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Aula 03 Planejamento de cardápio e Fichas técnicas Cardápio • Basicamente informa o que se encontra à disposição e o preço; • É a peça principal de um restaurante; • Informa o que deve ser preparado (mise en place) aos funcionários da cozinha e do serviço; • É um documento gerencial, central, que diz respeito a todas as pessoas envolvidas no processo, desde o fornecedor até o comensal. Cardápio Define vários fatores operacionais: • Número e o tipo de funcionários necessários; • Lista de matérias-primas; • Equipamentos a ser adquiridos; Identifica as bases de quando e como os itens devem ser preparados e servidos Funções do Cardápio Grupos: • Marketing; • Operacional; • Administrativo e financeiro. Funções do Cardápio Marketing Para o cliente, um bom cardápio deve: • Informar detalhadamente os pratos e os preços correspondentes; • Mostrar o conceito do restaurante, a cozinha e o serviço; • Facilitar a escolha; • Estimular o consumo. Funções do Cardápio Fatores Operacionais O cardápio vai explicitar: • A necessidade de mão-de-obra; • A lista de ingredientes; • A necessidade de equipamentos e utensílios; • A necessidade de material de serviço; • O planejamento físico da área de produção; • O dimensionamento dos estoques. Funções do Cardápio Fatores Administrativo-financeiros Deixar claro: • Custo de cada item; • Preço de venda; • Margem de contribuição; • Controle dos custos; • Determinação do público. Planejamento de Cardápio Quem desenvolve o cardápio deve: 1. Ter conhecimento total da operação; 2. Ter conhecimento de custos, volume de vendas e lucro esperado; 3. Conhecer o seu mercado-alvo; 4. Conheceras habilidades do pessoal da cozinha e de serviço e as limitações causadas pelos equipamentos disponíveis tanto da cozinha quanto de serviço; 5. Ter conhecimento profundo de culinária e do processo de produção; 6. Conhecer profundamente o mercado fornecedor, a sazonalidade e o processo de compra. Planejamento de Cardápio Marketing Aspectos conceituais Definir conceito: • Público que queremos atingir. Criar um cardápio que não apenas se encaixe no conceito, mas que o reforce. Planejamento de Cardápio Marketing Perfil do público: • Faixa etária; • Poder aquisitivo; • Hábitos alimentares; • Objetivo da refeição; • Habitual ou passante (frequência de retorno); • Nível cultural; • Estilo de vida; • Conhecimento gastronômico. Aspectos técnicos e operacionais Capacidade de Produção Equipamentos instalados na linha de produção Exemplos: • bocas de fogão; • chapa lisa; • char boiler; • forno (convencional ou combinado); • fritadeira; • salamandra; • liquidificador; • micro-ondas; • outros. Aspectos técnicos e operacionais Otimizar Linha de Produção • Melhor utilização de espaços; • Melhor investimento; • dividir a cozinha em praças (fogões, chapas, cozinha fria, confeitaria, massas...); • distribuir a utilização destas de forma equilibrada; • Não sobrecarregar uma praça; • Não subutilizar uma praça ou um equipamento. Aspectos técnicos e operacionais Otimizar Linha de Produção Planejar: • O que pré-preparar; • Como; • Quando; • Em que quantidades. Aspectos técnicos e operacionais Brigada O cardápio vai definir: • A quantidade de funcionários; • Nível de conhecimento técnico; • Horários de trabalho. Custo da brigada deve ser compatível com o preço dos itens Aspectos técnicos e operacionais Mercado Abastecedor Aspectos importantes: • Regularidade de fornecimento; • Conhecer o fornecedor; • Conhecer a origem da mercadoria; • Capacidade de produção do fornecedor; • Grau de profissionalismo do