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PATOLOGIA DA NUTRIÇAO E DIETOTERAPIA UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO Profa. Msc. Camila Rodrigues Patologia da Nutrição & Dietoterapia Belém/2019 UNIDADE I • Fundamentos da Dietoterapia • Dietas Hospitalares: modificações de consistência Quimica e física • Hipertensão, dislipidemia, doença aterosclerótica. • Infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca,, transplante cardíaco. • Diabetes, obesidade e cirurgia. • Síndrome metabólica. • Apresentação de artigo • 1 avaliação 3/10 Conteúdo Programático UNIDADE II • Insuficiencia renal, síndrome nefrotica. • Alergias e intolerâncias alimentares. • Desnutrição infantil e síndrome da realimentação. • Erros Inatos do metabolismo. • 2 avaliação do semestre 28/11. • Avaliação Final 19/12. Conteúdo ProgramáticoConteúdo Programático Frequencia:75% presença 1ª avaliação : 8,0 pts prova 2,0 pts Apresentação de artigo 2ª avaliação: 10 pts prova Avaliação LIVROS Avaliação FUNDAMENTOS DA DIETOTERAPIA UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO Profa. Dra Thais Franco Cardoso Patologia da Nutrição & Dietoterapia Belém/2019 INTRODUÇÃO ØDietas ou Regime alimentar Conjunto de normas de alimentação de um individuo, seja ele saudável ou enfermo; Ø Dietas adequadas ou balanceadas Atinge as necessidades nutricionais do individuo para manutenção, reparo, incluindo todos os nutrientes em quantidade apropriadas. Conceitos ØDieta geral ou alimentação normal Balanceada em nutrientes, contento todos os elementos necessários ao crescimento, recuperação de tecidos e funcionamento normal dos orgãos; Ø Dieta especial, alimentação especial ou dietoterapia Baseado na dieta geral, fornece elementos necessários ao estado físico, nutricional e patológico, apresentando modificações nas suas características. Conceitos Finalidade da Dietoterapia Prescrição Dietoterápica ØConhecer a composição química e o valor nutricional do alimento; Ø Conhecer as fontes e funções dos alimentos; Ø Conhecer técnicas de preparo e ações dos nutrientes; Ø Deve estar de acordo com o estado fisiopatológico, sinais e sintomas do paciente; Ø Deve atender as leis fundamentais da alimentação (Quantidade, Qualidade, Harmonia e Adequação); Prescrição Dietoterápica PACIENTE : Ø História Clinica e doença que apresenta; Ø Fatores psicológicos, nível de consciência e estado emocional; Ø Constipação, diarreia; Ø Hábitos de alimentação influenciados pela cultura, tabus, religião; Ø Estado físico, falta de dentição, problemas na mastigação, deglutição, desconforto gástrico. DIETAS HOSPITALARES UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO Prof. MSc. Camila Lorena R. Machado Patologia da Nutrição & Dietoterapia Belém/2019 ØDietas Orais Hospitalares Ø Atender as necessidades nutricionais. ØAdaptada as condições do paciente: ØHábitos alimentares (anamnese hospitalar); ØSituação sócio-econômica (anamnese hospitalar); ØÓrgãos ou sistemas que estejam alterados; INTRODUÇÃO ØDieta Normal, Livre ou Geral Ø Não há necessidade de modificações; Ø Inclui todos os alimentos; Ø Características Ø Normal/ Fracionada (5 a 6); Ø Normoproteica, normoglicídica e normolipídica. Dietas Hospitalares Calorias e Nutrientes Ø Dieta Normal, Livre ou Geral Dietas Hospitalares Ø Modificações da Dieta Ø Possibilitar a recuperação do paciente no menor tempo possível; ØEvitar a desnutrição durante a internação; ØManter