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Para que comemos? Combustíveis essenciais para o funcionamento adequado de nosso organismo e a manutenção da saúde. Professora Lívia Belcastro de Almeida Nutrientes Professora Lívia Belcastro de Almeida Macronutrientes Micronutrientes - Proteínas - Carboidratos - Lipídios - Vitaminas - Minerais Nutrientes MACRONUTRIENTES Proteínas Professora Lívia Belcastro de Almeida • São polímeros de AMINOÁCIDOS (aa) Grupo Amino Grupo Carboxila Professora Lívia Belcastro de Almeida • União por ligações peptídicas Ligação Peptídica Professora Lívia Belcastro de Almeida • aa que compõem proteínas Professora Lívia Belcastro de Almeida • aa essenciais Não podem ser produzidos endogenamente, sendo necessário obtê-los através da alimentação. FENILALANINA ISOLEUCINA LEUCINA LISINA METIONINA TREONINA TRIPTOFANO HISTIDINA VALINA Professora Lívia Belcastro de Almeida • Fontes de proteínas: Alimentos de origem animal (carnes, ovos, leite e derivados) Professora Lívia Belcastro de Almeida • Fontes de proteínas Leguminosas Feijões Ervilha Lentilha Grão de bico Soja Amendoim Professora Lívia Belcastro de Almeida • Fontes de proteínas Cereais Professora Lívia Belcastro de Almeida arroz milho trigo aveia centeio cevada • Fontes de proteínas Oleaginosas Castanha de Cajú Castanha do Pará Noz Semente de Girassol Semente de Abóbora Coco Professora Lívia Belcastro de Almeida • Percentual de proteínas nos alimentos Produtos de origem animal Professora Lívia Belcastro de Almeida • Qualidade das proteínas dos alimentos Proteínas que contém TODOS os aa essenciais em quantidades adequadas para atender as necessidades orgânicas : PROTEÍNAS DE ALTO VALOR BIOLÓGICO Alimentos de origem animal A maior parte das proteínas de alimentos vegetais não são completas, apresentando deficiência em 1 ou mais aa essenciais → aa limitante Professora Lívia Belcastro de Almeida Leguminosas aa limitante Feijão branco, vermelho, roxo e fradinho Nenhum Feijão preto e feijão moyashi Metionina Lentilha Metionina Tremoços Metionina • Qualidade das proteínas dos alimentos Professora Lívia Belcastro de Almeida Cereais aa limitante Amaranto Lisina Trigo/ farinha de trigo Lisina Aveia Lisina Centeio Lisina Arroz branco/ integral Lisina Cevada Lisina Milho Lisina • Qualidade das proteínas dos alimentos Professora Lívia Belcastro de Almeida Oleaginosas aa limitante Pistache Nenhum Semente de abóbora Nenhum Castanha de cajú Lisina Castanha do Pará Lisina Noz Lisina Coco Lisina Semente de girassol Lisina • Qualidade das proteínas dos alimentos Professora Lívia Belcastro de Almeida • Qualidade proteica das refeições Pobre em: LISINA Rico em: METIONINA Pobre em: METIONINA Rico em: LISINA + Rico em TODOS OS AA ESSENCIAIS Professora Lívia Belcastro de Almeida • Qualidade proteica das refeições NÃO HÁ DIFERENÇA ENTRE A INCORPORAÇÃO DE PROTEÍNA VEGETAL E ANIMAL NO ORGANISMO HUMANO. (Rand et al, 2003) Em relação a qualidade proteica... ≈ Professora Lívia Belcastro de Almeida • Percentual de proteínas na dieta Percentual de calorias provenientes de proteínas em relação ao valor energético total da dieta (VET): Recomendação: 10 a 15% do VET (OMS, 2003) População onívora: 14,8% a 16,3% do VET População vegetariana: 12 a 13,8% do VET Professora Lívia Belcastro de Almeida • Percentual de proteínas na dieta Exemplo de refeição equilibrada em proteínas: Cenoura ralada (2 colheres de sopa cheias) Tomate (2 fatias médias) Agrião picado (3 colheres de sopa) Azeite (2 colheres de chá) Arroz branco (3 colheres de sopa) Feijão preto (1 concha média) Coxa de frango assada (1 unidade) Suco de goiabada com açúcar (1 copo duplo) Melão (1 fatia