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte prejudicada a reabertura de oportunidade para apresentação de provas. pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e não de procedimento. não será cabível nas ações coletivas que tenha como tutela direitos de consumidores. prescinde de decisão judicial, ocorrendo ope legis.

Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços.
É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.

É correto dizer que no CDC a revisão de cláusula contratual terá lugar se ocorrer:
a álea normal ou ordinária;
fato superveniente imprevisível;
fato superveniente e álea extraordinária;
fato superveniente de alcance particular do devedor.
fato superveniente e álea normal;

A inversão do ônus da prova, no processo civil, quando a matéria estiver incluída no âmbito do Código de Defesa do Consumidor, é cabível:
a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou for ele vulnerável, segundo as regras ordinárias de experiência.
sempre a favor do consumidor, mas também a favor do fornecedor, se o juiz entender que o consumidor é litigante de má-fé.
sempre que ao consumidor forem concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita.
mediante simples requerimento do consumidor que invocar sua vulnerabilidade.
a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência.

São considerados viciados os produtos que:
São perigosos
São inseguros
São perigosos e são inseguros
Se revelem inadequados ao fim a que se destinam
Possuam validade de pouca duração.

Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias.
Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual.
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.

Prévia do material em texto

Direito do Consumidor
	 1a Questão
	
	
	
	No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo;
		
	 
	Somente a afirmativa I está correta;
	 
	Somente a II e a III estão corretas.
	
	Nenhuma afirmativa está correta;
	
	Somente a II está correta;
	
	 
	Ref.: 201503080954
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo?
		
	 
	e) Separação entre produtor e consumidor.
	
	a) A produção passa a ser em massa.
	 
	c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
	
	b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do fornecedor.
	
	d) Aumento das cláusulas abusivas.
	 
	Ref.: 201502803537
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar:
		
	 
	Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista.
	 
	A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais.
	
	Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal.
	
	Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte.
	
	 
	Ref.: 201502349902
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto afirmar que possuem a mesma essência.
		
	 
	sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado.
	 
	não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais;
	
	sim, porque ambos possuem menção expressa na Constituição;
	
	não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em determinadas leis especiais;
	
	 
	Ref.: 201502349919
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. Quando o poder constituinte originário faz tal afirmação significa dizer que:
		
	 
	mesmo com a determinação da Constituição, não se pode esquecer que o Estado é soberano, logo, não há que se falar em dever.
	 
	não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado
	
	assim como tantos outros direitos mencionados na Constituição sua aplicabilidade ou não caberia ao apelo social, não passando de mera faculdade do Estado
	
	não há que se falar em dever do Estado uma vez que o Direito do Consumidor regula as relações de direito privado
	
	 
	Ref.: 201502796599
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
		
	 
	o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil.
	 
	as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor.
	
	as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor.
	
	não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo.
	
	as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente.
	 
	Ref.: 201502797927
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo:
		
	 
	locação
	
	arrendamento rural
	
	condomínio
	 
	contratos com instituições financeiras
	
	parceria rural
	 
	Ref.: 201503012786
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:
		
	 
	é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
	
	é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais;
	
	é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal;
	
	é lei especial em razão do sujeito;
	
	é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo.
	 1a Questão
	
	
	
	Sobre os direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta de acordo com as normas estabelecidas pelo CDC.
		
	 
	O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta.
	 
	Aplica-se a teoria da imprevisão para a revisão das cláusulas contratuais, nos termos do artigo 6 V do CDC.
	
	Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor.
	
	O dirigismo contratual não é aplicado nas relações de consumo.
	
	É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado.
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova:
		
	 
	só para a inversão ope judicis;
	
	são sempre alternativos.
	
	só para a inversão ope legis;
	 
	tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis;
	
	são pressupostos sempre cumulativos;
	
	 
	Ref.: 201502349907
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Considere as seguintes afirmativas: I- Vulnerabilidade e hipossuficiência se confundem, pois dizem respeito à situação de inferioridade do consumidor perante o fornecedor. II- Em qualquer caso de relação de consumo, é preciso que fique demonstrada a vulnerabilidade do consumidor para que incida o CDC. III- Não fere o princípio constitucional da isonomia o tratamento diferenciado dispensado pelo CDC ao consumidor em razão de sua vulnerabilidade.
		
	
	todas as afirmações estão corretas;
	
	somente a I e II estão corretas;
	
	todas estão incorretas
	 
	somente a III está correta;
	
	 
	Ref.: 201503162177
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O artigo 3º da Lei n.º 8.078/1990 conceitua fornecedor como toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuiçãoou comercialização de produtos ou prestação de serviços¿. Sobre a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos serviços públicos, o diploma legal de proteção ao consumidor indica:
		
	
	A racionalização e melhoria dos serviços púbicos como princípio da Política Nacional das Relações de Consumo; como direito básico do consumidor, a sua adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, à prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pela aplicação da norma consumerista às duas espécies de serviços públicos. 
	 
