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trabalho REFEITO CASO CLINICO (1)

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CASO CLÍNICO:
SRA MATILDE
1.Resumo da história clínica
Anamnese: Dados Subjetivos
Sr Matilde, 78 anos, natural de Catú, Lavradora, portadora de obesidade tipo II, (DM), (HAS), dislipidemia e Asma Brônquica. Relato de dois AVCs recentemente. Deu entrada no serviço de emergência acompanhada do filho, apresentando quadro de cefaléia intensa com perda da força a D, tosse com expectoração purulenta e relato de febre há 3 dias, dejeções ausentes há 2 dias. Encontrava-se acamada, refere fraqueza generalizada. 
AVCs
2.Correlacione às técnicas propedêuticas que foram utilizadas, com os achados encontrados no sistema neurológico e respiratório de D. Matilde.
técnicas Propedêuticas do Sistema Neurológico:
Escala de Coma Glasgow
Avaliação do Nível de Consciência = Cursa Confusa, Glasgow 14
Pupilas = isocóricas reagentes
Força Motora = Hemiparesia à direita
Função Sensitiva = Hipoalgesia, 
em diminuição da sensação de dor
Função Cerebelar = Não realizado (Pa. confuso)
Nervos Cranianos = Não realizado
Técnicas Propedêuticas do Sistema Respiratório:
Inspeção Estática:
Tórax
 Mucosas normocromicas, Tórax simétrico, dispneica, com expansibilidade diminuída a D, abdome flácido com RHA+, timpânico e indolor a palpação, extremidades com perfusão diminuída membros inferiores apresentando edema maleolar e flictena em calcâneo direito;
Inspeção Dinâmica:
Frequência Respiratória
Frequência Respiratória = 25 inc./min Taquipnéia
Expansibilidade Torácica:
Tórax simétrico, Expansibilidade torácica diminuída a D, extremidades com perfusão diminuída;
3.Diagnóstico Médico.
Realizou tomografia computadorizada de crânio que evidenciou hemorragia subaracnóidea e com desvio de linha média. RX – condensação pulmonar a D/ exames laboratoriais mostra um hemograma com 32.000 leucócitos. Foi introduzido esquema antibiótico – kenfazol 1g de 8/8 h. HGT – 250 mgdl. Foi puncionado acesso periférico em MSE e solicitado avaliação do neurocirurgião. 
4.Medicações em uso
Captopril 50mg
Antensina 0,1mg
Sinvastatina 40mg
Hidantal 100mg
Insulina NPH
Captopril 50mg (Capoten)
Indicações, contra indicações e cuidados de enfermagem
Indicações:
O captopril está indicado para quem tem a pressão alta, insuficiência cardíaca congestiva, infarto do miocárdio ou doença renal causada por diabetes. O captopril atua diminuindo a pressão arterial, ocorrendo redução máximas da pressão 60 a 90 minutos após a toma.
Contra indicações:
O captopril está contra indicado em pacientes hipersensíveis ao princípio ativo, ou a qualquer outro inibidor de enzima conversora de angiotensina (ECA). Além disso, também não pode ser utilizado por grávidas ou lactantes.
Cuidados de Enfermagem:
Instrua o paciente a tomar a medicação conforme recomendado e não.
Interromper o tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que melhore.
Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes relacionados ao uso da medicação. 
Durante a terapia o paciente deverá receber hidratação adequada.
Oriente o paciente que monitores regularmente a PA e que, diante a observação de qualquer alteração significativa, comunique imediatamente ao médico.
Pode causar cefaléia ou hipotensão postural, principalmente durante os primeiros dias da terapia. Recomende o paciente mude de posição lentamente para minimizar esses efeitos.
Pode causar tontura.
Recomende que o paciente evite o uso de qualquer outra droga ou medicação.
Atensina 0,1mg (Clonidina)
Indicação:
A Atensina é indicada para o tratamento de hipertensão arterial sistêmica, podendo ser usada isoladamente ou associada a outros anti-hipertensivos.
