1 PSICANÁLISE

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PSICANÁLISE
PROFA MS. SARAH CABRAL
Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico
vienense que alterou, radicalmente, o modo
de pensar a vida psíquica.
Sigmund Freud- O fundador da 
Psicanálise
Freud ousou colocar os processos misteriosos do
psiquismo, suas regiões obscuras, isto é as
fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a
interioridade do homem, como problemas
científicos.
Sigmund Freud- O fundador da 
Psicanálise
Essa investigação científica levou Freud a
criar a escola da Psicanálise.
Sigmund Freud- O fundador da 
Psicanálise
O termo psicanálise é usado para se referir a
uma teoria, a um método de investigação e
uma prática profissional.
Terminologia da Psicanálise
Teoria
Terminologia da Psicanálise
É caracterizada por um conjunto de
conhecimentos sistematizados sobre
o funcionamento da psíquica. Freud
publicou uma extensa obra durante
toda sua vida, relatando suas
descobertas e formulando leis gerais
sobre as estrutura e funcionamento
da psique humana.
Método de investigação
Terminologia da Psicanálise
É caracterizado pelo método interpretativo,
que busca o significado oculto daquilo que
é manifestado por meio de ações e
palavras ou pelas produções imaginárias,
como os sonhos, os delírios, as associações
livres e os atos falhos.
A prática profissional
Se refere a prática de tratamento- a análise que busca o
autoconhecimento ou a cura, que ocorre pelo processo
de investigação.
Terminologia da Psicanálise
A psicanálise é utilizada como base para
psicoterapias, aconselhamento, orientação
é aplicada também em grupos e em
instituições.
A gestação da Psicanálise
Freud formou-se em medicina na
universidade de Viena em 1881 e
especializou-se Psiquiatria. Trabalhou
algum tempo em um laboratório de
fisiologia e deu aulas de
neuropatologia no instituto onde
trabalhava.
A gestação da Psicanálise
Por dificuldades financeiras não pode se
dedicar integralmente a vida acadêmica
começando então a clinicar, atendendo
pessoas acometidas de problemas nervosos.
A gestação da Psicanálise
Em sua residência médica obteve uma bolsa de estudos para
Paris, onde trabalhou com Jean Charcot, psiquiatra Francês
que tratava as histerias com hipnose. Freud ao término dos
estudos volta para Viena , seguindo na clínica, onde começa
um trabalho na eliminação dos sintomas de ordem nervosa
utilizando a sugestão hipnótica.
A gestação da Psicanálise
O profissional induz ao paciente a um estado alterado da
consciência, e nessa condição, investiga uma ou mais
conexões entre condutas ou entre fatos, introduzindo assim
novas ideias (a sugestão) que podem temporariamente
provocar o desparecimento do sintoma.
Sugestão hipnótica
O esquecido era sempre algo penoso para o indivíduo e é por isso que
se esquece. Freud abandona as perguntas no espaço terapêutico e
assim percebe o curso livre das ideias, e por ele foi observado que
muitas vezes os pacientes ficavam constrangidos com algumas ideias e
imagens que lhe ocorriam. Freud denomina essa força psíquica como
resistência, e chamou de repressão o processo psíquico que visa
encobrir, fazer desaparecer da consciência. Para Freud toda essa
perspectiva encontra-se no inconsciente.
A descoberta do inconsciente
Personalidade vem da palavra latina 
“persona” que refere-se a máscara 
utilizada por atores em uma peça.
Origem da palavra 
“Personalidade” 
Podemos dizer que a Personalidade é um agrupamento
permanente e peculiar de características que podem
mudar a resposta de situações diferentes. Aspectos
internos e externos relativamente permanente do
caráter(ASPECTO DA PERSONALIDADE) influenciam o
comportamento em situações diferentes.
Características Peculiares da 
Personalidade
Os instintos ou Pulsões são elementos básicos da
personalidade, as forças motivadoras que
impulsionam o comportamento e determina o rumo.
“São representações mentais de estímulos internos,
como a fome, que levam uma pessoa a agir de uma
maneira determinada.”
INSTINTOS OU PULSÕES
Instinto de vida: Impulso de assegurar a
sobrevivência satisfazendo as necessidades
básicas;
Instintos de Morte: Impulso na direção da
degeneração, destruição e agressão.