	Todos os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, respondendo subjetivamente em caso de danos causados aos consumidores. 
	
	Independentemente de a prestação do serviço público ser realizada pelos órgãos públicos, administração direta ou indireta, concessionária ou permissionária, não há hipótese de aplicação da lei de consumo para esta modalidade de prestação serviço, posto que não há serviço público que possa ser mensurável economicamente, tampouco individualizado, razão pela qual afasta a proteção de consumo.
	 
	A racionalização e melhoria dos serviços públicos como princípio da Política Nacional das Relações de Consumo, como direito básico do consumidor, a adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, ou mesmo sob qualquer outra forma de empreendimento, à prestação de serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pelos serviços públicos defeituosos.
	
	Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, respondendo de acordo com as regras do Código de Defesa do Consumidor pela prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi em caso de danos causados aos consumidores.  
	 
	Ref.: 201503378386
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Com base no CDC, informe a opção incorreta:
		
	 
	O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
	
	Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
	
	O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.
	
	O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
	
	Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos.
	 
	Ref.: 201502349917
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Com relação à vulnerabilidade, é correto dizer:
		
	
	é pressuposto para a inversão do ônus da prova;
	 
	é sinônimo de hipossuficiência
	 
	é princípio estruturante do Direto do Consumidor;
	
	é princípio da ordem econômica;
	
	 
	Ref.: 201502969193
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial.
	
	Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova.
	
	A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à indenização.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos.
	
	
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Sobre a boa-fé objetiva é incorreto afirmar:
		
	 
	indica a ausência de malícia do agente ou a suposição de estar agindo corretamente
	
	limita o exercício dos direitos subjetivos para coibir condutas abusivas
	 
	é critério hermenêutico ou paradigma interpretativo;
	
	é fonte de deveres anexos para as partes contratantes;
	Ficam excluídas da definição de consumidor:
		
	
	as pessoas físicas não consideradas hipossuficientes, segundo os critérios legais.
	 
	todas as pessoas jurídicas, ainda que utilizem o produto ou o serviço como destinatárias finais.
	
	apenas as pessoas jurídicas de direito público interno.
	
	apenas as pessoas jurídicas de direito privado com fins econômicos.
	 
	as pessoas físicas ou jurídicas que utilizem o produto ou o serviço como bens de produção.
	
	 
	Ref.: 201503009569
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente,para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85.
		
	
	finalistas mitigados
	
	finalistas tradicionais
	 
	maximalistas
	 
	finalistas tradicionais e mitigados
	
	maximalistas e os finalistas tradicionais
	 
	Ref.: 201503026751
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990.
		
	 
	Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor.
	
	Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista.
	
	Bem imaterial não pode ser considerado produto.
	
	Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor.
	 
	Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos.
	 
	Ref.: 201502796632
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	MP/TO/2004 - Na defesa dos consumidores, um aspecto primordial é a definição do que é consumidor e fornecedor. Em conformidade com as normas aplicáveis, assinale a opção incorreta com relação a esses conceitos.
		
	 
	um mesmo estabelecimento comercial pode ser fornecedor e consumidor em operações distintas.
	
	Uma indústria asiática que exporta produtos para o Brasil enquadra-se no conceito de fornecedor.
	
	A coletividade também pode ser equiparada a consumidor, quando intervier nas relações de consumo.
	 
	O estado do Tocantins, por ser pessoa jurídica de direito público, não pode ser enquadrado no conceito de consumidor.
	
	Quando uma concessionária de energia elétrica fornece um produto aos cidadãos, submete-se ao Código de Defesa do Consumidor (CDC)
	
	
	 
	Ref.: 201502796624
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta:
		
	 
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica destinatária de produto necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa.
	
	Consumidor é tão somente a pessoa física destinatária de produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa.
	 
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou ainda a coletividade indeterminada de pessoas que adquire um produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa ou simplesmente como seu destinatário final.
	
	Consumidor é tão somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	 
	Ref.: 201503085537
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	No que concerne à relação jurídica de consumo, assinale a opção correta.
		
	 
	As pessoas atingidas por um acidente aéreo, ainda que não sejam passageiros, são equiparadas aos consumidores.
	
	Toda venda de produto implica a prestação de serviço, bem como toda prestação de serviço implica a venda de produto. apartamentos para alugar em santos
	
	Para que seja equiparado a consumidor, um grupo de pessoas deve ser determinável.
	
	Segundo o entendimento do STF, nas operações de natureza securitária, não se aplica o Código de Defesa do Consumidor.
	 
	Há relação de consumo quando uma montadora de automóveis adquire peças para montar um veículo.
	 
	Ref.: 201502854970
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor:
		
	
	Excluem-se as pessoas jurídicas de direito público, segundo a teoria híbrida ou mitigada adotada pelo STJ
	 
	Tanto pessoas físicas como jurídicas desde que adquirentes na qualidade de destinátario final, conforme teoria maximalistica adotada pelo STJ.
	