fornecedor; • Sazonalidade de alguns ingredientes; • Pedido mínimo; • Prazo de entrega. Planejamento de Cardápio Aspectos Técnicos Financeiros Aspectos importantes: Definir os custos de um prato e seu preço de venda. Ficha técnica • (Todos os ingredientes necessários para a produção do prato); • CMV. PREÇO DE VENDA CUSTO MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO - = Planejamento de Cardápio Aspectos Gastronômicos Composição dos cardápios: • Equilíbrio entre os itens do cardápio; • Seleção de acordo com o conceito e o público-alvo; • Diversidade sem comprometer operação e lucratividade; • Não repetir os mesmos ingredientes ou acompanhamentos; • Não incluir “chavões”. Planejamento de Cardápio Aspectos Gastronômicos Nos pratos: • Combinar (explorar, harmonizar) texturas, cores, sabores, decoração; • Usar técnicas de cocção diversas; • Limitar-se ao uso dos equipamentos existentes; • Aproveitar os conhecimentos técnicos específicos da equipe; • Usar material de apresentação que diferencie os pratos. Planejamento de Cardápio Aspectos Gastronômicos Tendências de mercado: • Cardápios enxutos e sazonais; • Diminuição da quantidade de gorduras; • Presença de pratos mais saudáveis. Planejamento de Cardápio Montar ficha para cada prato com uma análise de: • Composição de cores, sabores e texturas; • Equipamentos utilizados; • Habilidades necessárias; • Técnicas de cocção utilizadas; • Material de apresentação; • Utensílios necessários; • Tempo de preparo e pré-preparo; • Nome; • Descrição; • Classificação dentro do cardápio; • Área de produção dentro da cozinha. Planejamento de Cardápio Carta de Vinhos Associações com o vinho: • Benefícios à saúde; • Sofisticação do paladar; • Refinamento social; Planejamento de Cardápio Carta de Vinhos Desafios e oportunidades: 1. Vinhos valorizam as refeições. Muitos críticos gastronômicos ressaltam que, além de ser a melhor opção de bebida para acompanhar as refeições, o vinho ressalta e enriquece o sabor dos pratos. 2. A venda de vinhos produz uma receita maior que a de outras bebidas alcoólicas. Este argumento é muito usado pelos comerciantes de vinho para introduzir a bebida e aumentar o seu esforço de venda nos restaurantes. Planejamento de Cardápio Carta de Vinhos Desafios e oportunidades: 3. O vinho possibilita uma receita maior, mas, com a variação cambial ocorrida nos últimos anos, esse panorama tem se modificado grandemente, provocando a diminuição das margens de contribuição. 4. A venda de vinhos, mesmo com uma margem bem abaixo da média dos cardápios, tem encarecido demais as refeições, e muitas vezes não produz a margem desejada para o estabelecimento. Planejamento de Cardápio Carta de Vinhos Desafios e oportunidades: 4. Uma boa seleção de vinhos é um sinal de sofisticação do estabelecimento. 5. O vinho é uma bebida com muitas variações de sabor, qualidade e preço. Existem vinhos de qualidades muito diversas. 6. As possibilidades na relação de custo/benefício são enormes. Planejamento de Cardápio Carta de Vinhos Fatores a serem gerenciados Conhecer vinho dá status: • Manter cartas bem organizadas; • Manter um profissional especializado no assunto; • Manter o resto da equipe treinada; • Manter a carta atualizada e sem furos; • Aumentar a oferta de vinhos em taças; • Sugerir no cardápio combinações de vinhos e pratos; • Realizar promoções. Planejamento de Cardápio Carta de Bebidas • Pode aumentar a margem de lucro dos estabelecimentos; • Também é cardápio; • Deve acompanhar o estilo e a categoria do restaurante; • Fazer uma seleção que reforce o conceito. Custo teórico de mercadoria