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UNIVERSIDADE PAULISTA SUPERIOR TÉCNICO EM GASTRONOMIA ÁGATHA KAREN NAKAMURA RA 0519990 GASTRONOMIA INTERNACIONAL E PANIFICAÇÃO Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM V GOIÂNIA 2020 ÁGATHA KAREN NAKAMURA GASTRONOMIA INTERNACIONAL E PANIFICAÇÃO Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM V Trabalho direcionado a conclusão do 3° semestre, para o curso Superior de Gastronomia, da Universidade Paulista (UNIP), unidade 4006 Goiânia - Flamboyant, como requisito parcial a obtenção do título de nível técnico. Orientador: Professor Rodrigo Stolf GOIÂNIA 2020 RESUMO Este trabalho fundamenta-se em apresentar a absorção dos conteúdos das disciplinas apresentadas no decorrer do terceiro semestre. Proporcionando, portanto, condições para que se aplique, na prática, o que se foi aprendido. Serão apresentados, no decorrer do seu desfecho, o embasamento teórico de forma sucinta. Será citado dois países, cada qual com suas características culinárias, particularidades, origens gastronômicas, e apresentação de um prato de cada país citado, com suas respectivas fichas técnicas. Para a disciplina de Panificação, será apresentado o pão escolhido dentre as opções, que foi o pão de hambúrguer com gergelim. Será apresentado um breve resumo da importância do Marketing na gastronomia. Palavras-chave: panificação; internacional; país; gestão; negócios gastronômicos; cozinha internacional; ingredientes; pão; gastronomia; preço; negócios; marketing; custo; cultura; pratos típicos. SUMÁRIO INTRODUÇÃO.............................................................................................................5 1 GASTRONOMIA INTERNACIONAL.......................................................................6 1.1 JAPÃO...........................................................................................................................6 1.2 ÁUSTRIA......................................................................................................................13 2 PANIFICAÇÃO......................................................................................................20 3 GESTÃO EM NEGÓCIOS GASTRONÔMICOS......................................................22 CONCLUSÃO............................................................................................................25 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................26 5 INTRODUÇÃO A gastronomia é a arte de cozinhar, confeccionar alimentos e foi evoluindo ao longo da história dos povos para tornar-se parte da cultura de cada um. Cada região do mundo evoluiu sua culinária de forma distinta, ou por possuírem ingredientes diferentes a sua disposição, ou por terem desenvolvido técnicas diferentes, com utensílios distintos. Fatores culturais também contribuíram para a diversidade culinária que temos ao redor do mundo. A gastronomia internacional é diferente, rica em novidades, em sabores desconhecidos. A culinária Japonesa é conhecida no mundo todo pelo sabor e pela aparência distintos. A apresentação dos pratos é considerada tão importante quanto a comida em si. A gastronomia japonesa foi escolhida como um dos países a ser citado no trabalho, devido as origens asiáticas do aluno (origem japonesa), sendo assim um facilitador para a execução do prato e dos conhecimentos a ser citados. Sendo escolhido como o prato típico do Japão, o Yakissoba, que está sempre presente como um dos pratos preferidos dos familiares. Quando imaginamos a gastronomia austríaca, pratos vienenses vêm à mente, mas na verdade, a cozinha austríaca é muito diversificada. A cozinha austríaca se desenvolveu durante o pico do Império Austro-Húngaro, quando