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EDILSON RIBEIRO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
ESPORTES NÃO CONVENCIONAIS SEMPRE CONVENCEM NO 
ÂMBITO ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade de Portfólio Ciclo 3 da 
Disciplina de Práticas Corporais 
Não Convencionais e Alternativas, 
professora MS. Marciana Roberta 
de Oliveira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BATATAIS 
2020 
 
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1) ETAPA; 
ESPORTE DE AVENTURA, “SLACKLINE” ADAPTADO 
 
PÚBLICO ALVO: 
Ensino fundamental 1° e 2° ano. 
 
OBJETIVOS: 
Aprimorar habilidades de equilíbrio, concentração, disciplina, espaço 
temporal, lateralidade, percepção visual e ampliação cultural da humanidade. 
 
MATERIAIS OU RECURSOS DIDÁTICOS: 
Fita crepe, 4 bancos, 2 fitas SLACKLINE e amarração de carga. 
 
AQUECIMENTO: 
Alongamentos balístico com música, aquecendo e alongando os 
músculos, tirando stress muscular, aumentando o foco dos alunos. 
 
DESENVOLVIMENTO: 
1 etapa: 
Uma apresentação breve sobre o SLACKLINE com perguntas sobre o 
esporte, alguém conhece esse esporte? Onde surgiu? Já viram alguma 
competição de SLACKLINE? Depois mostrar um vídeo sobre esse esporte em 
recreações de lazer e competições. 
Fazer 2 marcações com a fita crepe no chão em linha reta, cerca de 2 
metros, ambas afastadas uma da outra. Peça aos alunos que se dividam em 2 
grupos, para uma melhor vivencia e organização, começamos com o aluno em 
cima da fita somente com um pé e buscando o equilíbrio abrindo os braços, ele 
tenta segurar o equilíbrio pelo menos 20 segundos, e trocando o pé para 
trabalhar lateralidade do corpo, agora irá fazer todo processo novamente mas 
com os olhos fechados, tentando equilibrar até 10 segundos, outra fase o aluno 
 
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somente com um pé sobre a fita inclina o tronco a frente e a outra perna atrás 
estendida e braços abertos buscando o equilíbrio, colocamos os alunos a 
andarem sobre a fita reproduzindo o que terão de fazer na fita de SLACKLINE. 
2 etapas: 
Conforme vai observando que os alunos dominam os exercícios, sugira 
novos desafios na fita SLACKLINE, onde a fita ficara presa entre os 2 bancos 
com 2 metros de comprimento é uma altura de 30 centímetros, serão 2 fitas 
lado a lado para ser mais dinâmico e organizado, com ajuda de um adulto o 
aluno vai iniciar andando sobre a fita segurando em seu ombro ou mão, já no 
outro trajeto vai tentar sem ajuda externa, buscando o equilíbrio sozinho, com 
braços erguidos e joelhos levemente flexionados passe uma perna a frente da 
outra, sempre movimentando os braços como se fosse um balanço de uma 
arvore, assim você ganhara resistência e equilíbrio, ficar atento ao nível de 
participação, dificuldades no equilíbrio, concentração e nas desistências. 
Alunos com deficiência física devem participar, com adaptação como no caso 
de cadeirante, com ajuda de 2 adultos colocam o aluno cadeirante sentado na 
fita de SLACKLINE, os adultos fazem impulsão na fita para ele se locomover 
com saltos segurando pelas mãos. 
 
VOLTA A CALMA: 
Será organizado uma roda de conversa, para que os alunos possam 
expor suas ideias, duvidas, medos, obstáculos, vitorias e superação sobre esse 
esporte de aventura, mostrar aos alunos que nem todos são aptos a realizarem 
as mesmas coisas, existem as diferenças e temos que respeitar o espaço do 
coleguinha, que muitos acham impossível se equilibrar em cima de uma fita, 
não deve servir como desculpas para menosprezar o colega de sala. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
O plano de aula se mostrou um desafio, por ter já participado desse 
esporte no CRER - Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. 
Henrique Santillo, em um festival Paraolímpico que é realizado todo ano, foi um 
 
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aprendizado gigantesco onde crianças com deficiência física puderam 
participar no SLACKLINE onde se divertiam parecendo que não tinham 
nenhuma deficiência, foi algo inspirador como futuro profissional de educação 
física, nesse plano de aula consegui expandir esse conhecimento com a 
elaboração e organização, com a arte de ensinar e o ato de aprender. 
 
