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Atenção Integral a Saúde do Adulto Introdução O Programa de Atenção Integral à Saúde do Adulto (Paisa) atua na promoção dos cuidados primários de saúde junto à população adulta, enfocando os principais agravos à saúde do adulto. Nas últimas décadas o risco de adoecer e de morrer por doenças infecciosas e parasitárias diminuiriam consideravelmente, em contrapartida, as doenças crônicas não transmissíveis vêm acometendo cada vez mais a população adulta, entre os quais: hipertensão arterial, diabetes mellitus,asma, hanseníase e câncer . Objetivo Geral Coordenar e promover programas educativos para doenças crônicas e degenerativas, onde pode reduzir bastante o número de hospitalizações, melhorar significativamente as complicações agudas e crônicas, além de prevenir ou retardar o aparecimento de enfermidades. População adulta A população adulta, em nosso país, está exposta a fatores de risco, como: Baixos níveis de atividade física (15%); Consumo de alimentos com alto teor de gordura (34%); Consumo de refrigerantes cinco ou mais dias na semana (28%); E baixo consumo de frutas e hortaliças. Já as doenças crônicas não transmissíveis correspondem a 72% das mortes no Brasil, atingindo principalmente as camadas mais pobres da população. No entanto, na última década, observou-se uma redução de 20% na taxa de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis, sendo essa diminuição atribuída à expansão da Atenção Básica, à melhoria na assistência e à redução do tabagismo nas últimas duas décadas (BRASIL, 2011). Principais doenças que atinge a população adulta: Diabetes Trata-se de um transtorno metabólico provocado por hiperglicemia, em outras palavras, o excesso de açúcar no sangue, que acontece quando a insulina, hormônio responsável pela entrada da glicose nas células, é insuficiente (diabetes do tipo 1) ou tem sua ação dificultada pelo excesso de peso (diabetes do tipo 2). Asma Caracteriza-se por uma inflamação crônica que afeta as vias aéreas e compromete também os pulmões. Ela provoca falta de ar, tosse seca e sensação de pressão no peito e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, ocupa o primeiro lugar na prevalência das doenças respiratórias crônicas no mundo. Doenças cardiovasculares Elas são a principal causa de morte no Brasil e, apesar da mortalidade provocada por elas ter diminuído nos últimos anos, esses problemas, que têm como principais fatores de risco o tabagismo, o sedentarismo e o consumo abusivo de álcool e de alimentos riscos em gorduras e calorias, ainda geram os maiores custos relacionados a internações hospitalares. Na pesquisa, 4,2% da população adulta, o que corresponde a 6,1 milhões de pessoas, já haviam recebido esse diagnóstico. Câncer Esse é o nome dado para um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e os órgãos. Como se dividem rapidamente, elas tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, provocando problemas em várias partes do corpo e levando a formação de tumores malignos que podem ainda se espalhar por outras regiões do organismo. Hipertensão arterial Conhecida também como pressão alta, ela á um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e é considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A proporção de indivíduos maiores de 18 anos que relataram ter recebido esse diagnóstico durante a pesquisa foi de 21,4%, o que corresponde a 31,3 milhões de pessoas. Diante desta realidade, algumas ações em saúde podem ser particularmente úteis para promover o cuidado às pessoas como para grupos de pessoas que possuam um problema em comum. Como por exemplo: Grupos de Promoção à Saúde para portadores de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus; Grupo de Atividade Física; Grupo de Saúde Mental; Grupo de Trabalhos Manuais; Grupo de Tabagismo; Grupo de Reabilitação; são ideias que podem ser tomadas pela unidade de saúde. Ao mesmo tempo, é importante que a equipe de saúde esteja atenta às doenças transmissíveis que também acometem esse grupo populacional. A AIDS, as hepatites virais e a tuberculose são destaque nas políticas públicas direcionadas ao grupo populacional em questão. Conclusão Diante desses dados é importante que a equipe de saúde esteja atenta às especificidades da população adulta de seu território e promova com esta o estímulo a hábitos saudáveis dentro da política de promoção de saúde, objetivando reduzir a incidência de doenças crônicas. Além disso, a equipe de saúde tem um importante papel também na atenção às doenças transmissíveis, com ações de educação em saúde e medidas de prevenção, monitoramento e controle. Referencias Disponível em https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/717. Acesso em: 11 nov. 2017. Disponível em https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/doencas-e-tratamentos/avc-e-cancer-veja-as-doencas-cronicas-mais-comuns-no-brasil,4a1dc03634c5c410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html. Acesso em: 11 nov. 2017. Obrigado pela atenção!