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Controle Higiênico Sanitário em Restaurantes 2019-Dr-Eneo


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Curso de Aperfeiçoamento para Nutricionistas 
21 de Setembro de 2019
Dr. Eneo Alves da Silva Jr.
Controle Higiênico Sanitário de Alimentos
Diretor da CDL
Consultor da Anvisa
Consultor do CVS
SEGURANÇA ALIMENTAR
QUANTIDADE
PRODUÇÃO E
ACESSO AOS
ALIMENTOS
DOENÇAS DE
ORIGEM
ALIMENTAR
E NUTRICIONAL
QUALIDADE DOS
ALIMENTOS:
Nutricional, Sensorial,
Físico-Química, Microbiológica
PROPOSTA
PARA
ESTUDO
CIP - Secretaria de Estado da Saúde de
São Paulo 1998
DOENÇA
Alimento Perigo
Consumidor
Doença
DTA
DTAs
Contaminante de 
natureza biológica, 
química ou física, ou 
uma condição, que pode 
causar dano à saúde ou 
à integridade do 
consumidor
PERIGOS
Bactérias, vírus, parasitos, toxinas microbianas e príons
Toxinas de origem biológica (toxinas, micotoxinas), pesticidas, 
aminas biogênicas, tintas, antibióticos, produtos de limpeza, 
lubrificantes, aditivos
Fragmentos de vidros, metais, madeiras e pedras, espinhas de 
peixe, cabelos, dentes, unhas
PERIGOS
Manipulador com Infecção
Cultura do dedo infectado
Caldo TSB Agar Sangue
Fragmento de agulha de vacinação ou medicação
Torta salgada
INSETOS COMESTÍVEIS
WWW.MINIREBANHOS.COM.BR
Controle das DTAs 
ALIMENTOS FAVORÁVEIS
SOBREVIVÊNCIA MULTIPLICAÇÃO
CONTAMINAÇÃO
PERIGOS: BIOLÓGICOS-FÍSICOS-QUÍMICOS
COCÇÃO INADEQUADA TEMPO - TEMPERATURA
pH - Aa
INDIVÍDUOS SUSCEPTÍVEIS
Controle
Higiênico Sanitário
em
Serviços de Alimentação
Controle Higiênico-Sanitário em Serviços de Alimentação
BOAS PRÁTICAS E POPs 
• Portaria 1428 de 26/11/93 - MS
• RDC 216 de 15/09/2004 – Anvisa
• Portaria CVS 5 de 9/04/2013 - Estado de São Paulo
• Portaria nº 2619/2911 – Município de São Paulo 
SISTEMA APPCC 
• Codex Alimentarius – FAO/1993
• PAS Programa Alimentos Seguros - Senac/2003
Para o Município de São Paulo
Portaria 2619
Para o Estado de São Paulo
Portaria CVS 5 
Para o Estado do Rio Grande do Sul
Portaria 78
Para os Estados e Municípios que não 
publicaram Legislação própria
RDC 216/Anvisa
PLANEJAMENTO
OBJETIVOS
A QUEM SE DESTINA
CONHECIMENTO
DA LEGISLAÇÃO
PREPARAÇÕES
CARDÁPIOS
ESTRUTURA
EQUIPAMENTOS
OPERAÇÕES
BP-POP-APPCC
PESSOAS
COLABORADORES
PROGRAMA DE
PRÉ REQUISITOS
(BOAS PRÁTICAS)
ÁGUA
PRAGAS
SAÚDE DOS 
MANIPULADORES
HIGIENE
MÃOS-SUPERFÍCIES
VEGETAIS
CONTROLE DE
TEMPO/TEMPERATURA
MONITORAMENTO
FICHAS 
TÉCNICAS
AVALIAÇÃO
DE RISCO
RESPONSÁVEL 
TÉCNICO
VISITANTES
AGENTE ETIOLÓGICO:
ANÁLISE LABORATORIAL 
E
AVALIAÇÃO DE RISCO: 
PROBABILIDADE DE OCORRER DTA
Possibilidade de ocorrência do perigo:
Esta análise é específica para um determinado produto ou grupo
de produtos, devendo ser revista e revalidada quando houver
alterações, por exemplo, na matéria prima utilizada, na técnica de
preparo, no uso previsto, no destino ou na preparação.