vendida • As fichas técnicas permitem a melhor ferramenta de gerência FICHAS TÉCNICAS MAPA DE VENDAS CMV TEÓRICO = X Custo real da mercadoria vendida • Insumos • Custo Variável • Custo Direto • Só é custo quando ocorre a venda “o fato de se comprar mercadoria não faz diferença no lucro do negócio se essa mercadoria ficar no estoque” ESTOQUE INICIAL COMPRAS ESTOQUE FINAL CMV REAL + = - Índice de custo da mercadoria vendida Índice de CMV (% CMV): é um dado que serve para analisar o consumo de matéria prima: • No restaurante como um todo; • De cada item de cardápio separadamente; • De grupos de itens. Seu cálculo será: Em que: EI = Estoque Inicial; C = Compras no período; EF =Estoque Final % CMV =EI + C – EF Faturamento Margem de contribuição Sabendo o CMV de cada produto vendido, sabe-se então quanto sobra da receita gerada por uma venda retirando-se o CMV. Essa sobra é o valor que cada produto contribuirá para pagar custos fixos e mistos. Por exemplo: • Num prato vendido a R$15,00 e cujo custo (ficha técnica) é de R$ 4,50: 15 - 4,5 = 10,50 • A margem de contribuição (MC) é de R$ 10,50: PREÇO DE VENDA CMV MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO - = Fichas técnicas Principais documentos dentro de um restaurante. Tem como funções básicas: • Padronizar receitas, medidas e rendimento final da receita mantendo formato uniforme, facilitando a administração de estoques e avaliação de perdas, desperdícios e roubos; • Isolar custos e rendimentos dos ingredientes, facilitando uma análise rápida dos gastos de cada receita preparada e cálculo de preços; • Gerar informações para todas as etapas do processo. Ficha técnica de custo Contém as seguintes informações: • Foto do produto pronto. • Quantidade produzida por receita; • Descrição dos ingredientes; • Modo de preparo; • Quantidades líquidas (quantidades requisitadas) de cada ingrediente; • Rendimento dos ingredientes; • Quantidades brutas (quantidades compradas) de cada ingrediente; • Custo unitário de cada ingrediente; • Custo da receita total; • Tamanho e custo por porção. Quantidades • Medidas-padrões (quilogramas e litros) facilitam o preenchimento da ficha e ajudam na padronização do produto; • A melhor unidade de medida a ser utilizada é a unidade de compra do ingrediente (maço, pé, unidade). Custo unitário • O custo unitário é o custo de uma unidade de medida do ingrediente, de acordo com a unidade-padrão estabelecida. Tabelas de conversão Para cálculos rápidos (aproximados) 1 litro 4 xícaras (chá) 1 oz 25 g 1 tablete de manteiga (americana, cuja medida é stick) 100 g 1 tablete de manteiga = 200g 1 xícara (chá) de manteiga 1 colher (sopa) de manteiga 20 g 1 pound 400 g º C multiplique por 2 = F (Fahrenheit) Para conversões mais precisas Medidas Mililitros (ml) 1 colher (chá) multiplique por 4.9 1 colher (sopa) multiplique por 14.8 1 copo multiplique por 236.6 Tabelas de conversão Tabela de Conversão de Medidas Xícaras americanas Mililitros (ml) Colheres Outras equivalências - 2,5 1/2 (chá) 30 gotas - 5 1 (chá) 1/2 col. (sopa) - 10 2 (chá) - - 15 1(sopa) - - 30 2(sopa) 1/8 copo ou 1 oz 1/4 xícara 60 4(sopa) 1/4 copo ou2 oz 1/3 xícara 70 - - 1/2 xícara 125 - - 3/4 xícara 175 - - 1 xícara 250 - - 1 1/2 xícara 375 - - 2 xícaras 500 - - Fichas técnicas de custo Nome: (A) Referência:(R) Rendimento: (K) Ingredientes (B) Unid. (C) Qtde. líquida (D) Preço unitário (E) Rendimento (F) Qtde. Bruta (G) Preço líquido (H) Custo total: (I) Custo porção: (J) Ficha técnica de custo: exemplo Ingredientes: • 1 filé de robalo de 1 Kg; • 4 camarões grandes; • 16 camarões médios; • 8 