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Arquivo_Embalagens para alimentos

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24 
Embalagem 
A embalag':_m é uma parte importante de 
as as operaçoes de processamento de ali-
,od e em algumas (p. ex., o enlatamento 
rnent?S 
1
; l2] e a embalagem em atmosfera 
[~:ada [Capítulo_ 20]), ela é a operação 
rn namente dcta. Tem ocomdo desenvolvi-
proPtos significativos tanto dos materiais quan-
rn~os sistemas de embalagem, nos últimos dez 
:os, que auxiliaram tanto na redução dos cus-
tos da embalagem quanto_ n? desenvolvimen-
10 de alimentos novos e rrurumamente proces-
sados (Capítulos 9, 19 e 20). A embalagem 
pode ser definida em termos de seu papel pro-
cetor como sendo "o meio de se obter a distri-
buição segura de produtos em condições ade-
quadas para o consumidor final com o menor 
custo", ou ela pode ser definida, em termos 
empresariais "como uma função técnico-eco-
nômica para a otimização dos custos de distri-
buição de mercadorias enquanto maximiza 
vendas e lucros". 
As funções da embalagem são: 
Contenção: para conter os produtos e 
mantê-los seguros até serem consumi-
dos. 
• Proteção: contra riscos mecânicos e 
ambientais encontrados durante adis-
tribuição e o uso. 
' Comunicação: para identificar os con-
teúdos e auxiliar na venda do produ-
t~. Os contêineres de tranSpOrte tarn· 
bém devem informar o tranSpOrtador 
sobre o destino e sobre quaisquer ins-
truções especiais a respeito do manu-
. seio e da estoca e 
lagens fornece 8U:· Al&1:mas emba-
rio sobre o m: d onnaçoes ao usuá-
dos conteúdos.º eabenurae/ou uso 
' Maquinabilidade· para ai bom d · cançar um 
• esempenho em linhas de ro 
duçao de alta velocidade de en~ . 
to, fechamento e verificação ( il en-
cotes por minuto ou mais), se::~~ 
tas paradas de processo. 
• Conveniência: ao longo de todo o sis-
tema_ d_e produção, estocagem e dis-
tnbucçao, mcluindo a abertura fácil 0 
des°?ne e/ou pós-uso recipientes ~o 
vareJo para recebimento de para os 
consunudores (Paine, 1991). 
As principais considerações de marketing 
para uma embalagem são: 
• A imagem da marca e o estilo da apre-
sentação necessária para o produto. 
• Flexibilidade para alterar o tamanho 
e formato dos recipientes. 
• Compatibilidade com métodos de ma-
nipulação e distribuição e com as ne-
cessidades dos varejistas. 
A embalagem deve ser esteticamente agra-
dável, ter tamanho e forma funcionais, reter o 
alimento de modo conveniente para o consu-
midor, sem vazamentos, possivelmente servir 
como recipiente que abre com facilidade, e fe-
cha com segurança, além de propiciar descarte, 
teêlíe: Odesignda 
Diigiital~izada com Ca1mScanne1r 
474 P. J. Fl:LLOIVS 
1 deve atender as exigências legais 
embal~ rui em dos alimentos. 
com relaçao lt ro ag fluenciam o sucesso de 
Os fatores que m a nda de um produ-
uma embalage~i na proJ 1;;1e Stewart (1989): 
to foram descnms por ea 
, Destaque , 
Identificação do conteudo 
Identidade visual 
Distinção 
Adaptabilidade 
Adequabilidade . _ 
Acendimento à leg1slaçao 
O mais importante deles é o destaque - .ª 
habilidade de uma embalagem para compenr 
com até 6 mil produtos semelhantes, _cada um 
competindo pela atenção do consumidor. O_u-
tras tais como correta identidade v,sual, dis-
tinção e adequabilidade, são importantes para 
criar, consnuir e sustentar uma imagem pa~a o 
produto, diferenciando-o de seus campeado-
res. Detalhes das funções de propaganda e de 
promoção são fornecidas por Paine (1991) .. 
Os fatores técnicos que devem ser consi-
derados em relação à seleção de um material 
de embalagem para um produto em particular 
são descritos por Briston (1988). As necessi-
dades da embalagem para proteger os alimen-
tos durante sua expectativa de vida de prate-
leira são discutidas em mais detalhes na Seção 
24.1. A vida de prateleira de alimentos emba-
lados é controlada pelas propriedades do ali-
mento (incluindo a atividade de água, o pH, a 
suscetibilidade à deterioração enzimática ou 
microbiológica e os requerimentos de oxigê-
nio, luz, dióxido de carbono e umidade ou sen-
sibilidade a esses elementos) e pelas proprie-
dades de barreira da embalagem. Na Tabela 
24.1, encontra-se um resumo dos requerimen-
tos das embalagens para alguns grupos de ali-
mentos. 
Os materiais de embalagem podem ser 
agrupados em dois tipos principais: 
1. Embalagem para traruporte que con-
têm e protegem os conteúdos duran-
t: o traruporte e a distribuição, mas 
nao possuem função de marketing. 
As C8!Xas de papelão comigado são 
as embalagens de tr 
amplamente Utilizada:nsp0 rte Ilia· 
porte de cargas de S 2Para o trah IS 
I · ª 0 kg "8• ra e as esteJam send . , elllbo 
substituídas por pallecº rapidall\ent · 
fiJm s env01 e e encolhível ou esti á tos c01l\ 
tipos de embalagens e Vel. Outr~ 
. Para tr ., 
te incluem caixas de rn ª~Por. 
metal, engradados de ade,ra 0,. ITiad · " néis, bombonas e sac erra, to. 
os. R. 
mente, foram introduzidos ecente. 
neres de v~lumes interme c?ntêi. 
(CVI), que incluem "co /•dr10, 
grandes caixas de meta] ~ , 1·b1ns', 
fibra plástica corrugad~ P asnco ou 
s~cos feitos de tecidos de ;b~:n~es 
ocas que aumentam a efic·· _Pias. 
. 1enc1a de 
manuseio, tendo substituído e 
grande pane os pallets e as . rn 
de madeira (ver também ~ªll<_as 
24.1.S e Capítulo 26) . Os CV) eçao 
. s pog. 
sue~ . a capacidade entre a de urn 
conteiner e de bombonas de 220 L 
(p. ex., embalagens de 1.000 L com 
pallets e válvula de descarga no fun-
do), sendo usados, principalmente 
para pós e líquidos. Muitas embala'. 
gens de transporte são caras e, por. 
tanto, retomáveis (p. ex., engrada-
dos plásticos para garrafas de leite, 
cerveja e refrigerantes). Outros (p. 
ex., embalagens de transporte de 
poliesrireno expandido) fornecem 
isolamento e proteção mecânica 
para tomares e uvas ou para peixe 
fresco ou curado e são descartáveis. 
As embalagens de transporte têm 
por objetivo: 
• Conter os produtos eficientemen-
te por toda a jornada. 
Proteger contra a contaminação e 
as condições climáticas. 
Serem compatíveis com o ptod:~ 
• Serem enchidas e fechadas fá 
eficientemente. 
• Serem de fácil manuseio. 
Permanecerem fechadas com segu-
rança durante o trânsito, serem 
abertas facilmente quando neces· 
opepruixaoo own~ 
opeu1we1 OWI!~ 
.Odd own~ 
O\f3d/0S3d OW!!~ 
awuuelapuee 
a1od 
e1eJJe!) 