TIPOS DE INSTINTO
Freud dividia a Personalidade em três níveis comparando a
mente a um iceberg:
Consciente: Era considerado um aspecto limitado da
Personalidade, porque há somente uma pequena parte
dos nossos pensamentos, sensações e lembranças
conscientes todo o tempo.
NÍVEIS DE PERSONALIDADE
Pré-consciente: Considerado o depósito de lembranças,
percepções e ideias das quais não estamos cientes, mas
que podemos trazer facilmente para o consciente. Tal fica
abaixo da superfície da água (vendo a perspectiva do
iceberg
NÍVEIS DE PERSONALIDADE
Inconsciente: É a parte invisível. As suas vastas e obscuras
profundidades são a moradia dos instintos, aqueles desejos que
regem o nosso comportamento. O inconsciente contém a
força propulsora por trás de todos os comportamentos e é o
depósito de forças que conseguimos ver ou controlar. Este nível
de Personalidade encontra-se na base do iceberg nas
profundezas, na escuridão.
NÍVEIS DE PERSONALIDADE
O ID
Conceito Inicial do inconsciente, é o reservatório dos instintos e da
libido. Estrutura esta bastante poderosa, pois fornece energia para os
outros dois componentes. O id esta relacionado à satisfação das
necessidades corporais, ele age de acordo com a tensão o id atua
como princípio do prazer e não tolera atrasos ou adiantamentos da
satisfação por nenhum motivo.
ESTRUTURAS DA PERSONALIDADE
EGO
O ego é o mestre racional da personalidade. O seu objetivo não é contrariar os
impulsos do id, mas ajuda-lo a obter a redução da tensão que almeja. Como esta
ciente da realidade, o ego decide quando e como os instintos do id podem ser
satisfeitos da melhor maneira. Ele determina o momento, lugares e objetos
adequados e socialmente aceitos que irão satisfazer os impulsos do id. O ego é
responsável pela orientação e controle dos instintos de acordo com o princípio da
realidade.
ESTRUTURAS DA PERSONALIDADE
Superego
O id e o ego não representam o quadro completo da natureza humana. Há um
terceiro conjunto de forças- um conjunto poderoso de ordens ou crenças que
adquirimos na infância: O nosso conceito de certo ou errado essa moralidade é
justamente a estrutura supracitada no título. Esse lado moral da personalidade já é
definido por volta dos cinco ou seis anos de idade, constituída das regras e
condutas estipulada pelos nossos pais. Por meio de estímulo e posturas a criança
aprende quais os comportamentos que os pais consideram bons ou maus. É a
introjeção dos valores e padrões dos pais e da sociedade. O superego é regido
pela Consciência e Ideal do Ego.
ESTRUTURAS DA PERSONALIDADE
Podemos dizer que a Personalidade é um agrupamento permanente e peculiar de
características (caráter) que podem mudar a resposta em situações diferentes. Um
transtorno de personalidade aparece quando esses traços são muito inflexíveis e mal
ajustados, ou seja, prejudicam a adaptação do indivíduo às situações que enfrenta,
causando a ele próprio, ou mais comumente aos que lhe estão próximos, sofrimento .
Geralmente esses indivíduos são pouco motivados para tratamento, uma vez que os
traços de caráter pouco geram sofrimento para si mesmos, mas perturbam suas
relações com outras pessoas, fazendo com que amigos e familiares aconselhem o
tratamento.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
• Sensibilidade excessiva a rejeições e contratempos;
• Tendência a guardar rancores persistentemente;
• Desconfiançaexcessiva e uma tendência exagerada a distorcer as
experiências por interpretar de maneira errada as ações neutras ou amistosas
dos outros como hostis ou depreciativas.
• Obstinado senso de direitos Pessoais e sensação de estar sendo injustiçado;
• Tendência a experimentar uma autovalorização excessiva manifesta em uma
atitude persistente de auto referência.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
PARANÓIDE
• Patologicamente ciumentos, preocupados com as supostas
infidelidades sexuais dos seus parceiros.
• Crença de que os outros falam mal ou tramam algo contra ela.
Diagnóstico diferencial: O TPP deve ser distinguido de outros transtornos
que envolvem a paranoia, principalmente quando falamos da
esquizofrenia.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
PARANÓIDE
O TPEZ é um transtorno de personalidade estranho/
excêntrico, ele é caracterizado por similares questões da
esquizofrenia. Eles apresentam proeminente déficits sociais,
interpessoais e afetivos. Transtorno de baixa prevalência.