tomates; • 300 gramas de manteiga; • 1 cebola media; • A parte branca de um alho porró; • 1 maço de salsinha picado; • 1 xicara e meia de farinha de mandioca fina; • Suco de meio limão; • Sal e pimenta a gosto; Robalo com farofa de camarão • Para 4 pessoas Ficha técnica de custo: exemplo 3. Acrescente os camarões médios picados e refogue; 4. Adicione os tomates ao refogado e deixe soltar a água até que estejam cozidos; 5. Junte a farinha de mandioca aos poucos cuidando para que a farofa ainda fique molhada. Por ultimo junte 1 colher de sopa de salsinha e acerte o sal. Farofa: 1. Refogue a cebola na manteiga até ficar transparente; 2. Corte os tomates: i. tire quatro fatias bonitas do centro com a largura de mais ou menos 3 cm, reserve; ii. Retire a semente do restante e pique em uma brunoise pequena; Ficha técnica de custo: exemplo 3. Esquente numa frigideira pequena o restante do azeite. 4. Monte os pratos. Em cada um coloque o robalo com a pele virada para cima,ao lado a fatia de tomate grelhado. Arrume a farofa de camarão por cima do tomate e por cima da farofa um camarão grande grelhado. 5. Sirva na hora. Fillet: 1. Corte o filé de robalo em quatro pedaços de mais ou menos 250 gramas cada um. Mantenha a pele. Tempere com sal, pimenta e o suco de limão. 2. Unte uma chapa com um pouco de azeite de ervas e grelhe os filés de robalo com o lado da pele virado para baixo, os camarões grandes limpos sem casca e sem cabeça e as fatias de tomate de ambos os lados até que esteja cozindas. Não deixe o peixe passar. Por ultimo acerte sal e pimenta. Ficha técnica de custo em etapas: exemplo Produto Final Nome robalo com farofa de camarão Referência Rendimento 4,00 Ingredientes Qtde. Líq. Unid. Preço Unit. Rend. Qtde. Bruta Custo Ing. Filé de robalo 1,000 Kg R$ 35,00 100% 1,000 R$ 35,00 Camarão grande 0,250 Kg R$ 98,00 100% 0,250 R$24,50 Tomate italiano 0,060 Kg R$ 5,50 90% 0,067 R$0,37 Pp farofa de camarão Azeite de ervas 0,150 litro R$ 28,00 100% 0,150 R$ 4,20 Farofa provençal 0,040 Kg R$ 12,00 100% 0,040 R$ 0,48 Limão siciliano 0,040 Kg R$ 7,60 90% 0,044 R$ 0,34 Sal refinado 0,002 Kg R$ 2,00 100% 0,002 R$ 0,00 Pimenta do reino em grãos 0,001 Kg R$ 51,00 100% 0,001 R$ 0,05 Custo Total Custo Porção Ficha técnica de custo em etapas: exemplo Pré Preparos Nome Farofa de camarão Referência Rendimento 1,30Kg Ingredientes Qtde. Líq. Unid. Preço Unit. Rend. Qtde. Bruta Custo Ing. Manteiga sem sal 0,300 Kg R$ 25,00 100% 0,300 R$ 7,50 Cebola branca 0,060 Kg R$ 2,50 90% 0,067 R$ 0,17 Tomate italiano 0,420 Kg R$ 5,50 90% 0,467 R$ 2,57 Camarão médio 0,800 Kg R$ 75,00 70% 1,143 R$ 85,71 Farinha de mandioca fina 0,225 Kg R$ 21,00 100% 0,225 R$ 4,73 Salsinha 0,020 Kg R$ 11,50 70% 0,029 R$ 0,33 Custo Total R$ 101,00 Custo Porção R$ 77,69 Ficha técnica de custo em etapas: exemplo Produto Final Nome robalo com farofa de camarão Referência Rendimento 4,00 Ingredientes Qtde. Líq. Unid. Preço Unit. Rend. Qtde. Bruta Custo Ing. Filé de robalo 1,000 Kg R$ 35,00 100% 1,000 R$ 35,00 Camarão grande 0,250 Kg R$ 98,00 100% 0,250 R$ 24,50 Tomate italiano 0,060 Kg R$ 5,50 90% 0,067 R$0,37 Farofa de camarão 1,300 Kg R$ 77,69 100% 1,300 R$ 101,00 Azeite de ervas 0,150 litro R$ 28,00 100% 0,150 R$4,20 Farofa provençal 0,040 Kg R$ 12,00 100% 0,040 R$ 0,48 Limão siciliano 0,040 Kg R$ 7,60 90% 0,044 R$ 0,34 Sal refinado 0,002 Kg R$ 2,00 100% 0,002 R$ 0,00 Pimenta do reino em grãos 0,001 Kg R$ 51,00 100% 0,001 R$ 0,05 Custo Total R$ 165,94 Custo Porção R$ 41,49 Ficha técnica de custo completa: exemplo Nome Robalo com farofa de camarão Referência Rendimento 4 porções Ingredientes