,1aded ap BX!IIO 
oqnlJl!UOQWOS 
a1od 
OO!IS~!d &Wl!I/008$ 
epeu1we1 eq10~ 
ovssa.,d ap edwei 
p 01uJwn1e ap l!ll!l 
e1e1 
OOSBJ~ 
TECNot.OGIA DO p~ 
o DE Al.JMENros 475 
Di,gilta~izada com CamScanner 
476 p, J. FEtLOWS 
opepru11aoo awn~ 
op1111w11 awn~ 
,Odd OWI!~ 
8 OY3d/OB3d OWII~ 
1 oso1n1a3 
1aded op ex1e:> 
awnll'l•P••e 
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ª'"''"º 8. 
t ,1aded ap ex1e3 
~ 
oqnueuoqwoe 
OlOd 
0011s" d OWl!I/O••s 
1 
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epeu1we1 e410~ 
O!"aJd op edwei 
p 01u1wn1• op 11"7 
11"7 
.g 
"'"""º > .... ,~ 
lECNOLOG1A DO p 
A<lCESSAMENTo DE AllME\\ITOS 
sário (p. ex. , inspeção de alfânde-
ga) e serem fechadas novamente 
com segurança. 
fo rn ece r info rm ações para os 
rransportadores, atacadistas e fa-
bricantes sobre seu conteúdo, des-
tino e de como manusear e abrir 0 
contentor. 
Ter um custo mínimo. 
serem prontamente descanadas, 
recicladas ou ter outro uso. 
2_ Embalagens de varejo (ou unidades 
para consumidores) que protegem 
e faze m propaganda do alimento, 
em quanodades convenientes para 
a venda a varejo e estocagem domés-
tica (p. ex., latas de metal, garrafas 
de vidro, frascos, tubos plásticos rí-
gidos e semi-rígidos, tubos que se 
dobram, embalagens canonadas e 
sacos plásticos flexíveis, sachês e fil-
mes plásticos) . 
A embalage 
entre o alimento m proporciona uma barre1ra 
transmissão da l e o ambiente Ela controla a 
calor, de um1da~z, a~axa de transferência de 
dos m1crorgan1 e e e gases e o movimento 
embalagem nã~~~~~u insetos. Além dISso, a 
p ex , pela m1 - ínlluenciar o produto -
pelas reações e~: çao de compostos tóXJcos, 
e o alimento (S ': o matenal da embalagem 
de m1crorgams; ~:o 24 4-1) ou pela seleção 
embalad pre3ud1c1ais ao ahmento 
patogên1c:s ~:mo, seleção de anaeróbios 
d1ficada (Ca 1tui'odutos comatmosfera mo-
da embal P o 20). Outrosrequenmentos 
bl agem se referem à operação sem pro-
e: as _- eficiente e econômica na lmha de 
p:o uçao - resistência a danos - como rom-
pimentos,_rasgões ou amassamentos causados 
pelos equipamentos de enchimento ou fecha-
mento, carregamento/descarregamento ou 
transpo~~ - e, não menos imponante, ao custo 
total nummo. 
24.1.1 Luz 
Para conveniência, esta seção descreve 
tanto as embalagens de transporte quanto as 
de varejo, em categorias que refletem seu ma-
terial de construção . A Tabela 24.1 mostra um 
resumo das aplicações dos diferentes materiais 
de embalagem para produtos alimentícios. 
A transmissão de luz é necessária em 
embalagens cujo objetivo é momar o conteú-
do, mas deve ser controlada quando os alimen-
tos são suscetíveis à deterioração pela luz (p. 
ex., oxidação lipídica, destruição da riboflavina 
e pigmentos naturais) . A quantidade de luz 
absorvida pelo alimento embalado é obtida 
usando-se: 24.1 TEORIA 
Os principais fatores que causam a dete-
rioração dos · alimentos durante a estocagem 
são os seguintes: 
As influências climáticas que causam 
alterações físicas ou químicas Ouz UV: 
umidade, oxigênio, mudanças na tem-
peratura). 
• Contaminação (por microrganismos, 
insetos ou sujidades). 
• Forças mecânicas (danos causados por 
impacto, vibração, compressão ou 
abrasão). 
• Funos, fraudes 011 
pítulo 25)_ 
onde / (Cd) ; intensidade da luz absorvida 
pelo alimento, /1 (Cd) ; intensidade da luz in-
cidente, T ; transmissão fracionada pelo ma-
terial da e~balagem, R,, ; fração refletida pelo 
material de embalagem e Ri ; fração refletida 
pelo alimento. . . 
A fração de luz nansnuoda por um mate-
rial de embalagem é encontrada usando-se a 
lei de Beer-Lambert: 
Dm,gi~tallizada com CamScanne 
478 P. J. FELLOWS 
. d da luz transmitida 
onde 1, (Cd) = inten~dabs:rbância caraccer/s-
pela embalagem, a - ::ruagem e x (m) = es-
tica do material ~e em bal em. 
pessura do matenal de em b ~da ou trans-
A quantidade de luz.ª 1 :a embalagem e 
mitida varia com o maten; da luz incidente. 
com o comprim_ento de on :lietileno de baixa 
Alguns matenais (p. ex., P · 'vel quan-
. canto a luz vts1 
densidade) rransrrutem .d de semelhante, 
to a ultravioleta em mtens;o:eto de polivini-
enquanto outr~s (p. ~-~ ~sível, mas absor-
lideno) transmitem a u . entos podem 
vem a luz ultravioleta. Os p1gm d vt'dro ou 
·pientes e ser incorporados em reCJ em também, ser 
filmes de polímeros, que pod 1 'ara reduzir a 
cobenos com rótulos de pape p ' ·s (Ca-
transmissão da luz em produ_ros sens,V::cema-
pítulo 25) ou impressos (Seçao 24-3). podem 
tivarnente as embalagens transparentes 
ser acondicionadas em caixas de papelão para 
distribuição e estocagem. 
24.1.2 Calor 
O efeito isolante de uma embalagem é 
determinado por sua condutividade térmica 
(Capítulo 1) e por sua refletividade. Os mate-
riais que possuem baixa condunvtdade térnu-
ca (p. ex., papelão, poliestireno ou poliuretano) 
reduzem a transferência do calor por condu-
ção e os materiais refletivas (p. ex., folha de 
alumínio) refletem o calor radiante. Entretan-
to, o controle sobre a temperatura de estoca-
gem é mais importante do que confiar na em• 
balagem para a proteção dos alimentos contra 
o calor. Em aplicações em que embalagem é 
aquecida (p. ex., esterilização no recipiente ou 
nas refeições prontas para microondas), o ma-
terial de embalagem deve ser capaz de resistir 
às condições de processamento sem sofrer al-
terações nem interagir com o alimento. 
24. l ,3 Umidade e gases 
A perda ou absorção de umidade é um 
dos fatores mais irnponantes para o controle 
da vida de prateleira dos alimentos. Existe um 
microcJima dentro da embalagem, determina-
do pela pressão de vapor do alimento n 
peratura de estocagem e pela Permeabi~_ tell). 
da embalagem. O controle da troca d 1dade 
de é necessário para evitar a det e_ull\ida. 
ó . . á . er1ora -microbiol g_,ca ou enzun tlca, a desidrat Ç~o 
ou O amoleomento do alimento, a conden aç~o 
no interior das embalagens e O conse ~<;ào 
crescimento de fungos (p. ex., em h quente 
- ) . ºrtaJ,Ça frescas ou pao ou para eV1tar a queirn s 
frio nos alimentos congelados (CapftuJ~ ~lo 
0 efeito das mudanças no teor de urn·d l. 
mostrado pela isoterma de sorção do a!i ade é 
(Capítulo 1), que depende da taxa de :ento 
missão do vapor d'água da embalagem 
O 
ans. 
mentos que têm uma baixa umidade ~els ai,. 