 
2) ETAPA; 
PROFESSORA: Eliane Moreira 
TELEFONE: (62) 98495-0041 
EMAIL: eli-anemoreira@hotmail.com 
ESCOLA: Colégio Estadual Maria de Fátima Santana, Goiânia GO. 
 
ENTREVISTA; 
• Existe um espaço disponível para as práticas corporais (exemplo: 
pátio, quadra, piscina, campinho, gramado, parquinho, sala de dança e etc.), os 
equipamentos fixos disponíveis (tabelas, traves e etc.), estado de conservação 
do espaço e dos equipamentos e quais materiais estão disponíveis atualmente 
para as aulas de Educação Física. 
O espaço não é apropriado, a gente tem uma quadra menor que as 
quadras oficiais pra qualquer esporte, é uma quadra improvisada, aproveitando 
o espaço da escola em torno de 10x17 metros, materiais que a gente tem lá 
são bola de futebol, vôlei, basquetebol, handebol, a quadra fica no pátio da 
escola que serve de estacionamento, é sempre tem probleminhas com os 
carros, e não tem outros materiais além desses, e dos que a gente vai 
adaptando pra aula, a gente pede para os alunos levar alguma coisa de casa 
para fazer algum material alternativo, tipo de brinquedo por exemplo, bambolê, 
quando faço o circuito de ginástica, cabo de vassoura para fazer alguma aula 
de luta, consciência corporal, essas coisas assim vai utilizando, cordas também 
tem e jogos de raciocínio, xadrez, dama, o que a gente vai pedindo desse mais 
comum a diretora, tenta atender, um material mais específico não tem, por 
 
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exemplo, trabalho de ginástica, eu não tenho a fita de ginástica oficial, eu não 
tenho o aro oficial, eu não tenho bola da ginástica, eu não tenho as massas, 
que gostaria mostrar pros alunos como é um implemento oficial, que não tem tá 
bom, tem esses comuns, mais estou sempre sendo bem atendida pela diretora, 
na maioria das coisas que peço ela atende, não fico sem. A quadra tem um 
golzinho de futsal fixo, mas ele vive quebrando a gente conserta e quebra de 
novo, a tabela de basquetebol foi implementada mas quebra de novo, a 
comunidade entra e estraga, então vive quebrada, a gente tem é fixo mas vive 
quebrada, a gente não tem esporte para rede de vôlei, a gente fixa nas grades 
da quadra também improvisado, não tem esportes para vôlei. 
 
• Na disciplina de Educação Física, já foi ou é trabalhado algum tipo 
de esporte não convencional. Quais? 
Eu trabalho com ginástica rítmica, que não é tão convencional assim nas 
escolas de ensino médio, então os meninos e meninas em conjuntos mistos, 
apesar de não ser a proposta oficial da ginástica rítmica, eu trabalho com 
ginástica acrobática, na ginástica acrobática fica também limitado ali as 
posturas 2 3 4 5 6 alunos, mas aí eu faço a parte teórica e depois vou para 
prática, eu tenho também conteúdo de dança que não é tão convencional que a 
gente passa um bimestre todo fazendo pesquisa ensaiando e dançando, eu 
trabalho lutas também. 
 
 
• Solicite ao educador físico um parecer sobre seu Plano de Aula e 
questione, caso o educador tivesse a oportunidade, se ele aplicaria seu Plano 
de Aula. 
Sobre o Plano de Aula, gostei do Plano achei bem detalhado, excelente 
Plano né, achei só complicado que requer um material a fita do SLACKILINE 
que não é tão acessível, não é todo mundo que tem, as escolas onde a gente 
trabalha na rede pública não tem esses espaços onde a gente poderia montar, 
mas se eu tivesse a oportunidade eu usaria o plano de aula sim, o público alvo 
 
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também primeiro e segundo ano, público alvo bom, porque a criança é bem 
agitada e muito curiosa muito bom, gostei bastante do desenvolvimento e 
usaria sim no Plano de Aula, eu só especificaria o tempo necessário pra 
organizar isso aí, deixaria especificado o tempo pra desenvolver, o tempo pra 
conversa inicial e o tempo para roda de conversa, que as crianças pequenas 
tem dificuldade de organizar com relação a tempo, mas no mais está perfeito 
usaria sim. 
 