média) Total: 17g de proteína 14,5% 0,264g de proteína 0,24g 0g 0g 1,752g 3,52g 10,01g 0,648g 0,45g Professora Lívia Belcastro de Almeida Necessidades especiais de proteínas Professora Lívia Belcastro de Almeida Ptn necessária p/ as funções normais Ptn necessária para formação de novos tecidos (crescimento) Necessidade estabelecida pelo padrão de crescimento. + • Crianças e adolescentes Professora Lívia Belcastro de Almeida Velocidade média de crescimento pós-natal da população de referencia do NCHS – meninos e meninas de 0 a 18 anos. • Crianças e adolescentes Professora Lívia Belcastro de Almeida IOM, 2004 • Crianças e adolescentes Professora Lívia Belcastro de Almeida Gestação normal são sintetizadas + 1000g ptn Lactação: Adicional de proteína p/ produção de leite 1º semestre: +19g ptn/dia 2º semestre:+12,5g/dia • Gestação e lactação Necessidade aumentada em relação a mulher que não está grávida nem amamentando. 500g FETO 60g PLACENTA 440g CORPO Professora Lívia Belcastro de Almeida • Gestação e lactação Recomendação para mulheres: 0,8g PTN/Kg/dia Recomendação do MS para gestantes e nutrizes: 1,1g PTN/Kg/ dia + 25g/dia MS, 2005 Professora Lívia Belcastro de Almeida • Atletas Ptn necessária p/ as funções normais Maior ganho de massa magra Reparação das lesões das fibras musculares induzidas pelo exercício físico (depende do tipo de exercício) Necessidade proteica maior do que em indivíduos sedentários e variável de acordo com o esporte. + + Professora Lívia Belcastro de Almeida Recomendação: 1,2 a 1,5 g PTN/Kg/ dia Lemon, 1998 • Atletas Variando de acordo com a intensidade e a duração da atividade física. Professora Lívia Belcastro de Almeida Metabolismo das proteínas Professora Lívia Belcastro de Almeida • Metabolismo das proteínas: 1º- Estômago HCL: - Desnaturação das ptns → facilita ação enzimática - Ativa o pepsinogênio → pepsina Pepsina: - Quebra da proteína → aa + peptídeos Professora Lívia Belcastro de Almeida • Metabolismo das proteínas: 2º- Intestino delgado Recebe o quimo ácido do estômago contendo aa e peptídeos de tamanhos variados Recebe as enzimas produzidas pelo pâncreas. Enzimas pancreáticas → aa e peptídeos menores (tripsina, carboxipolipeptidase e pró-elastase) Enzimas do intestino → aa livres + di e tripeptídeos absorvidos recolhidos pela veia porta-hepática Professora Lívia Belcastro de Almeida Funções das proteínas Professora Lívia Belcastro de Almeida • Funções das proteínas: 1. Fornecer aa essenciais e nitrogênio aa essencial Necessários para realizar diversas funções no organismo Ex: Lisina: - Participa da absorção do cálcio - Participa produção de enzimas, anticorpos, hormônios e colágeno - Participa da redução de TG no sangue Professora Lívia Belcastro de Almeida • Funções das proteínas: 1. Fornecer aa essenciais e nitrogênio Nitrogênio - Síntese de outros aminoácidos - Síntese de outros compostos nitrogenados (ex: neurotransmissorese ácidos nucleicos) Professora Lívia Belcastro de Almeida • Funções das proteínas: 2. Catalizadores (enzimas) Lactose Lactase Galactose Glicose Professora Lívia Belcastro de Almeida • Funções das proteínas: 3. Transportadores - Transporte de moléculas pela corrente sanguínea - Transporte através das membranas O2 O2 O2 O2 O2 O2 Hemoglobina (proteína) Professora Lívia Belcastro de Almeida • Funções das proteínas: 4. Reguladores (hormônios) Insulina Glucagon Grelina GH Adiponectina Leptina Professora Lívia Belcastro de Almeida • Funções das proteínas: 5. Contração Professora Lívia Belcastro de Almeida • Funções das proteínas: 6. Defesa do organismo (anticorpos) Professora Lívia Belcastro de Almeida • Funções das proteínas: 7. Proteção e resistência a estruturas