. ai· ªtiva de equilíbno, como os 1mentos desidratad 
biscoitos e salgadinhos, requerem urna ern~:'. 
!agem que tenha ba1Xa permeabilidade à UJtti. 
dade ou eles irão ª?sorver Umi_dade a Partir do 
ambiente e perderao sua crocancia. Se a ativ;. 
dade de água se_ eleva acima de um nível que 
permita o crescrmento m1crob1ano, eles irão 
deteriorar-se. De modo semelhante, os alirnen. 
tos que contêm quantidades apreciáveis de 
lipídeos ou de outros componentes sensíveis 
ao oxigênio sofrerão deterioração se a ernba. 
!agem não se constituir em barreira adequada 
ao oxigênio. Ao contrário, os alimentos frescos 
que estão respirando e possuem alta umidade 
relativa de equilfürio necessitam de um alto 
grau de permeabilidade para permitir a troca 
de oxigênio e dióxido de carbono com a at-
mosfera, sem perda excessiva de umidade, que 
poderia causar perda de peso e murcham~nto. 
Os alimentos resfriados (Capítulo 19) eXJgem 
que o movimento do vapor d'água seja contro-
lado fora da embalagem para evitar o embaça-
mento dos pacotes nos balcões quando a tem-
peratura muda. Os alimentos embalado~ em 
atmosfera modificada (Capítulo 20) necess•~ 
de controle cuidadoso, tanto sobre a com~•-
ção de gases quanto sobre o movimento 0 
vapor d'água, para a obtenção da vida de pra· 
teleira esperada. . ba· 
Assumindo-se que um matenal de ~ é-
lagem não tenha defeitos (p. ex., furos inn:a. 
tricos nas emendas das latas ou furos e não 
gens _malfeitas em filmes fl~veis) e quc:a va-
haJa mterações entre o matenal e O gás 
111 por, a taxa de transferência de massa 
essa como cm3 m·2 por 24h) 
~ente exprr d'água, através do material 
TECNOLOGIA DO PROCESSAMENTO DE AUMENTOS 
479 
f!Iº"' d vapo 
(c:O ás ou o obtém-se usando: 
dO g balagern, 
da e(ll 
t,Att>P ,_::.:-;--
~ eabilidade do material, A (m2) 
de b "' peflllatenal, t (h) = tempo, Af' (Pa) 
on áJea do rn ressão ou na concentração de 
, a a na p al ( ) diferenÇ dms lados do maten e x m ~ tre os 
ses en do matenal. 
~ espessura m deve ser sufioentemente 
- A ernbala:a reter os odores desejáveis 
permeável afpé ou salgadinhos) ou eV1tar a 
(lll ern c l alirn 
(p ex '. e odores (p. ex., P':_ os entos em 
absorçao d s) A absorçao de odor a par-rduroso . . 
pÓ ou go lasticizantes 1 tintas de unpres-
or de agentes p solventes ~sados na fabrica-
são, adesivos °:s de embalagem também deve 
ça·o dos rnatei; el Enquanto as embalagens de 1 genciav . 
ser neg 
1 
al são quase totalmente unpermeá-
vidro ou met e vapores os filmes plámcos s gases ' . 
veis ao uma variação de permeabilidade 
Presentam . - , 
a d do da espessura, da compos1çao qw-
depen edn strutura e onentação das molécu-nuca e ae . 
las no filme. Os plasticizantes e os pigmentos 
bé afrouxam a estrutura do filme e au-
™:t! sua permeabilidade. A permeabilidade ::á relacionada tanto ao ti~o ~e ~e quanto 
ao tipo de gás ou vapor e nao e sunplesmente 
uma propriedade do filme. Por exemplo, a 
permeabilidade de celulo~e, _náilon e álcool 
polivinil muda com as vanaçoes na unudade 
devido à interação desta com o filme. Esses 
fatores são discutidos com mais profundidade 
por Pascat (1986) e Jasse (1986). Detalhes do 
movimento de gases, vapores e compostos aro-
máticos ou aromatizantes pelos materiais de 
embalagem são descritos por Zobel (1988). A 
taxa de transferência de gás ou umidade é en-
contrada usando: 
A permeabilidade também está 
ciaimente relacionada com a tempera expotura,nené-
ponanto n-.,~ e , ' --=•110 Citar tanto a temperatura 
~i:t~ a umidade relativa da atmosfera nas 
ÇOes da permeabilidade (Tabela 2
4 2
) Os métodospara · · 
ed d testar a permeabilidade e as pro-
pn ª es tnecânicas dos materiais de embala-
gem foram descritos por Robenson Cl 990) Whi 
Cl990J, Paine Cl991) e Paine e Paine (1992). te 
Um método Para se calcular a vida de 
prateleira dos alimentos secos embalados com 
base na permeabilidade da embalagem e na 
anVJdade de água e teor de unudade de equiJí. 
bno do alunento (Capítulo 1) é descnto por 
Robertson (1993), usando a segum1e equação. 
ln (M,-M)/ (M,-MJ ~ (PIX) •WW) x(P
0
/b)x(t) 
~ 
onde M, = teor de Umidade de equilibrio do 
alimento, M1 = teor de umidade inicial do ali-
mento, M, = teor de umidade critico do ali-
mento, P/X = permeabilidade do material de 
embalagem (g de água dia·' m' [mm HgJ-1), A 
= área da embalagem (m') , W, = peso dos 
sólidos no alimento, P, = pressão de vapor 
d'água pura na temperatura ambiente (Torr), 
b = inclinação da isoterma de sorção (g H
2
0/ 
g de sólidos por unidade de a, [Capítulo 1, Fi-
gura 1.16]) e t, = tempo para o término da 
vida de prateleira (dias). 
o cálculo da vida de prateleira na qual a 
permeabilidade ao oxigênio é o fat?r crítico é 
obtido usando-se a seguinte equaçao: 
t, = (QxX)/ (PxAxâl') 
onde Q = a quantidade máxima de oxigênio 
permitida na embalagem (mL) e 6!' .= diferen-
ça entre a pressão parcial de ongeruo dentro e 
fora do recipiente. 
DmgrÍlta~izada com CamScanner 
480 p, J. ro,LOWS 
24_ 1.4 Microrganismos, insetos 
e sujidades 
As embalagens de metal, vidro e polúneros 
conferem barreira aos microrganismos, mas seus 
sistemas de fechamento são uma fonte potencial 
de contaminação. Os recipientes dobrados, gram-
peados ou enrolados com filme não são verda-
deiramente fechados. As principais causas da 
contaminação microbiana de alimentos adequa-
damente processados são: 
O ar ou a água contaminada que pas-
sa através de microperfurações, em 
recipientes hermeticamente fechados, 
quando se forma o vácuo no espaço 
livre (Capítulo 12). 
Selamento a quente inadequado em 
filmes de polímeros causado pela con-
taminação do selo pelo produto ou por 
deficiência de calor no equipamento 
de fechamento. 
Tampas ou coberturas mal fechadas. 
ter a esterilidade dos produtos. Em outr 
b · º'Pro. cessas, aixas temperaturas e teores de UJni 
dade ou conservantes restringem o crescim · 
to de microrganismos, tomando O papel~-
embalagem menos crítico, embora algum ~ 
vel de proteção ainda seja necessário. o efe: 
das diferenças da permeabilidade a gases no: 
materiais de embalagem sobre o crescimento 
de microrganismos é discutido por Bureau 
(1986). Esse aspecto é particularmente impor-
tante quando baixos níveis de oxigênio podem 
provocar seleção de pacógenos anaeróbios na 
embalagem (ver também Embalagem de At-
mosfera Modificada, Capítulo 20). 
