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6
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NO ENSINO E APRENDIZAGEM 
Jennyffer da Silva¹
Vania Perla Alves Coser²
	
RESUMO
O presente paper tem como objetivo analisar as diversas relações entre o lúdico, jogos presentes nas oficinas pedagógicas, facilitadoras do ensino e aprendizagem para crianças. O brinquedo é importante fonte de promoção do desenvolvimento, referindo se de modo especial ao ato de brincar, pois o mesmo interfere nas esferas emocional, física e na linguagem, enfim nas capacidades, como um todo sendo, portanto, imprescindível para a sobrevivência psíquica e para o avanço social das crianças. O brincar proporciona aprendizagem através de varias recursos ou metodologias utilizadas para as crianças aprenderem, através de músicas, teatros, imagens, psicomotricidade entre outras. Através disso é possível ver a variedade de benefícios que o lúdico, os jogos proporcionam as crianças. Através da teoria estuda o professor tem a possibilidade de criar ou instrumentalizar sua prática para que alcance seus objetivos. 
 
Palavras-chave: Lúdico, oficinas pedagógicas, ensino e aprendizagem.
1. INTRODUÇÃO
O proposito desse trabalho é analisar a importância de jogos e atividades lúdicas tendo como principio a contribuição no desenvolvimento da criança e no seu ensino e aprendizagem. Quando proporcionamos momentos de interação com atividades lúdicas às crianças apreendem de uma forma mais prazerosa e significativa. O uso do lúdico, jogos permanecem, como um apoio de estratégias que serão eficazes e aliadas ao professor, ajudando no processo de ensino e aprendizagem. 
É através do lúdico que as crianças poderão sentir alegria em descobrir, conhecer, a realidade do jogo, reagindo de uma forma espontânea e assim assimilando o conhecimento, possibilitando a interação com os colegas, aperfeiçoando a coordenação motora através da psicomotricidade, além de outros benefícios que a ludicidade poderá trazer as crianças.
As práticas educativas precisam ser reconsideradas, para que a limitação da criatividade e autonomia da criança não seja limitada. Estudar uso de recursos didáticos estimulantes como brincadeiras, músicas, rodas de conversas trazem mais diversão ás crianças e possibilita uma aprendizagem mais rápida e espontânea.
 Os objetivos do paper são: Analisar e conhecer a teoria dos principais pensadores sobre desenvolvimento humano a partir de jogos, brinquedos e brincadeiras, entender a brincadeira como ferramenta auxiliar no processo de ensino aprendizagem.
Compreender como o professor deve abordar através dos jogos, brinquedos e brincadeiras, o processo de ensino aprendizagem, Pesquisar e compilar informações e dados sobre a relevância dos jogos, brinquedos e brincadeiras nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Elaborar o paper tendo como referencial teórico; Jogos, brinquedos e brincadeiras. As Fontes de pesquisas foram feitas através de pesquisas nas teorias de pensadores da Educação.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 
 O tema brinquedos e brincadeiras tem ganhado espaço nos últimos anos, os dentro da área da educação, seja ela na educação infantil, na educação especial, nos anos iniciais ou outras etapa e áreas. (Por exemplo, com Viegas (2207), administração de empresas, com Gramigna (1993) e com Kishimoto (1994), Friedmann (1998) entre outros na educação). Abrangendo assim além das crianças, homens e mulheres em diferentes faixas etárias. 
 O uso dos jogos, brinquedos e brincadeiras, tem por objetivo compreender melhor o ser humano, sua individualidade, diversidade, relações que desenvolve e, por consequência, contribui para a construção da sociedade em que vivemos, e na efetiva inclusão. Inclusão social é o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pelas diferenças de classe social, educação, idade, deficiência, gênero, preconceito social ou preconceitos raciais. Inclusão social é oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a todos.