Incidência do perigo em surtos:
Observando a estatística de surtos de DTA e os alimentos
envolvidos, a multiplicação microbiana envolvendo tempo e
temperatura está implicada em 85% das ocorrências clinicas
seguido dos erros de cocção com 11% e a simples contaminação
em torno de 4%.
RISCO É PROBABILIDADE DE OCORRER DTA
POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DO PERIGO:
ALTO RISCO:
Procedimentos e processos que favoreçam a 
contaminação, sobrevivência e multiplicação
dos microrganismos
BAIXO RISCO:
Alimentos manipulados e processados seguindo as 
boas práticas 
(higiene, cocção, refrigeração e tempos corretos)
Documentação:
Alvará de funcionamento
Alvará sanitário
Responsável Técnico
Cadastro Municipal
Controles:
Manual de Boas Práticas
POPs (Procedimentos Operacionais Padronizados)
Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle)
Inspeção
PAS Programa Alimentos Seguros
Admissional
Demissional
Retorno ao trabalho
Periódico
Mudança de função
PORTARIA DA SECRETARIA ESPECIAL DE PREVIDÊNCIA E TRABALHO -
SEPRT Nº 915 DE 30/07/2019
1.7.1.1 As informações digitais de segurança e saúde no trabalho declaradas
devem ser divulgadas junto aos trabalhadores.
1.7.2 O MEI, a ME e a EPP, graus de risco 1 e 2, que declararem as informações
digitais na forma do subitem 1.5.1 e não possuírem riscos químicos, físicos,
biológicos e ergonômicos, ficarão dispensados de elaboração do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO.
1.7.2.1 A dispensa do PCMSO não desobriga a empresa da realização dos
exames médicos e emissão do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.
1.7.3 Os graus de riscos 1 e 2 mencionados nos subitens 1.7.1 e 1.7.2 são os
previstos na Norma Regulamentadores n.º 04 - Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT.
Higienização
Controle do lixo
Armazenamento
Barreiras físicas
Aplicação de produtos químicos
CONTROLE DA ÁGUA
Concentração de cloro
Análise bacteriológica
Desperdício de Água
Sabesp
Pr o j et o pu r a - sabesp
uso r ac io n a l d a ág ua
• A d eq ua ç ã o d e eq u ipa men t o s
vazamen t o s, r eg u l ag en s, r ed u t o r es
t empo r izad o r es
• h á b it o s e v íc io s
esq uec imen t o s, t r ein amen t o 
o per ac io n a l
• a d eq ua ç ã o t éc n ic a
h ig ien e d as mão s
h ig ien e d e eq u ipamen t o s e u t en síl io s
h ig ien e d o s v eg et a is
Consumo total de água apurado por atividade da cozinha 
e distribuição da água por tipo de atividade.
Conclusão
 Consumo NB - 92 : 25 l/refeição
 Consumo observado (SABESP) : 32,0 l/refeição 22% maior
Consumo observado (METRÔ) : 35,0 l/ refeição 
77,6% do consumo refere-se à atividade de higienização de bandejas, pratos e 
talheres
Atividade Consumo por Refeição % do Total
Medido Aproximado
Higienização de bandejas,
pratos e talheres
25,10 L 25 L 77,6
Limpeza de folhas para
saladas
5,05 L 5 L 15,5
Preparo de comida 2,00 L 2 L 6,2
Lavatório para funcionários
da cozinha e enchimento
degarrafas de água para as
mesas.