os pratos sofreram muita influência dos italianos, franceses e húngaros. Muitas vezes, os próprios austríacos não sabem dizer exatamente de onde seus pratos favoritos vêm. Foi escolhido como sobremesa típica o Strudel de Maçã, por ser um prato de misturas de ingredientes perfeitos (apesar de ser confundido muitas vezes como uma torta), não há quem resista ao cheirinho de canela com maçã (fruta preferida), com a crocância inigualável da massa folhada. Para a disciplina de Panificação, foi escolhido o pão de hambúrguer com gergelim, por ser um pão que mais se aproxima às experiências corriqueiras da aluna em trabalhos extras em hamburguerias. 6 GASTRONOMIA INTERNACIONAL 1.1 Japão A comida japonesa é um tipo de gastronomia formada por técnicas e desenvolvida durante séculos, principalmente, devido as mudanças sociais e políticas no país. Mas, pelo menos, até o século X, a culinária era uma cópia da chinesa, o país poderoso da época, e também dos coreanos. A influência da comida japonesa fez sucesso no mundo, sendo considerada saudável por causa de seus ingredientes. No Brasil, com a imigração dos japoneses no início do século XX, ocorreu a abertura de restaurantes de comida japonesa que conquistaram o paladar dos brasileiros e também muitos hábitos nipônicos foram importados para a cultura brasileira. A cozinha japonesa era rudimentar e os japoneses sobreviviam da caça, pesca e coleta. Apenas nos períodos Jomon e Yayoi, fora introduzido o arroz proveniente do Sudeste Asiático. Uma fonte de riqueza, que por um certo tempo, serviu como pagamento para samurais e moeda para diversas comercializações. Nas residências, o calor era utilizado dentro das casas, mas a água era utilizada por todos, em riachos, e ficava do lado de fora. Portanto, os alimentos eram cortados e lavados na área externa, assim como os utensílios de cozinha, e depois levados para dentro. Apenas com o início do Período Edo, o abastecimento de água foi migrando aos poucos para o interior das casas, principalmente em grandes cidades como Edo, hoje conhecida como Tóquio, e Osaka. Essa reforma beneficiou especialmente os mais ricos (comerciantes, samurais e restaurantes luxuosos), porém a população pobre ainda extraía água do lado de fora de suas residências. No século XV, a cultura estrangeira havia sido introduzida, principalmente por portugueses e espanhóis. Produtos como carne, milho, batata-doce, doces, etc. foram adicionados às receitas japonesas. Com o Período Edo (1603-1868), também conhecido por Tokugawa, o governo passou para as mãos dos xoguns (militares) da família Tokugawa. O sistema econômico, na época, era o feudal e o arroz ganhou maior sofisticação, já que era um dos itens mais importantes da economia. Antes, eram consumidos o arroz semibranco e o integral. Além disso, durante esse governo, os portos foram fechados e a culinária japonesa voltou a ser tradicional e os estrangeiros foram impedidos de praticar seus costumes. Apenas algumas receitas 7 com a adição de carne eram permitidas, mas o peixe era um dos mais consumidos. O sushi como vemos hoje foi criado nessa época e chamado de Edo-sushi. No Período Menji que durou de 1868 a 1912, foi o momento da história governado pelo Imperador Meiji (Príncipe Mutsuhito). Os portos foram abertos para o ocidente e o Japão viveu um momento de modernização rápida até se transformar em um país poderoso. Com a restauração, foi finalizado o período feudal comandado pelos Xogunato Tokugawa. Os japoneses adquiram novos hábitos com a chegada dos povos do ocidente. Para os ricos, a cozinha passou a receber gás natural e a água foi canalizada. No período pós-guerra, a produção do arroz branco cresceu e foi considerado um dos principais elementos