	Todas as pessoas físicas que adquirirem produtos na qualidade de destinatário final, nos termos da teoria finalista.
	 
	Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou mitigada.
	 
	Ref.: 201502975658
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A despeito da identificação do elemento subjetivo da relação de consumo, indique a opção incorreta:
		
	 
	Também é considerado como consumidor terceiros que, embora não estejam diretamente envolvidos na relação de consumo, são atingidos pelo aparecimento de um defeito no produto ou no serviço;
	
	A teoria maximalista entende que basta o produto ou serviço seja retirado do mercado de consumo para a pessoa física ou pessoa jurídica ser considerada consumidor;
	
	Pela teoria finalista mitigada permite a aplicação do Código de Defesa do Consumidor para pequenas empresas e profissionais liberais, mesmo que não comprovada uma vulnerabilidade;
	 
	Considera-se consumidor todo destinatário final de produtos e serviços;
	 1a Questão
	
	
	
	De acordo com as disposições do Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa CORRETA:
		
	 
	As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
	
	Para efeitos do Código de Defesa do Consumidor, entende-se por interesses ou direitos difusos os transindividuais de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
	 
	As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
	
	A responsabilidade das sociedades coligadas é objetiva.
	
	É direito básico do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, independentemente da verossimilhança da alegação ou de seu estado de hipossuficiência.
	
	 
	Ref.: 201502803530
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - 2014 - VUNESP) Com relação ao direito do consumidor, assinale a opção correta.
		
	
	A disregard doctrine não tem aplicação no Código de Defesa do Consumidor.
	 
	Demonstrando os sócios e/ou administradores da pessoa jurídica uma administração isenta de culpa ou dolo, ficam isentos de qualquer responsabilidade por eventual dano causado ao consumidor por ela.
	
	A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, adotada como regra geral pelo Código de Defesa do Consumidor, exige, além da demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para cumprir suas obrigações, também prova do desvio de finalidade, ou a demonstração de confusão patrimonial.
	 
	A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, adotada excepcionalmente no direito do consumidor, aplica-se com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações.
	 
	Ref.: 201502349921
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo determinação do Código de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor for previamente comunicado do corte na prestação do serviço diante de inadimplemento. III- Jamais podem ser cortados porque devem ser contínuos. Essa é a posição pacífica na jurisprudência.
		
	 
	Somente a I eIII estão corretas.
	 
	Somente a I e II estão corretas.
	
	Somente a II e III estão corretas
	
	Todas estão corretas.
	
	 
	Ref.: 201502346754
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	No tocante às relações de consumo, é correto afirmar que
		
	
	é isento de responsabilidade o fornecedor que não tenha conhecimento dos vícios de qualidade por inadequação de produtos e serviços de consumo.
	 
	a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor
	 
	a interpretação das cláusulas contratuais deve ocorrer de forma a não favorecer nem prejudicar o consumidor
	
	a pessoa jurídica não sofre dano moral indenizável.
	
	 
	Ref.: 201503021404
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	MPE-SPMPE-SP (0.5) Promotor de Justiça Verifique a exatidão dos seguintes conceitos à luz da lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor): I- Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço para satisfazer suas necessidades. II- Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. III- Produto é qualquer bem material, móvel ou imóvel. IV- Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, inclusive as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Pode-se afirmar que:
		
	
	d) Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
	
	c) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
	 
	a) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
	
	b) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
	 
	e) Apenas a assertiva II está correta.
	 
	Ref.: 201502387847
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo Voe bem um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por seis noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora Nada Acontece. Após chegar à cidade, Brenda sofreu os efeitos de uma dor de cabeça severa e Bruno entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Brenda internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Las Vegas, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta:
		
	
	O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora, já que a operadora de turismo responderia por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa.
	 
	O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação.
	
	O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na hipótes
	 
	O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso.
	
	 
	Ref.: 201502975616
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Consta expressamente no Código de Defesa do Consumidor que: "os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços:"
		
	
	com informação e transparência.
	
	adequados e seguros.
	
	de boa-fé, eficientes e seguros.
	 
	de boa-fé e com função social.
	 
	adequados, eficientes e seguros.
	
	 
	Ref.: 201502387845
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Maria Fernanda contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor preestabelecido que incluía ligações locais de até 300 minutos e isenção total dos valores pelo período de três meses, exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações interurbanas e para telefone móvel. Para sua surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e de negativação do nome. Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta:
		
	
	A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese.
	 
	A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa.
	
	A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido expressamente.
	 
	A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer medida cautelar própria e justificação prévia
	
	1a Questão
	
	
	
	Josefa celebrou contrato de prestação de serviço com a transportadora X, cujo teor do documento assinado seguia o formato ¿de adesão¿. Considerando tal instrumento de negócio jurídico nas relações de consumo, é correto afirmar que
		
	 
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	Josefa poderá inserir cláusulas no formulário apresentado pela Transportadora X, o que desfigurará a natureza de adesão do referido contrato.
	
	tal modalidade contratual, por ter sido deliberada de forma unilateral, é considerada prática abusiva, devendo ser imposta pena pecuniária ao fornecedor do serviço.
	
	o contrato de adesão é permitido nos termos da norma consumerista, mas desde que não disponha de cláusula resolutória, expressamente inadmitida.
	 
	serão redigidos com caracteres ostensivos, cujo tamanho da fonte não seja inferior ao corpo doze, e as cláusulas que limitem direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque.
	