0,19 L 0,2 L 0,7
TOTAL APURADO 32,34 L 32,2 L 100,0
Dra. Sonia Nogueira - Sabesp
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Água para Consumo
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 5
Nº 190 – DOU de 03/10/17 – Seção 1 – Suplemento - p.360
Água para Consumo (rede e alternativa): 
ESTADUAL – SÃO PAULO
Resolução SS 65 de 12 de Abril de 2005 
Comunicado CVS 60 de 8 de março de 2007
Portaria CVS 2 de 28 de março de 2007
Informativo SAMA/CVS n° 1 - abril de 2007
Resolução SS 48 de 31/03/1999
Comercialização e Transporte de Água Potável através de Caminhões-Pipa
Água Mineral:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Resolução RDC nº 274 de 22 de setembro de 2005 - Regulamento 
Resolução RDC nº 275 de 22 de setembro de 2005 – Padrões Microbiológicos 
CONTAMINAÇÃO CRUZADA
Controle dos Procedimentos de Higiene
A seqüência de procedimentos que compõe a
higienização ou sanitização é a seguinte:
Limpeza
Lavagem
Enxágue
Desinfecção
Lavagem
Enxágue
Secagem
Anti-sepsia
AMBIENTES MÃOS VEGETAIS
Lavagem
Desinfecção
Enxágue
HIGIENE
DAS 
MÃOS
TÉCNICA:
1) Umedecer as mãos e antebraços com água
2) Lavar com sabonete líquido, neutro e inodoro. Se
utilizar sabão anti-séptico deixar ensaboado por 1 min
3) Enxaguar bem as mãos e antebraços
4) Secar com papel toalha descartável não reciclado ou ar
quente
5) Aplicar anti-séptico, deixando secar naturalmente
Nº de Amostras Coliformes 45ºC Staphylococcus c+ Pseudomonas sp.
Mãos 
higienizadas
846 93 
11%
43 (5,08%) 6 (0,70%) 41 (4,84%)
Mãos com luvas 100 0% A A A
Relação da contaminação de amostras coletadas das mãos de
manipuladores após a higienização e das luvas descartáveis, ambas antes
da manipulação.
846 amsotras analisadas, 93 contaminadas
A MÃO BEM LAVADA É 11% MAIS CONTAMINADA 
QUE A LUVA BEM UTILIZADA
A LUVA MAU UTILIZADA É PIOR QUE A MÃO BEM 
HIGIENIZADA
Ana Paula Ettinger - TCC SBM/USP - 2012
Gráfico 3 – Porcentagem de contaminação das mãos dos
manipuladores segundo sexo São Paulo, 2012.
Luvas de malha de aço
Capotes
Óculos
protetores
Protetor auricular
(EPI)
Monitoramento
da
Higiene das Mãos
Mãos Sujas
Mãos após lavagem com água e sabão
Mãos após anti-sepsia com álcool gel 70%
Aliança
Pela técnica de coleta através de swab ou qualquer outro
procedimento técnico aprovado pela OMS ou ICMSF ou
descrito no Compendium of Methods for microbiological
examination of foods.
Poderemos considerar um resultado satisfatório:
- ausência de coliformes 45C e Pseudomonas sp.
- contagem de Staphylococcus coagulase positiva até
100 UFC nas duas mãos..
CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS PARA HIGIENE 
DAS MÃOS
SUPERFÍCIES
ETAPAS OBRIGATÓRIAS NA HIGIENIZAÇÃO AMBIENTAL
 Lavagem com água e sabão ou detergente
 Enxágüe
 Desinfecção química (mín 15 minutos)
 Enxágüe
 Desinfecção pelo Calor: água 80-100ºC / 15 min
 Máquina de lavar louça: - lavagem: 55-65ºC
- enxágüe: 80-90ºC
 Álcool 70% : não enxaguar; secar ao ar
Monitoramento
da
Higiene de Superfícies
Como estudo comparativo através de resultados obtidos das análises realizadas em 
cozinhas industriais, SILVA Jr. (1993) recomenda os seguintes valores de referência 
experimentais como critérios:
Amostra
Critérios de aceitação (coleta em 50 cm2)
Contagem padrão em placas
UFC (mesófilos) cm2 ou unidade)
Coliformes 
45ºC
Staphylococcus 
coagulase +
Pseudomona
s sp
Aceitável Alerta Insatisfatór
io
Equipamentos e utensílios 
de preparação
Até 50 >50 até100 >100 A A A
Utensílios de mesa 100 Não Aplicável
Utensílios de mesa (Tiedemann 1944):
até 100 UFC/cm2 ou por unidade é satisfatório; > 100 é insatisfatório
OBS.: Referências da OPAS, 1975; Compendium (APHA) 2015; Silva Jr., Manual 2017
Pano de
Cozinha
Dinheiro
Ar
HIGIENE DOS ALIMENTOS
HORTIFRUTÍCOLAS
– Lavagem em água corrente potável
– Lavar 1 a 1
– Desinfecção, exceto de OVOS, frutas de cascas não
comestíveis e hortaliças que sofrerão ação do calor a
74ºC
– Solução clorada a 200ppm/15-30 min
– Enxágüe em água potável ou
– Solução de vinagre a 2%/5min
Lavagem folha-a-folha
Retira 60% das sujidades
Desinfecção 
Retira 94,5% dos microrganismos
Programa de Redução de Patógenos com Produtos 
Alternativos para Pessoas com Restrições
Trabalho iniciado com o TCC da Nutricionista Renata Nóvoa - 2016
Curso de Especialização em Nutrição Clinica Funcional da Unicsul/VP
TRABALHO:
Avaliação da redução de patógenos para higienização de vegetais
utilizando produtos alternativos para pessoas com restrições
VP - Centro de Nutrição Funcional
DESINFECÇÃO
Procedimento utilizado com produtos bactericidas (desinfetantes) que 
tem o efeito de eliminar ou reduzir os microrganismos patogênicos até 
níveis suportáveis sem risco à saúde. Temo utilizado para ambientes 
inertes como superfícies, equipamentos, utensílios, vegetais etc. 
