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MANEJO DE PASTAGENS Graduado em Zootecnia pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba - FAZU. Possui especialização em Metodologia de Ensino Superior pela Associação Brasileira de Ensino Agrícola Superior - ABEAS. É especialista em Solos e Meio Ambiente pela Escola Superior de Agricultura de Lavras - ESAL. Principais áreas de atuação: ciências agrárias, zootecnia, nutrição e alimentação de ruminantes, pastagem e forragicultura, manejo e conservação de pastagens, estabelecimento e renovação da pastagem, planejamento alimentar em sistemas de pastejo, pastejo rotacionando intensivo, manejo da fertilidade do solo sob pastagem. Prof. Adilson de Paula Almeida Aguiar 1 / 14 Veterinário Profissional www.vetprofissional.com.br Central de Atendimento do VetProfissional Tel.: 31 3899-7020 Cel.: 31 98705-8646 E-mail.: vetprofissional@cpt.com.br Horário de atendimento: De segunda a sexta - das 8 às 18 horas Rua Dr. João Alfredo, 130 - Bairro Ramos Viçosa - MG / CEP: 36570-000 CPT Editora “Manejo de pastagens” Viçosa, MG, CPT, 2019 Participações CPT Editora UOV - Universidade Online de Viçosa VetProfissional DIREITOS RESERVADOS DO CONTEÚDO: Todos os Direitos Autorais são reservados ao Autor e ao CPT Editora. Direitos de Distribuição Online exclusivos do VetProfissional. Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, inclusive a transformação em apostila, textos comerciais, heliográfica, fotocópias e nem transmissão eletrônica ou qualquer outro tipo de gravação. Os infratores estarão sujeitos às penalidades da legislação em vigor. DIREITOS RESERVADOS DOS VÍDEOS: Todos os vídeos das Aulas Práticas e Cursos Online do VetProfissional possuem direitos autorais reservados. Não podem ser copiados, distribuídos, exibidos publicamente ou em salas de aula. Sumário Apresentação do Curso ....................................................................................................................................... 4 Unidade 1 - Estratégias para Controlar a Produção e a Qualidade dos Pastos ............................... 5 1.1. Fatores que afetam o crescimento das gramíneas e a produção das pastagens .............. 5 1.2. Fatores abióticos ...................................................................................................................... 6 Unidade 2 - Técnicas de Manejo de Pastagens para Pastoreio Contínuo ......................................... 7 2.1. Definições iniciais sobre a terminologia do manejo da pastagem ................................... 7 2.2. Métodos de pastoreio ............................................................................................................. 8 2.3. O método de pastoreio contínuo .......................................................................................... 9 Unidade 3 - Técnicas de Manejo de Pastagens para Pastoreio Alternado ....................................... 10 3.1. Características do método de pastoreio de lotação alternada ........................................... 10 3.2. Período de ocupação e período de descanso....................................................................... 12 3.3. Taxa de lotação fixa x taxa de lotação variável .................................................................... 13 Unidade 4 - Técnicas de Manejo de Pastagens para o Método de Lotação Rotacionada .......... 14 4.1. Introdução ............................................................................................................................... 14 4.2. Fundamentos do método ....................................................................................................... 15 4.3. Planejamento do módulo de produção ................................................................................ 16 Unidade 5 - Tecnologias para Intensificação do Sistema de Produção ............................................ 17 5.1. Por que intensificar? ............................................................................................................... 17 5.2. Manejo do pastejo usando alturas-alvo ............................................................................... 18 Referências ............................................................................................................................................................... 