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Quando falamos da microbiologia das frutas, verduras e hortaliças devemos ter em mente que a sua contaminação pode ocorrer a partir do solo, da água de irrigação, insetos, adubos orgânicos e das condições de transporte e armazenamento. As principais alterações microbianas evidenciadas nas frutas e hortaliças estão associadas a presença de bactérias e fungos, que em condições favoráveis provocam o amolecimento, escurecimento e alteração no odor desses alimentos. O principal gênero bacteriano que está ligado a deterioração dos vegetais é a Erwinia, que provoca uma deterioração conhecida como podridão mole, caracterizada por alteração na textura, cor e odor dos vegetais. Em relação aos fungos, o principal agente envolvido é o fungo do gênero Botrytis, responsável por provocar podridão fúngica em diversas espécies vegetais. Essas alterações microbianas não causam doenças nos consumidores, essas alterações só provocam prejuízos econômicos devido a rejeição que sofrem nos supermercados. Porém, as frutas e hortaliças ainda podem ser vetores de doenças provocadas por parasitas. Dentre os parasitas encontradas, os que aparecem com mais frequência são os parasitas do gênero: Ascaris, Entamoeba, Giardia, Strongyloides, Cryptosporidium e Ancilostomideos. A presença desses parasitas oferece risco potencial a saúde dos consumidores, já que são causadores de enfermidades entéricas. Há também espécies de bactérias patogênicas pertencentes ao gênero: Salmonella, Shigella, Escherichia, Aeromonas, Listeria, Yersinia e Clostridium, que normalmente são relacionados a infecções e toxi- infecções alimentares. Com isso, devemos garantir a qualidade dos produtos de origem vegetal evitando a contaminação dos alimentos e a multiplicação dos microrganismos, através de medidas preventivas e de higiene nas etapas de pré colheita, colheita e pós colheita.
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