Existem poucos tratamentos relatados para o transtorno,
pela pouca probabilidade de procura ao tratamento.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ESQUIZÓIDE
• Distanciamento afetivo, afeto embotado, aparente frieza emocional;
• Capacidade limitada para expressar sentimentos calorosos, ternos ou raivas para
com os outros;
• Indiferença aparente a elogios ou críticas;
• Poucas atividades produzem prazer ( caso tenha alguma)
• Pouco interesse em ter experiências sexuais com outras pessoas;
• Preferência por atividades solitárias;
• Não tem amigos íntimos ou confidentes que não sejam os familiares de primeiro grau.
• O comportamento e a aparência é estranho, excêntrico ou peculiar.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ESQUIZÓIDE
Dentro da TPA encontramos vários transtornos
associados ao controle do impulso(como o de
conduta, etilismo e dependência das drogas).
Tal patologia é caracterizada por desvios
comportamentais extremos. Pessoas com esse
perfil repetidamente se engajam em atos
impulsivos lesivos para si e para os outros.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL E PSICOPATIA
• Indiferença e insensibilidade pelos sentimentos alheios;
• Irresponsabilidade e desrespeito por normas, regras e obrigações sociais;
• Incapacidade de manter relacionamentos, embora não ocorra dificuldades em
estabelece-los;
• Baixa tolerância a frustrações;
• Incapacidade de sentir culpa e de aprender com a experiência;
• Propensão marcante para culpar os outros;
• Crueldade e Sadismo;
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL E PSICOPATIA
• Mentirosos mórbidos e trapaceiros (sedutores, enganadores, fraudulentos e
sem lealdade com os outros).
• Criminosos por impulso (movido por ímpeto para cometer crimes como
roubo, incêndio e abuso sexual.)
• Criminosos profissionais ( deliberadamente calculistas e egoístas).
• Vagabundos mórbidos ( inadequados, sem objetivos e irresponsáveis.)
• Crueldade física com pessoas e animais.
• Contato sexual forçado
• Piromania com a intenção de causar danos.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL E PSICOPATIA
“ A superfície do psicopata... Parece igual ou melhor do que o
normal e não da nenhuma pista de um transtorno interior. Nada nele
sugere estranheza, inadequação ou fragilidade moral. Sua máscara
é de saúde mental robusta.” (Cleckley, 1976.)
Entretanto em estranheza com esta aparência externa de boa
saúde mental, está a presença de desajustamento comportamental
grave: Esse transtorno se manifesta na conduta muito mais
seriamente anormal do aquela do esquizofrênico.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ANTISSOCIAL E PSICOPATIA
O TPB é um dos mais prevalentes, mais
amplamente estudado, e ainda um
dos mais controversos dentre os
transtornos de personalidade. Ele tem
sua contravenção devido ao
paciente não se encaixar nem no
universo neurótico nem Psicótico.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
BODERLINE
FATORES QUE PODEM PREDISPOR O GATILHO DO TRANSTORNO
Separação e perda;
Abuso na infância;
Ambiente Familiar;
Problemas de vinculação;
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
BODERLINE
• Instabilidade emocional intensa;
• Sentimentos crônicos de vazio;
• Relacionamento pessoais intensos, porém muito instáveis, oscilando em curtos 
períodos de uma grande “paixão”ou “amizade” para “ódio” e “rancor” 
profundos;
• Esforços excessivos para evitar o abandono;
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
BODERLINE
• Dificuldades sérias e instabilidade com referência a autoimagem
• Atos repetitivos de auto lesão, envolvendo em atuações perigosas 
(guiar carro embriagado, intoxicação por drogas);
• Atos suicidas repetitivos;
Tendência do transtorno prevalente no sexo feminino. 