20 Aluno: Aline Mendes Luciano CPF: 041.505.909-74 04 1.5 05 .90 9- 74 Manejo de pastagens Manejo de pastagens Página 4 Página 5www.vetprofissional.com.br www.vetprofissional.com.br APRESENTAÇÃO DO CURSO Entre um pasto produtivo, que aceita altas taxas de lotação, e um pasto degradado, onde a produção de forragem é baixa, está a capacidade do pecuarista de fazer um bom manejo das pastagens de sua propriedade. Uma pastagem de qualidade é aquela onde é feito o ajuste da taxa de lotação à capacidade de suporte, com aplicação de técnicas de maior controle sobre o pastejo e os animais ingerem forragem da mais alta qualidade. Quando iniciativas de manejo como estas não são tomadas, as pastagens entram em declínio, a produção animal cai, ano após ano, junto com o faturamento gerado pela atividade. Conhecer bem as técnicas de manejo de pastagens é um fundamento básico da atividade pecuária, que tem feito a diferença entre o lucro e o prejuízo, a sustentabilidade e a degradação dos principais recursos da propriedade que são o solo e a água. Este curso foi elaborado para pecuaristas que querem avançar no manejo de suas pastagens, livrar sua propriedade do declínio dos pastos, aumentar o desempenho dos animais e a produtividade por área, e avançar em direção a níveis mais altos de intensificação. Serão apresentadas informações tecnológicas necessárias para que as pastagens sejam manejadas corretamente. Serão discutidas técnicas de manejo para diferentes níveis de intensificação do sistema de produção. Por tudo isso, o conteúdo abordado é indicado para a capacitação de pecuaristas, tanto produtores de leite como de carne, gestores de fazendas, técnicos da área, encarregados, vaqueiros e todo o pessoal envolvido no manejo de pastagens. UNIDADE 1 - ESTRATÉGIAS PARA CONTROLAR A PRODUÇÃO E A QUALIDADE DOS PASTOS 1.1. Fatores que afetam o crescimento das gramíneas e a produção das pastagens Neste curso, vamos discutir os fatores que afetam o crescimento das gramíneas e, consequentemente, a produção das pastagens. Vamos dividi-los didaticamente em três grupos de fatores: bióticos, abióticos e de manejo. Figura 1.1 - O crescimento das forrageiras é influenciado por diversos fatores, com destaque para a fertilidade do solo, a disponibilidade de água, a temperatura ambiente e o manejo do pastejo. Os fatores bióticos resultam da interação entre os seres vivos que forma comunidade biológica, influenciando o ecossistema do qual fazem parte. Já os fatores abióticos são aqueles elementos que não estão vivos no ambiente, mas afetam os organismos vivos. São classificados em fatores físicos, como, por exemplo, o clima, e em fatores químicos, como os sais minerais que são nutrientes essenciais para garantir a sobrevivência dos organismos. Compreendidos os efeitos desses fatores sobre as pastagens, tanto positivos como negativos, vamos estudar os fatores de manejo, ou seja, as estratégias que podem ser utilizadas para interferir sobre os demais fatores, de forma a garantir maior produção de forragem ao longo do ano. Serão apresentadas tecnologias e técnicas que o manejador de pastagens poderá utilizar com o objetivo de minimizar os efeitos negativos dos fatores bióticos, abióticos e de manejo, e maximizar os efeitos positivos desses fatores. Aluno: Aline Mendes Luciano CPF: 041.505.909-74 04 1.5 05 .90 9- 74 Manejo de pastagens Manejo de pastagens Página 6 Página 7www.vetprofissional.com.br www.vetprofissional.com.br 1.2. Fatores abióticos O primeiro fator abiótico a considerar é o clima. As limitações para o crescimento de plantasno mundo se distribuem da seguinte forma: em 36% no planeta Terra, o crescimento é limitado pela temperatura; em 31% do planeta, é limitado por déficit hídrico; em 24% é limitado por ambos; em 9% do planeta não há influências nem da temperatura e nem déficit hídrico. Figura 1.2 - O solo das pastagens é um dos fatores abióticos que influenciam a produção de forragem. TEMPERATURA A temperatura crítica para o crescimento de forrageiras tropicais está por volta de 15°C, quando a fotossíntese relativa é de apenas 20%. Abaixo dessa temperatura, não há fotossíntese líquida, e, portanto, não há crescimento da pastagem. Quando apenas se iniciavam as pesquisas a respeito da influência do clima sobre o crescimento das gramíneas, nas décadas