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08/04/2018 1 Coriza Infecciosa Aviária Coriza Infecciosa Aviária • Doença respiratória aguda, subaguda ou crônica; • Freqüente na avicultura mundial; • Altamente contagiosa; • Afeta principalmente o trato respiratório superior de galinhas; • Pode ocorrer, ainda que raramente, em faisões, codornas e capotes. Coriza Infecciosa 08/04/2018 2 Coriza Infecciosa Aviária • As perdas econômicas ocorrem devido à: • Refugagem; • Queda na curva de ganho de peso das aves em crescimento; • Principalmente pela queda na produção de ovos, de até 40%, especialmente em poedeiras comerciais. • Apesar de importante para avicultura, a CI não gera problemas à saúde pública. Coriza Infecciosa Etiologia • Causada pela bactéria Haemophilus paragallinarum; • Bacilo gram-negativo; • Imóvel; • Não forma esporos mas encapsula; • É inativado rapidamente fora da ave; • O período de incubação varia de 24 a 48 horas, após inoculação intranasal ou intrasinusal. Coriza Infecciosa 08/04/2018 3 Transmissão • Contato direto entre as aves; • Aerossóis; • Ingestão de água, alimentos ou fezes contaminadas; • Roupas, equipamentos e fômites, e também por outros animais errantes; • Como fator de risco tem-se a densidade populacional. Coriza Infecciosa Patogenia Coriza Infecciosa O H. paragallinarum adere-se ao epitélio ciliado da mucosa do TRS Colonização do epitélio Provocando as lesões na mucosa e descamação Sinais clínicos Mucosa Cavidade nasal Seios infra- orbitários Traquéia A cápsula protege a bactéria da ação de anticorpos e linfocina e é antifagocítica Toxinas são liberadas 08/04/2018 4 Sinais clínicos • Coriza Infecciosa descomplicada: ▫ Infecção catarral aguda das membranas mucosas das vias e seios nasais, com descarga nasal de serosa a mucosa; ▫ Edema facial, conjuntivite catarral e barbelas inchadas; ▫ Exsudato seroso a mucóide de uma ou ambas as narinas; ▫ Dificuldade respiratória com respiração pela boca; ▫ Redução no consumo de água e ração ▫ Aumento na refugagem ▫ Retardo no início da postura ▫ Queda de produção (10 a 40%) ▫ Sinais clínicos duram de 2 a 3 semanas Coriza Infecciosa Fonte:cpt.com.br Sinais clínicos • Coriza Infecciosa complicada: ▫ Além dos sintomas anteriormente citados: ▫ Descarga nasal por mais de um mês ▫ Aerossaculite ▫ Secreção nasal com odor característico ▫ Mortalidade das aves Coriza Infecciosa Fonte: nelsonferreiralucio.blogspot.com.br 08/04/2018 5 Odor característico: pena molhada Macroscopia e Microscopia • Inflamação catarral das vias respiratórias superiores, seios nasais infra-orbitais e conjuntivas; • Acúmulo de exsudato caseoso na conjuntiva; • Edema de faces e barbela; • Em casos complicados por outros agentes, pode-se encontrar traqueíte, bronquite, aerossaculite e até pneumonia; • Microscopicamente, são encontradas destruição e hiperplasia do epitélio das vias respiratórias com infiltrado de células inflamatórias. Coriza Infecciosa 08/04/2018 6 Lesões macroscópicas Coriza Infecciosa Diagnóstico • Clínico ▫ É especulativo e baseado no histórico da doença no criatório e na região juntamente com a sintomatologia. Constata-se clinicamente a coriza, mas, não se tem certeza na maioria vezes do que esta provocando. • Laboratorial ▫ Necropsia (realizado por patologista) ▫ Cultura (cultura com antibiograma) ▫ Exame histopatológico Coriza Infecciosa 08/04/2018 7 Diagnóstico • Outro procedimento diagnóstico que pode ser realizado é a inoculação em duas ou três aves sãs, diretamente por via intrasinusal, com material suspeito (exsudato ou culturas em suspensão). Caso o organismo esteja presente no material inicial, sinais clínicos aparecerão em um ou três dias, sendo considerado diagnóstico para Coriza Infecciosa. Coriza Infecciosa Diagnóstico diferencial • Coriza; • Doença crônica respiratória; • Aspergilose; • Pulorose; • Bronquite; • Laringotraqueíte; Coriza Infecciosa 08/04/2018 8 Tratamento • Antimicrobianos (sulfonamidas, tetraciclinas e quinolonas ) • Após um período de 5 a 7 dias, adicionados à água de bebida; • A grande dificuldade no tratamento da coriza é a característica de recorrência da mesma, que pode ocorrer quando da descontinuação do tratamento e a persistência de aves portadoras no ambiente; • A associação do tratamento por via oral e individual, sendo bem executado e acompanhado, resulta em uma resposta mais rápida e a não recorrência do quadro. Coriza Infecciosa Controle e profilaxia • As medidas de prevenção ainda são a melhor ferramenta para o controle da CI em regiões de exploração avícola; • A implantação de medidas rigorosas de biosseguridade; • Adequado manejo; • Rigorosos procedimentos de lavagem e desinfecção; • Intervalo entre lotes; • Separação das aves por categorias de idade; • Isolamento entre os lotes. Coriza Infecciosa 08/04/2018 9 Controle e profilaxia • A vacinação das aves como medida preventiva do aparecimento da CI é muito importante e economicamente viável, pois evitará quedas na produção de ovos e gastos com medicamentos usados no tratamento da doença. • As vacinas comerciais contendo amostras dos três sorotipos (A, B, e C) se mostram eficazes no controle de surtos da doença. • No entanto, não há garantia de imunidade cruzada entre os sorogrupos distintos e em casos de amostras de campo antigenicamente distintas às encontradas nas vacinas. Após a vacinação deve ser realizado o teste de HI para a detecção de anticorpos, sendo que há boa correlação entre os títulos encontrados e grau de proteção das aves. Coriza Infecciosa OBRIGADO!!!
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