	
	 
	Ref.: 201503035551
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(OAB/CESPE -2007.3 - ADAPTADA) Considerando-se a relação jurídica em face da proteção contratual ordenada pelo CDC, é correto afirmar que um consumidor que tenha comprado produto mediante pagamento em 10 prestações.
		
	 
	pode liquidar antecipadamente o débito em questão, total ou parcialmente, exigindo redução proporcional dos juros cobrados.
	 
	terá a garantia contra defeitos do produto após o pagamento da última parcela.
	
	deve ser imediatamente indenizado caso o produto apresente problemas, preferencialmente mediante abatimento do valor da indenização nas prestações vincendas.
	
	dispõe de até 7 dias para desistir da compra realizada, desde que ela tenha sido efetuada no estabelecimento comercial do fornecedor.
	
	pode escolher, no ato da compra, se a garantia do fornecedor contra defeitos aparentes ou ocultos que ocorram no produto adquirido será ou legal ou contratual.
	 
	Ref.: 201502349952
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Foi veiculada nos principais meios de comunicação a decisão de um Laboratório Farmacêutico quanto à retirada de um anti-inflamatório do mercado, em virtude da constatação de que pode causar danos aos consumidores que o utilizarem de forma contínua, dobrando a probabilidade de a pessoa sofrer infarto e outrascomplicações ligadas a parte cardíaca. Diante do caso concreto pode-se afirmar:
		
	 
	não havia necessidade da retirada do remédio do mercado porque é um produto que, por si só, apresenta um risco inerente.
	
	nessa situação o Código de Defesa do Consumidor somente será observado se causar algum dano efetivo para o consumidor.
	
	a decisão do laboratório não possui qualquer relação com o Código de Defesa do Consumidor já que possui uma legislação específica tratando de forma exclusiva sobre remédios.
	 
	o fornecedor pode e deve retirar o medicamento do mercado respeitando o direito básico do consumidor de proteção à vida, saúde e segurança, conforme determinação do Código de Defesa do Consumidor.
	
	 
	Ref.: 201502968015
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
		
	
	a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas
	
	o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação.
	 
	é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais.
	 
	a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	Ref.: 201502949164
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que
		
	 
	determina a utilização compulsória de arbitragem.
	
	transfere responsabilidades a terceiros.
	 
	estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados ou cadastros de consumidores.
	
	NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.
	
	
	 
	Ref.: 201503400990
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Leticia contratou serviço de TV, internet e telefone com empresa X, sendo o contrato de adesão. Esta lhe informa que há uma cláusula que impõe multa exclusiva para o consumidor em caso de rescisão de contrato, sem nenhum tipo de previsão de não aplicação da multa em caso de falha do fornecedor de serviços. Com base nestas informações:
		
	
	tal cláusula está de acordo com o princípio da estrita vinculação ao conteúdo contratual
	
	a presente cláusula não afeta a relação de consumo e não deve prosperar discussões a respeito de sua presença no contrato de adesão
	 
	aos contratos de adesão não cabe interpretação sobre suas condições, já que é escolha do consumidor contratar o serviço ou não
	 
	por se tratar de uma relação de consumo, o princípio da autonomia da vontade é mitigado, portanto não seria possível tal espécie de cláusula
	
	tal cláusula contratual necessita primeiro criar prejuízo ao consumidor para que Letícia possa discuti-la judicialmente
	 
	Ref.: 201502279397
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Os produtos que possuem risco inerente, como inseticidas, uma navalha etc, não se subordinam aos princípios da informação e segurança pois todos tem conhecimento dos risco normais desses produtos. Caso causem algum dano ao consumidor não haverá o dever de indenizar.
		
	
	está correta porque nem todos os princípios consagrados no CDC devem ser observados conjuntamente.
	
	está correta porque o CDC assegura ao consumidor o direito de ser indenizado sempre que sofrer qualquer dano;
	 
	a afirmativa é incorreta pois os produtos e serviços de risco inerente devem observar com maior rigor o princípio da informação;
	
	está correta por não ser possível fornecer produtos e serviços de riscos inerentes sem tais características;
	
	 
	Ref.: 201502786443
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa Incorreta. O direito à informação, como um direito básico do consumidor está justificado devido a (ao):
		
	
	Hipossuficiência do consumidor que consiste nas suas carências mentais e econômicas frente ao fornecedor.
	
	Intervencionismo estatal adotado pelo legislador pátrio nas obrigações oriundas das relações de consumo.
	 
	Fato do povo brasileiro não ter um nível mínimo de educação comparado ao dos países desenvolvidos.
	 