Qtde. Líq. Unid. Preço Unit. Rend. Qtde. Bruta Custo Ing. Filé de robalo 1,000 Kg R$ 35,00 100% 1,000 R$ 35,00 Camarão grande 0,250 Kg R$ 98,00 100% 0,250 R$ 24,50 Camarão médio 0,800 Kg R$ 75,00 70% 1,143 R$ 85,71 Tomate italiano 0,480 Kg R$ 5,50 90% 0,533 R$ 2,93 Manteiga sem sal 0,300 Kg R$ 25,00 100% 0,300 R$ 7,50 Cebola branca 0,060 Kg R$ 2,50 90% 0,067 R$ 0,17 Salsinha 0,020 Kg R$ 11,50 70% 0,029 R$ 0,33 Farinha de mandioca fina 0,225 Kg R$ 21,00 100% 0,225 R$ 4,73 Azeite de ervas 0,150 litro R$ 28,00 100% 0,150 R$ 4,20 Farofa provençal 0,040 Kg R$ 12,00 100% 0,040 R$ 0,48 Limão siciliano 0,040 Kg R$ 7,60 90% 0,044 R$ 0,34 Sal refinado 0,002 Kg R$ 2,00 100% 0,002 R$ 0,00 Pimenta do reino em grãos 0,001 Kg R$ 51,00 100% 0,001 R$ 0,05 Custo Total R$ 165,94 Custo Porção R$ 41,49 Fator de correção Quantidade Líquida % Rendimento % Perda Quantidade Bruta Fator de correção 1.000 ÷ 100% 0% = 1.000 Kg 1 1.000 ÷ 90% -10% = 1.111 Kg 1,111 1.000 ÷ 85% -15% = 1.176 Kg 1,176 1.000 ÷ 80% -20% = 1.250 Kg 1,25 Perdas com limpeza do produto devem ser incluídas no custo do produto final: • Peso requisitado ÷ % rendimento = peso a comprar • Peso requisitado x fator de correção = peso a comprar • Fator de Correção =1 ÷ Rendimento • Rendimento = 75% • Fator de Correção = 1 ÷ 75% = 1,33 Ficha de rendimentoAs fichas de rendimento ajudam a: • Calcular os valores das porções; • Decidir sobre comprarporcionado ou porcionar no estabelecimento; • Avaliar diferentes opções de compra; • Avaliar rendimento dos produtos. Peça Peso Valor por Kg Preço final Peso de peça bruta Kg (A) (B) = (C) * Peso de gordura Kg = (D) * Peso de carne para moer Kg = (E) * Peso de aparas Kg = (F) * Peso de ossos Kg = (G) Peso de carne limpa Kg (H) (I) = (J) Ficha de rendimento • Exemplo: • Item: Filé mignon – R$ 23,00 / Kg x 15 Kg =345,00 Peça Peso Valor por Kg Preço final Peso de peça bruta 15 Kg R$ 23,00 = R$ 345,00 * Peso de gordura 0,7 Kg R$ 0,00 = R$ 0,00 * Peso de carne para moer 0,8 Kg R$ 8,50 = R$ 6,80 * Peso de aparas 0,8 Kg R$ 11,50 = R$ 9,20 * Peso de ossos – – = – Peso de carne limpa 12,70 Kg R$ 25,91 = R$ 329,00 Contabilização • Sistema contábil legal • Sistema contábil gerencial Informações Gerenciais Compras: • Especificação de compra; • Cadastro de fornecedor; • Cotação; • Pedido de Compras. ILKA NATALIA RODRIGUES HORTIFRUTI HORTICLEAN E-mail Endereç o AV. DR. GASTÃO VIDIGAL, 1946 - CEAGESP Bairro VILA LEOPOLDINA Cidade São Paulo Estado SP CEP:05314-000 CNPJ Inscr. Estadual: 115614162117 Informações sobre o pedido Tipo de selo No selo Pedido mínimo: Prazo de entrega 1 dia Visita Horário limite 12 Informações sobre o pagamento Condições de pagamento 15 dias Nota Sim Tipo de cobrança DEPÓSITO Frete Incluso Categorias Contatos ZÉ / ILKA 3643-8815 celular 9600-8445 celular 9626-0412 Entradas Informações Gerenciais Recebimento Pedido de Compra: • Nota Fiscal de entrada • Boleto Bancário • Relatório de Recebimentos • Nota de Devolução de Mercadorias Informações Gerenciais Estocagem: • Ficha de estoque • Inventário de Estoque • Requisição Descrição do produto Quantidade requisitada O autor da requisição Qual o setor requisitante Informações Gerenciais Produção: • Ficha técnica • Comanda • Histórico de Vendas • Relatório de Perdas Ficha técnica Todos os itens do cardápio devem ter uma ficha técnica determinando: • Padrões de produção • Ingredientes utilizados • Quantidades brutas necessárias • Rendimento dos ingredientes • Rendimento da receita • O modo de fazer • O modo de apresentar Ficha técnica Uma ficha mais completa determina também: • Equipamentos e utensílios