Todos os tipos de embalagens devem pro-
teger o alimento da poeira e outras sujidades, 
que poderiam contaminar o produto. A 
infestação por insetos é evitada por mecal, vi-
dro e alguns filmes flexíveis mais resistentes 
(Highland, 1978), mas somente os recipientes 
de metal e de vidro podem proteger os alimen· 
tos contra roedores e pássaros. 
• Danos tais como rasgões ou dobras do 
material de embalagem. 
24.1.5 Resistência mecAnlca 
~s- tais como a esterilização pelo 
calai; UTadiaçao e aquecimento ôhmico são 
baseados no sistema de embalagem para man-
A adequabilidade de uma embalagelll 
para a proteção do alimentos contra daDOS 
mecânicos depende de sua habilidade de re-
"'!l:l._,,. 1lf.Y 
"' 'O 
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Dii,g i~t:a 111 i z a dl a com C a 1m S-ca 1111e 
482 P. J. fEll.OWS 
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~(1)111-
069º 
::~ ~ 
TECNOLOGIA DO PR OCESSAMENTO DE AUMENTOS 483 
ressão causada pelo empilhamento 
• à,orr,P ' 1 à b -sisnr azéns ou nos ve1cu os, .ª rasao cau-
00s af11'
1 
fricção contra o equipamento ou 
53
da pe ª manuseio, à perfuração ou ao rom-
do!ante O usados pelos impactos durante 0 
P
irrten10. ca u à vibração durante o transporte. 
useio o fru fr fllªº umentos (p. ex., tas escas, ovos, 
,',lgons a etc.) são facilmente danificados e 
biscoitoS,m de um maior nível de proteção da 
0
eeessita m incluindo "almofadas" de papel 
errtbª!ª~:mÍnas de polímeros injetados ou de 
1oalh ' que se formam para conter peças in-
celulos~, (p ex caiXas de ovos, bandejas para 
• ·duais · ., di\11 ) Para outros alimentos, a proteção é 
frll1ªs ·da par um recipiente rígido e/ ou com 
fom;c~o à movimentação por filmes encolhí-
res çu esticáveis ou pelo uso de embalagens 
veisº - ldd. d plásticas que sao mo a as iunto ao pro uto 
(ver c;apítulo 25). . .. 
Engradados de madeira e toneis ou 
bombOnas de metal têm uma longa história de 
0 
como embalagens de transporte pois con-
rerem uma boa proteção mecânica. Eles vêm 
sendo substituídos por contêineres de volumes 
intermediários compostos de menor custo, fei-
tos de papelão e polipropileno. Exemplos des-
sas embalagens incluem contêineres sem cos-
ruras, de 6 a 9 camadas de papelão corrugado, 
capaz de suportar 20 toneladas de pressão. Ele 
pode ser revestido com um filme de múltiplas 
camadas para líquidos e, por não serem utili-
zados metal ou madeira em sua fabricação, ele 
é biodegradável e mais facilmente reciclado 
(Anon., 1998). Afinna-se que eles podem con-
1 
T 
y 
ter 20% a mais d em um mesm e produtos do que os tonéis 
serem achatadºo:spuaço, e, devido ao fato de 
uma economi dq ando vazios, eles causam 
estocagem Ar! . : espaço de 80% em sua 
e bandej;s d:' a ~-xpansão no uso de potes 
carconadas de p~ imeros e embalagens 
24.2.5 e 24 2 6) muluplas camadas (Seções 
prote -o di~ . , aumentou também o grau de r . i;oruvel para alimentos específicos. 
. restStenaa de materiais como polímeros 
:~roudcartonados pode ser determinada pel~ i o o estresse que resulta da aplicação de 
uma orça para gerar o seguinte (Figura 24.1): 
• A resistência à tensão 
Módulo de Young 
A tensão de elongação 
A resistência de produção 
A resistência a impactos 
Esses fatores são influenciados pela tem-
peratura do material e pelo tempo em que a 
força é aplicada (Briston e Katan, 1974a). A 
estrutura molecular dos ftlmes de polímeros 
pode ser alinhada de diferentes modos, depen-
dendo do tipo de ftlme e do método de fabri-
cação. A orientação das moléculas em uma di-
reção (uniaxial) ou em ambas as direções 
(biaxial) melhora as propriedades de alguns 
filmes (p. ex., polietileno, polipropileno, 
polietileno tereftalato e poliestireno [Tabela 
24.3]) . Cada uma das propriedades descritas 
na Figura 24.1 é, portanto, medida na direção 
axial (ou da máquina) e na direção lateral 
e 
Dil,g~tal!izada com CaimScanner 
484 P. J. FELLOWS 
. ecâ ·cas de alguns polímeros sem orientação 8 b' . 
TABELA 24,3 propnedades m n1 i-onenta 
Polimeros não-orientados Polímeros bi dos 
PVC 
PP PET PVC Pp-orlentadoi 
Módulo de young 15 x 1 o' 22 X 1 03 30-37 x 1 º' 1 -------PE'f 
{kg cm") 27-30 X 1o' 7- 19 X 1Q3 ~ 
Força de impacto 200 200 1.000- 1.500 1.200_2_50o SS-95, ll)l ~== ao 200-400 150 300 400-600 2-00o., 
~desizamel1~~~10~•~(kg~cm~·')~__::200~ -2::'.50~-:::--::::::::::::::::::;;:---------.:2:oo-300 ·Soo 
PVC, poiiclOrelode~n!a. pp, ""'1>"'P'leno, pn poi~tileno terettalato ~ 
'EsiofÇO mâximO permitido a 40"C. 
(rransversal) do filme. Estudos experimentais 
são descritos por Jasse (1986), e exemplos da 
resistênciaà tensão de alguns filmes são apre-
sentados na Tabela 24.3. 
24.2 TIPOS DE MATERIAIS DE EMBALAGEM 
24.2.1 Têxteis e madeira 
Os recipientes de tecido possuem uma 
baixa barreira para gás e umidade, não são 
adequados às altas velocidades de enchimen-
to, apresentam aparência pior que a dos plás-
ticos e são deficientes como barreira a insetos 
e microrganismos. Portanto, eles são usados 
somente como embalagens de transporte ou 
em alguns poucos nichos de mercados como 
embalagens secundárias. Sacos de tecido de 
juta (chamados de "saco de aniagem" nos Es-
tados Unidos*) , quimicamente tratados para 
evitar o _a_podrecimemo e para reduzir sua 
inflamabilidade, são antideslizantes permitin-
do o emp~amemo seguro, e apres:ntam uma 
alta res1stenaa a rasgões, baixa extensib T d d 
e boa durabilidade. A juta é um tipo de
1 
~a~: 
de aruagem _(tecelagem simples, com um só 
~~t ~u~os apos inclue_m lona (tecelagem com 
os e SaJJa. Eles sao usados também 
~~rtar duma ~arieda_de de alimentos a 1;:~ 
bo ' m um o graos, farinha, açúcar e sal e . 
ra eles esteJam sendo substituídos con : m 
mente pelos sacos de polipropile tmua-
embalagens de grandes volumes. no ou por 
•N. de T. o Brasil também. 
Os en~adados de madeira tê _ 
za_dos trad1<;1onalmente para uma vm Stdo UtiU. 
ahmentos hqu'.dos e sólidos, inclu:inedadede 
hortahças, cha, vmhos dest ·I d nd0 frut,. 
