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DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS 1. COMO PENSO MEU DESENVOLVIMENTO? 2. O QUE DEVO TRABALHAR PARA ME DESENVOLVER? 3. O QUE FAZER PARA TER UMA CARREIRA DE SUCESSO? 4. COMO CONSTRUIR UMA CARREIRA DE SUCESSO? CONCEITO: O desenvolvimento organizacional está cada vez mais atrelado ao desenvolvimento das pessoas, e, ao mesmo tempo, as pessoas valorizam cada vez mais as condições objetivas oferecidas pela empresa para o seu desenvolvimento. A partir da década de 1990, as organizações são pressionadas a uma postura de maior abertura, de serem mais participativas na relação com as pessoas. As organizações mais abertas e participativas na relação têm melhores condições de criar nas pessoas uma relação de compromisso com os valores e objetivos da organização; em contrapartida, as organizações mais controladoras e autoritárias têm grande dificuldade de construir esse comprometimento. Na década de 2000 as pessoas se deram conta de que vivem e viverão por mais tempo e esta longevidade são contrapostas novas situações , uma delas é que as carreiras estão mais curtas, e, portanto, as pessoas fecham ciclos profissionais em tempo mais curto. ANO ACONTECIMENTOS 1990 Entrada no mercado dos baby boomers nascidos de 1970 a 1985, no final da década passam a assumir cargos de liderança. 2000 As empresas expulsa as pessoas com mais de 50 anos do mercado conduzindo a aposentadoria pessoas até 60 anos. Primeira década de 2000 As informações se tornam mais voláteis, as pessoas sentem-se desorientadas com a nova situação e como pensar seu desenvolvimento. POR QUE PENSAR EM CARREIRA? As pessoas normalmente olham para o mercado ou para empresa em busca de oportunidades sem considerar a si próprias, seus pontos fortes, suas preferências, seus desejos e seus sonhos. As pessoas incorrem nos seguintes equívocos de carreiras: Armadilhas profissionais Desconforto profissional Visão restrita de oportunidades ARMADILHA PROFISSIONAL DESCONFORTO PROFISSIONAL VISÃO RESTRITA DE OPORTUNIDADES A posição profissional explora mais intensamente seus pontos fracos e muito pouco de seus pontos fortes Pensamos em nossa carreira profissional quando sentimos um desconforto profissional e é nesse momento que procuramos alternativas ou novas posições As pessoas visualizam sua carreira tomando como referência ou a estrutura organizacional ou apenas o plano de cargos e salários Esforçar-se para realizar suas atribuições e responsabilidades Durante o período de desconforto estamos nos desenvolvendo muito pouco ou nada As pessoas muitas vezes não visualizam outras oportunidades ou tem dificuldade de criar situações que podem gerar que possam gerá-las Causa desconforto profissional e inibe o desenvolvimento O desconforto profissional ocorre quando estamos em uma carreira e não encontramos mais espaço para crescimento É importante estimular as pessoas a descobrirem novos espaços de desenvolvimento Geralmente se percebe de três a quatro anos COMO PENSAR CARREIRA: CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO DE CARREIRA Estabelecimento de objetivos Autoconhecimento Projeto Profissional Negociação de carreira Ao fixarmos nossos objetivos para o curto prazo estamos em condições de refletir sobre a nossa carreira no longo prazo; normalmente esse longo prazo é fixado em cinco anos. 1. Estrutura de Personalidade: Como e por que agimos Para construção de um projeto profissional podem ser utilizadas várias técnicas, tais como: 1. Manuais de autopreenchimento; 2. Workshops para planejamento de carreira; 3. Suporte de consultores especializados que utilizam um mix de técnicas que envolvem preenchimento de manuais de autoavaliação e entrevistas de aconselhamento. 1. Definir o papel da organização em nosso projeto de carreira 2. Avaliação de oportunidades 3. Avaliação dos requisitos exigidos 4. Negociação da organização 2. Valores: Importantes em nossas escolhas profissionais. Quando não considerados podem levar a escolhas que causam sofrimento. 3. Habilidades Naturais: Técnica mais utilizada no Brasil é a de levantarmos nossas realizações pessoais e profissionais, analisarmos e observarmos as mais significativas utilizadas para enfrentar desafios e/ou para obtermos sucesso em nossos empreendimentos. PAPEL DA PESSOA NA GESTÃO DE CARREIRA: COMPATIBILIDADE: afirma que determinadas pessoas escolhem certas ocupações com base em medidas de compatibilidade entre a pessoa e a ocupação escolhida. PROCESSO DE ESCOLHA: afirma que a pessoa ao longo de sua trajetória de vida vai gradualmente chegando á escolha de sua ocupação. De acordo com Ginzberg (1951), o processo de escolha de uma carreira tem lugar em três estágios na vida de uma pessoa: Estagio da fantasia: cobrindo o período da infância, até os 11 anos Estagio das escolhas e tentativas: geralmente período de 11 a 16 anos. Baseado em interesses e posteriormente em capacidades e valores Estagio das escolhas realistas: por volta dos 17 anos e geralmente cobrindo três períodos: 1. Exploratório: examinada uma série de opções de carreira; 2. Cristalização: opções começam a ser melhor focadas; 3. Especialização: a pessoa escolhe uma carreira em particular. * Uma escolha de carreira mais definitiva ocorre por volta dos quarenta, na chamada crise da “meia idade”(Hall, 1976; SUPER, 1972). Verificamos um aumento da expectativas de vida das pessoas graças aos avanços da medicina. As projeções para o futuro são de aumento da longevidade com qualidade de vida, e são apoiadas nas seguintes tendências: Continuo avanço da medicina e disposição da humanidade para investir cada vez mais em pesquisas ligadas à saúde e em forma de disseminar rapidamente as conquistas nesse campo. Aumento da preocupação da humanidade com meio ambiente e busca de maior qualidade de vida. Maior consciência das pessoas de si próprias, buscando manter sua integridade física, psíquica e social. SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE CARREIRA: Princípios: O sistema deve estar assentado sobre os princípios que representam os compromissos ajustados entre a organização e as pessoas. ESTRUTURA DE CARREIRA: É o que dá concretude ao Sistema, na medida em que define a sucessão de posições, a sua valorização e os requisitos de acesso a elas. As carreiras podem ter vários desenhos e naturezas diferentes. Em uma função das entregas exigidas pelas organizações e pelo mercado, há carreiras de três categorias: Operacionais: são carreiras ligadas às atividades- fim da organização; exigem o uso do corpo ou alto grau de estruturação. Profissionais: são carreiras ligadas a atividades especificas; geralmente exigem pessoas com formação técnica ou de terceiro grau (superior) Gerenciais: são carreiras ligadas às atividades de gestão da organização. Normalmente, as pessoas são oriundas do seu processo de crescimento demonstraram vocação e apetência para carreira gerencial. SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE CARREIRA: Podemos identificar nas organizações diferentes eixos de carreira. Vamos caracterizar como processo fundamental aquele que sempre existirá na empresa não importa qual seja o desenho organizacional, como por exemplo, administração, gerencial, tecnológico etc. Para cada um dos eixos da empresa deve definir quais são as principais competências. Teremos para cada eixo um conjunto próprio de competências, algumas podem ser comuns a mais de um eixo, mas a ideia é analisarmos quais são as principais entregas em cada eixo, conforme figura ao lado. Recomenda-se que o número de competências não ultrapasse 12, pois, a partir desse número o processo de avaliação se torna trabalhoso e desinteressante para os gestores e as pessoas. As descrições devem retratar as entregas esperadas das pessoas, de forma a serem observadas tanto pela própria pessoa quanto pelas pessoas responsáveis por acompanhá-las e oferecer orientações. A interpretação de qualquer descrição será subjetiva; essa subjetividade poderá ser minimizada quando: As expectativas da organização em relação à pessoa forem expressas de forma clara; Forem construídas coletivamente, expressando o vocabulário e a cultura da comunidade; As descrições das várias entregas estiverem alinhadas entre si, ou seja, estamos olhando a mesma pessoa através de diferentes competências ou por diferentes perspectivas. As competências devem ser graduadas em função do nível de complexidade. O desenvolvimento da pessoa é observado a partir do nível de complexidade de suas atribuições e relação à complexidade da entrega esperada, temos uma escala mais adequada para acompanhamento de sua evolução. GESTÃO DO DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS: Os processos para identificação das competências podem ser classificados da seguinte forma em função da referência utilizada: Competências organizacionais ou do negócio: compostas a partir da caracterização dos aspectos diferencias e dos pontos fortes da organização ou do negócio podem ser caracterizadas as competências. Processos críticos para organização ou negócio: a caracterização de quais são os processos críticos para a organização ou negócio ajuda na identificação de competências para manutenção ou o desenvolvimento desses processos. Grupos profissionais ou carreiras profissionais uma forma para identificação das competências é caracterização dos diferentes grupos profissionais necessários para a organização ou negócio e o processo de crescimento profissional de cada grupo. CONSTRUÇÃO DA GESTÃO DO DESENVOLVIMENTO: Nos anos 1990 houve um grande questionamento sobre a mensuração do desenvolvimento a partir do CHA, ao se constatar que o fato de a pessoa possuir determinados conhecimentos e habilidades não garantia sua entrega, e que o melhor ângulo de observação do desenvolvimento de uma pessoa é a sua entrega e agregação de valor para a organização. Para podermos balancear entregas em diferentes categorias de entregas, que chamamos de dimensões: Dimensão da Orientação: relaciona ao foco da organização e aonde ela pretende chegar, tendo o papel de orientar as pessoas para ação. Dimensão da Estruturação: referem-se ao “como” chegar aonde se pretende e tem o papel de apoiar a estruturação e realização das ações. Dimensão da Interação: são responsabilidades ligadas às formas e às necessidades de relacionamento para que o profissional consiga viabilizar suas ações. ESTRUTURAÇÃO DAS AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO: Ações de desenvolvimento formais: são as ações estruturadas através de conteúdos programáticos específicos, envolvendo metodologias didáticas, instrutores ou orientadores, materiais bibliográfico e uma agenda de trabalhos ou aulas. EX: cursos, ciclo de palestras, seminários, programa de cultura, compartilhada e orientação. Ações de desenvolvimento não formais: são as ações estruturadas através de atuações de atuações no próprio trabalho ou situações ligadas à atuação do profissional. EX: coordenação ou participação em projetos interdepartamentais ou institucionais, trabalhos filantrópicos, visitas, estágios etc. EX: Ferramenta utilizada para gestão de desempenho/d esenvolvimento . CONSTRUÇÃO CONJUNTA DE UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO: Consciência da necessidade de se desenvolver: as pessoas estarão engajadas em seu desenvolvimento caso percebam a necessidade deste para suas vidas no presente e no futuro. Caso contrário, não estarão realmente engajadas nas ações de desenvolvimento. Experimentação: espaço para que a pessoa coloque em prática o seu desenvolvimento e/ou suas habilidades e converta-os em agregação de valor para o contexto e para si mesma. Reflexão sobre o aprendizado: a reflexão sobre o nosso aprendizado ou sobre o aprendizado de membros da nossa equipe pode ser efetuada quando a pessoa é instada a estruturar o que aprendeu para ensinar outras pessoas.
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