Para esta finalidade utiliza-se desinfetantes.
PROCEDIMENTO PARA REDUÇÃO DE PATÓGENOS SEM DESINFETANTES
Procedimento alternativo através da utilização de produtos que não tem
propriedade desinfetante mas que promovem a redução dos 
microrganismos patogênicos até níveis suportáveis, sem risco à saúde.
Procedimento Porcentagem de redução 
(%)
Imersão em água potável de rede 60,7
Imersão em vinagre tinto 2% 75
Imersão em vinagre de álcool 2% 90,07
Imersão em água oxigenada 2% (10V) 87,4
Imersão em ácido ascórbico 77,20
Imersão em limão Taiti (2%) 43,6
Imersão em sal (1%) 93,6
Imersão em vinagre tinto (2%) + água oxigenada (2%) 85
Imersão em vinagre de álcool (2%)+ água oxigenada (2%) 94,08
Imersão em sal (1%) + vinagre de álcool (2%) 92,6
Imersão em água ozonizada (2,5%) 99,47
Imersão em água clorada (200 ppm) 94,5
Tabela 1: Resultados das analises microbiológicas para avaliação da 
redução microbiana da alface (Lactuca Sativa), São Paulo, 2015
UTILIZAR:
2 COLHERES DE SOPA DE VINAGRE DE ÁLCOOL
+
2 COLHERES DE SOPA DE ÁGUA OXIGENADA 10 V
+
1 LITRO DE ÁGUA
Eneo Alves da Silva Jr, Renata Alves Carnauba, Ana Beatriz Baptistella, Valéria Paschoal, Gilberti Hübscher
Avaliação da redução de patógenos para higienização de vegetais utilizando produtos alternativos
Rev Bras Nutr Func; 43(78), 2019. doi: 10.32809/2176-4522.43.78.02
Produtos TÓXICOS que não devem ser 
utilizados na higienização de vegetais 
Soluções iodadas, quaternário de amônio, 
detergentes inorgânicos 
Produtos que NÃO RETIRAM agrotóxicos de vegetais
Bicarbonato de Sódio, Vinagre, Água oxigenada, 
Soluções iodadas, Detergentes,
Quaternário de amônio
MUITO CUIDADO
DEVE-SE
EVITAR
Controle de Processo 
nas etapas de Preparação
Controle da Sobrevivência e Multiplicação
Fatores que interferem no metabolismo dos microrganismos
Atividade de água
pH
Oxigênio
Nutrientestemperatura
Tempo
Evitar a Multiplicação Microbiana
Minimizar a
Contaminação
Reduzir ou
Eliminar
Prevenir a
Multiplicação
Adequação estrutural
Procedimentos de Higiene
Operacional
Cocção e Desinfecção
Controle de Tempo e Temperatura
CRITÉRIOS
ou
LIMITES CRÍTICOS
CRITÉRIOS (CRITERIA)
SÃO TODOS OS VALORES QUE PODEMOS ATRIBUIR A UM
PROCESSO E QUE TRAZEM SEGURANÇA
CRITÉRIOS OU LIMITES CRÍTICOS SÃO OS VALORES DE
SEGURANÇA ESPECIFICADOS PARA AS CARACTERÍSTICAS
DE ORIGEM
FÍSICA, QUÍMICA OU BIOLÓGICA