necessários; • Tempo de preparo; • Custo; • Preço; Comanda É o pedido de venda. Traz: • O item; • A quantidade vendida; • A mesa; • O horário do atendimento. Histórico de vendas • Auxiliam no planejamento de compras; • Auxiliam na elaboração de planos de marketing e de planos estratégicos; • Identificam curvas de sazonalidade e dados de faturamento. Relatório de perdas • Lista os pratos feitos e perdidos ou estornados por erros na produção ou venda; • Lista produtos perdidos por prescrição dos prazos de validade ou erros no preparo; • Serve de subsídio para o gerenciamento do desempenho dos profissionais de venda e produção. Controles gerenciais Verificação do processo compra: Juntar: 1. Cotação 2. Pedido 3. Nota fiscal 4. Relatório de recebimento 5. Boleto pago 6. Cópia do cheque emitido 7. Contabilização da entrada da mercadoria Controles gerenciais Processo para controle de estoque: Juntar: 1. Notas fiscais 2. Fichas de pré-processamento (se houver) 3. Ficha do produto 4. Requisições 5. Estoques iniciais e finais Controles gerenciais MAPA DE VENDAS FICHA TÉCNICA PERDAS CONSUMO ESPERADO X + = ESTOQUE INICIAL COMPRAS ESTOQUE FINAL CONSUMO ESPERADO + - = Controles gerenciais CONSUMO ESPERADO CONSUMO REAL FICHAS DE PRÉ- PROCESSAMENTO RENDIMENTO ESPERADO RENDIMENTO REAL Índices gerenciais • Relatórios mensais; • Direto do mapa de vendas; • Faturamento mensal por período; • Venda por item; • Couvert médio; • Gasto médio em bebidas; • Gasto médio em alimentos; • Outras receitas; • Rotatividade. Comparação com as metas Do mapa de vendas com a explosão das fichas técnicas e os dados reais de custo e de consumo: 1. Relação de compras e inventários – inicial e final; 2. Cálculo dos consumos esperados e do consumo real; 3. Cálculo dos CMVs e dos custos indiretos esperados; 4. Comparação com CMVs esperados e reais dos outros dados de despesas; 5. Lucratividade real e esperada; 6. CMO real e esperado; 7. Custos operacionais reais e esperados; 8. Outros custos reais e esperados. Engenharia de cardápio Melhorar a lucratividade é administrar o cardápio focalizando as margens de cada um dos itens. Engenharia de cardápio = Ferramenta gerencial que avalia: 1. O desempenho das vendas e as margens de lucro dos itens de venda; 2. A demanda e a relação preço/custo; 3. O objetivo é obter uma análise comparativa dos itens de cardápio, mostrando quais deles são mais lucrativos; 4. Deve ser feita com itens de um mesmo grupo de vendas. LUCRATIVIDADE RECEITA CUSTOS = - Matriz de um grupo de vendas: Prato Qtde.de Vendas CMV % CMV Total de Custo Preço Venda Total de Vendas Margem de Contrib. Total de Margem % de Vendas (popularidade) 1 2 3 4 5 6 7 8 Totais 0 - - - 0,0% Engenharia de cardápio Quantidades de venda: • Quantidades de cada prato ou item de cardápio vendido no período; CMV: • Calculado através da ficha técnica; % CMV: • Relação entre custo e preço de venda do prato, ou seja: CMV x preço de venda x 100 Total de CMV: • Total de custo gerado pelo prato, ou seja: CMV x qtde. De vendas Engenharia de cardápio Preço de venda: • Preço de cardápio do prato. Total de vendas • Receita gerada pela venda do total de quantidades do prato analisado, ou seja: Qde. De vendas x preço de venda Margem de contribuição • Diferença entre preço de venda e o CMV do prato Total de margem • Diferença entre total de vendas total de custo, ou: margem de contribuição do prato x qtde. De vendas Engenharia de cardápio % de Vendas (popularidade): • A participação de cada item de cardápio no total de vendas de todos os itens; Prato Qtde.de Vendas CMV % CMV Total de Custo Preço