de 1960 e 1970, já se percebia a forte influência desse fator. Um trabalho realizado por Gomide (1966) indicou que, quando em uma temperatura constante de 10°C, o capim pangola só produziu 21% da produção alcançada à temperatura de 30°C. As plantas temperadas, por sua vez, apresentam fotossíntese ótima a 20°C, havendo forte redução entre 10°C e 5°C. Klapp (1971) recomendou, na Alemanha, que se fizesse a irrigação somente quando a temperatura passasse de 16°C. UNIDADE 2 - TÉCNICAS DE MANEJO DE PASTAGENS PARA PASTOREIO CONTÍNUO 2.1. Definições iniciais sobre a terminologia do manejo da pastagem É muito comum que técnicos e produtores utilizem os termos Sistemas de pastejo e Métodos de pastejo, quando se referem aos tipos de manejo da pastagem aplicados em suas propriedades. Quando querem se referir à forma como uma área é manejada, dizem que é usado o sistema de pastejo contínuo ou o sistema de pastejo rotacionado. Essa terminologia, embora muito comum, não é a mais correta e, em certas situações, pode não levar a um correto entendimento de seu significado. Na verdade, as práticas de manejo do pasto constituem métodos de pastoreio e não métodos de pastejo e mesmo sistemas de pastejo. Figura 2.1 - O método de pastoreio de lotação contínua é o mais adotado na pecuária brasileira. Quando dizemos método de pastoreio, estamos nos referindo aos manejos pontuais empregados nas pastagens, que se destinam a atingir determinados objetivos como, por exemplo, determinar como interferir nas estratégias de desfolha e colheita dos animais. Por outro lado, os sistemas de manejo possuem uma definição mais ampla, envolvendo toda a cadeia produtiva e seus diversos fatores. Logo, neste curso, vamos nos referir aos métodos e sistemas de pastoreio e não de pastejo, pois, por definição, o pastejo se refere ao ato de o animal pastejar, enquanto o controle desse ato feito pelo manejador é o pastoreio, palavra que por definição se refere ao trabalho do pastor, que é quem cuida dos animais nos pastos e os conduz. Aluno: Aline Mendes Luciano CPF: 041.505.909-74 04 1.5 05 .90 9- 74 Manejo de pastagens Manejo de pastagens Página 8 Página 9www.vetprofissional.com.br www.vetprofissional.com.br 2.2. Métodos de pastoreio Os métodos de pastoreio podem ser classificados em três tipos básicos: contínuo, alternado e de lotação rotacionada. A diferença básica entre eles é o fato de a pastagem ser ou não dividida e, caso seja dividida, em quantos piquetes é feita essa divisão. Dessa forma, a diferenciação entre os métodos se dá da seguinte maneira: • Método de pastoreio contínuo: utiliza um único pasto. • Método de pastoreio alternado: o pasto é dividido em dois piquetes. Esses métodos são os mais empregados e mais pesquisados na atualidade, sendo também comumente chamados por técnicos e produtores de pastejo continuo, pastejo alternado e pastejo rotacionado. Cada um deles apresenta algumas variações na forma de condução, de maneira que os métodos de pastoreio contínuo e alternado apresentam dois subgrupos cada, relacionados à taxa de lotação, se fixa ou não. No método de lotação contínua, um rebanho ou um lote de animais é manejado o ano inteiro em um único pasto. Pode ser conduzido em duas modalidades de taxas de lotação distintas: • Pastoreio contínuo com taxa de lotação fixa, no qual a taxa de lotação (o número de unidades animais por hectare) não varia ao longo do ano. No método de lotação alternada, o pasto onde um rebanho ou um lote de animais é manejado é dividido em dois piquetes, havendo alternância de pastejo entre eles. Esse método, como o de lotação contínua, também pode ser conduzido tanto com taxa de lotação fixa, como com taxa de lotação variável. O uso de taxa de lotação variável nos dois métodos tem por objetivo manter a taxa de lotação ajustada à capacidade de suporte da pastagem ou piquete, quando a produção de forragem diminui durante o inverno e, ou estação seca. Para animais da pecuária de corte e algumas categorias animais da pecuária de leite, a taxa de lotação variável significa que, em um dado momento, parte dos animais será retirada do pasto ou piquete. Para vacas leiteiras em produção, não se usa taxa de lotação variável. A diminuição da capacidade suporte da pastagem terá de ser compensada com o fornecimento de volumosos suplementares, de forma que o lote de