1 f 
' i a os e ~. 
E es o e;ecem boa p roteção mec· . cerveja_ 
caractensttcas de empilhame t an,ca, boa, 
- d · • · n ° e alta p 
çao _e res1stenc1a de compressão v . roPor-
relaçao ao peso . Porém bomb eraca1 em 
d 
. , onasen 
os e ca,xas de polipropileno e polieti] &rada. 
sentam _um custo mais baixo e têm su:no_ ª P.re. 
a m_adetra em grande escala, em mui sntu,do 
caçoes. O uso da madeira continu tas ap!,. 
vinh d . a para algu 
os e estilados, po is os barris de mad _ns 
transferem compostos arom atizant ella 
d lid d 
es, melho 
ran o a qua , ª- e do produto. Arcas de ma-
deira para cha, sao produzidas com menor cus. 
to do que o~tras embalagens em países produ-
tores de cha, sendo ainda amplamente utiliza-
das (Fellows e Axtell, 1993). 
24.2.2 Metal 
Latas de metal hermeticamente fechadas 
apr_esentam vantagens sobre outros tipos de re-
c1p1entes uma vez que elas podem suportar al-
tas temperaturas de processamento e baixas 
tempera turas. Elas são impermeáveis a luz, 
unudade, odo res e microrganismos, conferin· 
do total proteção aos seus conteúdos. São ine-
rentemente à prova de adulterações, e o aço 
pode ser reciclado por extração de resíduos 
sólidos. Entre tanto, o alto custo do metal e os 
cuStos de fabricação relativamente altos as tor-
TECNOLOGIA 00 PROC 
ESSAMENTO DE ALIMENTOS 
caras. E.las são ~ ais pesadas que outros 
oafl'l ·ais, exceto o vidro, gerando, ponanto, 
i11•'et1 is altos de transporte . 
cúsros ma 
as de três peças 
l,llt " · "d ê /',5 \atas "san1tanas e tr s peças, que 
. tem de um corpo e duas peças nas extre-
conS's es _ fundo e tampa - são usadas para 
i11idad s esterilizados pelo calor em recipien-
a}il1lento éticos (Capítulo 12) e também para 
s herrn , ·1 d te ai em de pos, xaropes e o eos e cozi-
el1l: :i:s são fe itas de aço com baixo teor de 
oh · e prensadas em chapas de 1,8 mm de 
carbºººra que são, e ntão, mergulhadas em áci-
espessu , - fri d !fúrico dilu1do quente; sao res a as pela 
do su em em rolos frios, atingindo uma espes-
passadge 
O 1
5 a o 50 mm , sendo, então, tempe-
sura ' ' nf ' d , radas em rolos para co en r a , ~eza necessa-
. e 
O 
acabamento da superfície. Uma redu-
rt~ a frio posterior produz um aço mais rígido 
çao ssim, pode-se usar uma folha mais fina (co-
~cida como aço de dupla redução a frio). o 
estanho é aplicado por revestimento eletrolítico 
em diferentes espessuras em cada lado do aço 
(p. ex. , 2,8 a 1,2 gm·2 ou 0 ,1 a 0 ,3 mm de es-
pessura). Entretanto, isso produz uma superfí-
cie opaca devido ao acabamento poroso, sen-
do, por isso, aquecida rapidamente em um ba-
nho de óleo quente ou por indução elétrica 
(conhecida como "polimento de fluxo") para 
que o estanho sofra um leve derretimento e 
melhore o brilho e a resistência à corrosão. Ele 
é, então, tratado com solução de cromato para 
estabilizar o acabamento. O estanho pode ser 
coberto com os seguintes vernizes para evitar 
interações com os alimentos ( ver também Se-
ção 24.4.1) : 
Os compostos viníli 
adesividade e flexib' cos po~suem boa 
tes a ácidos e ál . ilidade, ~o resisten-
as altas . calis, mas nao suponam 
liza - temperaturas usadas na esteri-
t;ao pelo calor. Eles são usados 
cerveias em lata vinh para 
e bebidas .' os, sucos de frutas 
gaseificadas e como revesti-
mento ~emo transparente. 
Os vernizes f , li aos á . eno cos são resistentes 
e - c1dos e aos compostos sulfurados 
d sao usados em produtos enlatados 
e carne, derivados de pescado fru. 
~:•vsopas e honaliças. ' 
ermzes de butadieno evitam a des-
c~loração e apresentam alta resistên-
0ª. ao calor. Eles são usados para cer-
veias e refrigerantes. 
Os_ ~emizes acn1icos são brancos e são 
utilizados tanto interna quanto exter-
namente para produtos à base de fru. 
tas. E~es são mais caros do que os ou-
tros npos e podem causar problemas 
de sabor em alguns produtos. 
Os vernizes epóxi-amino são de alto 
custo, mas têm boa adesão, resistên-
cia ao calor e à abrasão e flexibilida-
de, sem produzir sabores indesejáveis. 
Eles são usados para cerveja, refrige-
rantes, laticínios, pescado e carnes. 
Os esmaltes alquílicos são de baixo cus-
to e utilizados externamente como ver-
• Os compostos epoxifenólicos são am-
plam ente utilizados e resistentes aos 
ácidos e possuem boa resistência ao 
calor e flexibilidade . Eles são usados 
para o enlatamento de carnes, peixes, 
frutas, m assas e produtos vegetais. 
Eles são também revestidos de óxido 
de zinco ou pó de alumínio metálico 
para evitar o tingimento pelo sulfeto 
das carnes, peixes e hortaliças, 
niz por sobre a tinta. Eles não são usa-
dos internamente devido a problemas 
de formação de odores desagradáveis. 
Os vernizes oleorresinosos são de bai-
xo custo, de uso geral e de cobercura 
dourada e são usados para cerveja, 
bebidas de frutas e hortaliças. Eles 
podem incorporar o óxido de zinco 
( esmalte "C") para enlatar feijões, hor · 
ta\iças, sopas, carnes e outros alimen-
tos contendo compostos sulfurados. 
Os métodos de fabricação de latas são 
descritos em detalhes por Malin (1980) e es-
tão resumidos na Figura 24.2. As mud_an~ nos 
materiais e nas tecnologias de fabncaçao re-
du:iiram O custo das \ataS como nos segumt 
exemplos (ver também Sei;ão 24,S): 
Di,gi~ta~izada C•om CamSca11rle 
486 P.J.f8.LOWS 
é fabricado mais fino pela pas-
~1 adicional em rolos, em um pro· 
de dupla redução. 
ces:dulações (corrugações no metal) 
As I do corpo da lata mantêm a 
em vota ·s 
resistência da lata usando-se aço mm 
fino • 
• Es~uras diferentes de estanho sao 
aplicadas em cada lado do aço (reves· 
cimento diferenoado). . 
Emendas laterais soldadas, feiras pela 
solda forjada ou por costura sob pres-
são, possuem uma aparência melho~ 
e maior integridade do que as emen 
das soldadas tradicionais. 
As emendas laterais são ligada~ ~or 
adesivos de poliamida rermoplasnca 
(náilon). . 
0 
revestimento de estanho é subsntui-
do por uma supemcie de cromo-dióxido 
de cromo (aço livre de estanho), que 
tem uma melhor compatibilidade com 
os produtos alimentícios. Entretanto, 
pode ocorrer corrosão externa se não 
for protegida por um verniz. 
Esses desenvolvimentos são descritos por 
Malin (1980). Os métodos de enchimento e de 
fechamento estão descritos no Capítulo 25. 