biológicas Colágeno Queratina Professora Lívia Belcastro de Almeida Distúrbios decorrentes do excesso e da falta de proteínas Professora Lívia Belcastro de Almeida • Excesso de proteínas ↑consumo de ptn→ ↑ pressão glomerular e hiperfiltração ↓função renal Característica: presença de proteínas na urina Professora Lívia Belcastro de Almeida • Excesso de proteínas ↑metabolização de ptn→ ↑acidez do plasma → ânions dos ossos são usado p/ tamponamento →liberação Ca dos ossos → Osteoporose e Cálculos renais Professora Lívia Belcastro de Almeida • Excesso de proteínas ↑consumo de purinas→ ↑excreção de ácido úrico → ↑ [ác úrico] sangue → GOTA Cálculos renais Professora Lívia Belcastro de Almeida • Deficiência de proteínas Sarcopenia Desequilíbrio entre degradação e síntese de proteínas, levando a perda de massa muscular associada a prejuízos de função Professora Lívia Belcastro de Almeida • Deficiência de proteínas ↑citocinas inflamatórias ↓ hormônios anabólicos ↓ da atividade física SARCOPENIA ↓ força muscular ↓ capacidade funcional ↓ massa magra ↓ gasto energético Obesidade ↓ tc muscular ↓ captação de glicose Resistência insulínica Professora Lívia Belcastro de Almeida • Deficiência de proteínas Desnutrição Proteico-Calórica Aminoácidos Essenciais Corpos cetônicos Glicose ENERRGIA Síntese de proteínas necessárias para manutenção da homeostase Professora Lívia Belcastro de Almeida • Desnutrição Proteico-Calórica Características : Consumo da musculatura dos membros Consumo da musculatura inter-óssea Abdome escavado Consumo da Bola Gordurosa de Bichart (indica a depleção do tc adiposo) Professora Lívia Belcastro de Almeida • Deficiência de proteínas Desnutrição Proteico-Calórica - Restrição energética da dieta Comum em pacientes internados Pacientes submetidos a tratamentos que provocam alterações digestivas Doenças que restringem muito a variedade da dieta Anorexia nervosa Falta de acesso a alimentos - Enfermidades Doenças Hipercatabólicas Doenças que prejudicam a absorção intestinal de nutrientes Professora Lívia Belcastro de Almeida • Deficiência proteica em crianças Kwashiorkor ↓ ingestão de proteínas Ingestão normal de carboidratos ↑ insulina Organismo não mobiliza os tecidos para liberar substratos ↓ fornecimento de substratos (aa, AG e glicerol) para o fígado ↓ suprimento de aminoácidos ↓produção de lipoproteínas ↓produção de albumina ESTEATOSE HEPÁTICA EDEMA Professora Lívia Belcastro de Almeida Carboidratos Professora Lívia Belcastro de Almeida • São formados por: C C C C C C C C C C C C C C C C C C H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H H O O O O O O O O O O O O O O O O O O Cx (H2O) x Professora Lívia Belcastro de Almeida • Classificação Monossacarídeos - Formados por 3 a 7 carbonos - São as menores estruturas glicídicas - Não podem ser hidrolizados Professora Lívia Belcastro de Almeida • Classificação Oligossacarídeos DISSACARÍDEOS - Formados por 2 monossacarídeos Digestão do amido Professora Lívia Belcastro de Almeida • Classificação Oligossacarídeos FROTOOLIGOSSACARÍDEOS -Formados por pelo menos 3 frutoses -Principal fonte: leguminosas Professora Lívia Belcastro de Almeida • Classificação Oligossacarídeos FROTOOLIGOSSACARÍDEOS (continuação) Não podem ser digeridos Fermentados no intestino grosso Produzem AGCC Renovação céls do cólon ↑produção de muco ↓ pH intestinal ↑abs Fe, Zn, Ca ↓bactérias patogênicas Professora Lívia Belcastro de Almeida • Classificação Polissacarídeos - Formados por mais de 10 monossacarídeos 1- Amiláceos AMIDO (+1400gli): reserva energética de vegetais GLICOGÊNIO (+3000gli): reserva energética de animais 2- Não amiláceos (fibras) CELULOSE (+1000gli): componente