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BNCC no Ensino de História e Geografia

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Universidade Paulista
Pedagogia
Walter 
A BNCC NO ENSINO DA HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Santana do Parnaíba – SP
2019
Introdução
 Este trabalho visa refletir os aspectos que emergem diante da Base Nacional Comum Curricular, documento elaborado pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC), que servirá para a orientação de conhecimentos, conceitos e abordagens no tocante ao que ensinar a milhões de jovens em todo território nacional. Diante de tamanha ambição, é indubitável a reflexão em diferentes pontos sobre esse documento, as quais podem encaminhar diferentes produções acadêmicas, informativas, descritivas, filosóficas e políticas. Por essa razão, este trabalho delimitou-se a discussão do currículo que está sendo proposto para a História e Geografia, ou melhor, o que se recomenda por ciências humanas e a interdisciplinaridade no Ensino Fundamental com a exemplificação de uma aula. (Portela, 2018)
A BNCC
 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclusivamente à educação escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), e está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN).
 Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política nacional da Educação Básica e vai contribuir para o alinhamento de outras políticas e ações, em âmbito federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação. Nesse sentido, espera-se que a BNCC ajude a superar a fragmentação das políticas educacionais, enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e seja balizadora da qualidade da educação. Assim, para além da garantia de acesso e permanência na escola, é necessário que sistemas, redes e escolas garantam um patamar comum de aprendizagens a todos os estudantes, tarefa para a qual a BNCC é instrumento fundamental. (BNCC, 2017)
Competência
 Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. (BNCC, 2017)
BNCC no ensino da História e Geografia
 A Base Nacional Curricular Comum (BNCC) é um documento que estabelece referenciais de aprendizagens essenciais a partir do qual o trabalho nas escolas será desenvolvido, levando-se sempre em conta as especificidades de cada local. A BNCC organizou os componentes curriculares História e Geografia em uma área denominada Área de Ciências Humanas. (BNCC, 2017)
[...] a área de Ciências Humanas deve propiciar aos alunos a capacidade de interpretar o mundo, de compreender processos e fenômenos sociais, políticos e culturais e de atuar de forma ética, responsável e autônoma diante de fenômenos sociais e naturais.
(BNCC, 2017)
Competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental
Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico e entre distintas áreas do currículo escolar, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.
Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
Desenvolver o pensamento espacial, exercitando a leitura e produção de representações diversas (mapas temáticos, mapas mentais, croquis e percursos) e a utilização de geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.
Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.
Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outro tipo.
Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos democráticos, sustentáveis e solidários.
(BNCC, 2017)
Competência específicas de História para o Ensino Fundamental
Reconhecer que diferentes sujeitos possuem percepções diferenciadas da realidade, estejam eles inseridos no mesmo tempo e espaço ou em tempos e espaços diferentes.
Selecionar e descrever registros de memória produzidos em diferentes tempos e espaços, bem como diferentes linguagens, reconhecendo e valorizando seus significados em suas culturas de origem.
Estabelecer relações entre sujeitos e entre sujeitos e objetos, e seus significados em diferentes contextos, sociedades e épocas.
Colocar em sequência, no tempo e no espaço, acontecimentos históricos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como criticar os significados das lógicas de organização cronológica.
Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos democráticos, inclusivos, sus- tentáveis e solidários.
Descrever, comparar e analisar processos históricos e mecanismos de ruptura e transformação social, política, econômica e cultural.
Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.
Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos próprios à produção do conhecimento historiográfico.
(BNCC, 2017)
Ensino das Disciplinas de História e Geografia
 A BNCC não é a resposta mais adequada à atual situação da educação nacional, aos
problemas centrais da formação do professor e da precariedade das condições de trabalho e estudo na escola brasileira.A convicção é de que o importante tema da base nacional de currículo deve ser tratado no contexto geral da educação nacional, servindo de reflexão crítica da realidade desigual da sociedade brasileira e do papel da educação em sua superação. (Couto, 2016)
 A BNCC propõe que a Geografia possibilite aos alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental “reconhecer e comparar as realidades de diversos lugares de vivência” (BNCC, 2017, p. 316), assim como “identificar a presença ou ausência de equipamentos públicos e serviços básicos essenciais” (BNCC, 2017). Desse modo, ao final do 5º ano, os alunos devem estar preparados para realizar essas ações, que integram os objetivos da educação formal em nossa sociedade e são base para a participação social e a cidadania.