	A escola como um todo que deve responsabilizar-se pela aprendizagem dos alunos, especialmente em face dos problemas sociais, culturais e econômicos que afetam atualmente os estabelecimentos de ensino. Hoje, felizmente, sabemos que inclusão e adaptação são fundamentais. Que o professor conheça muito bem os conteúdos que pretende ensinar é condição absolutamente necessária. Mas, além disso, todo professor precisa conhecer minimamente os processos pelos quais os alunos constroem seus conhecimentos, para saber utilizar os métodos mais adequados a cada faixa etária, a cada tipo de conteúdo a ser ensinado e aos objetivos a serem alcançados. Sabemos também que o ensino é um processo imperativo, baseado na relação entre pessoas e destas com o conhecimento. Por isso, nenhum método pode confundir ensino com instrução apenas. As relações de aprendizagem são elações entre sujeitos participantes. Falar em educação é entendê-la como direito a formação e ao desenvolvimento humano, como processo de apropriação das criações, saberes, conhecimentos sistemas de símbolos, ciências, artes, memórias, identidades, valores, culturas etc., sendo a escola, portanto, o espaço no qual deve favorecer, a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento daqueles que são tão vulneráveis a marginalização e exclusão. Precisamos criar oportunidades de mudança cultural para que se possa construir um cotidiano educacional e social melhor a todos. Mantoan (2006, p.22), afirma que a inclusão escolar “pegou a escola de calças curtas” e o nível de escolaridade mais atingido por essa inovação foi o do ensino fundamental, apesar de estar “mexendo” também com a educação infantil. 
 A construção de uma sociedade inclusiva é um processo que envolve todos os elementos sociais, dentre os quais se destacam a família e a escola, pois essa é socializadora da criança e a escola como mediadora na apropriação de conhecimentos científicos.
 É necessário mergulhar na educação em toda a sua complexidade, em toda sua rica variedade, perceber o sujeito e suas singularidades de conhecer o outro desfazendo ideias preconcebidas e discriminação impensada, e de ver a heterogeneidade como algo rico e valioso. 
Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos, para que haja não apenas uma satisfação pessoal, mas também a inserção social de todos os alunos.
Este conceito busca perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos visando à diversidade como atributo essencial para o desenvolvimento humano, para que esse se torne um sujeito histórico social.
É através de metodologias eficazes que a escola pode cumprir seu papel de uma educação de qualidades a todos sem distinção. O jogo é um aliado do professor, existem vários pensadores e suas contribuições para o uso dos jogos no ensino aprendizagem.
	De acordo com Kishimoto (1998), o jogo pode servir para diferentes enfoques e alcance de objetivos, sendo necessário que o professor deve ter bem claro, quais objetivos quer alcançar diante de determinados jogos, brinquedos ou brincadeiras.
	Já Froebel, filosofo alemão do século XIX, foi um dos primeiros a enfatizar a importância do brinquedo e da atividade lúdica.
Para o desenvolvimento da criança. Idealizou recursos sistematizados para as crianças expressarem criativamente os dons, e utilizou em sua pedagogia materiais diversos como: blocos de construção, papel, papelão, argila e serragem.
	No século XX, encontramos grandes estudiosos que contribuíram para o desenvolvimento deste tema, dentre eles, Jean Piaget, que foi um psicólogo suíço, com grande interesse na contribuição das atividades lúdicas para o desenvolvimento das crianças Na opinião de Piaget, o jogo começa quando a criança deixa de realizar uma atividade pelo simples prazer de fazer epassa a realiza-la com sentido, ou seja, joga simbolicamente. Assim. É por meio do jogo simbólico que a criança passa a assimilar o que é real ao eu, de forma a permanecer centrada sobre si mesma.
	Wallon, filósofo e psicólogo francês, considera a imitação do real, comportamento comum nas crianças, como fonte do aparecimento da representação mental, por consequência, das brincadeiras. Também classifica os jogos em: funcionais, de ficção, de aquisição e de construção. Wallon divide as atividades lúdicas em etapas. Para ele, o que caracteriza uma atividade lúdica é a sua finalidade em si mesma, ou seja, quando uma atividade é tida como um meio destinado a um fim, ele perde suas características lúdicas.
