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04/03/2018 1 • A rinite implica inflamação do nariz e pode ser causada por uma variedade de bactérias e substâncias irritantes. • as estruturas delicadas dos ossos turbinados no nariz se danificam e atrofiam ou desaparecem. • A rinite atrófica progressiva :uma doença específica onde os tecidos do nariz permanecem atrofiados. • É causada por estirpes produtoras de toxinas:Pasteurella multocidia (PMt). Existem dois tipos A e D. http://www.thepigsite.com Rinite atrófica (progressiva) dos Suínos Rinite atrófica (progressiva) dos Suínos Bordetella bronchiseptica Pasteurella multocida • Comensais do TRI (trato respiratório superior): P. multocida menos comum. • Leitões de 1-5 semanas + Evolui para cura e regeneração Progressiva de difícil regeneração • Fator predisponente ao agravamento: • dano à mucosa, fragilidade. Produção de toxina dermonecrotizante (A,D) Danos à mucosa, inflamação (rinite) Meio de crescimento para P. multocida Septicemia – broncopneumonia supurativa Absorção da toxina: afeta produção e a remodelação óssea: leitões de crescimento rápido: ossos nasais e faciais distorcidos. 04/03/2018 2 • Direta e indireta: • gotículas entre porcos ou por contato direto com porco (nariz a nariz). • indiretamente em equipamentos, roupas, etc. • porco transportador, • no trato respiratório e as amígdalas; Introdução e manutenção da doença • o método de introdução principal e provavelmente apenas no rebanho é por porcos portadores, embora possam ocorrer surtos de doença ocasionalmente inexplicados. A infecção geralmente pode surgir desde a segunda metade do período de lactação ou após o desmame e a doença clínica pode ser evidente a partir das três semanas de idade. ... • Organismos podem ser encontrados no gato, cão, coelho, aves, cabras, ovelhas, peru, mas pensa-se que são estirpes adaptadas ao hospedeiro e que provavelmente não causam doença grave no porco. 04/03/2018 3 • Espirros e Porcos “fanhos” com descarga nasal são os primeiros sintomas, • “resfriado” • Surtos agudos onde há pouco anticorpo materno, pode ser tão grave que há hemorragia no nariz. • manchas de lágrimas (incrustações mediais); • Pelos sujos nos cantos e descoloração; • Desvio lateral ou dorsal do focinho; • Atrofia e distorção dos turbinados e ossos da face; • problemas para comer; ganho diário reduzido. • Bronquites, pneumonias secundárias; Sinais Clínicos Sinais Clínicos https://www.3tres3.com/print/1931 • Lacrimejamento; • Incrustações mediais; • Secreção nasal serosa – purulenta • Hemorragia (raramente). 04/03/2018 4 • cultura do organismo a partir de esfregaços nasais. • seccionado em abate a um nível do segundo pré-molar para avaliação do grau de atrofia dos ossos de cornetados. 0 - 5 0– focinho perfeito 1ª série mostraria uma ligeira perda de simetria do nariz, grau 2, uma ligeira perda de tecido de cornijo e grau 3, uma quantidade moderada. É somente quando as notas 4 e 5 estão presentes, quando há perda progressiva grave de tecido que PAR será suspeita. Diagnóstico e Post-mortem http://www.thepigsite.com/pighealth/article/312/atrophic-rhinitis-ar-progressive-disease-par/ 04/03/2018 5 http://www.aacporcinos.com.ar BMC Veterinary Research December 2013, 9:222| Cite as Regeneration of toxigenic Pasteurella multocida induced severe turbinate atrophy in pigs detected by computed tomography 04/03/2018 6 • A rinite pode ser causada pelo seguinte: mas a distinção é menos evidente, menos porcos são afetados