Venda Total de Vendas Margem de Contrib. Total de Margem % de Vendas (popularidade) 1 270 4,00 29,6% 1.080,00 13,50 3.645,00 9,50 2.565,00 9,4% 2 480 3,50 29,2% 1.680,00 12,00 5.760,00 8,50 4.080,00 16,7% 3 300 6,10 35,9% 1.830,00 17,00 5.100,00 10,90 3.270,00 10,4% 4 360 5,90 31,1% 2.124,00 19,00 6.840,00 13,10 4.716,00 12,5% 5 720 7,25 34,5% 5.220,00 21,00 15.120,00 13,75 9.900,00 25,0% 6 150 4,85 34,6% 727,50 14,00 2.100,00 9,15 1.372,50 5,2% 7 240 2,70 33,8% 648,00 8,00 1.920,00 5,30 1.272,00 8,3% 8 360 1,90 31,7% 684,00 6,00 2.160,00 4,10 1.476,00 12,5% Totais 2.880 13.993,50 42.645,00 28.651,50 100,0% Matriz de um grupo de vendas: Análise gráfica: Análise gráfica: • É feita através de comparações entre contribuição individual de margem de contribuição pela sua popularidade ou porcentagem de vendas; • Definiremos qual a caracterização de determinado item, dentro de seu contexto de vendas; • Para tanto deveremos definir quais serão os parâmetros de comparação. Análise gráfica: • Esta análise gráfica dá-se em dois eixos: • Eixo “X” – as margens de contribuição - alocados segundo suas contribuições unitárias individuais; • Eixo “Y” - valores de porcentagens de vendas -alocados segundo suas margens de contribuição percentuais do total das vendas do grupo; Linha Média do Eixo “X” (Margem de Lucro) Exemplo: das margens de lucro = R$ 28.651,50; Total de pratos vendidos no período = 2.880 unidades Linha Média Eixo “X” = R$ 28.651,50 / 2880 = 9,95 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO MARGENS DE CONTRIBUIÇÃO N°DE PRATOS VENDIDOS = Linha Média do Eixo “Y” (Popularidade) LINHA MÉDIA DE PORCENTAGEM DE VENDAS 100% N° DE ITENS= Análise gráfica: Análise gráfica: Quadrante 1 • Relação com margem de contribuição negativa; • Relação com porcentagem de vendas positiva; • Os pratos localizadosneste quadrante: • Têm baixa margem de lucro • Têm alta porcentagem de vendas • Contribuem para o restaurante com o giro de mercadorias e demanda Quadrante 1 • Pode-se aumentar a margem de contribuição reduzindo o preço de custo: • Estudando a redução da porção; • Analisando a composição do prato para detectar quais os itens que possuem maior participação no seu custo e tentando reduzir sua incidência; • Em última instância, aumentar o preço de venda do prato. Quadrante 2 • Relação com margem de contribuição positiva; • Relação com porcentagem de vendas positiva. Os pratos que localizados neste quadrante são os mais populares e lucrativos. Deve-se: • Manter controle sobre a manutenção do padrão e da qualidade; • Orientar o pessoal de salão para estimular as vendas. Quadrante 3 • Relação com margem de contribuição negativa • Relação com porcentagem de vendas negativa Analisar a que distância os pratos deste quadrante se encontram da linha média da margem de contribuição: • tentar aumentar sua margem de contribuição analisando sua composição de custo Quadrante 3 • Analisar a relação com a linha média de porcentagem de vendas: • Instruir o pessoal de salão, para que estimule-se a venda deste prato; • Estudar uma nova composição para este prato, mudando seu nome e sua colocação no cardápio; • Retirar o prato do cardápio (em última instância). Quadrante 4 • Relação com margem de contribuição positiva • Relação com porcentagem de vendas negativa Os pratos localizados neste quadrante: • têm uma boa margem de contribuição; • têm baixa porcentagem de vendas; Deve-se incentivar a venda. eduardo@eduardoscott.com.br www.eduardoscott.com.br Alameda Jaú 468. São Paulo - SP Tel: (11) 3283-2274. 2307-2274
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