	Para Vygotsky, o jogo é elemento que impulsiona o desenvolvimento. Ele pontua dois elementos na brincadeira: a situação imaginária e as regras. Para o autor, nos primeiros anos de vida, a brincadeira é a atividade predominante e tem a função de criar a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP). A interação social da criança, ao brincar com seus parceiros, permite a ampliação gradual do conhecimento infantil e o aprimoramento das funções psicológicas superiores dos alunos com ou sem deficiência.
	A cultura se materializa através dos jogos e das brincadeiras. A importância da brincadeira na sociedade está no fato de o jogo ser um dos elementos centrais da cultura.
	Para Vygotsky, o jogo é o elemento que impulsiona o desenvolvimento do ser humano e, portanto, tem caráter central na vida da criança, por considera-lo como uma das maneiras de participação social. Dessa forma, ao brincar, a criança representa papéis presentes em sua cultura, que ainda não pode exercer por não estar preparada. Isso gera desenvolvimento, á medida que a criança se desenvolve em graus de conhecimento das regras de conduta, presentes na cultura e na sociedade em que vive.
Por meio do jogo a criança internaliza regras e encontra soluções para os conflitos que lhe são impostos na vida real. A criança tende a imitar a realidade no seu faz de conta, atuando num nível superior ao que se encontra.
Ao jogar e brincar é colocado em prática um conjunto de atividades humanas complexas, variando de acordo com o tempo e com as diferenças entre as culturas. 
	Para Brougére: “Para que uma atividade seja um jogo é necessário então que seja tomada e interpretada como tal pelos atores sociais em função da imagem que têm dessa atividade” (apaud KISHIMOTO, 1998, p.22). No caso do jogo tradicional, esse tipo de atividade lúdica apresenta-se como manifestação cultural ligada a transmissão oral, folclore, cultura popular, assumindo características de anonimato, conservação e universalidade, porque, apesar de suas origens serem desconhecidas, permanecem no universo do desenvolvimento infantil. O jogo tradicional está sempre em transformação, incorporando elementos da sociedade na qual os protagonistas o praticam. A amarelinha e o pião, cujas origens se perderam no tempo, são exemplos de jogos tradicionais, que ainda fazem sucesso com as crianças.
	Nos jogos de faz de conta, o imaginário infantil é concretizado na expressão da criatividade dos protagonistas do ato lúdico e na transformação de materiais disponíveis natureza e no cotidiano social. Também denominado de jogos simbólicos, essa atividade lúdica fica caracterizada quando a criança “começa a alterar o significado dos objetos, dos eventos, a expressar seus sonhos e fantasias e assumir papéis presente no contexto social” (KISHIMOTO, 2005, p.39).
	Através de situações lúdicas podem ocorrer o desenvolvimento de várias habilidades que permite descontração, segurança emocional e ausência de tensão que favorecem condições de aprendizagem e aquisição de linguagem (KISHIMOTO 1998).
	Uma das habilidades de extrema relevância, desenvolvida através dos jogos e brincadeiras, são as regras a serem cumpridas durante o processo de jogar, ganhar ou perder, aguardar sua vez entre tantas.
	Piaget considera um marco para o desenvolvimento humano o jogo com regras, ou seja, a transição da atividade individual para a socialização. Outro destaque importante é a distinção de dois tipos de regras: as que são construídas pelos próprios jogadores e as que são impostas por quem está fora do jogo, por outros autores. 
	É através do jogo que a criança internaliza regras e encontra soluções para os conflitos que lhe são impostos na vida real. A criança tende a imitar a realidade no seu faz de conta, atuando num nível superior ao que se encontra.
	Para Vygotsky, os jogos são condutas que imitam a realidade e não apenas ações sobre os objetos e seus usos de acordo com o contexto cultural onde a criança está inserida. 
	Os jogos cooperativos correspondem uma modalidade de jogo que surgiu da necessidade de redução da quantidade dos jogos competitivos nas aulas de educação física e que reforçam a ideia equivocada de que o aluno precisa aprender a competir para sobreviver ás adversidades sociais, políticas e econômicas da vida lutando contra seus pares ( CORREIA, 2006). Através dos jogos cooperativos, podem ser desenvolvidos os sentimentos de solidariedade, de cooperação, de paciência e de empatia, qualidades estas que fazem a diferença nos dias atuais.