as reservas de nutrientes no organismo; ØAdequar: ingestão de energia, macro e micro nutrientes às necessidades nutricionais; Dietas Hospitalares Ø Modificações da Dieta Ø Adequando a prescrição: Ø Condições físicas e emocionais do paciente; Ø Seguir as necessidades nutricionais; Dietas Hospitalares Idade Sexo Doença Estado nutricional Hábitos Preferências alimentares Apetite Dentição via de administração ØModificações da Dieta - Química, física e organoléptica Ø Características químicas-físicas ØTemperatura (Física) ØVolume (Física) Ø Consistência (Física) ØTeor de purinas (Química) Ø Teor de macronutrientes (Química) ØTeor de sódio (Química) Dietas Hospitalares ØModificações da Dieta Ø Conteúdo de Resíduos - Fibras Ø Isenta de resíduos Ø Com resíduos brandos Ø Estimular o trânsito intestinal Dietas Hospitalares *Estimulação ou não do intestino. ØModificações da Dieta Ø Dieta Líquida Ø Objetivo: fornecer líquidos e eletrólitos; Ø Indicação: Preparo e pós operatório (TGI), infecções graves (ex: diarreia aguda), antes e depois de procedimento diagnóstico, primeiro passo para a via oral. Ø Obs: Cuidado com pacientes disfágicos. Dietas Hospitalares Importante: Não deve ser utilizada por mais de 3 dias. Estima-se que a má nutrição esteja presente em 48% dos pacientes com disfagia e que 75% estejam desidratados. ØModificações da Dieta ØAlimentos indicados: Ø Água, infusos adocicados com açúcar e dextrosol e bebidas carbonatadas; caldos de legumes coados; sucos de frutas coados; geléia de mocotó, gelatina, sorvetes a base de frutas coadas (sem leite-infecções). ØRecomendações: gelatina de todos os sabores, açúcar, sal, mel e bebidas como o café e o chá (Cuidado - açúcares simples, eletrólitos e aminoácidos são hiperosmolares). Ø Sem progressão: Incluir suplementos industrializados. Dietas Hospitalares Mel, balas, arroz branco, macarrão, pão branco, biscoitos... ØModificações da Dieta Ø Dieta Líquida Completa ØObjetivo: fornecer uma dieta oral que seja bem tolerada por pacientes que não podem ingerir alimentos sólidos. Ø Indicação: Após cirurgias de cabeça e pescoço, doenças agudas, pacientes que não toleram dietas sólidas, com dificuldade de deglutição e mastigação. ØObs: Cuidado com a broncoaspiração. Dietas Hospitalares ØModificações da Dieta Ø Dieta Líquida Completa ØCaracterísticas: Alimentos na forma líquida ou que se liquefazem à temperatura corporal. É nutricionalmente inadequada. Permite adição de leite e derivados, ovos e cereais refinados. ØAlimentos Indicados: Cereais refinados e cozidos, farinha de aveia , creme de arroz, milho e trigo. Caldos e sucos coados, sopas liquidificadas. Leite integral e desnatado , bebidas lácteas, iogurte líquido, suplementos comerciais à base de leite, queijo cottage, tofu, requeijão cremoso e outros queijos macios, pudim. Ovos, aves, peixe, carne de gado acrescida à sopas liquidificadas. Dietas Hospitalares ØModificações da Dieta Ø Dieta Líquida Completa ØRecomendações: Ø Não prolongar. Ø Progredir para a dieta sólida. Ø Se não houver progressão incluir suplementos. Ø Pacientes com mandíbula imobilizada necessitam de ajuda (canudo, seringa). Dietas Hospitalares É permitido: ØModificações da Dieta Ø Dieta Pastosa Ø Objetivo: Mastigada e deglutida sem esforço. Ø Indicação: Inflamações, danos neurológicos, distúrbios neuromotores, retardo mental severo, doença esofágica, alterações anatômicas na boca ou esôfago, prótese. Ø