Portfólio 2-Currículo e avaliação da educação

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Título do Projeto
	Diretrizes Curriculares Nacionais: orientação, organização, articulação, o desenvolvimento e a avaliação das propostas pedagógicas das redes de ensino brasileiras
	DIRETRIZ CURRICULAR 
ITENS ANALISADOS
	Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Educação Infantil
	Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Educação das Relações Étnico-Raciais
	Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Indígena
	Objetivo das diretrizes
	As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil instituída pela Resolução CNE/CEB nº 1/99 e Parecer CNE/CEB nº 22/98 foram de fundamentais importância para expor os princípios e orientações para os sistemas de ensino levando-se em consideração sua organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de propostas pedagógicas. Embora os princípios expostos não tenham perdido sua eficácia, uma vez que continuam sendo de suma importância, algumas questões diminuíram seu espaço no debate atual e novos desafios foram apresentados para a Educação Infantil, exigindo a reformulação e atualização dessas Diretrizes.
	A Educação das Relações Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam a todos o respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira, permitindo assim igualdade para todos.
	Esta norma define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica, oferecida em instituições próprias, visando tornar a Educação Escolar Indígena um projeto orgânico, articulado e sequenciado de Educação Básica entre suas diferentes etapas e modalidades, garantindo assim as especificidades dos processos educativos indígenas.
	Elementos que devem ser contemplados no currículos
	O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.
	A política curricular está fundada em dimensões históricas, sociais, antropológicas oriundas da realidade brasileira, e busca combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva, propõe: a divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial – descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.
	O currículo deve ser construído a partir dos valores e interesses etno-políticos das comunidades indígenas em relação aos seus projetos de sociedade e de escola, deve ser flexível e adaptado aos contextos socioculturais. Com relação aos materiais didáticos específicos devem ser escritos na língua portuguesa, nas línguas indígenas e bilíngues, refletindo assim a perspectiva intercultural da educação diferenciada, elaborado pelos professores indígenas e seus estudantes, e publicados pelos respectivos sistemas de ensino.
	Há a proposta de articulação entre a Base Nacional Comum e a parte diversificada do currículo? Como isto é proposto na Diretriz? Justificar sua resposta
	As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil articulam-se com a Base Nacional Comum reunindo princípios, fundamentos e procedimentos definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, com o intuito de orientar as políticas públicas na área e a elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares.
	A referida Diretriz enfatiza que os currículos devem apresentar interligação nas diferentes modalidades de ensino (Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Educação a Distância), pois para haver compreensão de suas características socioculturais e suas territorialidades é necessário que os alunos se identifiquem com os conteúdos a serem abordados em sala de aula. 
	Com o intuito de garantir o elo entre a Base Nacional Comum e o currículo, temas como as políticas educacionais, as políticas ambientais, territoriais, de atenção à saúde, à cultura, ao desenvolvimento econômico e social são ofertadas no Ensino Fundamental, adequando tais conteúdos às concepções e modos de ser dos indígenas.
	Como a avaliação está proposta?
	A avaliação, de acordo com o descrito na Lei nº 9.394/96, deve ter a finalidade de acompanhar e repensar o trabalho realizado. Todos os esforços da equipe devem convergir para a estruturação de condições que melhor contribuam para a aprendizagem e o desenvolvimento da criança sem desligá-la de seus grupos de amizade, como também evitar a retenção de alunos pelo fato deste não ter apresentado êxito em suas provas.
	De acordo com o Parecer CNE/CP 003/2004, os professores de todos os níveis de ensino, responsáveis pelo ensino de diferentes disciplinas e atividades educacionais, assim como para outros profissionais interessados a fim de que possam estudar, interpretar as orientações, enriquecer, executar as determinações aqui feitas e avaliar seu próprio trabalho e resultados obtidos por seus alunos, considerando princípios e critérios apontados, permitindo assim que os discentes realizem as avaliações levando-se em consideração seus conhecimentos prévios também.
	Devem ter como base os aspectos qualitativos, quantitativos, diagnósticos, processuais, formativos, dialógicos e participativos, considerando-se o direito de aprender, as experiências de vida dos diferentes atores sociais e suas características culturais, os valores, as dimensões cognitiva, afetiva, emocional, lúdica, de desenvolvimento físico e motor, atendendo as especificidades do Projeto Político da Educação Indígena. 
	Ao analisar as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, percebe-se que as Diretrizes para a Educação Infantil, para a Educação das Relações Étnico-Raciais e a Educação Indígena apresentam o mesmo viés, ou seja, garantir uma educação de qualidade a todo e qualquer cidadão independente de suas peculiaridades, no entanto, respeitando as diferenças sociais e culturais entre os povos. O interesse pela pesquisa de tais Diretrizes, surgiu em virtude de identificar-me com a área de pesquisa referente ao estudo de minorias sociais ainda na época em que cursei o Mestrado em Educação e uma das disciplinas que mais gostei foi a de “Inclusão, Exclusão e Diversidade Humana”, no qual foi abordado a importância de analisarmos criticamente como as diferenças sociais ainda interferem no processo de ensino-aprendizagem da população.
REFERÊNCIAS
BR ASI L. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. p. 80-101.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. p. 102-143.
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