	Os aspectos dos jogos, brincadeiras e brinquedos no processo de aprendizagem e na construção do conhecimento, devem ser ofertados em todas as etapas da educação básica, vemos que os estudiosos concordam com o uso destas ferramentas para alcançar os objetivos de maneira descontraída, compreendendo a educação como um processo permanente e que acontece em todos os espaços, durante toas as etapas da vida, para que o aprendizado através dos jogos seja eficiente, é necessário da intervenção de pessoas mais experientes que compreendam o significado do jogo, que participem desses ambientes de forma ativa, colaborativa e reflexiva, tanto durante a atividade em si como também na sua preparação.
 	No contexto do brincar, o papel do adulto é o de educador, que saiba encorajar as crianças brincar, oferecendo-lhes oportunidades para participar de jogos, criar, explorar, descobrir e algumas vezes, enfrentar riscos, divertir-se e fazer muitas coisas diferentes sozinhas ou com outras. Em um espaço adequado para brincar, as crianças farão escolhas sobre o que elas brincam e com quem brincam.
	O educador deve ser sensível ao direito da criança brincar, independentemente de sua faixa etária, deve buscar uma formação mais específica, aliando esse conhecimento à sua prática, num processo dialético, adaptando as transformações culturais e as tradições que compõem o repertório dos jogos trazidos pelas crianças, aprendidos em suas famílias.
	O professor deve organizar as atividades e além de organizar, precisa estar ao atento quanto ao que as crianças brincam como elas brincam o que apontam de mais significativo, interagindo, oferecendo novos elementos ao contexto.
A brincadeira constitui-se em um momento de aprendizagem em que a criança tem possibilidade de viver papeis, de elaborar conceitos e ao mesmo tempo exteriorizar o que pensa da realidade. Assim, a brincadeira é uma atividade humana social, produzida a partir culturais, deixa de ser encarada como atividade inata da criança. 
A unidade escolar, ou seja, a escola é uma instituição social com metas explícitas quanto: o crescimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos educandos, através da aprendizagem dos conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes, valores), para tornarem-se cidadãos críticos e participativos na sociedade em que vivem, respeitando a diversidade da sala, a inclusão, a sociedade e a cultura na qual estão inseridos.
3- MATERIAS E MÉTODOS 
 
 A análise desse trabalho tem enfoque nas pesquisas dos pesquisadores como principal recurso da pesquisa alvo. O alcance de dados predominantes descritivos a partir de pesquisas, mantendo o contato do pesquisador com o assunto estudado, e também a intenção de trazer e aproximar-se a perspectiva dos participantes considerados.É capaz então de afirmar que a pesquisa qualificativa é de caráter esclarecedor, visto que é considerado por aquilo que não se pode determinar e incentiva o entrevistado a pensar e esclarecer espontaneamente sobre o assunto apresentado. Desta forma é essencial que tenha como importância a pessoa em si e suas singularidades considerando-se o relacionamento diligente com o planeta terra, tais informações impossibilitam uma qualidade de exploração da pesquisa. 
 Com relação à consideração a exploração da pesquisa se particulariza como explicado que conforme (Costa, 2006, p.65), “Está empenhado em discernir e presenciar os acontecimentos, buscando caracteriza-los e analisa-los”.
 Neste contexto de investigação de pesquisa foi aproveitado o questionamento como um objeto de acolhimento de dados por meio desse objeto de acolhimento necessita um Chizzotti (1991, p.44) define o questionamento como: 
Um conjunto de questões sobre o problema, previamente elaboradas, para serem respondidas por um interlocutor, por escrito ou oralmente. Neste último caso, o pesquisador se encarrega de preencher as questões respondidas [...] A elaboração de um questionário pressupõe a apropriação de algumas técnicas para chegar aos problemas centrais da pesquisa. 