da alimentação japonesa. Com a industrialização e o crescimento da economia, na década de 60, as cozinhas japonesas se tornaram maismodernas. Sendo parte central das casas, mais funcional que as antigas, limpas e com utensílios e equipamentos de cozinha sofisticados. Foi nesse período que a culinária ocidental começou a ser mais consumida no Japão, produtos como carnes, frios e bacon foram introduzidos do ocidente. Já a China, contribuiu com o Yakissoba, frituras e o Lámen. Até Fast-foods surgiram no Japão. Pratos Típicos Japoneses Os pratos típicos, geralmente, são preparados à base de peixes, frutos do mar, algas marinhas, arroz, vegetais e cada elemento da culinária foi sendo adicionado aos poucos. Uma refeição típica japonesa é formada por arroz cozido, sopa e peixe. Entretanto, a gastronomia não se reduz a apenas isso e a variedade de pratos pode ser interminável. Os temperos mais comuns são o Shoyu (molho de soja), o missô, o Wasabi (semelhante a raiz forte), o Karashi (mostarda), saquê (bebida alcoólica à base de arroz) e Dashi (caldo de peixe). - Tempurá: É uma fritura e um dos pratos consumidos no Japão, cuja receita foi introduzida pelos jesuítas que vieram de Portugal no século XVI. A receita foi adaptada pelos japoneses até adquirir a forma que é conhecido atualmente. É composto por 8 pedaços de vegetais ou frutos do mar envoltos por uma massa e fritos. Outras frituras populares são o Karaage, Tonkatsu, Donburi, Katsudon e Gyudon. - Guioza: É grelhado (yakimono), feito com uma massa no formato de pequenos pastéis e recheio de carne moída de porco ou legumes (como repolho e cebolinha). Ele pode ser frito ou cozido e servido com molho shoyo. Sua origem é chinesa e teria surgido no Japão no período Edo, se tornando um prato muito consumido no país. Exemplo de outros grelhados populares são Yakinibu, Unagi, Teriyaki, Takoyaki, dentre outros. - Sashimi: É um prato típico formado por pedaços de peixe ou carne crua fatiados, podendo estar acompanhados de alga, shoyo ou Wasabi. O consumo desse alimento se tornou obrigatório por uma lei instituída que proibia o consumo de carne de cavalo, vaca, frango, cachorro e macaco. O fato de o Japão ser um país formado por ilhas, em que nenhum lugar está a mais de 70 milhas do mar, fez com que os japoneses tirassem dele sua principal fonte de alimento, consumindo diversos tipos de peixes, moluscos e algas marinhas. O peixe é o ingrediente básico para pratos típicos que possuem verdadeiros templos no Japão (e que ganharam o mundo). A carne só foi introduzida na culinária japonesa no século 19. Até então ela não fazia parte da dieta tradicional japonesa. Depois de sua introdução, foram criados novos pratos utilizando carne bovina, suína e de frango. Atualmente, receitas que utilizam esses ingredientes são muito populares, como é o caso do Yakitori (espetinhos de frango grelhado) e do Sukiyaki. -Sushi: É um bolinho feito com arroz, algas e temperos variados como peixe, frutas, vegetais, frutos do mar, dentre outros. É um prato muito popular no Brasil e sua origem é proveniente da China. Existem várias formas de produzir um sushi, por isso, os nomes variam (Niguiri-zushi, Maki-zushi, Uramaki, Hosso-maki, Gunkan-zushi, Futomaki, Oshizushi, Temaki, dentre outros). -Sopa de Missô (Missoshiru): A sopa de missô é um prato típico japonês feito com soja, tofu, Hondashi (caldo de peixe) e cebolinha. Outros legumes podem ser acrescentados. Ele é servido em uma tigela pequena e pode fazer parte dos cardápios do café da manhã, almoço ou jantar. 