Latas de duas peças 
Latas de alunúnio de d 
ras pelo processo de estampa :as Peças s· 
(DWI, draw-and-wall-ion) 0 ~ ;' e estir ª
0 
fej. 
pagem (DRD, draw-and-red e dupla iltiiento 
DWI (Figura 24.3) produz raw). o p/8talti. 
do que o processo DRD e é Paredes llla:essa 
zir latas de alumínio para be~~~do Para p finas 
pressão do gás sustenta O re 
1
. as &aso~OQu. 
DRD são maisespessas e são cipiente. As 1ctiia 
ter o vácuo no espaço livre pr~~pazes de ;ias 
o resrriamenro após a esterir u_zido dur an. 
(C , I 12) izaçao ¾te ap1tu o . As _vantagens das 1 !>elo talo 
peças mcluem maior mtegn·dad atas de d r 
. . ·e e CObe U3s 
verniz mais um,orme econo .' rturad 
maior apelo para o co~sumid mia de llletaJ 
0 
N or. e 
o processo DWI, um molde d 
forma de disco é cortado e formado ( e llletaJ etn 
como um copo. Este é forçado atra ~Pado) 
série de anéis circulares (estirado) ves de \lllJa 
espessura da parede de metal e a: redlJZir a 
da Iara ao tamanho requerido (Fi entar a altura 
· gura 24 3) 
processo penrute um bom controle d · · O 
da parede e economiza mera!. As m~~ 
design básico de duas peças incluem: Çoesno 
• Diâmetro reduzido no pescoço da laia 
que melhora a aparência e a capaci-
CD 
(b) (e) 
FIGURA 24•2 Fabricação de latas de três · folhas-de-ffandres entre rolos cilíndricos· (b) ~s eletncamente soldadas: (a) passagem da IAmill8 ~ 
{d) base moldada em baixo-relevo; (e) bord as sobrepostas; (c) bordas soldadas e costura~ 
da com O co,po. (Cortesia de Metal Box pi/) encurvada e composto vedante injetado; (1) baS8 ernsnd8" 
~ -
-i:~v 
- - --.,-q 
TECNOLOGIA DO PR0cE 
• SSAMENTO DE AUMENTOS 487 
de para o empilhamento das latas e 
da omiza metal. 
econ . pJ de abertura ou extrerrudades de 
b~rcura rotai e fácil para maior con-
a ~;e•ncia (Capítulo 25). ve,~ - e • oesigl1 de impressao ,eito em compu-
dor e tintaS resistentes à abrasão per-
ca·telll a impressão do molde antes da 
:a ser formada. A tinta é esticada jun-
0111 0 metal durante o processo DWJ 
aplicados internam 
entre o metal ente para evitar interaçoes· 
fu e O produto É turos desenvol . . provável que os 
folhas de aço fin~~emos das latas incluam as 
fabricação de latas ::adas com plástico, na 
teriais compostos fl , uas peças e outros ma-
ção eletrolítica do I exiveIS, feitos pela deposi-
usando máquinas ~rro na produção de pouche.s 
fechamento (Cap'ru': moldagem-envasamento-
1 o 25) (Louis, 1998). 
coe - d d . d . para a produçao o es1gn eseiado na 
lata acabada. Latas de aerossol 
As lacas de aero 1 • 
OCe
sso DRD é semelhante aos estági-
o pr . . •ais do processo DWI, mas, em lugar do 
os I'"º to para reduzir a espessura da pare-
estif<ll!le;:.i é movido da base do recipiente para 
de, 0 ;: peta redução do diâmetro do recipien-
a P"'. ra 24.3). Em ambos os processos, os 
~ com base fenólica, epóri ou vinila são 
peças, feitas de folha-:'.tºdrde duas ou três 
ou alum' · an es enverruzada 
da i'ruo, dotadas de uma válvula através 
qua O produto é distribuído o ' 
propelente pode ser misturado . odgas . com o pr uto 
:~ manado _separado em um saco plástico ou 
um pIStao. A resistência à pressão da Iara 
deve ser 1,5 vez a pressão máxima de vapor do 
o • 3 
o • DD 
4 5 6 
(a} 
D 
oº'º 00 3 4 5 . ( ) latas DWI: 1 molde do corpo; 2+3, dupla 
FIGURA 24.3 Fabricação de latas de duas peças. 3. da base· 7 iata acabada cortada na altUra 
estampagem; 4-6, três estágios do estiramento 8 f()lf113Ç30 dO ~; 3+4, estáQioS da ,eestampagem 
dese1ada; (b) latas ORO: 1, molde do corpo; 2, ~~ perfiS ondulactos- (Segunda Mal111, 1980-l 
do copo; 5, lata acabada e cortada com a baS8 IIP'"""" ___ _ 
Dmgiitalllizada com CamSca11ne 
r-
488 P. J. FELLOWS 
1a pres-erossol dentro da lata a 55ºC, com un ó ·do 
a O ropelente x1 são mínima de 1 MPa. P 
1 
. UHT 
·rroso é usado para o creme de e1te 
~oollen 1984), ruas outros gases (p. ~-• 
• .-,.ru·o Jtitrogênio e dióxido de carbono) sdao 
m5v ' · inclum O aprovados para o uso em alimentos, 
, ray para formas pasta de queijos e oleos em sp 
de assar. 
Outros embalagens de alumínio 
Além de seu uso na fabricação de latas, o 
alumínio é usado para filmes de embalagem, 
tampas, copos e bandejas, pouches lanuna~o_s, 
tubos articulados, tonéis e fechos. O aluffilnio 
é o terceiro elemento mais abundante da cros-
ta terrestre e é recuperado de forma mais eco-
nômica da bauxita ( 40 a 60% de alumina [óxi-
do de alumínio hidratado]). Pode-se obter 1 
kg de alumínio a partir de 4 kg de bauxita dis-
solvendo a bauxita em criolito (fluoreto de 
potássio e alumínio) e aplicando 50.000 a 
150.000 amp para reduzir eletroliticamente o 
óxido a alumínio e oxigênio. O oxigênio com-
bina-se com o carbono do anodo para formar 
CO,, e o alumínio é retirado em cadinhos. A 
folha é produzida por um processo de redução 
a liio no qual o alumínio puro (pureza maior 
do que 99,4%) é passado entre rolos para redu-
zir a espessura a menos de 0,152 mm, sendo, 
então, temperado (aquecido para controlar sua 
maleabilidade) para conferir a ele as proprie-
dades de se dobrar completamente. As vanta-
gens da folha metálica incluem as seguintes: 
ma sobre a superflcie assj 
exposto ao ar. rn Que ele 
Pode ser laminado com a . 1 
ricos. p Péts ou Piá.,. 
Compatível com uma v, ..: 
. d ~ •edact smas ve antes e revesti e de te. 
diferentes sistemas de fe; entos Para 
• Tem valor como resíduo. amento. 
. Uma desvantagem potencia] do alu , . 
é a mcompaabilidade, amplamente di llúnio 
com o uso de microondas. Paine o
991
;u1gada, 
um esrudo feito pela Allurninum Ass . relatou 
Washington (Associação do AlumfnjOCt~bon of 
shington) e pela Alluminum Foi! C O e_ Wa. 
Asociation of Wisconsin (Associação ;ntainers 
cantes de Recipientes de Folha Alu;~ Fabn. 
Wisconsin) sobre os efeitos das embala 1010 de 
alumínio no desempenho de fomos de n!ens de 
das e concluiu: croon. 
Na maior parte das vezes, os resulta-
dos do aquecimento de alimentos 
eram tão bons quanto aqueles com 
materiais transparentes às microondas 
e, em muitos casos, o aquecimento foi 
mais uniforme. 