e os ossos voltarão ao normal. • Ar contendo altas contagens bacterianas. • Doença de Aujeszky. • Infecção por Bordetella bronchiseptica. • Doença respiratória crônica. • Poeira. • Níveis elevados de amônia. DOENÇA DE MAREK Virose contagiosa, caracterizada por infiltração mononuclear nos nervos periféricos, gônadas, íris, vísceras, músculos e pele. CONCEITO 04/03/2018 7 Etiologia: Fam. Herpesviridae; Subfam. Gammaherpesvirinae; Muito resistente ao ambiente; 3 sorotipos; VDM de alta e baixa virulência c/ cepas atenuadas; VDM não virulento não oncogênico; HVT: herpes vírus turkey não virulento não oncogênico; VDM-1: oncogênico DNA DOENÇA DE MAREK PERÍODO DE INCUBAÇÃO 4 a 16 SEMANAS DOENÇA DE MAREK 04/03/2018 8 HOSPEDEIRO NATURAL DOENÇA DE MAREK OUTROS HOSPEDEIROS DOENÇA DE MAREK 04/03/2018 9 TRANSMISSÃO DOENÇA DE MAREK MORBILIDADE E MORTALIDADE •Variável •Portadores DOENÇA DE MAREK 04/03/2018 10 PATOGENIA 1: fase citolítica Trato respiratório; Fagocitose; Transporte p/ baço, timo, BF e epitélios > 1ª fase citolítica > focos de necrose > imunossupressão > atrofia dos órgãos linfoides; 6-7 dias depois ocorre a Infecção Latente; DOENÇA DE MAREK PATOGENIA 2: infecção latente Início da resposta imune; Afetam linfócitos T ativados ( CD4 e CD8) > circulação > viremia > redistribuição tecidual (órgãos e epitélios) EPITÉLIO DOS FOLÍCULOS DAS PENAS* Nas aves geneticamente suscetíveis ocorre 2a Infecção citolítica causando imunodepressão permanente + lesão nervos** DOENÇA DE MAREK 04/03/2018 11 • *LOCAL DE INFECÇÃO PRODUTIVA, COMPLETAMENTE PRODUTIVA: • PARTÍCULAS VIRAIS COMPLETAS, EVELOPADAS, INFECTANTES; • Prontas para liberação no meio ambiente ** 2ª fase citolítica: ÓRGÃOS LINFÓIDES E SISTEMA NERVOSO; NEUROPATIA POR INFILTRAÇÃO LINFOCITÁRIA DOS n.n PERIFÉRICOS: INFILTRAÇÃO MACIÇA: NEUROPATIA TIPO A; INFILTRAÇÃO COM RESPOSTA LEVE E DESMIELINIZAÇÃO: TIPO B INFLAMAÇÃO COM LESÃO CARACTERÍSTICA 04/03/2018 12 RESPOSTA IMUNE AO VÍRUS Humoral: IgM e IgG não são importantes para a resistência à doença; Celular: contra antígenos da membrana viral. É A MAIS IMPORTANTE DOENÇA DE MAREK SINAIS CLÍNICOS: 3 FORMAS CLÁSSICA: NEUROLÓGICA: 18ª sem. Baixa mortalidade; Paresia assimétrica progressiva assas e/ou patas > paralisia completa uma ou mais extremidades; Assas caídas/ abertas, incoordenação, dificuldade de locomoção, Pescoço caído; Sinais não específicos (palidez, perda de peso, etc); Paralisia com dilatação do papo (paralisia vagal); Morte CLÁSSICA: NEUROLÓGICA: 18ª sem. Baixa mortalidade; Paresia assimétrica progressiva assas e/ou patas > paralisia completa uma ou mais extremidades; Assas caídas/ abertas, incoordenação, dificuldade de locomoção, Pescoço caído; Sinais não específicos (palidez, perda de peso, etc); Paralisia com dilatação do papo (paralisia vagal); Morte DOENÇA DE MAREK 04/03/2018 13 Paralisia progressiva assimétrica Posição de nadador; Paralisia transitória. SINAIS CLÍNICOS POEDEIRAS Edema, necrose e linfomas nas cristas; Mortalidade - Normal até 28 semanas - Pico nas 33/36 semanas - Normal depois das 45/46 semanas DOENÇA DE MAREK 04/03/2018 14 Cegueira; Incoordenação; Depressão; Paralisia das pernas; Poucos tumores. DOENÇA DE MAREK POEDEIRAS NO CANADÁ SINAIS CLÍNICOS: forma aguda. 7ª-8ª sem de idade Cegueira: lesão da íris; Elevada mortalidade; Neoplasias difusas múltiplas viscerais; Cepas muito, muito. 