9 FICHA TÉCNICA Yakissoba Ingredientes Quantida de Custo Procedimentos Sal 3 g 0,16 Pré-preparo: corte a carne em iscas e reserve. Corte a cenoura em fatias finas. Açúcar 5 g 0,10 Corte os brócolis, couve-flor, vagem, acelga, cogumelos. Num recipiente, dissolva o amido de milho com 50 ml de água. Reserve. (foto 1 e 2) Óleo 10 g 0,15 Cozinhe o macarrão (foto 6). Numa panela Wok, frite o macarrão (foto 8 e 9) até que seque e fique dourado. Reserve. Alho 2 dentes 0,19 Preparo: Numa panela Wok, frite a carne até dourar (foto 3 e 4), coloque os legumes, algas, e salteie até começar a dourar. Cebola 1 unidade 0,14 Acrescente os temperos. Carne suína (lombo) 200 g 6,00 Acrescente mais água aos poucos. Kombo Dashi (algas) 30 g 5,00 Quando ferver, coloque o amido diluído e mexa sem parar até engrossar. (foto 5) Ridiki (alga) 10 g 1,00 Desligue o fogo, acrescente o macarrão e misture. (foto 7) Brócolis 200 g 3,00 Sirva imediatamente. (foto 10 e 11) Couve-flor 200 g 3,50 Cenoura 100 g 3,00 Gengibre 50 g 0,50 Vagem 50 g 1,93 Acelga 100 g 2,89 Shoyu (molho de soja) 15 g 2,09 Molho de ostra 10 g 1,50 Saquê 10 g 1,39 10 Ajinomoto 5 g 1,00 Óleo de gergelim 10 g 2,00 Amido 20 g 0,10 água 400 ml 00 Cogumelo (Shitake) 100 g 4,16 Cogumelo (Shimeji) 100 g 4,00 Macarrão Oriental 400 g 8,00 TOTAL 4 porções 52,30 Custo Médio por porção: 13,07 Foto 1 - Pré-preparo dos ingredientes Foto 2 - Pré-preparo Foto 3 - fritar a carne Foto 4- Fritar a carne antes de adicionar os legumes 11 Foto 5 - Acrescentar os legumes, e o amido. Foto 6 - Cozinhar o macarrão Próprio para Yakissoba Foto 7 - juntar o macarrão com o molho 12 Foto 8 - fritar o macarrão Foto 9 - fritar o macarrão ate dourar Foto 10 - servir imediatamente Foto 11 - Yakissoba pronto 13 1.2 Áustria Situada na Europa Central, a Áustria ganhou destaque por sua capital, Viena. Viena é como um laboratório de doces, tortas e bolos. Mas o prato salgado também tem grande originalidade, mas principalmente a forma e alguns ingredientes são realmente destacados. Embora os primeiros imigrantes austríacos cheguem a São Paulo em 1872, nossa relação com este país se inicia antes. A Áustria na verdade chega ao Brasil em 5 de novembro de 1817, acompanhada do herdeiro do Reino Unido Portugal, Brasil e Algarve, D. João VI veio representada por Leopoldina (como passou a se chamar no Brasil), que se casaria com o Imperador D. Pedro I. O lugar como um todo também se destaca na gastronomia, já que a cozinha austríaca é caracterizada por uma mistura de pratos de antepassados e de países vizinhos. Entre os ingredientes mais importantes e usados estão o porco, a batata e as massas. Por esse motivo, costumam agradar quem aprecia um bom pedaço de carne, os fãs de batata e, uma ótima sobremesa para terminar a refeição. A cozinha austríaca nasceu como uma derivação da gastronomia do império austro-húngaro . Entre as influências de outras cozinhas europeias tradicionais, as provenientes das cozinhas da Hungria , da República Tcheca e dos judeus , além das influências da culinária italiana e bávara, das quais emprestou não apenas várias métodos, mas também alguns ingredientes. A culinária austríaca é conhecida em todo o mundo por seus pães e doces. Um exemplo disso é o Strudel. - Wienerschnitzel: Semelhante ao bife à milanesa preparado aqui no Brasil. Na Áustria, a diferença de que normalmente é uma carne de vitela à milanesa (podendo ser porco ou frango). Muito popular na região, ele costuma ser servido acompanhado de salada de batatas. - Käsekrainer: Se trata de uma linguiça recheada com pedaços de queijo. Mesmo com uma composição simples, o prato tem um lugar especial na vida dos austríacos. A linguiça é servida grelhada ou frita (o que faz o queijo derreter por dentro) em um pedaço de pão e como acompanhamento eles escolhem mostarda escura e ketchup. 