Contra indicações:
Atensina não deve ser usada em pacientes com hipersensibilidade conhecida à clonidina ou aos outros componentes da fórmula; também não deve ser usada em pacientes com bradiarritmias grave secundária à disfunção do nódulo sinusal ou bloqueio AV de 2º ou 3º grau. O uso do produto está contraindicado em condições hereditárias raras de intolerância à galactose.
Cuidados de Enfermagem:
Os pacientes devem ser orientados a não interromper o tratamento sem antes consultar o seu médico.
Em casos de interrupção brusca do uso de clonidina após um tratamento prolongado com doses elevadas, foram relatados casos de inquietação, palpitações, elevação súbita da pressão arterial, nervosismo, tremores cefaleia ou náusea. Ao interromper um tratamento com atensina, o médico deve reduzir gradualmente a dose, em 2 a 4 dias.
 O aumento excessivo da pressão arterial posterior à descontinuação do tratamento com atensina pode ser revertida com a administração de fentolamina ou tolazolina intravenosa.
Quando um tratamento prolongado concomitante com betabloqueador precisar ser interrompido, o betabloqueador deverá ser interrompido primeiro, de forma gradual, e depois a clonidina.
Os pacientes que usam lentes de contato devem ser advertidos de que o tratamento com atensina pode causar diminuição do fluxo lacrimal.
O uso e a segurança da clonidina em crianças e adolescentes têm poucas evidências demostradas em estudos controlados randomizados e, portanto, seu uso nessa população não deve ser recomendado.
 Em particular, quando a clonidina é administrada para uso não indicado em bula juntamente com metilfenidato em crianças com diagnóstico de TDAH que é um Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, onde esse transtorno neurobiológico aparece na infância e que na maioria dos casos acompanha o indivíduo por toda vida. 
Outras Considerações Importantes:
• Não ingerir bebida alcoólica.
• Cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exijam atenção.
• Cuidado com cirurgias ou tratamentos de emergência.
• Cuidado ao se levantar, quando deitado ou sentado.
• Para melhorar a secura da boca usar gomas ou chicletes sem açúcar.
• Não descontinuar a medicação abruptamente (pode haver hipertensão de rebote).
• Pode ser necessário o controle do peso e da ingestão de sal.
• Checar periodicamente a pressão arterial.
Indicações:
Sinvastatina 40mg, seu médico lhe receitou este medicamento para reduzir os riscos à saúde decorrentes das doenças cardiovasculares. 
Se você tem doenças coronarianas (DAC), diabetes, já teve derrame ou outras doença vascular (independentemente dos níveis sanguíneos do seu colesterol), este medicamento:
Pode prolongar a sua vida ao reduzir o risco de enfarte do miocárdio (ataque cardíaco) ou de derrame;
Reduz a necessidade de cirurgia para melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e nos órgãos essenciais, tal como o coração;
Reduz a necessidade de hospitalização por dor no peito (conhecida como angina).
Contra indicações:
Se for alérgico(a) a quaisquer um de seus componentes. 
Se tiver doença do fígado em atividade e estiver grávida ou amamentando.
Cuidados de Enfermagem:
Pacientes que iniciam a terapia devem ser avisados sobre o risco de miopatia e orientados a relatar prontamente dores musculares inexplicadas, dolorimento, flacidez ou fraqueza. Níveis de CK 10 vezes acima do limite superior da normalidade em pacientes com sintomas musculares inexplicáveis indicam miopatia. A terapia com Sinvastatina deve ser descontinuada em casos de suspeita ou de diagnóstico de miopatia . Na maioria dos casos, quando os pacientes descontinuam imediatamente o tratamento, os sintomas musculares e aumentos de CK desaparecem.
Dentre os relatos de rabdomiólise, muitos dos pacientes apresentavam antecedentes pessoais de complicações médicas. Alguns apresentavam insuficiência renal pré-existente, geralmente secundária a diabetes de longa data. Em pacientes com estas características, os aumentos de dose requerem cuidado.
Como não há efeitos adversos conhecidos decorrentes da interrupção do tratamento por períodos curtos, a Sinvastatina deve ser interrompida alguns dias antes de cirurgias eletivas e quando qualquer condição médica ou cirúrgica aguda, grave sobrevier.