 Com relação ao ensino de História, a BNCC destaca a importância de compreender a construção do conhecimento histórico. Para tanto, estabelece algumas etapas. Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, espera-se que os estudos possibilitem aos alunos o conhecimento de si mesmos, para depois, o do outro, ampliando esse conhecimento em diferentes tempos e espaços específicos. Assim, os jovens seriam preparados para, na etapa seguinte, desenvolver as habilidades específicas de cada objeto de conhecimento da disciplina. Nesse processo, “é fundamental considerar a utilização de diferentes fontes e tipos de documento (escritos, iconográficos, materiais, imateriais) capazes de facilitar a compreensão da relação tempo e espaço e das relações sociais que os geraram” (BNCC, 2017). Para que o trabalho com as fontes seja profícuo, isto é, para que professores e alunos desempenhem o papel de agentes do processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos propostos no âmbito de um processo adequado ao Ensino Fundamental, a BNCC destaca cinco processos: identificar, comparar, contextualizar, interpretar e analisar. Apesar de serem processos cognitivos complexos, é importante que, desde os anos iniciais do Ensino Fundamental, seja iniciado o trabalho de instrumentalização dos alunos no que tange a tais processos, de maneira adequada à faixa etária.
Interdiciplinariedade
 Desde o ponto de vista do ensino, a área de Ciências Humanas, demanda intensificar ações interdisciplinares e transversais que incorporem os conhecimentos e as expectativas dos/das estudantes. Tendo em conta que a área estuda questões por vezes muito próximas aos interesses dos jovens e adultos, é possível pensar em dinâmicas que mobilizem os/as estudantes como protagonistas sociais. (BNCC, 2017, adaptado)
 Na educação básica, espera-se contribuir para a formação que garanta o exercício da cidadania, que as crianças e jovens consigam adquirir conhecimentos que lhes possibilite realizar escolhas profissionais em nível superior ou não. Desse modo, o discurso da interdisciplinaridade foi bastante incorporado nos PCNs que, apesar de não proporem a junção de disciplinas por área no Ensino Fundamental, já o faziam no Ensino Médio. Entretanto, não há em todos os documentos dos PCNs, uma discussão do que seria a interdisciplinaridade indicada pelo governo brasileiro e, tão pouco, isso é encontrado na BNCC. Aponta-se a
interdisciplinaridade como forma de agir, como se fosse algo já incorporado como certo e acessível ao ambiente escolar. Não há uma discussão teórica e metodológica de qual postura interdisciplinar é almejada para as escolas brasileiras. (Portela, 2018).
Com o objetivo de comparar e evidenciar o impacto da BNCC no ensino de História e Geografia no Ensino Fundamental será proposto um plano de aula.
Plano de Aula
Escola: EMEB Fulano de Tal
Professora: Marina Contabile de Amorim Silvério
Unidade Temática: O lugar em que vive
Objeto do Conhecimento: A produção dos marcos de memória: os lugares de memória (ruas, praças, escolas, monumentos, museus, etc.)
Habilidade BNCC: (EF03HI05) Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seus significados.
Ano: 3º do Ensino Fundamental
Duração: 6 aulas (3 semanas)
Cronograma:
1ª e 2ª Aula: Definir o que é um marco histórico
Contexto: Levar fotos de diferentes marcos históricos de diferentes regiões
Material proposto: Revistas e Cartolinas para colagens dos diferentes marcos
3ª e 4ªAula: Significados dos marcos históricos
Contexto: Utilizar o material realizado anterior para mostrar que para diferentes marcos históricos existem diferentes significados. Neste momento comparar com os marcos próximos da escola e das casas dos alunos
5ª e 6ªAula: Marcos Históricos nas proximidades
Contexto: O professor ficará responsável por mostrar fotos e/ou figuras dos marcos históricos nas proximidades e seus significados. Neste ponto indagar o aluno sobre os marcos próximos de sua casa.