 
 
• RELATÓRIO SOBREAS CONSIDERAÇÕES DA 
ENTREVISTA E RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO DA 
PROFESSORA 
No período de 26/10 a 31/10 foi elaborado essa entrevista com a 
professora Eliane, do Colégio Estadual Maria de Fatima Santana, Goiânia 
Goiás, através de troca de mensagens e áudio no aplicativo WHATSAPP, 
como aluno consegui desenvolver o Plano de Aula sobre esporte de aventura 
SLACKLINE. Também observei a entrevista da professora sobre os 
questionários, com intuito de construir um relatório acadêmico. 
Na 1 etapa tive que elaborar um Plano de Aula sobre algum esporte não 
convencional, que na hora já pensei em uma instituição que é referência no 
Centro Oeste, CRER - Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. 
Henrique Santillo, que todo ano elaboram um Festival Paraolímpico que é 
bastante conhecido na região, por proporcionar vivências de esportes 
Paraolímpicos para pessoas com deficiências, onde participei como estagiário 
ajudante no esporte de aventura SLACKLINE, aqui coloquei em prática esse 
Plano de Aula que foi bem prazeroso. Consegui encaminhar a professora 
Eliane esse Plano de Aula, que prontamente se dispôs a participar, que na sua 
maioria foram respondidos por áudios, todo questionário que ela respondeu 
consegui na sua grande maioria reproduzir na digitação dos textos. 
 
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Já na etapa das respostas sobre o estado físico da escola serem 
precárias, só concordei com suas afirmativas a respeito das quadras e espaços 
para o esporte, pois meu estágio supervisionado foi nessa escola, que é a 
realidade da maioria das escolas públicas no Brasil, onde ela pontua o pouco 
engajamento da comunidade, que ainda deixa o pouco que tem ser destruído. 
Na pergunta se é trabalhado algum esporte não convencional na escola, 
ela mesmo falou da ginástica rítmica e dança que não é tão convencional, que 
não são mesmo pela sua prática em todas as escolas tanto públicas e 
particulares, acho que devido aos espaços que são limitados, e materiais que 
quase não existem nem para os esportes convencionais, ela se limita a esses 
esportes que são mais fáceis de conseguir materiais. 
A professora Eliane deu seu parecer de forma positiva, pontuando como 
positivo a escolha do ano e séries a serem trabalhados esse esporte de 
aventura, e também falou sobre o desenvolvimento com o passo a passo da 
parte teórica, o modo de aguçar a curiosidades dos alunos, e criar uma 
expectativa através dos vídeos sobre o assunto, já os pontos negativos foram 
os materiais por serem de difícil acesso por parte das escolas públicas, e 
tempo de cada bloco de teoria e prática gastaria, devido as crianças nessa 
idade não são bem organizadas com tempo, no fim ela implantaria sim em seu 
plano de aula. 
Um verdadeiro desperdício nas escolas públicas, não usarem os 
esportes não convencionais, a crianças perdem muito com isso, deixando de 
conhecer várias culturas do mundo através de vários esportes diferentes, que 
ainda vai acrescentar aprendizado sobre a cultura corporal da humanidade, 
que através dos gestos desses esportes tem um alcance maior das variáveis 
motoras desde o ensino fundamental e médio. Aqui trabalhamos esse esporte 
de aventura SLACKLINE que trabalha todo corpo e mente, que pode ser 
adaptado para crianças com deficiência, para ter uma vivência nova que trará 
disciplina, melhoras no gesto motor, socialização e trocas de cultura, os 
professores tem que incentivar mais a participação da comunidade comum 
todo, não só de fiscalizar seu filho sobre as tarefas, mas de engajamento na 
melhoria da qualidade dos estudos dos alunos nas escolas, com mais 
 
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atividades extracurriculares, zelar pelo patrimônio da escola, e ter voz ativa no 
conselho da escola, os professores devem tomar essa iniciativa de trazer esses 
pais para participarem em gincanas escolares, com esportes que trabalhem em 
grupo juntos com seus filhos, assim terão mais socialização e intimidade com a 
escola, e passam a defender e implantar ideias que contemplem toda a 
comunidade.

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