Indicações:
Hidantal 100mg, crises convulsivas epilépticas e parciais. Crises convulsivas
por traumatismo crânioencefálico, secundárias e neurocirurgia.
Tratamento das crises convulsivas. Desde sua introdução até o momento, numerosos aspectos de sua atividade terapêutica e tolerância pelo organismo têm sido estudados. Em decorrência disso, estabeleceram-se normas para sua administração, vigilância do aparecimento de efeitos secundários e indicações em algumas afecções não relacionadas com a epilepsia.
Contra indicações:
Indivíduos que tenham apresentado reações intensas ao medicamento ou a outras hidantoínas.
Pacientes que apresentam síndrome de Adam-Stokes, bloqueio A-V de 2º e 3º graus, bloqueio sino-atrial e bradicardia sinusal.
Cuidados de Enfermagem:
1- Inalação: instrua o paciente que é necessário
intervalo de 1 a 2 min. entre as inalações.
2- Endotraqueal: se o paciente estiver intubado, a
droga poderá ser injetada diretamente na árvore
bronquial, através do tubo endotraqueal, execute 5
insuflações rápidas.
3- SC ou IM: logo após a aplicação massageie os locais
de aplicação para aumentar a absorção da droga e
diminuir a vasoconstrição local.
4- IV: administre cada 1 mg em, pelo menos, maior ou
igual 1 minuto, administrações mais rápidas podem
ser usadas durante RCP. 
Indicações:
INSULINA - NPH(Antidiabético) para tratamento de diabetes melito tipo 1
Tratamento de diabetes melito tipo 2 em pacientes não controlados com dieta e antidiabéticos orais.
Tratamento de cetoacidose, coma hiperosmolar e na vigência de cirurgia, infecção ou traumatismo em diabéticos de tipos 1 e 2.
Contra indicações:
Hipersensibilidade a algum componente da formulação e hipoglicemia.
Cuidados de Enfermagem:
Instrua o paciente a tomar a medicação conforme recomendado e não interromper o tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que melhore.
Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes relacionados ao uso da medicação. 
Instrua o paciente sobre a sua doença, a importância de seguir os regimes terapêuticos e alimentar recomendados; as medidas de prevenção de infecções, os sinais e sintomas da hiperglicemia e de hipoglicemia e o que fazer diante de sua ocorrência. 
Instrua o paciente sobre a automonitorização glicêmica e de cetonas. Durantes os períodos de estresse, tensão ou enfermidades, esses testes devem ser rigorosamente controlados, e diante de quaisquer alterações significativas, o médico deverá ser comunicado imediatamente.
Os pacientes estáveis em um esquema diabético, mas expostos a estresse, tensão, febre, trauma, infecção ou cirurgia, podem requerer reajuste de dose.
Pode ocasionalmente causar tontura. 
Cetoacidose grave ou coma diabético: administre por via IV ou IM.
Durante a terapia, monitore: a glicose no sangue e urina.
SC: não agite o frasco de insulina; role o frasco de insulina levemente pelas mãos; alterne os locais de aplicação para evitar hipertrofia, a dose de manutenção deve ser administrada por esta via, a droga deve ser armazenada em local fresco e ao abrigo da luz; a droga não deve ser colocada no refrigerador.
VO: a administração de ser feita 1h antes ou 2h após as refeições ou o uso de antiácidos.
5.Os exames de imagens e laboratoriais são dados objetivos que ajudam na confirmação de achados encontrados durante a anamnese e o exame físico, construindo uma base de dados para o raciocínio clínico. Qual a relação entre a solicitação para realização de tomografia de crânio, RX e exames laboratoriais com os achados no exame físico do sistema neurológico e respiratório realizados em D. Matilde ?
O quadro clínico da paciente no Neurológico mostra que foi realizado tomografia computadorizada de crânio que evidenciou hemorragia subaracnoideana a E com desvio de linha média. Pelo fato da paciente apresentar dois AVEs recentemente tendo quadro de cefaléia intensa com perda da força a D, febre há 3 dias. Encontrava-se acamada, refere fraqueza generalizada e faz uso de medicamentos irregularmente.