14 - Knödel: O Knödel é um acompanhamento que parece um nhoque enorme. Usando como base a massa de batata ou de pão, é cozido e se transforma em um dos acompanhamentos mais típicos. É possível encontrar o Knödel com recheio de speck (um presunto típico da região),de legumes e de queijos. - Schweinebraten: muito consumido na Áustria, é o resultado do ombro do porco temperado com cominho, sendo assado até que a casca se torne suficientemente crocante. A dica é degustar com o Knödel ou o sauerkraut (chucrute). - Apfelstrudel: Um docinho sempre vai bem para encerrar. E é por isso que o Apfelstrudel está nessa lista. Considerado um dos doces europeus mais famoso no Brasil, essa torta de maçã é de origem austríaca e composto por um folhado bem fino de maçã servido com molho de baunilha ou chantilly com sorvete de baunilha. No recheio, pedacinhos de maçã, açúcar e canela dão o toque final. - Baixa Áustria: Existem especialidades locais, como as papoulas Waldviertel , os espargos Marchfeld e os damascos Wachau . Sua influência é notável na culinária local, por exemplo, no uso de sementes de papoula. - Burgenland: Zwiebelrostbraten (cebolas assadas). A região de Burgenland tem uma clara influência da culinária húngara, talvez devido à sua posição no Império Austro Húngaro . Os pratos consistem principalmente em ingredientes como: peixe , frango ou ganso , por exemplo. A polenta é um prato popular. No dia de São Martinho ( 11 de novembro), chamado Martinigans, um ganso é frequentemente preparado . -Styria: Na Estíria (pousadas), o Verhackertes é levado, que é uma espécie de refogado feito de bacon cortado muito fino. O Schilcher é um vinho Rose muito seco, uma variedade regional do oeste da Estíria. Muito típico desta região é o óleo de semente de abóbora, que é particularmente usado em molhos para salada, devido ao seu sabor particular; existem várias variedades de abóbora que aparecem nos pratos. O Heidensterz é uma espécie de panqueca feita com farinha de trigo mourisco , é geralmente nos períodos de inverno. 15 -Caríntia : No estado da Caríntia, existem vários peixes e, por esse motivo, é comum encontrar esse ingrediente nos pratos da região. Cereais e carne são dois ingredientes importantes para cozinhar na Caríntia. O Kasnudeln Caríntia (uma espécie de bolsos de massa cheio de quark e hortelã ) e pequena Schlickkrapfen que está recheado com carne. A sopa Klachlsuppe feita com carne de porco e Reindling é um tipo de pão feito com várias frutas. -Alta Áustria: Nesta região da Alta Áustria, existem vários tipos de almôndegas austríacas que fazem parte dos pratos da região, bem como as cozinhas vizinhas da Baviera e Boêmia . O Linzer Torte é conhecido por ser um bolo que inclui geléia e nozes, é uma sobremesa muito popular na região. - Salzburg: Nesta região, o Kasnockerln (pedaços de massa de farinha, leite ou água, sal e ovo, cozido em água quente e frito com manteiga, cebola, cebolinha com queijo ) é muito popular no campo dos peixes ( vale ressaltar a truta). As sobremesas têm o Salzburger Nockerln (uma espécie de merengue ) como um dos mais conhecidos em Salzburgo . -Tirol: existem todos os tipos de Knödel e eles desempenham um papel importante nos pratos da região, alguns deles serão preparados com bacon , espinafre ou com um queijo tirolês típico chamado Graukäse, que pode ser consumido sozinho ou com sopas . O Graukäse pode ser servido com óleo e vinagre acompanhado anéis de cebola . Outra das iguarias locais é o Tiroler Gröstl (carne frita com pão , batata e cebola ) e Schlutzkrapfen( sacos de massa recheados com massa ou carne). Donuts fritos e Kiachl (bolinhos) também são populares. Melchermuas é uma espécie de panqueca que será preparada de maneira tradicional com chapas de ferro fundido. -Vorarlberg: A culinária de Vorarlberg