FÍSICA: CRITÉRIOS DE TEMPO E TEMPERATURA
 QUÍMICA: CRITÉRIOS DE HIGIENE, H2S, AMÔNIA
 BIOLÓGICA: CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS E SENSORIAIS
COCÇÃO
74°C
70°C por 2 minutos
65°C por 15 minutos
No centro geométrico do alimento
60°C
10°C
2 horas
RDC 216/ANVISA e Portaria 1210/COVISA
DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS QUENTES
Alimentos a 65°C ou mais: 12 hs
60°C 6 hs
abaixo de 60°C 3 hs
Mais que 3 hs abaixo de 60: Desprezar
DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS FRIOS
Alimentos a 10°C ou menos: 4 hs
entre 10°C e 21°C: 2 hs
Alimentos acima de 21°C: Desprezar
Alimentos frios potencialmente perigosos, que suportam
uma rápida multiplicação microbiana
(Sobremesas cremosas, maionese, salpicão, etc.)
Produtos Resfriados Temperatura 
recomendada
(Graus Celsius)
Prazo de 
validade
(dias)
Pescados e seus produtos manipulados crus Máximo 2 3
Pescados pós-cocção Máximo 2 1
Alimentos pós-cocção, exceto pescados Máximo 4 3
Carnes bovina e suína, aves, entre outras, e seus 
produtos manipulados crus 
Máximo 4 3
Espetos mistos, bife rolê, carnes empanadas cruas e 
preparações com carne moída 
Máximo 4 2
Frios e embutidos, fatiados, picados ou moídos Máximo 4 3
Maionese e misturas de maionese com outros alimentos Máximo 4 2
Sobremesas e outras preparações com laticínios Máximo 4 3
Demais alimentos preparados Máximo 4 3
Produtos de panificação e confeitaria com coberturas e 
recheios, prontos para o consumo 
Máximo 5 5
Frutas, verduras e legumes higienizados, fracionados 
ou descascados; sucos e polpas de frutas 
Máximo 5 3
Leite e derivados Máximo 7 5
Ovos Máximo 10 7
II - produtos resfriados:
Produtos Resfriados Temperatura recomendada Prazo de validadeCVS 5
Cocção
70º a 
120ºC
Refrigeração
< 10ºC
Congelamento
< 0ºC
Higiene
lavagem e 
desinfecção
Bactérias formas
vegetativas
elimina previne previne elimina/reduz
Bactérias esporos ineficaz previne previne reduz
Toxinas bacterianas
S. Aureus e B. cereus
ineficaz ineficaz ineficaz ineficaz
Toxina botulínica elimina ineficaz ineficaz ineficaz
Fungos
bolores e leveduras
elimina previne previne elimina/reduz
Vírus elimina ineficaz ineficaz elimina/reduz
Parasitos – larvas elimina ineficaz elimina elimina/reduz
Parasitos – ovos elimina ineficaz ineficaz elimina/reduz
Controle de Perigos
 
Usada no BRASIL
Sigla oficial do M.A.A. e do M.S.