Os recipientes de folha metálica não 
apresentaram efeito no magnétron. 
Em aproximadamente quatrocentos 
testes, a produção de faíscas ena-e a 
folha metálica e as paredes do fo rno 
ocorreu somente uma vez. 
Boa aparência. 
Ausência de odor e sabor. 
Boas propriedades de se dobrar com-
pletamente. 
Habilidade para refletir energia radian-
te. 
Outros testes mostraram que os recipien· 
tes de folha metálica não fizeram com que 0 
magnétron operasse fora dos valores recomen-
dados e somente nos microondas mais antigos 
(antes de 1969) ocorreram alguns danos ao 
magnétron. 
Uma excelente barreira a umid d 
gases. a e e 
Boa relação peso:força. 
Impermeabilidade a luz umid d 
odores e microrganismos. J . a e, 
Alta ~ualidade da superfície para de-
coraçao ou unpressão. 
Não há necessidade de verniz 
que uma fina camada d · ·d es por. 
e OXI o se for-
As folhas metálicas são amplamente uti· 
lizadas na forma de fi lmes para embalagens 
(0,009 mm), tampas de garrafas (0,05 mm) e 
bandejas para comida congelada e prontaS ~ 
comer (0,05 a 0,1 mm). Se a folha for utiliU· 
da para guardar alimentos ácidos ou salgados. 
ela é g~ralrnente revestida com niirocel~O: 
O altunínio também é usado como material 
barreira em filmes laminados a fim de "JDel8" 
Iizar" os filmes flexíveis (Seção 24,2.4) e pa!ll 
. "' 
bos articulados para produtos viscosos 
fazer ru • de tomate e pasta de alho). Os 
CP· eJC., pur~áveis são fornecidos pré-formados 
rt1b0s arocu niz interno epóxi-fenólico ou acrí-
totTl utTl ver I selado e uma extremidade abena 
!icO, urn boca O envase. Os tubos de alumínio 
pronta par~os em relação aos de polietileno 
são prefen ões em alimentos por colapsarem 
para apltcaçmente ao serem apenados, diferen-
rrnanente . . d . pe dos rubos plásaco~, _eVItan o,_ assun, 
tement~ de ar e de potenciais contanimantes 
a entrada parcialmente usado. A utilização 
pro uto f . . d no ínio para embalagens 01 reVIsa a por 
de alurn Wirth (1989) . 
severus e 
24.2,3 Vidro 
F cos ou garrafas de vidro são feitos pelo 
. ra!nro de uma rnisrura de areia (73%), 
aquec:cipal constiruinte é a sílica (99"/4 SiO,.J, 
cut p quebrado ou "cacos" de vidro (15 a 30% 
; 0 ;so cotai) , soda barrilha (Na, CO,J e calcário 
(CaCO ou CaCO,.MgCO:,) a uma temperarura 
de 1.3Jo a l.600ºC. A alumina (Al20 3) melhora 
a durabilidade químicado vidro e agentes 
refinadores reduzem a temperatura e o tempo 
necessário para a fusão, auxiliando, ainda, a 
remover as bolhas de ar do vidro. Os corantes 
incluem o óxido crómico (verde), o ferro, o en-
xofre e o carbono (âmbar) e o óxido de cobalto 
(azul) . O cristal de vidro (transparente) con-
tém descolorantes (níquel e cobalto) para mas-
carar qualquer cor que seja produzida por quais-
quer vestígios de impurezas (p. ex., ferro) . 
O vidro fundido recebe seu formato em 
moldes pelos processos soprado-e-soprado ou 
prensado-e-soprado (Figura 24.4) . Arualmente, 
a máquina de seção independente (Si) é usada 
universalmente para a fabricação de garrafas. 
Os recipientes de gargalo estreito são feitos pelo 
Processo soprado-e-soprado, no qual uma por-
ção de vidro a l .OOOºC é colocada em um mol-
de oco onde se forma uma bolha e onde se faz 8 
rnoldagem do gargalo (a parte que -~ta 0 
fechamento) . O molde oco é, então, mverttdo e 
0 corpo é formado por sopro de ar com~o 
no molde. Recipientes de boca mais larga 580 
feitos pelo processo prensado-e-soprado, em que 
TECNOLOGIA DO PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS 489 
a porção de vidro toma fonna em um molde 
oco e ª borda do gargalo é moldada pelo movi-
mento ~scendeme de um pistão. Ela é então 
transfenda para a moldagem a ar como' no pro'. 
cesso soprado-e-soprado. 
Quando as garrafas saem dos moldes a 
temperatura e5tá em torno de 450ºC. Se elas 
resfriassem sozinhas, sua baixa condutividade 
térmica (Capítulo 1) iria fazer com que a par-
te mtema resfriasse mais lemamente que a 
pane externa. Desse modo, as taxas de con-
tração diferentes iriam causar estresse inter-
no que poderia tomar o vidro instável. Por-
tanto, o vidro é temperado a 540 a 570ºC para 
remover o estresse, sendo, assim, resfriado sob 
condições cuidadosamente controladas em 
túnel de reaquecimento (um túnel longo de 
30 m) para evitar as distorções ou rupturas. 
Detalhes das técnicas de fabricação do vidro 
são fornecidas por Osbome (1980) e Paine e 
Paine (1992) . Paine (1991) descreve os de-
senvolvimentos da tecnologia de fabricação 
do vidro para melhorar sua resistência, redu-
zir o risco de fraturas e manter a força dos 
recipientes com menor peso. 
Os recipientes de vidro apresentam as 
seguintes vantagens: 
São impermeáveis a umidade, gases, 
odores e microrganismos. 
São inenes e não reagem com ou mi-
gram para os alimentos .. 
Têm velocidade de enchimento com-
parável à das latas. 
São apropriados ao processamento 
pelo calor quando hermeacamente 
fechados. 
São rransparentes às microondas. 
São reutilizáveis e recicláveis. 
Podem ser fechados nov3n:1ente. 
• Mostram seu conteúdo deVJdo à tranS· 
parência e podem ser decorados, 
Podem ser moldados em uma grande 
variedade de fonnas e cores. , . 
Agregam valor ao produto, na VIS80 
do comumidor. , 
• São rfgidos, possuem ~ força verti· 
ºlindo o empilhamento sem 
cal penm - ... danos para o ,~~- · 
Diii,gmtallizada com CamScanne 
490 P. J. FElLOWS 
(a) 
(b) 
FIGURA 24.4 Técnicas de sopramento de vidro: (a) processo soprado-e-soprado: 1 
ções gotejam no molde oco; 2, soprado para baixo para fonmar o gargalo; 3, inflado de b~equenas Por. 
para completar o molde oco; (b) processo prensado-e-soprado: 1, pequenas porções g 
I 
ixo Para ci""1 
oco; 2, o pistão pressiona o molde oco; 3, molde completo. (A partir de Osbome, 1980~ eiam no moI~ 
TABELA 24.4 Forças relativas de diferentes fonmas de recipientes de vidro 
Forma do recipiente 
Cilíndrica 
Elíptica (2:1) 
Quadrada com cantos arredondados 
Quadrada com cantos agudos 
De Ra-"" (1989). 
As principais desvantagens do vidro . 
ciuem: m• 
Maior peso, provocando custos d 
transpone mais altos do que outro~ 
npos de embalagem. 
Men~r resistência a fraturas e cho ue 
~muco _do que outros materiais q 
lffiensoes mais variáveis d . 
de outros recipientes o que as 
Perigos potenciaJme~te s , . 