produção não seja alterado em termos de número de animais e, principalmente, para que a produção não caia. 2.3. O método de pastoreio contínuo O método de pastoreio contínuo é a modalidade de manejo mais adotada nas regiões pecuárias do Brasil, normalmente, com taxa de lotação fixa. Em geral, a quantidade de animais colocada no pasto é estimada com base na experiência do pecuarista que, após anos manejando animais na propriedade, já tem uma ideia do número de bovinos que o pasto aparentemente suporta. Queremos afirmar, no entanto, que essa forma de determinar a lotação do pasto não é a mais adequada. O Brasil, apesar de líder na exportação mundial de carne e um dos maiores produtores de leite, é um país onde a pecuária desenvolvida na maior parte do seu território ainda é pouco eficiente, apesar do potencial que as pastagens oferecem para o aumento da produtividade. Cerca de 80% das pastagens do país, segundo levantamentos do IBGE, encontram-se em algum estágio de degradação, enquanto a produtividade da maior parte das propriedades apresenta baixo nível de eficiência produtiva. Isso quer dizer que muito pode ser feito para que a produção de leite e carne se torne mais rentável, particularmente, no que diz respeito ao manejo das pastagens. Figura 2.2 - No pastoreio de lotação contínua, o pasto é pastejado pelos animais todo o tempo. No método de pastoreio contínuo, tanto quando se adota taxa de lotação fixa como variável, algumas iniciativas de manejo podem ser tomadas, para aumentar a produtividade e, consequentemente, a rentabilidade. A primeira delas é o ajuste da taxa de lotação à capacidade de suporte da pastagem. Além disso, deveria ser seriamente considerada a adoção da taxa de lotação variável, pois, sob essa técnica de manejo, as pastagens são utilizadas de forma otimizada, apesar de exigirem maior intensificação do manejo. Aluno: Aline Mendes Luciano CPF: 041.505.909-74 04 1.5 05 .90 9- 74 Manejo de pastagens Manejo de pastagens Página 10 Página 11www.vetprofissional.com.br www.vetprofissional.com.br UNIDADE 3 - TÉCNICAS DE MANEJO DE PASTAGENS PARA PASTOREIO ALTERNADO 3.1. Características do método de pastoreio de lotação alternada O método de pastoreio alternado usa períodos recorrentes de descanso e de pastejo entre duas subdivisões de um pasto, que chamamos de piquetes. As duas áreas resultantes da divisão têm tamanho relativamente grande e, sendo ocupadas por períodos variáveis, normalmente longos, como ocorre, por exemplo, no manejo de vacas de corte da fase de cria, de animais em recria ou de vacas leiteiras em produção, que permanecem no sistema durante todo o ano. É possível também manejar animais nos dois piquetes por um período predeterminado, como ocorre na terminação de novilhos de corte, que, geralmente, são manejados apenas durante a estação das chuvas. Figura 3.1 - Aofundo, um pasto está dividido em dois piquetes para pastoreio de lotação alternada. Este método oferece diversas vantagens: • Maior controle sobre a qualidade e quantidade das pastagens; • Maior produção por unidade de área; • Redução da ocorrência de subpastejo e superpastejo; • Ocupa uma área menor, se comparado com o pastoreio contínuo para o mesmo rebanho. Figura 3.2 - Em pastos manejados por lotação alternada, podem ser implantada um área de lazer comum a todos os piquetes. Porém, em relação ao método de pastoreio contínuo, ao promover a divisão da pastagem e a alternância do pastejo, o pecuarista vai precisar de mais mão de obra qualificada, que terá de avaliar o momento correto para o rodízio entre piquetes e fazer a condução dos animais no momento do rodízio. O custo de implantação, por sua vez, é maior, pois haverá necessidade de construir pelo menos uma cerca adicional. Outra desvantagem é que há menor tolerância a falhas de manejo. Com o aumento da capacidade suporte e consequentemente da taxa de lotação, por exemplo, mais animais sendo manejados, de forma que o prejuízo pode ser maior. Além disso, se o rodízio entre o piquete em pastejo é desavisadamente atrasado, as perdas serão maiores, com redução do consumo de forragem de boa qualidade no piquete em pastejo e perda de forragem de qualidade no piquete a ser pastejado. Figura 3.3 - Os cochos para suplementação da área de lazer devem ser dimensionados com área de chegada suficiente para todos os animais. Aluno: Aline Mendes Luciano CPF: 041.505.909-74 04 1.5 05 .90 9- 74 Manejo de pastagens Manejo de pastagens Página 12 Página 13www.vetprofissional.com.br www.vetprofissional.com.br Concluímos, com isso, que o método de pastoreio alternado representa um processo de intensificação o qual, ainda que não tão intenso quanto o pastoreio de lotação rotacionada, demanda maior necessidade de tecnologias produtivas para que sejam alcançados níveis produtivos mais altos. Por isso mesmo, apresenta melhores resultados quando empregado em sistemas com taxa de lotação e níveis de intensificação médios, com taxas de lotação variando de 1,0 a 2,0 UA/ha. Para alcançar o máximo nível de produtividade, em sua adoção será importante que o produtor busque apoio de profissionais com experiência em manejo de pastagens para o planejamento, implantação e a definição das práticas rotineiras de manejo da área. 3.2. Período de ocupação e período de descanso Quando o pasto é dividido em dois piquetes para o manejo alternado, surge um conceito de manejo que depende dois importantes parâmetros para funcionar: o período de ocupação e o período de descanso. Basicamente, no pastoreio alternado, enquanto um dos piquetes está sendo pastejado, o outro está em descanso, sem a presença de animais. A soma desses dois períodos corresponde ao ciclo de pastejo. O período de descanso corresponde ao período que se inicia, quando os animais deixam um piquete, alternando o pastejo, até o momento em que eles voltam para reiniciar o pastejo, ou seja, é o período de tempo decorrido entre pastejos. Normalmente, esse período deverá ser o tempo necessário para a recuperação da pastagem após a colheita feita pelos animais sem, porém, permitir que ocorram perdas na qualidade nutricional da forragem. O tempo de ocupação se refere ao tempo em que os animais permanecem no piquete, onde consomem a oferta de matéria seca produzida, mas deixam biomassa e estruturas vegetais suficientes que permitam a rebrota. Esses dois períodos são complementares um ao outro, fundamentais para que o pastoreio alternado funcione como proposto. Deverá haver alternância entre a ocupação e o descanso dos piquetes, de forma que o pastejo não seja excessivo e que o crescimento da forrageira não seja prejudicado. O período de descanso varia com a espécie forrageira, com as condições climáticas de uma região, com a estação do ano, com as condições climáticas dentro da estação do ano e com o nível de intensificação (sem adubação, só adubado, adubado e irrigado). O período de ocupação dependerá de quanta forragem está disponível para os animais. Existem alguns detalhes mais complexos sobre o conceito de período de ocupação e de descanso relacionados ao método de pastoreio de lotação rotacionada. No pastoreio alternado, esses dois períodos serão muito interdependentes, pois, afinal, tendo dois piquetes disponíveis, o período de descanso de um deles será sempre igual ao período de ocupação do outro. Como será estudado mais adiante, quando existem vários piquetes em rotação, as possibilidades de manejo se multiplicam, de forma que nem sempre o período de ocupação de um piquete será igual ao tempo de descanso dos demais. 3.3. Taxa de lotação fixa x taxa de lotação variável Como já estudado, tanto no método de pastoreio contínuo como no método de pastoreio alternado, a taxa de lotação pode ser fixa ou variável. Por isso, os conceitos aqui apresentados podem ser aplicados para os dois métodos. Quando a taxa de lotação é variável, o número de animais no pasto poderá ser alterado ao longo do ano, conforme a disponibilidade de forragem. A variação da taxa de lotação tem por objetivo manter a taxa de lotação ajustada à capacidade de suporte da pastagem ou piquete. Figura 3.4 - O método de pastoreio lotação alternada com taxa de lotação variável é mais desejável que com taxa de lotação fixa. O significado disso, para rebanhos da pecuária de corte e também para algumas categorias animais da pecuária de leite, é que em um dado momento parte dos animais terão de ser retirados do pasto. Quando se adota a taxa de lotação variável, o ajuste da taxa de lotação à capacidade de suporte do pasto passa a ser dinâmico e vai variar proporcionalmente ao aumento ou redução da produção de forragem dos piquetes. Aluno: Aline Mendes Luciano CPF: 041.505.909-74 04 1.5 05 .90 9- 74 Manejo de pastagens Manejo de pastagens Página 14 Página 15www.vetprofissional.com.br www.vetprofissional.com.br UNIDADE 4 - TÉCNICAS DE MANEJO DE PASTAGENS PARA O MÉTODO DE LOTAÇÃO ROTACIONADA 4.1. Introdução O método de pastoreio contínuo é conduzido em uma única pastagem. Se essa pastagem é dividida em dois piquetes que serão pastejados em rodízio pelos animais, identificamos o método de pastoreio alternado. Caso a divisão seja feita em três ou mais piquetes, também para serem ocupadas em rodízio pelos animais, temos aí o método de pastoreio de lotação rotacionada. Esse método é tido como o mais avançado dos três e se aplica a situações nas quais tanto o nível de intensificação como a taxa de lotação são mais altos. Figura 4.1 - No método de pastoreio de lotação rotacionada, os pastos são subdivididos em três ou mais piquetes, que serão pastejados em rodízio. Como um avanço em relação ao pastoreio alternado, a lotação rotacionada surge da necessidade de mediar os interesses da forrageira (em relação ao seu crescimento) e dos animais (em relação à qualidade nutricional e ao consumo de forragem). A divisão da pastagem em piquetes vai permitir melhor controle da pastagem e maior intensificação na produção. Vimos que o pastoreio contínuo é usado em sistemas de manejo de baixa intensificação com taxas de lotação que podem alcançar entre 0,5 e 1,0 UA/ ha.média.ano. Vimos, também, que o pastoreio alternado com níveis de intensificação médios, alcança taxas de lotação entre 1,0 e 2,0 UA/ha. 4.2. Fundamentos do método A relação entre intensificação e taxa de lotação com os métodos de pastoreio está associada à velocidade de rebrota da planta forrageira e a frequência de desfolha da planta pelos animais. Quando o nível de intensificação é muito baixo a médio, a velocidade de rebrota é baixa a média de forma que os animais podem permanecer longos períodos, em um mesmo piquete, sem o risco de consumir a rebrota com frequência. O consumo frequente da rebrota contribui para a redução do crescimento da planta já que as duas folhas que se encontramem expansão (em rebrota) são responsáveis por aproximadamente 78% da fotossíntese da planta. Os bovinos tendem a pastejar em touceiras com rebrotas maiores do que 10 cm a 15 cm, porque a apreensão de forragem é mais fácil. Porém, em sistemas de muito baixa intensificação, a rebrota chega a ser menor do que 0,5 cm/dia, o que significa que os animais tenderão a visitar as plantas numa frequência de 20 a 30 dias, período suficiente para a planta recuperar a massa da sua parte aérea e radicular. Figura 4.2 - No pastoreio de lotação rotacionada, o manejador é quem determina o momento de entrada e saída dos animais em cada piquete. Se a taxa de lotação for baixa, os animais terão a opção de visitar apenas as plantas com rebrota maior do que 10 cm e com mais de 20 dias de descanso. Mas, em sistemas muito intensivos, a velocidade de rebrota é muito rápida, devido à grande aplicação de fertilizantes e, em alguns casos, o fornecimento de água via irrigação. Uma velocidade de rebrota de 9,5 cm/dia em capim Mombaça, na primeira semana após o pastejo, foi medida por esse autor em pesquisa e a campo (dados não publicados). Aluno: Aline Mendes Luciano CPF: 041.505.909-74 04 1.5 05 .90 9- 74 Manejo de pastagens Manejo de pastagens Página 16 Página 17www.vetprofissional.com.br www.vetprofissional.com.br 4.3. Planejamento do módulo de produção Como já estudado, o ciclo de pastejo é o somatório do período de ocupação mais o período de descanso. O período de ocupação é determinado como sendo o período de tempo em que o piquete é ocupado pelos animais e o período de descanso é o período de tempo entre pastejos. Não se pode confundir o período de ocupação com período de permanência, pois o primeiro diz respeito ao tempo em que o piquete é ocupado, enquanto o segundo diz respeito ao tempo em que os animais permanecem no piquete. Quando o módulo de pastejo é ocupado por apenas um lote de animais, o período de ocupação será igual ao período de permanência. Mas, no método de pastoreio de lotação rotacionada, o módulo de pastejo pode ser pastejado por dois lotes de animais, com um lote de desponte e outro rapador. Dessa forma, o período de ocupação passa a ser o somatório do período de permanência de cada um dos dois lotes de animais. Figura 