	Opção do legislador brasileiro em proteger a parte mais fraca da relação em alguns ramos do direito, como também ocorre no Direito do Trabalho.
	
	Dever legal do fornecedor de prestar esclarecimentos, informações e até educação ao consumidor.
	
	 1a Questão
	
	
	
	Com relação a inversão do ônus da prova no âmbito do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar:
		
	 
	O CDC adota a inversão do ônus da prova ope judicis.
	
	A inversão do ônus da prova nas relações de consumo pode e deve ser utilizada de forma irrestrita quando envolver relação de consumo.
	 
	O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis e ope judicis.
	
	O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis.
	
	 
	Ref.: 201502349869
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Analisando o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, que prescreve: ¿São direitos básicos do consumidor: V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas¿, assinale a alternativa correta.
		
	 
	Admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus.
	 
	Almeja, em análise sistemática, precipuamente, a resolução do contrato firmado entre consumidor e fornecedor.
	
	Não traduz a relativização do princípio contratual da autonomia da vontade das partes.
	
	Exige a imprevisibilidade do fato superveniente.
	
	 
	Ref.: 201503021376
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	ANS ¿ 2007-Antônio realizou compra no valor de R$ 150,00 correspondente aos gêneros alimentícios que sua família necessitava, dividindo tal valor em três parcelas mensais e consecutivas, sendo expedido carnê de pagamento. Antônio pagou pontualmente as três parcelas, mas, decorridos trinta dias do último pagamento, foi surpreendido com a cobrança de mais R$ 100,00 que seriam referentes a encargos moratórios. Com temor de que seus dados pessoais fossem averbados nos órgãos de proteção ao crédito, Antônio efetuou o pagamento dessa quantia indevida. Segundo a Lei nº 8.078/90, Antônio terá direito à repetição do indébito por valor igual
		
	
	b) ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
	 
	a) ao que pagou em excesso, acrescido de juros legais e de multa de 2% e atualização monetária, inclusive na hipótese de engano justificável.
	
	e) ao que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e de juros legais, inclusive na hipótese de engano justificável
	 
	d) ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
	
	c) ao quádruplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
	 
	Ref.: 201503024643
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor do consumidor, quando for verossímil a alegação e quando for ele hipossuficiente
		
	
	pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e não de procedimento.
	
	deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório.
	
	não será cabível nas ações coletivas que tenha como tutela direitos de consumidores.
	
	prescinde de decisão judicial, ocorrendo ope legis.
	 
	deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processoou, pelo menos, assegurar à parte prejudicada a reabertura de oportunidade para apresentação de provas.
	 
	Ref.: 201502346747
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
		
	
	É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços.
	 
	É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.
	
	O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
	 
	O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
	
	 
	Ref.: 201502279404
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	É correto dizer que no CDC a revisão de cláusula contratual terá lugar se ocorrer:
		
	
	fato superveniente e álea normal;
	 
	fato superveniente imprevisível;
	
	a álea normal ou ordinária;
	
	fato superveniente de alcance particular do devedor.
	 
	fato superveniente e álea extraordinária;
	
	 
	Ref.: 201502387840
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A inversão do ônus da prova, no processo civil, quando a matéria estiver incluída no âmbito do Código de Defesa do Consumidor, é cabível:
		
	
	a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou for ele vulnerável, segundo as regras ordinárias de experiência.
	 
	a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência.
	
	sempre que ao consumidor forem concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita
	
	mediante simples requerimento do consumidor que invocar sua vulnerabilidade.
	
	sempre a favor do consumidor, mas também a favor do fornecedor, se o juiz entender que o consumidor é litigante de má-fé
	 1a Questão
	
	
	
	São considerados viciados os produtos que
		
	 
	Se revelem inadequados ao fim a que se destinam
	
	São perigosos
	
	São inseguros
	
	São perigosos e são inseguros
	 
	Possuam validade de pouca duração.
	 
	Ref.: 201502968061
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
		
	 
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
	
	Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual.
	
	A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias.
	
	Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.
	 
	Ref.: 201503378385
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Letícia adquiriu um computador na loja X com direito a instalação por parte do fornecedor. Contudo, o técnico, ao concluir de modo correto o procedimento de instalação do aparelho, constatou que existia um problema na placa de vídeo. Nessa situação hipotética, a responsabilidade civil prevista no CDC está fundada no:
		
	
	fato do produto
	 
	vício do serviço
	
	direito de arrependimento
	
	fato do serviço
	 
	vício do produto
	 
	Ref.: 201502871333
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu pessoalmente o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante:
		
	 
	O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
	
	O dinheiro de volta.
	
	Nenhuma das alternativas acima.
	
	A imediata substituição do produto por outro novo.
	 
	Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.
	 