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
BODERLINE
• Tendência marcante de agir impulsivamente, sem consideração
pelas consequências;
• Instabilidade afetiva intensa;
• Acessos de raiva intensos;
• Explosões comportamentais;
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
TIPO IMPULSIVO
O TPH se dedica a refletir sobre a natureza de personagens
superficialmente dramáticas, manipuladoras e incansavelmente
carentes de atenção.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
HISTRIÔNICO
Uma pessoa com TPH pode se comportar de maneira
teatral, vestir-se de maneira provocante, maquiar histórias,
engajar-se em adulações e flertes, queixar-se de doenças
dramáticas, cometer ato suicida para chamar a atenção
para si.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
HISTRIÔNICO
• Dramatização, teatralidade, expressão exagerada das emoções;
• Sugestionabilidade aumentada, facilmente influenciado por outros;
• Afetividade superficial e pueril;
• Busca continua de atenção, precisa ser o centro das atenções;
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
HISTRIÔNICO
O TPH pode se desenvolver em crianças cuja as
necessidades de atenção foram atendidas de forma
inconsistentes por seus pais. Fatores culturais podem afetar
a manifestação específica dos sintomas.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
HISTRIÔNICO
O termo “ narcisismo” é derivado do mito grego de
Narciso que, tomado a sua imagem por de outra
pessoa, apaixonou-se por ela e morreu quando ela
não correspondeu ao seu amor.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
NARCISISTA
O TPN é caracterizado por grandiosidade de fantasia,
desejo por particularidades, necessidade de atenção
admiradora e comportamento arrogante, presunçoso,
egocêntrico sempre trazendo a referência de que é
invejado.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
NARCISISTA
• Padrão disseminado de grandiosidade;
• Senso de privilégio e merecimento de direitos especiais;
• Expectativa de tratamento diferenciado;
• Sensação exagerada da própria importância;
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
NARCISISTA
• Comportamento e atitudes arrogantes;
• Falta de empatia;
• Sentimentos de autoimportância;
• Fantasia de sucesso, poder e beleza ilimitado;
• Inveja os outros ou acredita que é invejado por todos;
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
NARCISISTA
As recomendações para o tratamento psicoterápico de
pacientes com TPN, se baseia primariamente na
experiência clínica. São pacientes difíceis de tratar, pois
eles são incapazes de admitir fraquezas, de avaliar o efeito
que seus comportamentos tem nos outros e de incorporar
as reações dos outros.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
NARCISISTA
• Preocupação excessiva, com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou
esquemas;
• Perfeccionismo que interfere na conclusão das tarefas;
• Dúvidas excessivas sob assuntos irrelevantes;
• Cautela excessiva;
• Rigidez e teimosia;
• Excesso de escrúpulo e preocupações indevidas com detalhes da vida;
• Aderência excessiva a padrões sociais;
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
OBSESSIVA
• Estado constante de tensão e apreensão;• Crença de ser socialmente incapaz, desinteressado ou inferior aos
outros;
• Preocupação ou medo excessivo de ser criticado ou rejeitado;
• Evitação de atividades sociais e ocupacionais que envolvam
contato interpessoal significativo.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE 
ANSIOSA OU DE EVITAÇÃO
Sedução inapropriada em aparência (vestimenta,
maquiagem) e comportamento.
Erotização de situações a princípio não “estritamente”
eróticas(consultas médicas ou audiências com o juiz);
Infantilidade, pouca tolerância a frustração;
Tendência do transtorno prevalente no sexo fe
O tipo de caráter de uma pessoa desenvolve-se na infância, em
grande parte das interações entre pais-filho. A criança tenta
maximizar o prazer satisfazendo as demandas do ID, enquanto os
pais, como representantes da sociedade, tentam impor
demandas da realidade da Moralidade.
Freud também observou que cada região do corpo
assumia uma importância maior como centro de conflito em
idades diferentes. A partir dessa análise o mesmo elaborou
os estágios psicossexuais do desenvolvimento, cada um
deles é definido por uma zona erógena do corpo.
Estágios Idade Características
Oral 0-1 A boca é a principal zona erógena. O prazer 
é obtido pela sucção. O Id predomina.
Anal 1-3 O treinamento dos hábitos de higiene 
( realidade externa) resulta na forma de 
gratificação ao defecar.
Fálico 4-5 Fantasias Incestuosas: Complexo ÉDIPO, 
ansiedade, desenvolvimento do superego.
Latência 5- Puberdade Período de Sublimação do Instinto Sexual.
Genital Adolescência- Idade Adulta Desenvolvimento da identidade do papel 
sexual e de relações sociais adultas. 
As vezes uma pessoa reluta em passar de uma fase para outra ou
não consegue faze-lo por causa do conflito que não foi resolvido
ou as necessidades foram tão satisfeitas por um pai ou mãe
indulgente que a criança não quer avançar. Em qualquer um dos
casos, diz-se que a pessoa está fixada nesse estágio de
Desenvolvimento.