Características: Normal em todos os nutrientes. Em forma de purê ou amassados. Dietas Hospitalares ØModificações da Dieta Ø Dieta Pastosa ØAlimentos indicados: Mingaus de amido de milho, aveia, creme de arroz e outros. leites e derivados, carnes, peixes e aves na forma de purê , ovo mexido mole ou pochê, frutas (cozidas, purê ou sucos), sopas, arroz papa, sorvete, doce em pasta, pudins, gelatina. Ø Recomendações: Alimentos pastosos e não misturar (atraente). ØAdicionar alimentos que aumentem o valor calórico: Dietas Hospitalares ØModificações da Dieta Ø Dieta Branda Ø Objetivo: Fornecer uma dieta com o mínimode fibras e quantidade moderada de resíduos. Ø Indicação: Cirurgias como a gastroplastia, bariátrica, cirurgias envolvendo a mandíbula, boca e trato gastrointestinal . Ø Características: Contém quantidade normal dos nutrientes e é isenta de alimentos flatulentos. Dietas Hospitalares *Os alimentos devem ser cozidos e batidos no liquidificador. ØModificações da Dieta Ø Dieta Branda Ø Alimentos indicados: Saladas cozidas, carnes (cozidas, assadas ou grelhadas), ovo cozido, frutas (sucos, cozidas ou maduras sem casca), cereais integrais. Ø Recomendações: Cozinhar as hortaliças em fogo brando com sal adicionado ou batidos no liquidificador. Ø Evitar: Café, álcool, condimentos, pimentas, molhos, refrigerantes, água com gás, sucos artificiais e extratos de carne. Dietas Hospitalares ØModificações da Dieta Ø Dieta Branda Ø Baixo teor de fibras: Pode ocorrer obstipação intestinal. Dietas Hospitalares Chás laxativos Suco de ameixa. Fibras incluídas gradativamente ØModificações da Dieta Ø Dietas Especiais Ø Diabetes Dietas Hospitalares ØModificações da Dieta Ø Dietas Especiais Ø Diabetes: Dieta base para o tratamento, conciliando com o medicamentoso. Dietas Hospitalares XControle glicêmico ØModificações da Dieta Ø Dietas Especiais Ø Diabetes Ø Exemplo: Dietas Hospitalares ØModificações da Dieta Ø Dietas Especiais Ø Características da dieta: Ø Hipocalórica, hipoglicídica, normoprotéica e normolipídica; Ø Evitar crises de hipoglicemia ou hiperglicemia. Dietas Hospitalares ØModificações da Dieta Ø Dieta Hipossódica Ø Indicada: Ø Prevenção de edemas, hipertensão ou hipertermia. ØA restrição pode ser leve até 1000mg/dia. Ø Temperos naturais (acréscimo sachê de 1g). Dietas Hospitalares EVITAR: ØModificações da Dieta Ø Dieta Assódica Ø Sem adição de sal. Ø Indicado: ØApenas temperos naturais. Dietas Hospitalares EVITAR: ØModificações da Dieta Ø Dieta Hipoproteica Ø Restrita em proteínas Ø Normocalórica, hiperglicídica, hipoproteica e normolipídica. Ø Restringir proteínas de alto valor biológico. Dietas Hospitalares Indicada: *Carnes, aves, peixes, ovos, leite, queijo e iogurte. ØModificações da Dieta Ø Dieta Hiperproteica e Hiperglicídica Ø Nutrientes necessários ao organismo para sua manutenção, reparação, processos vitais, crescimento e desenvolvimento. ØIndicada: Perda de massa corpórea, hipercatabolismo, queimaduras ou pacientes que estejam com o estado imunológico diminuído. Ø Hipercalórica, hiperglicídica, hiperproteica e normalipídica. Dietas Hospitalares Proteínas de AVB ØModificações da Dieta Ø Dieta Rica – Potássio Ø Pós operatório, má nutrição, perdas gastrointestinais e alcalose metabólica, insuficiência cardíaca. Ø Dieta Pobre – Potássio Ø Doenças renais e estágios finais da doença. Dietas Hospitalares Ø Referências
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