No Respiratório A sr Matilde apresenta um quadro de cefaléia intensa com perda da força a D, tosse com expectoração purulenta e febre há 3 dias. Encontrava-se acamada, refere fraqueza generalizada, diminuída a D , à ausculta roncos difusos e sibilos em bases pulmonares, subaracnoideana a E com desvio de linha média. RX - condensação pulmonar a D / exames laboratoriais mostra um hemograma com 32.000 leucócitos sendo portadora de Asma Brônquica.
6.FISIOLOGIA DA PNEUMONIA) 
Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões .Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios 
pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam impedir o contato do ar com o sangue. os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente (comparado aos da gripe)
Tipos
Pneumonia provocada por vírus
Basicamente, pneumonias virais são provocadas pela penetração de um vírus no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa, são vírus são transmitidos de pessoa para pessoa. Tosse, coriza e secreções que ficam nas mãos e objetos podem contaminar outras pessoas pelo ar, espalhando a pneumonia viral.
Pneumonia provocada por fungos
Pneumonia fúngica é uma infecção dos pulmões por fungos.  Caso de mortalidade em pneumonias fúngicas pode ser tão alta como 90% em imunocomprometidos pacientes, [1] [2], embora os pacientes imunocompetentes geralmente respondem bem à terapia anti-fúngica
Pneumonia provocada por bactérias
A pneumonia bacteriana é uma infecção grave dos pulmões que gera sintomas como tosse com catarro, febre e dificuldade em respirar , e que surge após uma gripe que não passa ou que piora ao longo do tempo. , normalmente, não é contagiosa e pode ser tratada em casa com a ingestão de antibióticos receitados pelo médico. Porém, no caso de bebês ou pacientes idosos, pode ser necessário internamento no hospital.
Pneumonia química.
Diferente das pneumonias mais conhecidas, a pneumonia química não é causada por vírus ou bactérias, mas sim pela inalação de substâncias agressivas ao pulmão, como a fumaça, agrotóxicos ou outros produtos químicos. Quando aspiradas, essas substâncias vão para os pulmões e inflamam os alvéolos . Essas infecções dificultam as trocas respiratórias, causando a pneumonia e a insuficiência respiratória. Diferente da pneumonia bacteriana, cuja a bactéria afeta apenas uma parte do pulmão, a pneumonia química pode comprometer todo o órgão . A pneumonia por aspiração é outra forma de pneumonia química.
Causas
Pneumonia viral
Os vírus que mais comumente causam pneumonia viral são:
Adenovírus
Varicela-zóster
Influenza
Vírus respiratório sincicial
Pneumonia fungica
Casos específicos de infecções fúngicas que podem se manifestar com envolvimento pulmonar incluem:
histoplasmose, que tem lesões pulmonares primárias e disseminação hematogênica
coccidioidomicose, que começa com uma infecção respiratória frequentemente auto-limitada (também chamado "febre do vale" ou "febre San Joaquin")
pulmonar blastomicose
pneumocistose, que normalmente ocorre em pessoas imunodeprimidas, especialmente AIDS
esporotricose - uma doença essencialmente lymphocutaneous, mas podem envolver os pulmões, bem
Criptococose - contraída através da inalação de solo contaminado com o fermento, que pode se manifestar como uma infecção pulmonar e, como um disseminada
aspergilose, resultando em aspergilose pulmonar invasiva
raramente, candidíase tem manifestações pulmonares em pacientes imunocomprometidos.
Pulmonar Scedosporiosis, causada por Allescheria boydii é também um envolvimento fúngica muito rara dos pulmões.
Pneumonia bacteriana
Geralmente é causada pela bactéria em Streptococcos pneumoniae, no entanto, outros agentes etiológicos como Klebsiella pneumoniae, Staphyloccus aureus, Haemophilus influenza, Legionella peumophila também podem levar ao surgimento
da doença.

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