4.3 - Exemplo de módulo de produção, manejado pelo método de pastoreio de lotação rotacionada. O período de permanência, junto com o período de descanso são dados usados para o cálculo do número de piquetes de um módulo de produção a ser manejado com lotação rotacionada. NP = PD + 1 ou NP = PD + 2 PP PP, Sendo: NP = número de piquetes; PD = período de descanso; PP = período de permanência; e + 1 ou + 2 é o número de lotes de animais que pastejarão o módulo de pastejo. UNIDADE 5 - TECNOLOGIAS PARA INTENSIFICAÇÃO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CARNE E LEITE EM PASTO 5.1. Por que intensificar? A produção intensificada pode ser definida como aquela capaz de explorar com a máxima eficiência os recursos existentes, visando a tornar a exploração mais competitiva com outras atividades agrícolas, e também mais econômicas. Os fatores que devem ser considerados para que os conceitos de produção intensificada possam ser utilizados são: ocorrência de diminuição na disponibilidade de mão de obra, como consequência do êxodo rural; elevação do preço de mão de obra devido ao desenvolvimento socioeconômico; a necessidade crescente de alimento para uma população urbana em rápida expansão; dificuldade de ampliação das fazendas como consequência da subdivisão e do aumento do preço das terras; elevação contínua dos custos de produção e existência de tecnologia para ser usada no setor. Praticamente, todos esses fatores estão presentes nos principais países e regiões pecuárias do Mundo. A produção de alimentos tem enfrentado uma competição cada vez mais acirrada com outras atividades de exploração da terra. Entretanto, a terra agricultável não passará dos atuais 1,5 bilhão de hectares até 2050, o que causará uma redução na área agricultável per capta de 0,23 ha/habitante para 0,16 ha. Além da competição pela terra, entre diferentes atividades econômicas, parte da área agricultável, hoje, deverá ser substituída por reservas legais e áreas de preservação permanente para a eliminação de passivos ambientais. Diante desse cenário, um dos reflexos esperados será o aumento significativo do valor da terra agricultável. Figura 5.1 - Na intensificação do sistema de produção, o pecuarista busca alcançar maior grau de competitividade para a produção de leite ou carne. Aluno: Aline Mendes Luciano CPF: 041.505.909-74 04 1.5 05 .90 9- 74 Manejo de pastagens Manejo de pastagens Página 18 Página 19www.vetprofissional.com.br www.vetprofissional.com.br Segundo a FAO, de todo o aumento na produção de alimentos, apenas 20% depende da incorporação de áreas naturais em áreas de produção e que os 80% restantes virão das áreas que já eram exploradas no início da década de 1990, indicando a necessidade de se incorporar mais tecnologia dentro dos sistemas de produção. Nesse contexto, a contribuição de fertilizantes para a produção agrícola deverá, obviamente, aumentar. Estudos realizados pela equipe da FAO indicaram que, no início dos anos 2000, a aplicação de fertilizantes já contribuía com 43% dos 70 milhões de toneladas de nutrientes removidos pela produção agrícola global. Com o tempo, a tendência é que, para suprir a demanda crescente por alimentos, essa contribuição passe de 84%. Estas são algumas das bases que podem suportar a conclusão de que as pastagens, como qualquer outra cultura, quando intensificada, poderá contribuir para pelo menos minimizar o dilema da produção de alimentos x preservação ambiental. 5.2. Manejo do pastejo usando alturas-alvo Vários experimentos foram conduzidos no Brasil, a partir do final dos anos 1990, comparando o manejo do pastejo orientado pela metodologia tradicional (mudança de animais dos piquetes, com base em dias fixos de ocupação e de descanso de cada piquete); com o manejo do pastejo orientado pela metodologia das alturas “alvos” para cada espécie/cultivar forrageira (que fundamentalmente reflete o momento em que o relvado das forrageiras está interceptando 95% da luz solar incidente) (AGUIAR, 2012b; 2012c; 2012d). O manejo do pastejo orientado pela metodologia tradicional não leva em consideração os fundamentos de fisiologia das plantas forrageiras, entre os quais, o de que a planta não responde ao calendário humano, ou seja, segundos, minutos, horas, dias, ou semanas ou meses, e sim a fatores de crescimento: tais como a radiação solar, a