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SUINO CULTURA FEITO POR Nathalia Hülsmann Bauer de Oliveira Menor necessidade de defesa Alimento disponível sem esforço Seleção de animais para gordura 30% Carne 70% Gordura Aumento de produção no período pós guerra (1950 a 1960) Produção industrial de óleo vegetal Animal associado a problemas cardíacos Seleção de animais para corte de carnes nobres 50% Carne 50% Gordura 1970 - Intensificação das integrações Pagamento por carcaça 1979 - Era priorizado o animal com muita capa de gordura Final do século 20 - Tipificação das carcaças (porco tipo banha e suíno tipo carne) Cruzamento planejado entre raças Seleção para carnes 2020 - É priorizado o animal com pouca capa de gordura PORCO TIPO BANHA Aptidão: produção de gordura Porte: pequeno Forma: arredondada Nível de gordura: alto Crescimento: tardio Levam de 12 a 16 meses para chegar aos 90kg Chega a consumir 600kg de ração para atingir o peso do abate HISTÓRIA O porco foi um dos primeiros animais a serem domesticados pelos humanos, e seus antepassados (Javali e Javali Asiático) eram mamíferos presentes na Europa, Ásia, África e América. EVOLUÇÃO circunferênci a arredondada SUÍNO TIPO CARNE Aptidão: produção de carne Forma: comprido Nível de gordura: baixo Crescimento: rápido Levam cerca de 5 meses para atingir 100kg Excelente conversão alimentar Ótimo rendimento de carcaça Animal prolífero circunferênci a "magra" NOMENCLATURAS Macho novo: LEITÃO, MARROTE Macho jovem castrado: CAPADETE Macho adulto reprodutor: CACHAÇO, VARRÃO, VARRASCO Macho adulto castrado: CAPADO, CAPÃO Fêmea nova: LEITOA, MARRÃ Fêmea adulta reprodutora: PORCA, MATRIZ Filhotes: LEITEGADA O suíno é um animal monogástrico, que apresenta trato digestivo relativamente pequeno. Portanto, a sua capacidade de armazenamento é reduzida. Possui alta eficiência no processo de digestão dos alimentos, conseguindo posteriormente utilizar os produtos ao fim da digestão. Necessitam regularmente de dietas concentradas e balanceadas, além disso possuem baixo aproveitamento de fibras (visto que seu trato digestivo não cria condições para a instalação de microrganismos responsáveis pela digestão desse tipo de material). Ordem do sistema digestivo: Faringe Esôfago Estômago Duodeno Jejuno e Íleo Cólon (+ Ceco) Reto Ânus VANTAGENS Se multiplicam rapidamente Crescem rapidamente Exigem pouco espaço Criação relativamente fácil Os suínos tipo carne têm alto rendimento de carcaça Recebe animais, insumos, assistência técnica e logística da agroindústria integradora (sistema de integração) SISTEMA DIGESTIVO DESVANTAGENS Regime alimentar Alta mortalidade, especialmente em Alta mortalidade embrionária Necessitam de cuidados higiênico- São animais com um aparelho O proprietário responde pelas animais jovens sanitário elevados termorregulador pouco desenvolvido instalações, mão de obra, água e energia elétrica, além da gestão ambiental SUÍNO TIPO CARNE A sua alimentação representa Possui um sistema termorregulador O suíno adulto apresenta uma espessa Apresenta a maioria das glândulas aproximadamente 70% do custo de produção pouco desenvolvido camada de gordura sudoríparas atrofiadas dificultando a perda de calor - por isso utiliza lama para esfriar e proteger do calor SISTEMAS VITAIS Frequência Cardíaca (FC) : Frequência Respiratória (FR) : Temperatura Corporal (T) : Adultos: 60-80 bpm Jovens: 100-110 bpm 8-18 bpm entre 38,7 ºC e 39,8 ºC Côncavo Asiática Linha dorso lombar reta Branca/ Despigmentada Branca Boa morfologia L A R G E W H I T E L A N D R A C E D U R O C P I E T R A I N H A M P S H I R E PERFIL ORELHA CORPO COLORAÇÃO PELAGEM OBSERVAÇÃO C A R A C T E R Í S T I C A S RENDIMENTO DE CARCAÇA QUALIDADE DE CARCAÇA (CARNE) CONVERSÃO ALIMENTAR (CA) GMPD HABILIDADE MATERNA Retilíneo Céltica Linha dorso lombar reta Totalmente despigmentado Branca PSE em algumas linhagens Ligeiramente Côncavo Ibérica Lombo arqueado Totalmente pigmentado Vermelha - Sub Côncavo Asiática Curto e grosso Branca/ Despigmentada Manchas pretas ou vermelhas Suíno de 4 pernis Sub Côncavo Asiática Curto Despigmentado Branca Circulo no corpo Alto Ótima Ótima Alto Ótima PROLIFICIDADE Alta Alto Ótima Ótima Alto Ótima Alta Alto Marmorização