O QUE É FIXAÇÃO?
É o estado no qual uma parte da libido 
permanece investida em uma das 
fazes psicossexuais devido a frustração 
ou satisfação.
Freud chocou os 
seus colegas e o 
público em geral ao 
dizer que os bebês 
são motivados por 
impulsos sexuais. 
Achava que a 
criança era motiva 
a obter uma forma 
difusa de prazer 
derivada das 
principais zonas 
erógenas de prazer, 
que definem as 
fases de 
desenvolvimento 
durante os primeiros 
cinco anos de vida.
ESTUDOS DE 
FREUD
Como no menino, o primeiro objeto de amor
da menina é a mãe, pois ela é a fonte
básica de alimento, afeto e segurança na
infância. No estágio fálico, porém, o pai
torna-se o novo objeto de amor.
É a primeira do desenvolvimento Psicossexual,
dura desde do nascimento até o segundo ano
de vida. Durante esse período a fonte principal
do prazer da criança é a boca, com a qual ela
obtém o prazer de sugar, morder e engolir.
A FASE ORAL
A criança encontra-se em um estado de
dependência da mãe ou de outro cuidador
muito forte, onde esta se torna de maneira
inconsciente o objeto do seu libido.
O que queremos dizer?
Em linhas gerais, podemos dizer que a
criança, está de uma forma primitiva
aprendendo a amar a mãe.
A forma pela qual a mãe responde as suas
demandas, que nessa idade são somente as do
id. A criança aprende com essa mãe a
perceber se o mundo verdadeiramente é bom
ou mau, satisfatório ou frustrante, seguro ou
perigoso.
• Comportamento Oral Incorporativo:
Os adultos fixados na fase oral incorporativa, preocupam-se excessivamente com
atividades orais como beber, fumar, comer e beijar. Se quando criança eles forem
excessivamente saciados, a sua personalidade oral adulta será predisposta a um
otimismo e dependência fora do comum. Como eles tiverem suas vontade
prontamente atendidas, continuam a depender dos outros para resolver suas
necessidade, tornando-se extremamente crédulos, acreditando em tudo que lhes
dizem e confiando demasiadamente nas pessoas. Essas pessoas tem a personalidade
classificada como Oral - Passiva
Os tipos de comportamento da 
fase
Comportamento Oral Agressivo ou Sádico
Ocorre durante o nascimento doloroso e frustrante dos dentes. Como
resultado dessa experiência, as crianças experimentam amor e ódio
pela mãe, afinal ela tem sido responsável por tudo no ambiente da
criança, por isso também deve ser responsável pela dor. As pessoas
fixadas nesse nível tendem a ser muito pessimistas, hostis, agressivas,
contestadoras e sarcásticas e são muito cruéis. Tendência a serem
invejosas e tentam explorar e enganar as pessoas para domina-las. A
fase oral termina no momento do desmame, embora alguma libido
permaneça nesse estágio caso ocorra a fixação.
A sociedade na forma dos pais, tende a
submeter-se ás necessidades da criança
durante o primeiro ano de vida, adaptando-se a
elas e esperando pouca adaptação de retorno.
FASE ANAL
Essa situação muda drasticamente a partir dos
18 meses, quando surge uma nova demanda, o
tão temido hábito da higiene. Freud achava,
que a experiência de uso do banheiro durante a
fase anal era bastante significativo no
desenvolvimento da personalidade.
A defecação oferece prazer erótico à
criança, mas, com o início do treinamento
de ir ao banheiro, ela tem de adiar esse
prazer.
Como os pais podem confirmar, esse é um
momento de conflito para todos os
envolvidos. A criança aprende que tem uma
arma que pode ser usada contra os pais, ela
tem controle sobre algo e pode optar de
agir ou não frente as demandas dos pais.
Se o treinamento do banheiro não estiver
indo bem ( se ele tiver dificuldade de
aprender, ou se os pais forem muito
exigentes), a criança pode reagir de duas
maneiras:
• Defecar onde e quando eles desaprovam,
desafiando assim a suas tentativas de regulação.
Se a criança achar essa técnica satisfatória para
reduzir a frustração e a utilizar frequentemente, ela
poderá desenvolver uma personalidade anal
agressiva.