Dessa forma o autor ainda informa que um questionário se estrutura- se e organiza em:
Um conjunto de questões pré- elaboradas, sistemáticas e sequencialmente dispostas em itens que constituem o tema da pesquisa com o objetivo de suscitar dos informantes respostas por escrito ou verbalmente sobre o assunto que os informantes saibam opinar e informar. É uma interlocução planejada. (CHIZZOTTI, 1991, p.55).
 Na procura por respostas para minhas perquisições e indagações dialoguei com uma professora que está atuando na área do Ensino fundamental, a instituição chama-se Escola de Educação Básica Santa Teresinha situada na cidade de Curitibanos – SC. A professora possui graduação em Pedagogia e complementação em Educação especial e pós-graduação em Alfabetização e letramento, gestão orientação e supervisão escolar.
 O objetivo vigente da minha pesquisa é apropriar-se do conhecimento e do ponto de vista da professora no que diz respeito o tema desse trabalho de Graduação, que é a valorização e a importância de jogos e brincadeiras na construção do conhecimento e do ensino aprendizagem, analisando o referencial teórico e das compreensões elencadas anteriormente. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Baseado nas questões propostas foi atingido as seguintes respostas e promoveu as seguintes análises, respostas e que seguem logo abaixo:
 1- Qual o conceito de jogo e brincadeiras, em sua opinião?
 São recursos como: objetos, matérias e meios de promover a interação, conhecimento e o desenvolvimento de habilidades e potencialidades de uma maneira lúdica, compreendendo assim o passado o presente e projetando o futuro.
 2 – Qual a importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento escolar da criança. Qual sua opinião?
 
Através dos jogos e brincadeiras o sujeito se apropria do conhecimento de uma maneira lúdica, ou seja, aprende enquanto brinca.
3 – Qual a relação do jogo para o desenvolvimento cognitivo da criança? Qual sua opinião?
Enquanto a criança brinca ela precisa exercer algumas funções psicológica superiores, como memoria, atenção, comparação, analise e síntese entre outras.
4 – Você acha importante e considera a brincadeira como uma atividade social? Justifique.
Sim. Porque através dos jogos e da brincadeira as pessoas se apropriam dos conhecimentos acumulados ao longo da humanidade, passa a entender o mundo que o rodeia.
5 – Na realização do seu planejamento o que pesa na hora de escolhas os jogos e brincadeiras a serem realizadas?
As potencialidades e as necessidades do aluno, visando sempre o desenvolvimento de habilidades proporcionando que o aluno tenha a oportunidade de se desenvolver plenamente em sues aspectos físico cognitivo, psicológico, social e intelectual. 
6 – Em que situações são utilizadas jogos e brincadeiras em sua prática e com que frequência?
 Jogos e brincadeiras fazem parte do cotidiano escolar. Estão presente em toda a ação pedagógica.
7 – Ao longo da sua experiência como docente, quais dificuldades que você já encontrou para poder usar os jogos e as brincadeiras como recurso em suas aulas?
 As dificuldades de adequar os jogos e brincadeiras, a necessidades reais do educando.
8 – Qual a sua posição de brincadeiras na sala de aula?
Acredito que é de extrema importância que os jogos e as brincadeiras venham a fazer parte da prática pedagógica, proporcionando que assim o aluno se aproprie do conhecimento sem perceber que está aprendendo, o mediador deve partir das habilidades que o aluno já possui, mediando para alcançar novas habilidades, ou seja, promover o desenvolvimento das ZDP (zona de desenvolvimento proximal).
 Conseguimos observar que a professora possui uma apreciação positiva ao se tratar-se dos jogos e brincadeiras, visto que são de extrema importância quanto os outros recursos didáticos, uma vez que também sabemos que no decorrer as crianças apresentam seu pensar de maneira harmoniosa, aprender a interagir findando suas dificuldades, e assim por diante conseguindo ter noção de tomar decisões, nos conflitos diários, desenvolvendo seu potencial e facilitando sua aprendizagem ao longo do seu desenvolvimento e sua vida, enquanto sujeito de uma forma mais considerável.