é fortemente influenciada pela culinária alemã (em particular a culinária da Suábia) e pela culinária suíça devido à sua vizinhança. O queijo é um dos produtos que desempenham um papel mais importante na cozinha aparecendo em diversas placas, exemplos muito populares são: Käsknöpfle e Kässpätzle (macarrão de ovo preparado com queijo). Outras especialidades incluem Krutspätzle ( chucrute com macarrão), Käsdönnala (muito 16 semelhante ao quiche ), Schupfnudla feito de uma pasta de mistura de batata e farinha , sopa de panqueca Flädlesuppe , torta de maçã Öpfelküachle e o tradicional bolo Funkaküachle comido no primeiro domingo da Quaresma . FICHA TÉCNICA Strudel de Maçã Ingredientes Custo Quantidade Procedimentos Canela em pó 0,95 5 g - Mise en place dos ingredientes (foto 1); - Recheio: leve ao fogo as maçãs picadas, descascadas, a canela, o açúcar, o suco do limão, uva passas e os nozes. Deixe esfriar e reserve. (foto 2) - Massa folhada: Em uma superfície lisa, peneire a farinha de trigo e o sal. açúcar 0,70 250 g Junte a metade de manteiga gelada e misture com a ponta dos dedos. limão 0,65 1 unidade Adicione um pouco de água fria para ligar a massa até formar uma bola. Uva passas 6,55 50 g Embrulhe a massa em filme plástico e leve à geladeira por 30 minutos. nozes 3,80 50 g Em uma superfície enfarinhada, abra a massa com um rolo e forme um retângulo. Maçã 5,00 5 unidades Com uma espátula, espalhe sobre a massa metade do que restou da manteiga, em temperatura ambiente. gema 0,70 1 unidade Dobre a massa sobre a manteiga, de modo a fazer um envelope. Farinha de trigo 1,54 500 g Aperte levemente as pontas e as junções do envelope com os dedos. sal 0,16 5 g Estenda a massa uniforme, com movimentos rápidos e leves de rolo. Espalhe o recheio frio. (foto 3 e 4) margarina 8,23 500 g Feche a massa (foto 5), pincele com a gema batida e leve ao forno médio em assadeira untada até ficar dourada. água 0 200 ml TOTAL 28,28 20 fatias Custo médio por fatia: R$ 1,41 17 Foto 1 - Mise in place Foto 2 - preparo do Recheio Foto 3 - massa já preparada para ser recheada e fechada 18 Foto 4 - espalhando o recheio (frio) sobre a massa folhada Foto 5 - fechando a massa recheada com a maca Foto 6 - Strudel pronto Foto 7 - Strudel pronto 19 Foto 8 - Strudel pronto Foto 9 - Strudel Pronto 20 PANIFICAÇÃO FICHA TÉCNICA Pão para hambúrguer com gergelim Ingredientes Custo % Peso (g) Procedimentos Farinha de trigo 3,08 55 935 - Mise em place dos ingredientes (foto 10). Sal 0,48 1 17 -Misture os ingredientes secos. Açúcar 0,35 5,4 92 -Acrescente a margarina Leite em pó 1,50 1,6 27 -Acrescente o fermento, a água Margarina 0,82 4,3 73 -Misture até formar a rede de glúten (foto 11). -Dividir em peças no tamanho desejado. Fermento biológico fresco 1,09 3,7 63 -Modele do tamanho desejado (foto 12). Água + ou - 0 28,4 300 -Aplique a decoração (foto 13) Decoração gergelim 0,10 - - -Acondicione nas assadeiras untadas (foto 14 e 15) Temperatura 180° 20 minutos -Fermente. Asse (foto 16) TOTAL 9,21 24 unidades Custo médio por unidade: R$ 0,38 Foto 10 - Ingredientes Foto 11 - mistura dos ingredientes para a rede de glúten Foto 12 - modelando 21 Foto 10 - pão pronto Foto 11 - Pão para hambúrguer com gergelim pronto Foto 13 - aplicando o gergelim Foto 14 - na assadeira untada Foto 15- na assadeira untada Foto 16 - depois de fermentar, no forno 22 GESTÃO EM NEGÓCIOS GASTRONÔMICOS A Gastronomia é um setor cuja profissionalização tem se mostrado um fato constatado no mercado. Além de saber cozinhar ser um fator importante, só isso não sustenta um empreendimento do setor, que pede cada vez mais profissionalização. Empreender exige atitude, conhecimento e planejamento. É preciso deixar o sonho de lado