	Ref.: 201502963590
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Elisabeth e Marcos, desejando passar a lua-de-mel em Paris, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo ¿X¿ um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por sete noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora ¿Y¿. Após chegar à cidade, Elisabeth sofreu os efeitos de uma gastrite severa e Marcos entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Elisabeth internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Paris, tudo às suas expensas. I - O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso. Porque II - Todas as empresas integrantes da cadeia de fornecedores de serviços respondem solidariamente pelos danos causados aos consumidores por defeitos na prestação dos serviços contratados. Considerando o caso relatado no texto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
		
	
	As asserções I e II são proposições falsas.
	 
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	 
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa
	
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	 
	Ref.: 201502854889
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços:
		
	 
	Exclui a sua responsabilidade.
	 
	Não o exime de responsabilidade.
	
	Reduz a sua responsabilidade.
	
	O exime parcialmente de responsabilidade.
	
	O exime de responsabilidade.
	 
	Ref.: 201502387816
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O Código de Defesa do Consumidor (8.078/90) expressa que os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance. Sobre os contratos de consumo, é CORRETO afirmar:
		
	
	São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que estabeleçam inversão do ônus da prova a favor do consumidor.
	 
	Nos contratos de adesão, admite-se cláusula resolutória, desde que alternativa, cabendo a escolha ao fornecedor.
	
	Nos contratos decompra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se válidas as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado.
	 
	O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou em domicílio.
	
	 
	Ref.: 201502968023
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O prazo para reclamar sobre vício oculto de produto durável é de
		
	
	90 (noventa) dias a contar da entrega do produto
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	30 (trinta) dias a contar da entrega do produto
	 
	90 (noventa) dias a contar de quando ficar evidenciado o vício
	
	90 (noventa) dias a contar da aquisição do produto
	 1a Questão
	
	
	
	Claudia comprou uma televisão LCD 48 polegadas na Casa Bons Negócios, com garantia de doze meses. No décimo terceiro mês de uso a televisão apresentou grave defeito de imagem, mas a Casa Bons Negócios se recusa a reparar o defeito ao argumento de já estar vencido o prazo de garantia. Em face da negativa da vendedora. É correto afirmar:
		
	
	está correto o entendimento da vendedora porque o caso é de vício oculto do produto para o qual não há garantia legal.
	
	está correto o entendimento da vendedora porque prevalece a garantia contratual;
	 
	não está correto o entendimento da vendedora porque prevalece a garantia legal;
	
	não está correto o entendimento da vendedora, porque o caso é de prescrição cujo prazo é de cinco anos;
	
	está correto o entendimento da vendedora (Casa Bons Negócios);
	
	 
	Ref.: 201502387276
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	V Exame de Ordem Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante?
		
	
	O dinheiro de volta.
	
	A imediata substituição do produto por outro novo.
	 
	O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
	 
	Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.
	
	 
	Ref.: 201502387841
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O consumidor pode desistir do contrato:
		
	
	no prazo de sete dias a contar de sua assinatura se for celebrado dentro do estabelecimento do fornecedor e, em quinze dias, se for celebrado por telefone ou meio eletrônico, a partir do recebimento do produto.
	 
	sempre que, antes do pagamento, encontrar produto similar oferecido no mercado, por preço inferior, mesmo que já recebida a mercadoria em seu domicílio
	 
	no prazo de sete dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
	
	sempre que o contrato for celebrado por meio eletrônico, no prazo de 10 dias a contar do recebimento do produto.
	
	a qualquer momento, se ainda não tiver sido pago integralmente o preço da compra ou da prestação do serviço, e este ainda não tiver sido completamente executado.
	
	 
	Ref.: 201502349882
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
		
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto.
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet.
	
	 
	Ref.: 201503026778
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Easy Idiomas Ltda. firmou contrato de prestação de serviços publicitários com LOB Publicidade Ltda. No curso da execução do contrato, uma pesada placa de propaganda instalada pela contratada, sem os mínimos cuidados de segurança, caiu e causou danos materiais, morais e estéticos em Jurema. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca das normas do CDC.
		
	 
	O fortuito externo não exclui a responsabilidade do fornecedor nas relações de consumo.
	
	No contrato de prestação de serviços firmado entre a Easy Idiomas Ltda. e a LOB Publicidade Ltda., é inadmissível cláusula de limitação de responsabilidade civil.
	 
	Nessa situação, há relação de consumo entre Jurema e as pessoas jurídicas Easy Idiomas Ltda. e LOB Publicidade Ltda.
	
	O entendimento jurisprudencial do STJ é no sentido de que não são cumuláveis indenizações por danos morais e estéticos.
	
	A culpa concorrente é hipótese de exclusão do dever de indenizar, expressamente prevista no CDC.
	 