04/03/2018 15 LESÕES MACRO Aumento de volume dos nervos periféricos (ciático, vago , plexo braquial) com perdas das estrias DOENÇA DE MAREK Tumores linfóides (linfomas) em um ou mais órgãos. LESÕES MACRO 04/03/2018 16 04/03/2018 17 BOUBA AVIÁRIA Etiologia • Poxvírus avícola • Gênero: Avipoxvírus • Família: Poxviridae • DNA, envelopado • Estão entre os maiores vírus conhecidos 04/03/2018 18 Etiologia • Resiste: • Fenol e formalina por 9 dias • Inativado:• Soda cáustica a 1% • Aquecimento por 50ºC durante 30 minutos ou 60ºC durante 8 minutos • Pode sobreviver em descamações da pele por meses ou anos. Epidemiologia • Transmissão • Moscas, mosquitos ou piolhos • Contato direto com secreções de aves infectadas • Inseminação artificial em perus • Morbidade variável • Mortalidade • Galinhas, perus e pombos é de até 50% • Canários varia de 80 a 100%. 04/03/2018 19 transmissão local Longas distâncias patogenia • Via pele ou intra-traqueal • Pequenas diferenças • Via pele: • Pele no 2º dia • Pulmões no 4º dia • Viremia detectável no 5º dia • Intra-traqueal: • Pulmões no 2º dia • Viremia no 4º dia • Sendo vírus recuperado do fígado, baço, rins e cérebro das aves de ambos os grupos. 04/03/2018 20 Sinais Clínicos • Moderada redução no ganho de peso • Perdas na produção de ovos • Depressão • Pápulas de cor clara na pele • Vesículas • Pústulas • Crostas de cor de vermelho escuro ao negro Forma cutânea Fonte: ITO, 2010. 04/03/2018 21 Sinais Clínicos Forma cutânea • Lesões geralmente nas regiões desprovidas de penas, mas também podem ocorrer ao redor da cloaca, nas patas e pernas Sinais Clínicos • Dispnéia • Inapetência • Descargas nasais e/ou oculares • As lesões nas mucosas são placas sobressalentes de cor amarelada. Forma diftérica Fonte: ITO, 2010 04/03/2018 22 Sinais Clínicos Forma diftérica • As lesões podem ser encontradas na boca, seios nasais, cavidade nasal, conjuntiva, faringe, laringe, traquéia e esôfago Fonte:http://www.criadourokakapo.com/index.php?secao=artigocor 000086 04/03/2018 23 04/03/2018 24 Diagnóstico • Observação das lesões • Confirmação • Exames histopatológicos (presença das inclusões citoplasmáticas) • Isolamento e identificação viral • Inoculação: aves, ovos embrionados ou em cultura celular • ELISA Tratamento • Suporte • Remoção das crostas volumosas • Cauterização das feridas com tintura de iodo ou nitrato de prata • As placas diftéricas podem ser lavadas com soluções fracas de permanganato de potássio • Antibióticos para evitar e tratar as infecções bacterianas • Suplementação com vitamina A e C 04/03/2018 25 Controle • Isolamento das aves acometidas • Desinfeccção • Galpões • Fômites • Caminhões que chegam às granjas Controle • Controle • Moscas • Mosquitos • Piolhos • Inseminação artificial em perus • Estabelecimento de um padrão de trânsito • Distância mínima entre os galpões e também das granjas vizinhas. 04/03/2018 26 Profilaxia Vacinação • Produzida em embriões • Aplicada via membrana da asa • Aves de no mínimo 4 semanas de idade e no máximo 4 semanas antes do pico de produção • Produzida em cultura celular • Pode ser usada em combinação com a vacina de Marek no incubatório • No 1º dia de idade, Via SC no pescoço 04/03/2018 27 04/03/2018 28 Profilaxia • Corretamente aplicada • Presença de pequenos nódulos na região onde foi aplicada a vacina • A ausência dessa reação • Imunidade na ave vacinada • Uso incorreto da vacina ou dose • Obs.: A qualidade da vacina, título, dose e administração correta é de fundamental importância para se obter uma vacinação com a máxima proteção.
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