Segundo Vygotsky (1987, p.35).
O brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade integram na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos , crianças e adultos .
 De acordo com Vygotsky em seu contexto sócio- cultural. Está inteiramente atento, colocando que a brincadeira é pertinente á criança, pensando de uma forma que as intuições escolares devem usar a brincadeiras e jogos no desenvolvimento físico, intelectual e social do aluno. Por esse motivo é considerável que necessita uma qualificação de professores para exercer sua prática social, mostrando ser realmente preocupados e comprometidos com a transformação da educação, proporcionando qualidade em seu ensino. Sendo assim através das brincadeiras e jogos, o aluno, se tornará um sujeito crítico, diante da sociedade futuramente. 
5. CONCLUSÃO
 No andamento desse trabalho foi manifestado e analisados resultados de conhecimento e pesquisas que possibilitaram mais indícios e evidencias aos aspectos averiguados da importância de jogos e brincadeiras como métodos que auxiliam no desenvolvimento da criança. Ao finalizar mais essa fase podemos verificar quão grande importância e valor dessas analises e quanto beneficio elas oferecem para desenvolvê-los o trabalho não só apenas do professor, mas também de toda a equipe escolar que em seu dia-a-dia trabalham com as crianças ensinando-as. Oferecendo a oportunidade de reformular o encaminhamento do trabalho com o final de torná-los mais estimulador, proveitoso na realização do trabalho com as crianças.
 Em semelhança ao desenvolvimento infantil podemos finalizar que o brincar é uma opção para ser utilizado como um apoio para estimular as crianças e ainda superar déficits e dificuldades apresentadas no cognitivo e social da criança. Entretanto aos professores que trabalham com as crianças não pode intencionar e apegar-se aquele aspecto isolado, mas sim dar importância ao desenvolvimento integral da criança, por essa razão que estão associadas e tem um papel de influenciar uns aos outros. 
 Para concluir essa pesquisa ficou claramente que os professores, deve possuir um preparo diariamente, até mesmo de formação, para que ele consiga ter uma prática totalmente preparada, planejada para que o uso de jogos e brincadeiras não seja tão inútil, mas sim pelo contrário que seja, significativo,prazeroso, que seja fonte de interesse junto á aprendizagem, assim alcançando o objetivo maior que é estimular o desenvolvimento do aluno.
 
REFERÊNCIAS
AMADO, J. Universo dos brinquedos Populares. Coimbra: Quarteto, 2002.
BROUGÉRE, G. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.
BRUNER,J.S. Atos de Significação. Porto Alegre: 1997.
CORREIA, M, M. Trabalhando com jogos cooperativos: em busca de novos paradigmas na educação física. Campinas: papiros, 2006.
CUNHA, N. H. Brinquedo, Desafio e Descoberta. MEC, 1986.
FRIEDMANN, A et al. O Direito de Brincar: a brinquedoteca.4. ed. São Paulo, 1998.
GANDIM, Danilo. A prática do planejamento participativo. 8 ed. Petrópolis: vozes, 2000.
KISHIMOTO,T. M. O jogo, a Criança e a Educação. Tese de Livre- Docência- Universidade de São Paulo, 1992.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira. Educação Escolar: politicas, estrutura e organização. 5 ed. São Paulo: Cortez
LUCK, Heloisa. Padrões e competências para a função de gestor escolar. Indústria Gráfica. Curitiba, 2007.
MANTOAN, Maria Teresa Egler, Inclusão Escolar. 2 ed. São Paulo. Moderna, 2006.
PIAGET, J. A Epistemologia Genética: sabedoria e ilusões da filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA, 1998.
VYGOTSKY, L. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins fontes, 1998.
WALLON, H. Do Acto ao Pensamento. Lisboa: Portugália, 1996
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1991.
1 Jennyffer da Silva 
2 Vania Perla Alves Coser
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (FLX 1424) – Prática do Módulo VII – 26/11/2018

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