da parede celular (vegetais) PECTINA: componente da parede celular (vegetais) Professora Lívia Belcastro de Almeida • PECTINA (Fibra Solúvel) - No intestino: forma complexos com os sais biliares, impedindo que eles sejam reabsorvidos → ↑utilização do colesterol → ↓colesterolemia - ↑ camada de água não agitada →absorção + lenta - Fermentação no cólon: AGCC e ↓ pH - Fontes: frutas, legumes e verduras Professora Lívia Belcastro de Almeida • CELULOSE (Fibra Insolúvel) - Agilizam o trânsito intestinal - ↑bolo fecal, induzindo a evacuação - Tornam as fezes mais macias (facilitando a evacuação) - Fontes: cereais integrais , farelos e derivados Professora Lívia Belcastro de Almeida • Qualidade dos carboidratos Simples: estrutura reduzida (monossacarídeos e dissacarídeos) Fontes: açúcar de mesa, mel, frutas, doces, refrigerantes Complexos: estrutura molecular maior (polissacarídeos) Não-Processados: alimentos na forma natural Ricos em vitaminas, minerais e fibras, sendo absorvidos lentamente e provocando pouca elevação da glicemia. Fontes: Arroz integral, pães e massas integrais, milho, aveia Processados: submetidos a refinamento Menor conteúdo de vit, minerais e fibras, sendo absorvidos mais rapidamente do que os não processados e provocando maior glicemia. Arroz branco, pão branco, massas, biscoitos Professora Lívia Belcastro de Almeida Índice Glicêmico Quantidade e a qualidade de carboidrato no alimento são os principais fatores determinantes da glicemia pós-prandial 1. Ingestão do alimento (carboidrato) → digestão: glicose 2. Absorção da glicose: intestino → sangue (↑glicemia) Ingestão da maçã Índice Glicêmico • Método, proposto por David Jenkins, pesquisador da Universidade de Toronto – Canadá, em 1981. É uma medida do impacto relativo de alimentos contendo carboidrato nas concentrações de glicose plasmáticas. Índice Glicêmico Representa a qualidade de uma quantidade fixa de carboidrato disponível de um determinado alimento, em relação a um alimento-controle. É definido pelaárea abaixo da curva de resposta glicêmica 2 horas após o consumo de uma porção do alimento-teste (geralmente com 50g de carboidrato), dividida pela área abaixo da curva de resposta glicêmica, correspondente ao consumo de uma mesma porção de carboidrato do alimento de referência (glicose ou pão branco). O valor é expresso em porcentagem. Índice Glicêmico (IG) gl ic e m ia IG = ÁREA ABAIXO DA CURVA GLICÊMICA PROVOCADO PELO ALIMENTO X 100 ÁREA ABAIXO DA CURVA GLICÊMICA PRODUZIDA PELA MESMA QNT DE ALIMENTO PADRÃO Índice Glicêmico gl ic e m ia gl ic e m ia IG DA LENTILHA = 40 X 100 = 40% 100 Índice Glicêmico (IG) Quanto maior a área abaixo da curva, maior o índice glicêmico. Baixo IG Alto IG Índice Glicêmico dos Alimentos Índice Glicêmico • IG > 70: alto índice glicêmico (provocam grande elevação da glicemia e de insulina) • 56 < IG < 69: índice glicêmico moderado • IG < 55: baixo índice glicêmico (manutenção da glicemia → ↓ liberação de insulina) Índice Glicêmico Alimentos com baixo IG - Legumes - Pães integrais - Frutas de clima temperado (maçã e laranja) obs 1: Frutas de clima tropical têm maior IG (manga, mamão, abacaxi) obs 2: O amadurecimento da fruta pode reduzir o IG (ex: banana) Índice Glicêmico Alimentos com alto IG - Alimentos ricos em adição de açúcar - Produtos de grãos refinados (pão branco, arroz polido) - Raízes (batata, aipim) Fatores que interferem no IG • Fibras Solúveis: ↑camada de água não agitada ↓ velocidade de absorção de glicose Insolúveis: ↑ velocidade do transito intestinal ↓ absorção de glicose Fatores que interferem no IG • Fatores antinutricionais (leticinas e fitatos em grandes quantidades) ↓ velocidade de digestão