Tipos de comportamento na fase
O que queremos dizer?
Essa era a base segundo Freud, para muitos
comportamentos hostis e sádicos na vida
adulta, incluindo crueldade, destrutividade
e acessos de raiva. Para ele, uma pessoa
assim será turbulenta e encarará as outras
como objetos a serem possuídos.
Uma segunda maneira pela qual a criança
pode reagir à frustração do treinamento do
banheiro é reter as fezes. Isso produz uma
sensação de prazer erótico (derivado de um
intestino cheio)e pode ser uma técnica bem
sucedida de manipular os pais.
Eles podem se preocupar se a criança fica
muitos dias sem que o intestino funcione.
Assim a criança , descobre um novo método
de assegurar a atenção e o afeto dos pais.
Esse comportamento é a base para o desenvolvimento de
uma personalidade anal retentora. Teimosa e mesquinha,
esse tipo de pessoa junta ou retém coisas, porque os
sentimento de segurança depende do que é poupado e
possuído. A pessoa provavelmente será rígida,
compulsivamente limpa e conscienciosa.
Um novo conjunto de problemas surge por
volta do quarto ao quinto ano quando o
foco do prazer muda do ânus para os
genitais.
FASE FÁLICA
Novamente a criança enfrenta uma batalha
entre os impulsos do id e as demandas da
sociedade. As crianças no estágio fálico exibem
um interesse considerável em explorar e
manipular os genitais e os seuspróprios e dos
seus companheiros.
O prazer é derivado da região genital não
só por meio de comportamentos como a
masturbação, mas também por meio de
fantasias.
Novamente a criança enfrenta uma batalha
entre os impulsos do id e as demandas da
sociedade. As crianças no estágio fálico exibem
um interesse considerável em explorar e
manipular os genitais e os seus próprios e dos
seus companheiros.
O prazer é derivado da região genital não
só por meio de comportamentos como a
masturbação, mas também por meio de
fantasias.
O estágio Fálico é a última das fases pré-
genitais ou de infância, e os conflitos fálicos são
os mais complexos de resolver. Para muitas
pessoas, eles são difíceis de aceitar porque
envolve o conceito do incesto, um tabu em
muitas culturas.
Entre os desejos incestuosos e a
masturbação, podemos ver sementes de
conflito, raiva e dissimulação que aparecem
nos pais de uma criança de quatro anos. A
realidade e a moralidade desentendem-se
mais uma vez com o id malvado.
O conflito básico do estágio fálico, concentra-se no
desejo inconscientes de uma criança pelo pai ou
pela mãe, acompanhada do anseio de substituir
ou destruir o pai (meninos) a mãe (meninas).
COMPLEXO DE ÉDIPO
Durante o estágio fálico (idade de quatro ou
cinco anos), desejo inconsciente do menino
pela mãe, acompanhada de anseio de
substituir ou destruir o pai
COMPLEXO DE ÉDIPO MASCULINO
O complexo de édipo atua de maneira
diferente nos meninos e nas meninas. Freud
desenvolveu a parte masculina do
complexo mais detalhadamente, em que a
mãe se torna objeto do amor do menino.
Por meio da fantasia e comportamento
manifesto, ele exibe os seus desejos sexuais por
ela. No entanto o menino ver no pai um
obstáculo no seu caminho, considerando-o um
rival. Ele percebe que o pai tem uma relação
especial com a mãe, com isso vem os ciúmes e
a hostilização.
O menino resolve 
seu complexo 
Édipo 
identificando-se 
com o pai.
Junto com o desejo do menino 
de se colocar no lugar do pai, 
está o temor do pai se vingar e o 
machucar. Ele interpreta esse 
receio em termos genitais. Teme 
que o pai corte seu pênis que é 
sua principal fonte de prazer.
Temor de um menino, durante o período
Edipiano, de que seu pênis seja cortado.
Ansiedade de Castração
Freud foi menos claro em relação ao
conflito fálico feminino, alguns de seu
seguidores chamam de complexo
Electra.
COMPLEXO DE ÉDIPO FEMININO
O nome e a noção derivam-se de uma
história de Sófloques, na qual Electra
persuade seu irmão a matar a mãe, que
ela odiava.
Durante o estágio fálico (de quatro a cinco
anos) , desejo inconsciente da menina pelo
pai, acompanhado do anseio de substituir
ou destruir a mãe.