e dominar todas as áreas de gestão para que um negócio realmente dê certo. No caso das empresas de gastronomia, saber cozinhar é um fator importante, mas só isso não sustenta umempreendimento do setor. Especialmente nesta área que deixou de ter margem de lucro alta, e que exige cada vez mais profissionalização. A falta de conhecimento da estrutura de custo, de modo a permitir ajustes e soluções criativas para superar a crise aliado à enorme quantidade de estabelecimentos do setor, tem um grande peso para o encerramento de tantas operações. Para empreendimentos já em funcionamento, vemos que o proprietário deveria ter um olhar mais atento à gestão dos recursos financeiros. Se ele não souber controlar custos, acabará padecendo na qualidade de forma ampla, não conseguirá manter o padrão dos produtos servidos, terá que reduzir força de trabalho ou contratar pessoas sem a capacitação necessária. E aí os clientes somem, pois a concorrência do setor é das maiores que existem. - Gestão das Compras: Uma boa compra permitirá resultados mais efetivos na composição do preço e minimizará desperdício. Conhecer fluxo e demandas dos clientes leva algum tempo e treino, mas deve ser objeto de muita atenção para a realização de compras direcionadas e que gerem o menor desperdício possível. -Controle da produção x desperdício: É preciso conhecer o fluxo habitual de clientes para poder pensar em soluções que permitam uma produção rápida, com pouco desperdício e bom atendimento. Vale a criatividade para criar pratos e promoções do dia ou da semana. 23 - Definição do público-alvo x definição de produtos: Dependendo de qual for o foco, muda a forma de definir o negócio. Foco no público-alvo, por exemplo, será preciso entender demandas do grupo para escolher local e definir preço. Se o foco for produto, saber quem consome os alimentos e onde estão essas pessoas serão fatores importantes. -Exigências legais para o perfil e porte do negócio: Este ponto é crucial na decisão de qualquer empreendedor que queira se lançar no mundo da gastronomia. É um setor muito sensível porque pode impactar na saúde e por este motivo há bastante regulamentação por parte do poder público. -Ponto e localização em sintonia com o perfil do público que se deseja atender: Abrir uma padaria onde o fluxo de pedestres é baixo e não há local para estacionar é uma decisão com pouca chance de sucesso. Assim também acontece com restaurantes e bares. -Qualidade de produto e atendimento: São fatores fundamentais e estão ligados ao perfil do negócio (foco no cliente ou foco no produto). Mantê-los é um desafio quando o negócio cresce e a dependência da equipe aumenta. Por esse motivo estabelecer processos que permitam a padronização e treinamento direcionado dentro dos objetivos que se pretende atingir é essencial. -Divulgação: Ter bons canais de divulgação e adequados ao perfil de clientes alvo pode garantir uma rápida resposta do público para conhecer o empreendimento. Após a atração, a tarefa é conquistar o cliente para que ele volte. -Busca pela inovação: Inovação é fazer diferente, se reinventar, inserir novas combinações de pratos e bebidas. Reorganizar o ambiente, servir de outra forma, enfim, não deixar tudo sempre da mesma maneira e esperar que os clientes se renovem automaticamente. 24 -Reter talentos: Este é o maior desafio que percebemos nas consultorias em restaurantes dos mais variados portes e perfis. Treinamento, bom clima organizacional e algumas estratégias de remuneração variada podem ajudar e reduzir a rotatividade. 