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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ANÁLISE DE ALIMENTOS III RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: CINZAS Iasmim Barreira Chinali Sheilyjaine da Silva Ribeiro Barra do Garças, MT – Março 2021 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ANÁLISE DE ALIMENTOS Iasmim Barreira Chinali Sheilyjaine da Silva Ribeiro III RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: CINZAS Relatório de aula prática apresentado como requisito para nota parcial da disciplina de Análise de Alimentos, orientado pela docente Dra. Júlia Teixeira de Paula. Barra do Garças, MT – Março 2021 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ANÁLISE DE ALIMENTOS Sumário 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4 2. OBJETIVO ......................................................................................................................... 5 3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................... 5 3.1.1. MATERIAS ............................................................................................................. 5 3.1.2. MÉTODOS............................................................................................................... 5 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................... 5 5. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 7 6. REFERÊNCIA ................................................................................................................... 8 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ANÁLISE DE ALIMENTOS 4 1. INTRODUÇÃO As cinzas são resíduos inorgânicos que permanece após o processo de incineração ou a queima da matéria orgânica de uma amostra (geralmente de alimento), portanto, é a quantidade total de minerais presentes na amostra (FIGUEIREDO, 2007). Os minerais ou cinzas são obtidos através do processo de incineração, ou seja, da queima da matéria orgânica de uma amostra, após esse procedimento e com outras análises e possível obter a quantidade de componentes específicos da matéria mineral da amostra, como o Ca, Na, K, Cl etc. A amostra a ser incinerada é que determina a temperatura de incineração, diferentes amostras exigem condições diferentes, em geral amostras mais líquidas exigem menor temperatura para incineração. Os minerais são importantes para a saúde e garantem o equilíbrio metabólico, além de presentes nos organismos são necessários em pequenas quantidades diárias e estes podem ser considerados componentes essências (RISTOW, 2015). A determinação das cinzas é importante para definir rótulos de produtos (geralmente alimentícios), acrescentar informações nutricionais referentes a qualidade, sabor, aparência e os constituintes do produto. O conjunto de ações dos minerais no organismo pode ser dividido nas funções energética, plástica e físico-química e também no papel funcional dos organismos. E sua importância faz relação com a área da saúde, indústria e agropecuária. A caracterização das cinzas pode ser dada por vários métodos, mas têm – se como principais o de cinzas secas e cinzas úmidas. As cinzas secas são mais usadas para a obtenção da cinza total, cinza solúvel e insolúvel em água e em ácido e realiza determinação de metais mais comuns presentes em quantidades maiores. Já as cinzas úmidas são mais utilizadas para a determinação da composição individual da cinza e na caracterização de metais em quantidades traços e é indicada para metais tóxicos. Durante o processo de determinação de cinzas, é possível que haja manifestação de erros que podem ser classificados em: i. Para valores maiores: incineração incompleta, erro na pesagem (absorção de água, cadinho quente) durante a pesagem; contaminação da amostra durante a análise. ii. Para valores menores: volatilização com o uso de temperaturas elevadas (cloretos), decomposição de carbonatos e perda mecânica. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ANÁLISE DE ALIMENTOS 5 2. OBJETIVO Determinar o teor de cinzas de aveia. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1.1. MATERIAS Amostra de aveia; Espátula; Balança analítica; Cadinho de porcelana; Bico de Bunsen; Mufla. 3.1.2. MÉTODOS Em uma balança analítica deve –se pesar de 3g a 5g da amostra de aveia em um cadinho de porcelana, o qual deverá ter sido previamente aquecido em mufla a 550°C, resfriado em dessecador até a temperatura ambiente e pesado. Coloca – se a amostra para aquecer numa chama de bico de Bunsen, até completa carbonização. Em seguida, colocar a amostra em uma mufla à temperatura de aproximadamente 550ºC, até as cinzas ficarem brancas ou ligeiramente acinzentadas. Resfria- se a amostra em dessecador até a temperatura ambiente e pesa -se para análise dos resultados. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Abaixo, na tabela 1 observa-se os resultados obtidos na análise de cinzas seca da amostra de aveia, onde teremos em porcentagem a quantidade de cinzas em base seca e a quantidade de cinzas em base úmida. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ANÁLISE DE ALIMENTOS 6 Tabela 1. Peso da amostra seca e peso da cinza da amostra de aveia. Repetições Tara do Cadinho Tomada de ensaio (g)* Cadinho + Cinzas Peso de Cinzas Peso da Amostra em Base Seca Cinzas em Base Seca(%) Cinzas em Base Úmida (%) R1 21,120g 1,566g 21,140g 0,02g 1,434g 1,39% 1,27% R2 23,532g 1,686g 23,550g 0,018g 1,544g 1,16% 1,06% Fonte: Roteiro de Aula Prática Os valores citados na tabela 1 foram encontrados após realização do cálculo de determinação de cinzas: Onde, b.u = base úmida b.s = base seca Teor de umidade = 8,42% Os valores de cinzas encontrados após análise e descrito na tabela 1 ficaram entre 1,27% e 1,06%. Em comparação, observa-se que este valor está menor do que o encontrado nas análises de cinzas que foram feitas por Pedó e Sgarbieri (1997), onde os valores estiveram entre 1,81% e 1,72%. O mesmo ocorre quando comparamos com os resultados de Marllet (1993), onde os valores variaram de 1,7%e 2,9%. Os valores de cinzas podem variar dependendo da metodologia escolhida, o valor abaixo dos demais comparados não delega um erro de análise, a princípio, é necessário observar a matéria prima e a metodologia empregada. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ANÁLISE DE ALIMENTOS 7 5. CONCLUSÃO O teor de cinzas está diretamente relacionado ao grau de extração e rendimento da farinha durante a moagem, interfere no tamanho daspartículas da farinha e tende a apresentar coloração mais escura. Também exerce impacto direto no teor proteico da farinha, uma vez que ambos se encontram em maior concentração na camada de aleurona do grão. A quantificação de cinzas é uma importante análise para se dar segmento a qualquer outro processo industrial com a amostra. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ANÁLISE DE ALIMENTOS 8 6. REFERÊNCIA FIGUEIREDO. Determinação de cinzas e conteúdo animal – cinzas. 2007. 30p. Disponível em: <http://pfigueiredo.org/BromII_5.pdf>. Acesso em: 25 março de 2021. MARLETT, J.A. Comparações de fibra dietética e composições de nutrientes selecionados de aveia e outras frações de grãos. In: WOOD, P.J. Oat Bran. Saint Paul: American Association of Cereal Chemists, 1993. PEDO, I.; SGARBIERI, V.C. Caracterização química de cultivares de aveia (Avena sativa l). Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas , v. 17, n. 2, p. 78-83, Aug. 1997 . Disponivel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 20611997000200002&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 26 Mar. 2021. RISTOW, A. M. Controle físico – químico de POA – cinzas. 2015. 27p. Disponível em: < https://slideplayer.com.br/slide/1643367/>. Acesso em: 25 março de 2021. ZAMBIAZI, R.C. Análise Físico Química de Alimentos. Pelotas: Editora Universitária/UFPEL, 202p. 2010. SAS Institute. System for Information, versão 8.0. Cary, 2007. 1 CD Rw. Acesso em: 25 março de 2021.
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