	Ref.: 201502349864
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A empresa Cristal Ltda., atendendo à solicitação da cliente Ruth, realizou orçamento para prestação de serviço, discriminando material, equipamentos, mão de obra, condições de pagamento e datas para início e término do serviço de instalação de oito janelas e quatro portas em alumínio na residência da consumidora. Com base no narrado acima, é correto afirmar que
		
	
	Ruth não responderá por eventuais acréscimos não previstos no orçamento prévio, exceto se decorrente da contratação de serviço de terceiro.
	 
	o valor orçado terá validade de dez dias, contados do recebimento pela consumidora; aprovado, obriga os contraentes, que poderão alterá-lo mediante livre negociação.
	
	uma vez aprovado, o orçamento obriga os contraentes e não poderá alterado ou negociado pelas partes, que, buscando mudar os termos, deverão fazer novo orçamento.
	 
	o orçamento terá validade de trinta dias, independentemente da data do recebimento e aprovação pela consumidora Ruth.
	
	 
	Ref.: 201502387273
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	V Exame de Ordem Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
		
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto.
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet.
	
	 
	Ref.: 201502389724
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	VII Exame de Ordem Unificado A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
		
	 
	Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos,monetariamente atualizados.
	
	Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.
	 
	Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual.
	
	A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias.
	 1a Questão
	
	
	
	VII Exame de Ordem Unificado Martins celebrou negócio jurídico com a empresa Zoop Z para o fornecimento de dez volumes de determinada mercadoria para entretenimento infantil. No contrato restava estabelecido que Martins vistoriara toda mercadoria antes da aquisição e que o consumidor retiraria os produtos no depósito da empresa. Considerando tal situação fictícia, assinale a alternativa correta à luz do disposto na Lei nº. 8.078/90, de acordo com cada hipótese abaixo apresentada:
		
	
	A Zoop Z tem liberdade para estabelecer compulsoriamente a utilização de arbitragem, bem como exigir o ressarcimento dos custos de cobrança da obrigação de Martins, sem que o mesmo seja conferido contra o fornecedor.
	
	O contrato poderia prever a impossibilidade de reembolso da quantia por Martins, bem como ter transferido previamente a responsabilidade por eventual vício do produto, com exclusividade, ao fabricante.
	 
	É nula de pleno direito a cláusula contratual que exonere a contratada de qualquer obrigação de indenizar por vício do produto em razão de ter sido a mercadoria vistoriada previamente pelo consumidor.
	
	A garantia legal do produto independe de termo expresso no contrato, bem como é lícito ao fornecedor estipular que se exime de responsabilidade na hipótese de vício de qualidade por inadequação do produto, desde que fundada em ignorância sobre o vício.
	
	 
	Ref.: 201502387809
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Pela previsão do artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor, o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. Sobre a desconsideração da personalidade jurídica no CDC, é CORRETO afirmar:
		
	 
	As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
	
	As sociedades coligadas só responderão por dolo
	
	As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
	 
	Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
	
	 
	Ref.: 201502346744
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Joana adquiriu um aparelho de telefone em loja de eletrodomésticos e, juntamente com o manual de instruções, foi-lhe entregue o termo de garantia do produto, que assegurava ao consumidor um ano de garantia, a contar da efetiva entrega do produto. Cerca de um ano e um mês após a data da compra, o aparelho de telefone apresentou comprovadamente um defeito de fabricação. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca dos direitos do consumidor.
		
	
	Após o prazo de um ano de garantia conferida pelo fornecedor, Joana não poderá alegar a existência de qualquer defeito de fabricação
	
	O prazo para Joana reclamar dos vícios do produto é de apenas noventa dias, a partir da entrega efetiva do produto, independentemente de prazo de garantia.
	
	A lei garante a Joana a possibilidade de reclamar de eventuais defeitos de fabricação a qualquer tempo, desde que devidamente comprovados.
	 
	Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o final da garantia contratual conferida pelo fornecedor.
	
	 
	Ref.: 201502346756
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Ao consumidor adquirente de produto de consumo durável ou não durável que apresente vício de qualidade ou quantidade que o torne impróprio ou inadequado ao consumo a que se destina, não sendo o vício sanado no prazo de 30 dias, assegura-se
		
	 
	convencionar com o fornecedor um prazo maior que 30 dias para que o vício seja sanado.
	
	o abatimento de até 50% do valor pago, em razão do vício apresentado e do inconveniente causado pela aquisição de produto defeituoso.
	
	a imediata restituição do valor pago, atualizado monetariamente, não cabendo indenização.
	
	a substituição imediata do produto por outro de qualquer espécie, em perfeitas condições de uso.
	
	 
	Ref.: 201502387777
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	No que se refere ao Código de Defesa do Consumidor, analise: I. Pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço previsto nesse Código, quanto à qualidade do produto e do serviço. II. Direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. Nesses casos e excluindo-se eventuais causas obstativas, interruptivas ou suspensivas, ocorrem, respectivamente, a
		
	
	decadência em 90 (noventa) dias e prescrição da pretensão em 3 (três) anos.
	 
	decadência em 60 (sessenta) dias e prescrição da ação em 5 (cinco) anos.
	
	prescrição da ação em 3 (três) anos e decadência em 120 (cento e vinte) dias.
	 
	prescrição da pretensão em 5 (cinco anos) e decadência em 90 (noventa) dias.
	
	prescrição da ação em 8 (oito) anos e decadência em 45 (quarenta e cinco) dias.
	
