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relatorio leite

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Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Farmácia
Analise da qualidade do leite
Aluna: Ana Paula Rodrigues Cintra
Prof: Aline Gomes
Goiânia, 2019
Introdução:
Por sua composição, o leite é considerado um dos alimentos mais completos, em sua composição podemos encontrar proteínas, lipidos, glicídios, sais mineirais, vitaminas, enzimas e gases, um alimento extremamente completo e fundamental na dieta humana, pela mesma razão é um excelente substrato para o desenvolvimento de muitos microorganismos inclusive patogênicos. Daí a qualidade do leite ser uma constante preocupação para técnicos e autoridades da área da saúde , principalmente pelo risco de veiculação de microorganismo relacionados com surtos de doenças de origem alimentar. (SILVA, et al., 2008)
O leite deve ser obtido de vacas sadias, pois alguns fatores podem influenciar na acidez do leite, como por exemplo: mastite. É de extrema importância que o leite seja mantido a baixas temperaturas, a possibilidade de multiplicação das bactérias capazes de transformar a lactose em acido láctico é reduzida.
O leite mediante a legislação possui uma acidez especificada, que é determinada em graus Dornic (deve estar entre 16 a 20 º Dornic), fora dessa especificação já se considera impróprio para o consumo e industrialização.
 A acidez do leite pode ser feita de varias formas, como o teste do álcool, teste do amido, mais pode ser quantificada mediante uma titulação com solução padrão. A Base reage com o acido presente no leite, efetuando mudança de coloração, indicando o final da titulação e assim obtendo resultados para efetuar o calculo.
Objetivos: 
Nesta aula pratica o principal objetivo foi realizar testes com duas amostras de leite e identificar através dos testes qual amostra de leite apresentou maior índice de acidez.
Materiais e métodos:
Teste de amido:	
Material: 
-Pipeta de 10 ml
-Pipeta de Pasteur
-Béquer de 50 ml
-Chapa Aquecedora
Reagentes:
Solução de Lugol – Dissolveu 1 g de iodo ressublimado em 10 ml de água contendo 3 gramas de iodeto de potássio, diluiu para 50 ml com água e armazenou a solução em frasco âmbar.
Procedimento:
-Pipetou 10 ml das amostras para um béquer e aqueceu até a ebulição na chapa aquecedora.
- Resfriou e adicionou 2 gotas da solução de lugol. 
Prova do Álcool:
Material:
-Placa de Petri
- Pipeta graduada de 2ml
Reagentes:
-Álcool etílico a 68%
Procedimento:
Misturou em uma placa de petri 2ml de leite e 2 ml de álcool etílico a 68% agitou a placa, de 2 a 3 vezes com cuidado.
Determinação da acidez em graus dornic:
Material:
-Pipeta graduada de 10 ml
- Erlenmeyer 
- Bureta
Reagentes:
-Solução Dornic
- Solução de fenolftaleína a 1%.
Procedimento:
- Transferiu 10 ml de leite para um erlenmeyer. Adicionou 5 gotas da solução de fenoftaleina.
- Titulou com solução dornic utilizando uma bureta, até o aparecimento de uma coloração rósea persistente por 30 segundos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES:
Teste de amido:
O teste é considerado positivo quando obtiver uma coloração azul. O resultado obtido foi que o leite Y continha amido pois o amido reage com lugol e formou coloração azul. Já o leite X não continha amido pois permaneceu branco.
Teste do Álcool:
O leite X após reagir com álcool continuou normal, sem formação de grumos, ou com poucos grumos.
O leite Y apresentou um acidez elevando, apresentando grande formação de grumos, uma forte coagulação.
Determinação da acidez em graus dornic:
Volume gasto pelo leite X: 1,9 ml
Volume gasto pelo leite Y : 17,6 ml
Calculos:	
Acidez(Dornic)= V x F x 10
Onde:
V= volume gasto da solução Dornic
F= fator de correção da solução Dornic
10= transformação do ácido lático em graus dornic
Leite X:
Acidez(Dornic)= V x F x 10
Acidez (Dornic)= 1,9 x 1x 10
Acidez(Dornic)= 19 º D
Leite Y:
Acidez(Dornic)= V x F x 10
Acidez(Dornic)= 17,6 x 1 x 10
Acidez(Dornic)= 176 º D
De acordo com a legislação atual, o leite adequado para consumir, deverá estar na faixa de 16º a 20 º D. Através desses resultados obtidos podemos perceber que o leite Y é totalmente impróprio para consumo pelo fato da acidez estar muito acima do especificado, já o leite X se encontra na faixa permitida, tornando ele adequado para o consumo.
Conclusão:
Após ser realizadas analises do leite, foi observado que o leite X é um leite próprio para o consumo, pois a acidez esta dentro do especificado pela legislação. Porém o leite Y não é apropriado para o consumo tendo em vista que o valor em graus Dornic foi bem maior que o estabelecido.
Referências Bibliográficas:
SILVA, M.C.D. et al. Caracterização microbiológica e físico química de leite pasteurizado destinado ao program do leite do estado do Alagoas. Ciencia e tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 28, n.1, p. 226- 230, 2008.
ABNT (Associação brasileira de normas técnicas ) Legislação : normas regulamentadoras. Disponivel em<HTTP:// www.leitebrasil.org.br/legislação> Acesso: 25/06/2019.

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