Considerações Finais
 Diante de um cenário em que a História e a Geografia foram agregadas a uma área, toda a sua estrutura curricular deverá compartilhar de outras estruturas vinculadas às Ciências Humanas. Isso significa que a Geografia terá que, em conjunto com a História, no Ensino Fundamental, e Ensino Religioso, Filosofia e Sociologia, no Ensino Médio, garantir ações interdisciplinares com outras áreas, tais como Linguagens, Matemática e Ciências da Natureza. Sem dúvidas, essa perspectiva afeta, não apenas a educação básica, mas causa implicações diversas, dentre elas, a formação inicial de professores. Ademais, será que os alunos, a sociedade e, principalmente, os professores estão preparados para compreenderem que o ensino de Geografia deve ser feito pelo professor com formação e princípios teóricos não-exclusivos da Geografia? (Couto, 2016)
 Nesse contexto, podemos responder esta pergunta notando que ao propor na BNCC que a História e a Geografia desde o Ensino Fundamental estejam na área de Ciências Humanas, pode-se contribuir significativamente para que os alunos construam o pensamento de que esse campo não tem uma identidade, a qual fora construída há muitos séculos. Para crianças e jovens, no futuro próximo, será supernatural achar que a Geografia depende das Ciências Humanas, que é apenas um componente curricular dessa área. A longo prazo, corre-se o grande risco de uma diluição dos conhecimentos geográficos pelo enfraquecimento das fronteiras entre as outras disciplinas que compõem as Ciências Humanas. Para esse caso, o importante é que não haja a perda da identidade das disciplinas de História e Geografia, em meio ao esvaziamento de uma abordagem científica do que seria o interesse pelas Ciências Humanas. Se a intenção for retirar a identidade das disciplinas, pelo argumento inadequado da interdisciplinaridade, qualquer pessoa formada em qualquer componente curricular que companha as Ciências Humanas poderão ministrar aulas, independentemente de sua formação inicial. (Silva, 2016) Dessa forma, estaria na interdisciplinaridade a explicação para a relação das Ciências Humanas e a Geografia?
 Na educação básica, espera-se contribuir para a formação que garanta o exercício da cidadania, que as crianças e jovens consigam adquirir conhecimentos que lhes possibilite realizar escolhas profissionais em nível superior ou não. Desse modo, o discurso da interdisciplinaridade foi bastante incorporado nos PCNs que, apesar de não proporem a junção de disciplinas por área no Ensino Fundamental, já o faziam no Ensino Médio. Entretanto, não há em todos os documentos dos PCNs, uma discussão do que seria a interdisciplinaridade indicada pelo governo brasileiro e, tão pouco, isso é encontrado na BNCC. Aponta-se a interdisciplinaridade como forma de agir, como se fosse algo já incorporado como certo e acessível ao ambiente escolar. Não há uma discussão teórica e metodológica de qual postura interdisciplinar é almejada para as escolas brasileiras. (Silva, 2016)
Referências Bibliograficas
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996.Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 30/05/2019.
BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica; Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Secretaria de Educação Profissional
e tecnológica. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2013. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-
diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 30/05/2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Terceira versão. Brasília: ME, 2017. p. 312. Disponível em: http://basenacionalcomum. mec.gov.br/a-base. Acessado em 30/05/2019
Couto, M. A. C. - Base Nacional Comum Curricular: Geografia. Revista da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (Anpege). p.183-203, V.12, n.19, jul-dez.2016.
Portela: M. O. B. – A BNCC para o ensino de geografia: a proposta das ciências humanas e da interdisciplinaridade. OKARA: Geografia em debate, v. 12, n. 1, p. 48-68, 2018
 Silva, F. T.; Vasconcelos, L.; Casagrande, R. C. - A base nacional comum curricular e o ensino de história: reflexões docentes. Projeção e Docência, V. 7, n. 2, 2016.