e absorção ↓ absorção de glicose Fatores que interferem no IG • Conteúdo lipídico e proteico do alimento/ refeição ↑ [lipídios] e ↑ [proteínas] no alimento /refeição Liberação de colecistocinina (CCK) Retardo do esvaziamento gástrico ↓ velocidade de digestão e absorção Fatores que interferem no IG • Composição do carboidrato Frutose: boa parte é metabolizada no enterócito Frutose e Galactose: tendência a serem retidos no tecido hepático ↑[Frutose e galactose] e ↓ [glicose]: ↓IG Fatores que interferem no IG • Tipo de amido ↑ramificações → ↑ velocidade de digestão →↑IG ↓ relação amilose/amilipectina → ↑ IG Fatores que interferem no IG • Processamento Podem promover redução das partículas dos alimentos ou torna-los mais susceptíveis a ação das enzimas digestivas ↑ IG FARELO DE AVEIA X “AVEIA 1 MINUTO” IG = 50 IG = 66 PÃO INTEGRAL X PÃO BRANCO IG = 52 IG = 74 Fatores que interferem no IG • Preparo Podem promover redução das partículas dos alimentos ou torna-los mais susceptíveis a ação das enzimas digestivas ↑ IG ESPAGUETE COZIDO 11 MIN X ESPAGUETE COZIDO 16 MIN IG = 59 IG = 65 LARANJA INTEIRA X SUCO DE LARANJA IG = 42 IG = 52 CENOURA CRUA X CENOURA COZIDA IG = 16 IG = 49 Quantidade de alimento ??? IG: compara quantidades iguais de carboidratos e fornece uma medida da QUALIDADE do mesmo. Na realidade os carboidratos são consumidos em quantidades diversas e essa quantidade interfere na resposta glicêmica: ↑ quantidade de CHO ingerida → ↑ glicose sanguínea (↑IG) Um alimento de alto índice glicêmico consumido em pequenas quantidades pode gerar o mesmo efeito na glicemia que um alimento de baixo índice glicêmico consumido em quantidades maiores. A oferta de alimento de BAIXO IG é importante para prevenção e tratamento de doenças crônicas. Professora Lívia Belcastro de Almeida Relação positiva entre o consumo de carboidrato simples e o IMC Professora Lívia Belcastro de Almeida Quantidade de carboidrato simples nos alimentos Professora Lívia Belcastro de Almeida Frequência de consumo de alimentos ricos em açúcar na população brasileira Penatti et al, 2012 Professora Lívia Belcastro de Almeida Percentual calórico proveniente de AÇÚCAR DE ADIÇÃO em relação ao total de calorias consumidas no dia. Pesquisa realizada com 15190 americanos maiores de 4 anos de idade de 2003 a 2006. Marriott BP, Olsho L, Hadden L, Connor P. Intake of added sugars and selected nutrients in the United States, National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) 2003–2006. Crit Rev Food Sci Nutr. 2010;50:228–58. Professora Lívia Belcastro de Almeida • Outras consequências do excesso de carboidratos simples na dieta Cáries: provocadas por ácidos que são formados quando o açúcar entra em contato com a placa bacteriana. Hipertrigliceridemia: o excesso de carboidrato é convertido em triglicerídeo no fígado e transportado para o tecido adiposo. Diabetes: excesso de CHO simples → ↑ liberação insulina Altas concentrações de insulina (sempre) podem provocar resistência a ação desse hormônio. Professora Lívia Belcastro de Almeida • Carboidratos e a manutenção da saúde de obesos, diabéticos, portadores de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas. A oferta de carboidratos deve visar: - Peso corporal saudável - Manutenção de níveis de insulina reduzidos Características dos carboidratos: - Distribuir em pequenas porções ao longo do dia - Priorizar os cereais integrais - Evitar carboidratos refinados - Priorizar as fontes de carboidratos de BAIXO ÍNDICE GLICÊMICO - Consumir20 a 30g de fibras/dia - Carboidratos devem compor entre 60 e 75% do VET Professora Lívia Belcastro de Almeida
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