	 
	Ref.: 201502279415
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	São consideradas cláusulas abusivas as que: (assinale a afirmativa incorreta)
		
	
	estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;
	
	transfiram responsabilidade a terceiros;
	
	estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada;
	 
	estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor.
	 
	condicionam o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço;
	
	 
	Ref.: 201502387539
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	VI Exame de Ordem Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes em que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar de vício oculto,
		
	 
	o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias.
	
	o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-lo, operou-se a decadência.
	 
	o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículoda concessionária, devendo o processo ser extinto.
	
	o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, tornando-se imprestável para o uso.
	
	 
	Ref.: 201502345701
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
		
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto.
	1a Questão
	
	
	
	A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
		
	 
	Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
	
	Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual.
	
	Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.
	 
	A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias.
	
	 
	Ref.: 201502387786
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Assinale a opção correta a respeito da disciplina normativa da defesa, em juízo, do consumidor.
		
	 
	É lícita às associações legalmente constituídas há mais de um ano a propositura de ação coletiva para a defesa dos direitos de seus associados, desde que haja prévia autorização em assembleia.
	 
	De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as ações coletivas para a defesa de interesses ou de direitos coletivos não induzem litispendência para as ações individuais.
	
	Tratando-se de ações coletivas para a defesa de direitos individuais homogêneos, a sentença fará coisa julgada erga omnes, no caso de procedência ou improcedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas.
	
	Na hipótese de ação coletiva para a defesa de interesses individuais homogêneos, é exclusivamente competente para a execução coletiva o juízo da liquidação da sentença ou o da ação condenatória.
	
	 
	Ref.: 201502345717
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante?
		
	
	A imediata substituição do produto por outro novo
	
	Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.
	 
	O dinheiro de volta.
	 
	O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
	
	 
	Ref.: 201502346758
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Considerando-se a relação jurídica em face da proteção contratual ordenada pelo CDC, é correto afirmar que um consumidor que tenha comprado produto mediante pagamento em 10 prestações
		
	 
	pode liquidar antecipadamente o débito em questão, total ou parcialmente, exigindo redução proporcional dos juros cobrados.
	
	deve ser imediatamente indenizado caso o produto apresente problemas, preferencialmente mediante abatimento do valor da indenização nas prestações vincendas.
	 
	dispõe de até 7 dias para desistir da compra realizada, desde que ela tenha sido efetuada no estabelecimento comercial do fornecedor.
	
	pode escolher, no ato da compra, se a garantia do fornecedor contra defeitos aparentes ou ocultos que ocorram no produto adquirido será ou legal ou contratual.
	
	 
	Ref.: 201502387832
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A desconsideração da personalidade jurídica de sociedade fornecedora de produto ou de serviço se dará:
		
	
	apenas nos casos de comprovada fraude contra credores ou de execução em detrimento dos consumidores, por decisão judicial.
	 
	por decisão judicial, e em nenhuma hipótese por decisão administrativa, quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social.
	
	por decisão judicial ou de autoridade administrativa competente quando se verificar confusão patrimonial, apurada pela existência de bens da sociedade em nome dos sócios e administradores.
	
	apenas quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade provocados por má administração.
	
	por decisão judicial ou de autoridade administrativa competente quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social.
	
	 
	Ref.: 201502349887
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar de vício oculto,
		
	 
	o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, tornando-se imprestável para o uso.
	
	o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o processo ser extinto.
	 
	o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias.
	
	o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-lo, operou-se a decadência.
	
	 
	Ref.: 201502349872
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Em sua primeira viagem com seu carro zero quilômetro, Joaquim, fechado por outro veículo, precisa dar uma freada brusca para evitar um acidente. O freio não funciona, o que leva Joaquim, transtornado, a jogar o carro para o acostamento e, em seguida, abandonar a estrada. Felizmente, nenhum dano material ou físico acontece ao carro nem ao motorista, que, muito abalado, mal consegue acessar seu celular para pedir auxílio. Com a ajuda de moradores locais, se recupera do imenso susto e entra em contato com seus familiares. Na qualidade de advogado de Joaquim, qual seria a orientação corretaa ser dada em relação às providências cabíveis?
		
	 
	Propositura de ação de responsabilidade civil pelo fato do produto em face do fabricante do veículo.
	
	Propositura de ação de responsabilidade civil pelo vício do produto em face do fabricante e da concessionária, uma vez que a responsabilidade é solidária.
	
	Propositura de ação de responsabilidade civil pelo fato do produto em face da concessionária que vendeu o veículo a Joaquim.
	 
	Não há ação a ser proposta porque não houve dano.
	
	 
	Ref.: 201502349950
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Os serviços públicos essências devem ser adequados, eficientes e seguros, mas os serviços públicos essências devem ser ainda:
		
	
	gratuitos
	 
	contínuos
	 
	nunca podem ser interrompidos.
	
	diferente para cada usuário, o que é essencial para uma pessoa pode não ser para outra.

Mais conteúdos dessa disciplina