luz incidente, a temperatura ambiente, a água e os nutrientes disponíveis no solo. Assim, quando aqueles fatores estão em sua disponibilidade máxima, o crescimento da planta (expansão diária em centímetros) e o acúmulo de forragem (kg de matéria seca/hectare) são também maximizados. Isso determina a necessidade de encurtar os períodos de ocupação e de descanso de cada piquete (o que significa encurtar o ciclo de pastejo) e de aumentar a taxa de lotação, e vice-versa. Figura 5.2 - O manejo feito com base no conceito de alturas-alvo é o mais adequado para o pastoreio de lotação alternada e o pastoreio de lotação rotacionada. De forma resumida, quando o manejo do pastejo foi orientado pela interceptação luminosa, os resultados daquelas pesquisas comparativas foram os seguintes: 1º) A planta forrageira acumulou mais forragem, composta por maior proporção de folhas verdes e menor proporção de caules e de folhas e de caules velhos; 2º) A planta forrageira acumulou mais forragem com maiores teores de proteína, menores teores de fibra e, portanto, com maior digestibilidade; 3º) As perdas de forragem por tombamento ou na touceira foram menores, o que levou a maiores capacidades de suporte (mais UA/ha), com aumentos entre 37% a 43%; 4º) Os animais, tanto de recria, de engorda ou vacas em lactação que pastejaram os piquetes no tratamentoem que o manejo do pastejo foi orientado pela interceptação luminosa consumiram mais forragem (aumentos entre 10% e 43%), de melhor qualidade e, consequentemente, apresentaram maior desempenho, tanto em ganho de peso (aumentos entre 28% e 31%), como em produção de leite (aumentos entre 18% e 30%); 5º) Em consequência das maiores capacidades de suporte e do maior desempenho animal, a produtividade por hectare de carne aumentou entre 7% e 11%, e a de leite entre 46% e 52% (AGUIAR, 2012b; 2012c; 2012d). Aluno: Aline Mendes Luciano CPF: 041.505.909-74 04 1.5 05 .90 9- 74 Manejo de pastagens Manejo de pastagens Página 20 Página 21www.vetprofissional.com.br www.vetprofissional.com.br REFERÊNCIAS AGUIAR, A. P. A. Medição de forragem e planejamento alimentar em sistema de pastejo. 2004. 67 p. Apostila apresentada no módulo 12 do Curso de Pós-graduação “lato sensu” em Manejo da Pastagem, Uberaba: FAZU, 2004a. AGUIAR, A. P. A. Técnicas de medição da produção da pastagem para planejamento alimentar nos períodos de baixa e alta produção de forragem. In: ENCONTRO TERRA NOVA DE PECUÁRIA. 5., São José do Rio Preto, 23 a 25 de maio, 2002. Anais... São José do Rio Preto: TERRA NOVA CONSULTORIA, 2002. CD Rom. AGUIAR, A. P. A. Volumosos para bovinos de corte: opções, avanços tecnológicos e viabilidade econômica. In: SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE. 4., 2004, Viçosa. Anais... Viçosa: UFV, 2004b. p. 269-312. AGUIAR, A. P. A. et al. 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Como Administrar Pequenas Empresas Com Prof. Hélvio Tadeu Saiba mais Administração Financeira na Pequena Empresa Com Prof. Hélvio Tadeu Saiba mais Marketing para Pequenas Empresas Com Prof.ª Katsuê Watanabe Saiba mais Liderança Gerencial - Como Desenvolver Habilidades em Liderança Com Prof. Dr. Edson Moura e Prof.ª Márcia Clarindo Saiba mais Negociação - Técnicas e Estratégias de Sucesso Com Prof. Nelson Maciel e Prof.ª Raquel Carneiro Saiba mais Gestão de Pessoas em Vendas Com Prof. Gregório Ventura Saiba mais O CPT PRODUZ CURSOS NAS MAIS DIVERSAS ÁREAS. CONHEÇA ALGUNS CURSOS CPT PARA ALAVANCAR O SEU CONHECIMENTO! Área Gestão Empresarial Aluno: Aline Mendes Luciano CPF: 041.505.909-74 04 1.5 05 .90 9- 74 Manejo de pastagens Página 26www.vetprofissional.com.br Como Falar em Público Com Prof. Rodrigo Moreira Saiba mais Técnicas de Comunicação Oral e Impostação de Voz Com Prof.ª Flávia Siqueira de Oliveira Rosa Saiba mais Gerenciamento do Tempo Com Prof. Dr. Marcos Antônio Barbosa Saiba mais Curso Leitura Dinâmica Com Prof. Dr. Marcos Antônio Barbosa Saiba mais Técnicas de Memorização Com Prof. Dr. Marcos Antônio Barbosa Saiba mais Comunicação para o Sucesso Pessoal - Programação Neurolinguística Com Prof.ª Marlene Monteiro Saiba mais Área Treinamento Profissional Aluno: Aline Mendes Luciano CPF: 041.505.909-74 04 1.5 05 .90 9- 74 Po we re d by T CP DF (w ww .tc pd f.o rg ) http://www.tcpdf.org
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