Usada MUNDIALMENTE
Pronunciada como “Rassap”
Hazard Analysis and Critical Control Points
PLANO APPCC (HACCP)
Constituir a equipe APPCC
Descrição do uso intencional do produto
Construção do diagrama de fluxo 
Princípio 1:
Identificação dos perigos potenciais e as medidas de controle
Princípio 2: Determinação dos pontos críticos de controle (PCCs)
Princípio 3: Determinação dos critérios
Princípio 4: Procedimentos de monitoramento
Princípio 5: Ações corretivas
Princípio 6: Procedimentos de registros
Princípio 7: Procedimentos de verificação e validação
Verificação “in loco” do fluxograma
Descrição do produto, matérias-primas e ingredientes
PNQ
QT
ISO 14000
ISO 9000
BP
APPCC
Qualidade e Higiene dos Alimentos
5S
Segurança dos Alimentos
SEIRI - Senso de Seleção
Selecionar eliminando o que não usa
SEITON - Senso de Ordem
Determinar o lugar para os objetos
SEISO - Senso de Limpeza
Limpeza de objetos e ambiente
SEIKETSU - Senso de asseio
Higiene Física e Mental
SHITSUKE - Senso de Disciplina
Cumprir Regulamentos
•Mantenha a Limpeza
•Separe alimentos crus dos cozidos
•Cozinhar completamente
•Mantenha os alimentos em temperaturas seguras
•Utilize água e matérias-primas seguras
PIRÂMIDE DO CONTROLE
PERIGOS
EMPRESÁRIOS
TÉCNICOS E
OPERADORES
VIGILÂNCIA 
SANITÁRIA
Principais Projetos
Envolvendo a
Segurança dos Alimentos
A inspeção sanitária deve estar
Voltada ao Monitoramento dos
Critérios de Segurança definidos
para cada etapa de preparação 
ou Ponto Crítico de Controle
e não só para os aspectos
estruturais e físicos
Mudança de Paradigmas
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
MESA
BRASIL
SESC
NOVAS METODOLOGIAS
NECESSIDADE
DIVULGAÇÃO
ACEITAÇÃO
IMPLANTAÇÃO
A Legislação ainda não conseguiu
atuar na conscientização pessoal e de equipe
dos profissionais da área de alimentos
SENSIBILIZAÇÃO
CAPACITAÇÃO
COMPROMETIMENTO
DISCERNIMENTO
DISCIPLINA
EDUCAÇÃO
Educação
Disciplina
Conhecimento
Sobre a vida e a Carreira
Prof. Mario Sergio Cortella
Existem três caminhos para o fracasso:
Não ensinar o que se sabe;
Não praticar o que se ensina;
Não perguntar o que se ignora.
LIÇÃO DE VIDA
“Liderar não é impor,
mas despertar nos outros
a vontade de fazer”
Não sabe
Não pode
Não quer
CHA
CONHECIMENTO
HABILIDADE
ATITUDE
Gestão de Pessoas
Envolvimento
e
Comprometimento
Marcas de Batom no Banheiro... 
Numa escola pública estava ocorrendo uma 
situação inusitada: uma turma de meninas de 
12 anos que usavam batom, todos os dias 
beijavam o espelho para remover o excesso de 
batom.
O diretor andava bastante aborrecido, porque o 
zelador tinha um trabalho enorme para limpar o 
espelho ao final do dia. Mas como sempre, na 
tarde seguinte, lá estavam às mesmas marcas 
de batom... 
Um dia o diretor juntou o bando de meninas 
no banheiro e explicou pacientemente que era 
muito complicado limpar o espelho com todas 
aquelas marcas que elas faziam. 
Fez uma palestra de uma hora. 
No dia seguinte as marcas de batom no 
banheiro reapareceram...
No outro dia, o diretor juntou o bando de 
meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao 
zelador para demonstrar a dificuldade do 
trabalho. 
O zelador imediatamente pegou um pano, 
molhou no vaso sanitário e passou no espelho. 
Nunca mais apareceram marcas no espelho! 
Moral da história: 
Há professores e há educadores... 
Comunicar é sempre um desafio! 
As vezes precisamos usar métodos 
diferentes para alcançar certos resultados.
COMPREENSÃO
ACEITAÇÃO
EXECUÇÃO
O Sucesso do Controle está na:
Na concorrência da vida
são muitos os contratempos.
As bactérias, os vírus e os fungos
são apenas uma lembrança
de que os erros e os descuidos
estão dentro de nós mesmos !
Eneo
AGUÇAR A PERCEPÇÃO
É FUNDAMENTAL
PARA A INSPEÇÃO
E CONTROLE 
QUALIDADE É UMA QUESTÃO DE VISÃO
SEGURANÇA E SUSTENTABILIDADE
www.laboratoriocdl.com.br
cdl@laboratoriocdl.com.br
Fone: (11) 38841469
Dr. Eneo Alves da Silva Jr.
http://www.laboratoriocdl.com.br/
mailto:cdl@laboratoriocdl.com.br
Música: Gramophone Flash Band

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