25 CONCLUSÃO Citamos dois países, com suas principais e respectivas características, e alguns pratos típicos. Para abstração do conteúdo deste semestre, foram executados e apresentados um prato de cada país escolhido. Sendo os mesmos, detalhado com suas etapas de preparo e ficha técnica. O preparo dos pratos escolhidos fora de execução simples e tranquila (tendo em base a experiência de já tê-los preparados em outras ocasiões corriqueiras. A gastronomia nos faz ter a visão de como cada país é diversificado com suas miscigenações, cultura, e em todos os aspectos. Para a abstração do conteúdo de Panificação, foi feito um pão (de acordo com as opções fornecidas), onde foi obtido maior dificuldade em sua produção devido a pouca experiência e pratica com pães. Porem, as dúvidas foram sanadas diante o conteúdo teórico apresentado pela faculdade. Apresentamos um breve conteúdo sobre Marketing, para enfatizar a matéria de gestão em negócios gastronômicos, assim proposto neste semestre, onde se conclui a importância dela na gastronomia. Conclui-se, portanto, que o projeto, incluindo as experiências prática do preparo dos pratos, e o contato “real” com a matéria, essenciais para absorção da aprendizagem do conteúdo desde semestre, havendo assim o sanar de questões que geravam dúvidas. 26 REFERÊNCIAS BJERRUM, Silla. A culinária japonesa sem mistérios. Editora Gaia. 1 de Janeiro de 2012. BRANDÃO, Virgínia. Cozinha Japonesa. Disponível em: correiogourmand.com.br/info_01_cultura_gastronomica_03_cozinhas_do_mundo_ja pao.htm . Acessado em 10/03/2020. BRUDER, Juliana. RIBEIRO, Carlos. Áustria, berço de doces e pratos celebres da gastronomia mundial. Disponível em : www.olharturistico.com.br/austria-berco-de-doces-e-pratos-celebres-da-gastronomia- mundial/ . Acessado em 10/03/2020. DEVOPS. Os pratos mais tradicionais na Áustria. Disponível em: https://go.hurb.com/veja-quais-sao-os-5-pratos-mais-tradicionais-da-austria/. 29 de outubro de 2018. Acessado em 10/03/2020. HACHISU, Nancy Singleton. Culinária Japonesa. Editora Ernest Books. 1 Janeiro 2019. HOLLAND, Mina. O Atlas Gastronômico. Edição 1. Editora Casa da Palavra. 26 de Agosto de 2015. KAWANAMI, Silvia. Os Cinco Pilares Da Culinária Japonesa. Disponível em: japaoemfoco.com/os-cinco-pilares-da-culinária-japonesa/ . Acessado em 10/03/2020. KERDNA, produção editorial Ltda. Comida Japonesa. Disponível em: http://comidas-tipicas.info/comidas-do-mundo/comida-japonesa.html. Acessado em 10/03/2020 MARVILA, Fred. Comidas Típicas da Áustria. Disponível em: https://sundaycooks.com/comidas-tipicas-da-austria/ 18 de Julho de 2018. Acessado em 10/03/2020. MATARAZZO, Sandra. Receitas e Temperos. Nova Onda Comunicação. São Paulo, 2014. 1 ed. MONTANARI, Massimo. O mundo na cozinha: História, Identidade, trocas. Edição 1. Editora Senac São Paulo. 26 de Outubro de 2009. MONTANARI, Massimo. A comida como cultura. Edição 2. Editora Senac São Paulo. 03 de Dezembro de 2008. 27 MORIYAMA, Yukiko. As melhores receitas da culinária japonesa. Edição 1. Editora JBC. 1 de Janeiro de 2002. NOBU, Matsuhira. Nobu ocidental. Edição 1. Editora Senac São Paulo. 24 de Janeiro de 2012. Revista Administrador Profissional. Gestão em negócios gastronômicos. Disponível em: www.revide.com.br/blog/Murilo/gestão-de-negócios-gastronomicos/. n° 352, outubro 2015. Acessado em 16 de Marco de 2020. ROSSI, Paolo. Comer. Edição 1. Editora Unesp. 12 de Setembro de 2014. SITWELL, William. História da Culinária em 100 Receitas. Edição 1. Editora Publifolha. 01 de Janeiro de 2013. TAKAHASHI, Jo. Izakaya: Por dentro dos Botecos japoneses. Editora Melhoramentos. Edição 1. 15 Agosto de 2014. WHINNEY, Heather. Culinária expressa. Publifolha. São Paulo, 2010. WIKIPÉDIA. Culinária da Áustria. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Culin%C3%A1ria_do_Jap%C3%A3o . Acessado em 10/03/2020.
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