COMPLEXO DE ELECTRA
Como no menino, o primeiro objeto de amor
da menina é a mãe, pois ela é a fonte
básica de alimento, afeto e segurança na
infância. No estágio fálico, porém, o pai
torna-se o novo objeto de amor.
PORQUE OCORRE ESSA MUDANÇA DE 
MÃE PARA PAI?
Para Freud, isso acontece devido a reação a
sua descoberta de que os meninos têm pênis e
as meninas não. A menina culpa a mãe pela
condição supostamente inferior, passando a
ama-la menos, passa a invejar o pai e transfere
seu amor para ele, que possui um órgão sexual
tão altamente valorizado.
“As meninas sentem profundamente a falta de um 
órgão sexual que tenha o mesmo valor do órgão 
masculino. Elas se consideram inferiores e essa inveja 
do pênis é a origem de uma série de reações 
femininas características”. (Freud, 1925, p.212)
“A inveja que a menina sente do menino
por não ter pênis é acompanhada por
uma sensação de perda.”
Inveja do Pênis
O complexo de édipo feminino, nunca pode
ser totalmente resolvido, ele escreveu que o
amor de uma mulher adulta por um homem
tem traços de inveja do pênis, que ela pode
compensar parcialmente tendo um filho.
Os conflitos fálicos e o seu grau de resolução são de
fundamental importância para determinar relações e
atitudes adultas com relação ao sexo oposto.
Conflitos mal resolvidos podem provocar formas
prolongadas de ansiedade de castração e inveja do
pênis.
PERSONALIDADE FÁLICA
O assim chamado caráter ou tipo de personalidade
fálico, exibe grande narcisismo. Pessoas com fixação
nessa fase apresenta bastante dificuldade de
estabelecer relações heterossexuais maduras. Elas
precisam de uma apreciação continua de suas
qualidades.
Freud descreveu a personalidade 
fálico Masculina como frágil, vã e 
autoconfiante. Os homens com 
esse tipo de personalidade tentam 
afirmar sua masculinidade por 
meio de atividades de repetidas 
conquistas sexuais.
A Personalidade Fálico 
Feminina, é motivada pela 
inveja do pênis. Exagerada 
em sua feminilidade, usa 
seus talentos e charme 
para subjugar e conquistar 
os homens.
O período de Latência não é uma fase psicossexual
do desenvolvimento. O instinto sexual está
adormecido, temporariamente sublimado, em
atividades escolares, hobbies e esportes e no
desenvolvimento de pessoas do mesmo sexo.
LATÊNCIA
“Para Freud, é o período que vais 
aproximadamente dos cinco anos até a 
puberdade, na qual o instinto sexual está 
dormente, sublimado em outras atividades.”
É a última fase psicossexual de desenvolvimento
e começa na puberdade. O corpo está
amadurecendo fisiologicamente e se não
ocorrer fixações nas fases anteriores, a pessoa
pode ser capaz de ter uma vida normal.
FASE GENITAL
O tipo de personalidade Genital é capaz de
encontrar, satisfação no amor e no trabalho.
PERSONALIDADE GENITAL
Freud enfatizou, a 
importância dos 
primeiros anos de vida 
para a determinação de 
sua personalidade. Os 
primeiros cinco anos são 
cruciais.
“ O que somos como adultos, é 
determinado pelos conflitos aos quais 
somos expostos e com os quais temos 
que lidar, antes de muito nós termos 
aprendido a ler.”
A percepção de um acontecimento, do mundo
externo ou do mundo interno, pode ser algo
constrangedor e até mesmo doloroso. Para
evitar esse desprazer a pessoa deforma ou
suprime a realidade.
Mecanismos de defesa
São vários mecanismos que o indivíduo
pode utilizar para realizar essa deformação
da realidade, chamados de mecanismos de
defesa.
Mecanismos de defesa
Mecanismos de defesa são processos
inconscientes realizados pelo ego, isto é,
ocorrem, independente da vontade do
indivíduo.
Mecanismos de defesa
Para Freud a defesa é a operação pela qual
o ego exclui da consciência os conteúdos
indesejáveis, protegendo dessa forma o
aparelho psíquico.
Mecanismos de defesa
O ego é a instância a serviço da realidade externa e
sede dos processos defensivos- o ego mobiliza esses
mecanismos que suprimem ou dissimulam a
percepção do perigo interno, em função de perigos
reais ou imaginários do mundo exterior.