da massa musc. Ótima Alto Baixa Média Alto Baixo Ótima Alto Baixa - Bom Ótima Ótima Alto Baixa Boa Tipos de orelha: ASIÁTICA, IBÉRICA e CÉLTICA CLASSIFICAÇÃO Perfil fronto nasal: RETILÍNEO, CONCAVILÍNEO e ULTRACONCAVILÍNEO Pelagem: MALHADO, MOURO, SIMPLES, SELADA e EXTREMIDADES CLARAS ibér ica asiá tica célt ica reti líne o con cav ilín eo u ltra con cav ilín eo { subconcavilíneo Gene Halotano (gene do estresse) É uma mutação do gene 6 dos suínos, e está associado com carne PSE (pálida, flácida e exudativa). Sua presença contribui para o aumento do percentual de gordura na carcaça, o que influencia no aumento de mortes súbitas, especialmente durante a movimentação e transporte de animais que não recebem o manejo adequado. Essa mutação está presente em Pietrain e em algumas linhagens de Landrace Pelagem branca despigmentada Machos utilizados em cruzamentos Possui resistência aos fatores circundando o corpo estressantes Boa morfologia dos terços anteriores Bons aprumos Mamas com boa inserção Grande perímetro torácico Machos e fêmeas são utilizados em cruzamentos e posteriores LARGE WHITE HAMPSHIRE PIETRAIN Excepcional desenvolvimento do terço Baixa qualidade de carne em algumas Desarmonia anatomo-funcional Machos são utilizados em anterior linhagens (grande massa muscular no tórax) cruzamentos Mamas bem constituídas Alta percentagem de carnes nobres Algumas linhagens apresentam PSE Machos e fêmeas são utilizados em cruzamentos LANDRACE Apenas os machos são utilizados em Ótima rusticidade cruzamentos DUROC Camborough 25 AG PIC 327 AG PIC 415 AG PIC 426 LINHAGENS COMERCIAIS MELHORAMENTO GENÉTICO Piau RAÇAS NACIONAIS Considerada a melhor raça nacional Pelagem branca com manchas pretas Porte grande Orelhas ibéricas Apresentam acúmulo de gordura Caruncho Pelagem malhada preto e branco Orelhas asiáticas Apresentam acúmulo de gordura Nilo ou Canastra Pelagem preta Cerdas finas, escassas Má conformação Pouca massa muscular Tatu ou Macau Pelagem preta Porte pequeno Mansos Rústicos Geralmente sem pelos Moura Dupla aptidão Marmoreio de gordura na carne Carne mais vermelha Carne de alta qualidade Fenótipo = genótipo + ambiente Produtividade = herança + manejo O melhoramento genético depende do manejo e ambiente que é fornecido ao animal para que ele expresse todo seu potencial genético Etapas 1º - Selecionar animais superiores com 2º - Efetuar cruzamento entre linhas, a características de alta herdabilidade (h²) para transmitir aos seus descendentes fim de aproveitar a heterose, principalmente em raças que se deseja melhorar alguma característica de baixa h²) Heterose: também chamado de vigor híbrido, é o fenômeno onde os filhos apresentam melhor desempenho (mais vigor ou maior produção) que a média dos pais MATRIZES: precisam ter ótima CACHAÇOS: alto rendimento de DUPLA APTIDÃO: raças que são boas Outros fatores que auxiliaram no habilidade materna, alta prolificidade e precocidade reprodutiva carcaça, ótima qualidade de carcaça, alto ganho de peso diário (GPD) e ótima conversão alimentar (CA) tanto para reprodução quanto carcaça. melhoramento genético foram: - Melhora nas instalações - Automação dos serviços - Biossegurança - Climatização dos ambientes - Limpeza mais rigorosa - Preocupação com o bem estar dos animais Heterose de 100% em fêmeas (pois eram raças 100% distintas) e heterose de 50% em machos, pois a matriz e o cachaço tinham o LW em comum Fêmea 1/2 LD 1/2 LW x Macho LW = filhotes 1/2 LD e 1/2 LW e filhotes LW Melhorias na saúde Resistência a doenças Diminuir problemas congênitos de Melhorias na qualidade de carne e da Espessura do toucinho Porcentagem de carne magra Melhoriasdas características Aumentar a prolificidade Gerar animais com conversão Quanto maior a diferença genética uma raça/linhagem carcaça reprodutivas alimentar melhor entre duas raças, maior a expectativa de heterose a ser expressa pela progênie Núcleo: melhoramento e produção Multiplicador: produção de fêmeas Comercial: produção de animais para de linhagens genéticas (matrizes híbridas) abate. É onde as matrizes híbridas do rebanho multiplicador serão acasaladas com os machos provenientes do rebanho do núcleo ou multiplicador, para a produção de leitões terminados (machos e fêmeas prontos para consumo) É indispensável na suinocultura, pois é o responsável por aumentar a frequência de genes e/ou genótipos desejáveis. As ferramentas utilizadas são a seleção de matrizes e cachaços de alta qualidade e o cruzamentos entre raças diferentes MELHORAMENTO GENÉTICO Objetivos Complementariedade: diferenças de aptidão reprodutivas que podem se complementar Macho LD x Fêmea LW = filhotes 1/2 LD e 1/2 LW Exemplo: Heterose de 100% pois eram raças completamente distintas Pirâmide Genética Seleção fenótipa: características morfológicas Seleção genótipa: características produtivas e reprodutivas BISAVÓS AVÓS MATRIZES TERMINADOS ABATE núcleo multiplicador comercial *Fazer isso na presença de um cachaço (>10 meses) e sempre fazer rodízio dos cachaços Duração entre 5 e 10 minutos Cobertura de no mínimo 3 minutos Adequar tamanho da matriz e do cachaço Higienizar a vulva da fêmea Baia de cobertura adaptada para não causar possíveis lesões aos animais Limpeza e desinfecção diária no local Evidenciar quais fêmeas apresentam sinais de cio e em qual fase elas estão Cobrir/inseminar MANEJO REPRODUTIVO Sinais Porcas em Lactação A fêmea procura o macho Vulva avermelhada Secreção vaginal Diminuição do apetite Orelhas levantadas Vocalização (grunidos) Permite a pressão dorso-lombar* Pré-cobertura Cachaços próximos as leitoas Contato físico para estimular o cio Leitoas acima de 160 dias de idade Acima de 90kg Repetir o manejo em 21 dias Alimentação Flushing alimentar: ração com alto teor de nutrientes para engordar a leitoa antes da cobertura Espera-se que a leitoa engorde cerca de 2,5kg por dia duas semanas antes da cobertura Primeira Cobertura A primeira cobertura deve ser realizada no 2º ou 3º cio Idade mínima: 7 meses Peso mínimo: 135kg Fêmeas não podem acasalar sem completar o ciclo básico de vacinas Fêmeas que não demonstrarem o 1º cio até 45 dias após o início do manejo para indução da puberdade devem ser descartadas Porcas que já passaram pela fase de cobertura (porcas adultas) e deram à luz começaram a ser analisadas individualmente, e não mais de maneira síncrona com as demais leitoas Monta Natural PROTOCOLO DE COBRIÇÃO Realizada na presença do macho Limpar corretamente a porca que será inseminada, para evitar infecções Deve-se ter o cuidado para que o sêmen seja depositado de maneira natural, não forçada, na fêmea Inseminação Artificial Porcas Desmamadas Deve-se fornecer ração de lactação à vontade, ou ao menos 3kg/dia, do desmame até a próxima cobertura Estimular e observar o cio duas vezes ao dias, a cada 8 horas Deve-se ter contato direto com o macho a partir do segundo dia após o desmame QUANTIDADE DE COMIDA (kg) PESO DO ANIMAL (KG) Manejo Alojamento das fêmeas Boxes nos primeiros 30 dias de gestação Evitar deslocamento entre o dia 7 e o dia 18 de gestação Ambiente calmo e limpo Manter as instalações em boas condições de higiene e limpeza GESTAÇÃO Cuidados CONVERSÃO ALIMENTAR O que é? É a maneira de medir a produtividade do animal, e consequentemente da granja. Como calcular? Temperaturas elevadas: causam perda embrionária (stress térmico) Piso com capacidade isolante e confortável Porca: no máximo 24ºC Recém nascido: no mínimo 32ºC Alimentação Do dia da cobertura até cinco dias de gestação se deve fornecer de 1,8 a 2,0kg de ração por dia Entre o 6º e 56º dia de gestação: alimentar em função do seu estado ao desmame Entre o 56º e 85º dia: ajustar a quantidade de ração para 2,0 a 2,5kg de ração por dia Do 86º dia de gestação até a transferência para a área de maternidade: fornecer até 3kg/dia Água: sempre de boa qualidade e com temperatura inferior a 20ºC Ex.: Animal consumiu 600kg de comida e obtém peso final de 90kg CA = 600/90 = 6,67 Melhoramento Genético Características reprodutivas Peso médio ao nascimento Uniformidade da leitegada QUALIDADE DE CARNE Aspectos Objetivos Cor pH Capacidade de retenção de água Gordura intramuscula Aspectos Subjetivos Maciez Gosto Verificação de Prenhez Do 18º ao 24º dia: passar o cachaço em frente às porcas pela manhã e tarde Fazer diagnóstico de gestação entre 30 e 50 dias com a utilização do ultrassom Diagnóstico visual após 90 dias
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