Mecanismos de defesa
Recalque
O indivíduo não vê, não ouve o que ocorre. Existe a
supressão de uma parte da realidade. Um exemplo é
quando entendemos uma proibição como permissão
porque não ouvimos o “não”. O recalque, ao suprimir
a percepção do que está acontecendo, é o mais
radical dos mecanismos de defesa.
Tipos de mecanismos de defesa
Formação reativa
O ego procura afastar o desejo que em determinada direção, e para isso o
indivíduo adota uma atitude oposta a esse desejo. Um bom exemplo são as
atitudes exageradas, ternura excessiva, superproteção, que escondem o seu
oposto, no caso, um desejo agressivo e intenso. A atitude que aparece visa
esconder dopróprio indivíduo suas verdadeiras motivações, para preserva-lo de
uma descoberta de si mesmo que poderia ser bastante dolorosa.
Ex: Mãe que superprotege um filho, do qual tem muita raiva porque atribui a ele
muitas de suas dificuldades pessoais. Para muitas mães pode ser abominável
admitir essa agressividade em relação ao filho.
Tipos de mecanismos de defesa
Regressão
O indivíduo retorna a etapas anteriores de seu desenvolvimento; é uma
passagem para estágios mais primitivos.
Ex: Uma pessoa no seu dia a dia encara as situações difíceis com
bastante ponderação, mas ao ver uma barata, grita e chora
compulsivamente. Provavelmente não é a barata que ela vê na barata.
Tipos de mecanismos de defesa
Projeção
É uma confluência de distorções do mundo externo e interno. O indivíduo
projeta algo de si no mundo externo e não percebe que aquilo que foi
projetado como algo seu que considera indesejável.
Ex: Jovem que critica os colegas por serem extremamente competitivos e
não se da conta que também é, as vezes até mais que os colegas.
Tipos de mecanismos de defesa
Racionalização
O indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente convincente e
aceitável, que justifica os estados “deformados” da consciência. Isto é,
uma defesa que justifica as outras. Na racionalização o ego coloca a
razão a serviço do irracional.
Ex: Justificativas ideológicas para os impulsos destrutivos que eclodem na
guerra, no preconceito e na defesa da pena de morte.
Tipos de Mecanismos de defesa
Deslocamento
É o ato de desviar impulsos agressivos da pessoa para um objeto ou
PESSOA que é psicologicamente mais aceitável do que aquela que
despertou os sentimentos.
Exemplo: receber uma bronca do chefe e, assim que chegar em casa,
chutar o cachorro como se ele fosse o responsável pela frustração.
Tipos de mecanismos de defesa
Denegação
A denegação é um mecanismo de defesa em que o sujeito se
recusa a reconhecer como seu um pensamento ou um desejo
que foi anteriormente expresso conscientemente. Negar a
realidade é uma forma de proteção contra algo que pode
gerar dor ou sofrimento.
Tipos de mecanismos de defesa
Identificação
É o mecanismo baseado na assimilação de características de outros,
que se transformam em modelos para o individuo. Esse mecanismo é a
base da constituição da personalidade humana.
Ex: podemos citar o momento em que as crianças assimilam
características parentais, para posteriormente poderem se diferenciar.
Tipos de mecanismo de defesa
Isolamento
É o mecanismo em que um pensamento ou comportamento é
isolado dos demais, de forma que fica desconectado de outros
pensamentos.
Os exemplos desse mecanismo são diversos, como rituais,
fórmulas e outras ideias que buscam a cisão temporal com os
demais pensamentos.
Tipos de mecanismo de defesa
Inversão
O sujeito apresenta pensamento ou o afeto que
deveriam ser dirigidos para o exterior e que são invertidos
contra o próprio sujeito. Assim, qualquer coisa que
aconteça o sujeito sente-se culpado, dirigindo contra si
mesmo a responsabilidade e a culpa.
Tipos de mecanismo de defesa
O uso desses mecanismos não é em si
patológico, contudo distorce a realidade, só
o suporte psicológico faz com que eu veja
esse problema verdadeiramente como ele
é.
1- Quais os ensinamentos que a psicanálise 
propicia?
2- Qual o seu mecanismo de defesa?
3- Discutam a frase : “O que João diz de Pedro 
me diz mais de João do que de Pedro?
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