à presença de lascas ou ~:~.devido 
tos nos alimentos. &men-
Embora o vidro 
uma ampla variedade d~:" ser fabricado em 
nnas, P8r0culannen-
Proporção das forças relativas 
10 
5 
2,5 
te para a comercialização de produtos de alto 
valor, como licores e destilados, as formas cilín-
dn:3s são mais fortes e duráveis (Tabela 24.4). 
Os angulos agudos e a abrasão da superfície do 
Vidro enfraquecem o recipiente. As característi• 
cas do design, por exemplo um "dorso" salien• 
te (Figura 24.5) para minintizar o contato entre 
os recipientes durante o manuseio ou proteção 
com um invólucro protetor de plástico, são uti· 
lizadas para reduzir o risco de danos. 
Alternativamente, as superfícies de vidro 
pode~ _ser tratadas com compostos de titânio, 
~UITUnio ou zircônio para aumentar sua resis· 
tenCJa e tamb , . 
1 em permitir que recipienteS mais 
eves sejam usados. Desenvolvimentos na 
tecnologia de fabricação de vidros, incluindo 
TECNOLOGIA 00 p 
ROCESSAMENTO DE AUMENTOS 491 
Buraco 
1 
Anel/acabamento 
Dorso 
Corpo 
Curvatura da garrafa 
/ · -- Superfície de sustentação 
Fundo da garrafa Base do fundo 
FIGURA 24.5 Tenminologia do recipiente de vidro. (De Paine, 1991 .) 
as reduções na espessura da parede (recipien-
tes leves) e o projeto computadorizado dos 
recipientes, são descritos por Lomax (1987) . 
Louis (1998) descreve os avanços potenciais 
na fabricação de vidro pelo uso de cadinhos de 
arco de plasma para derreter as matérias-pri-
mas. O vidro derretido poderia, então, ser co-
excrudado de modo semelhante àquele usado 
para os recipientes plásticos na produção de 
frascos ou garrafas de qualquer formato, ta-
manho ou espessura. 
24.2.4 Filmes flexíveis 
. Embalagens flexíveis descrevem qualquer 
npo de material que não é rígido mas o termo 
"fil~e flexível" é geralmente r~servado aos 
pohmeros plásticos não-fibrosos (do grego: 
plastikos, moldar) que possuem menos de 0,25 
mm de espessura. A habilidade de moldar o plás-
nco ?eve-se à formação de polímeros longos por 
reaÇOes de adição (p, ex., para O polietileno, o 
&rupo CH,=CH2 divide-se na liga dupla para for-
mar CH,-CH2-CH,J ou por reações de conden-
sação (p. ex., polietileno tereftalato [PET] no qual 
a água é eliminada entre o etilenoglicol e o ácido 
tereftálico) para formar longas moléculas de 
polimeros. Os materiais termoplásticos são ca-
pazes de sofrer amolecimento repetido no aque-
cimento e novo endurecimento no resfriamento 
ao passo que, nos plásticos tennoestáveis, as 
moléculas longas fazem ligações cruzadas quan-
do aquecidas ou tratadas quimicamente, não 
amolecendo de novo. 
Em geral, os filmes flexíveis possuem as 
seguintes propriedades: 
Têm um custo relativamente baixo. 
Podem ser produzidos com uma vari-
edade de propriedades de barreira 
contra umidade e gases. 
São seláveis a quente para evitar o 
vazamento de conteúdos e podem ser 
laminados com papel, alumínio ou ou-
tros plásticos. 
São adequados para o envase em alta 
velocidade. 
Suportam tenSão úmida e seca e re-
sistência a impactos. 
Dií,giít a~lizada com CamScanner 
492 P. J. FEtLOWS 
ão fáceis de manusear e imprimir e 
~o convenientes para o fabric~nte, 
.. ta e para O consumidor. para o vareJIS 
Adicionam pouco peso ao pr?duto e 
amoldam-se de forma muito JUSta .ªº 
formato do alimento e, por isso, ut1h-
zam pouco espaço durante a estoca-
gem e distribuição. 
As faixas de propriedades de barre_iras 
mecânicas, ópticas e térmicas são pr~du~z1das 
para cada tipo de polímero pela vanaçao da 
espessura do filme, pela orientação das _molé-
culas dos polímeros, pela quantidade e opo de 
aditivos e pelo tipo e espessura de revesamen-
tos. Os filmes podem ser usados sozinhos, re-
vestidos com polímeros ou alumínio ou produ-
zidos como laminados de múltiplas camadas 
ou co-extrudados. São adicionados plastici-
zantes para amolecer o filme e para tomá-lo 
mais flexível, especialmente para o uso em cli-
mas frios ou para alimentos congelados. Po-
dem ser adicionados pigmentos para evitar a 
necessidade de serem impressas grandes áreas. 
Detalhes de estrutura química dos filmes e de 
aditivossão mostrados por Briston e Katan 
(1974a). Desse modo, existe um grande nú-
mero de possíveis combinações de polímeros e 
tratamentos para atender às diversas necessi-
dades para os alimentos. 
Filmes simples 
Muitos filmes poliméricos são feitos por 
extrusão, na qual pellets do polímero são fun-
didos e exrrudados sob pressão como uma lâ-
núna ou um tubo. Outros métodos incluem a 
cnlandragem, na qual o polímero passa entre 
rolos aqueodos até atingir a espessura deseja-
da, e a moldagem, na qual o polímero extru-
dado é r_esfriado sobre rolos refrigerados. Os 
Opos ffi3JS Importantes de filmes para embala-
gem ~e alímemos estão descritos adiante e urna 
seleçao de suas propriedades é mostrada na 
Tabela 24.2. 
. Os /ilmes de celulose são produzidos pela 
mistura de polpa de papel sulfito (Seção 
24.2.5) com soda cáustica para dissolvê-la dei-
xand°:a maturar por 2 a 3 dias para red;zir o 
comprunemo das cadeias de polímeros e for-
-~ ... 
·1~'-'-
mar celulose sódica. Esta, é entã 
da em xancato de celulose Pel 0 , transr
0 dissulfeto de carbono, matur ºdtratan,ento "na. 
para formar "viscose". A cetuªl a Por 4 a 5 toct·"' ose é 1,. generada por extrusão ou po , então " 
um banho de ácido-sa] Para 6 r moldageni' re. 
celulose. O glicerol é ad icioºrtnar hidrato ed"' 
. nado e 
amac1~nte, e o filme é, então, seco como UIJJ 
aqueodos. Q_uantidades maiores de em tolo, 
e tempos mais longos de retenç 311laCiilJlt 
ácido-sa l produzem filmes mait i n~ banhoct! 
meáveis. A celulose simples torn elCive,s e Per. 
transparente, brilhante inodo a-s~ um filme 
biodegradável em aproximadamro, Insípido e 
E! , r· • ente ce~ ct· a e irme e resistente a furos e bo "' ias. 
f . ' m ra gue ~c1lmente. Ela é antideslizante e sera,. 
vel, nao sendo afetada pela estática dobrá. 
toma ad:qu~da p~ra embalar Por t~r 0• que a 
daV1a, nao e poss1vel selar pelo c 
1 
çao. To. 
d . • aor e,u,, 1mensoes e permeabilidade Variam ~ 
• .d d coma11e raçoe: na u_mi a e. Ela é usada para alirnent~ 
que nao eJOgem uma barreira completa a lll1ti-
dade e gases, mclumdo o pão fresco e ai 
tipos de confeitos (Tabela 24.2). Um códig::. 
temacional para identificar os vários tipos de 
filmes de celulose (Tabela 24. 5) é utilizado. 
O polipropileno orientado (PPQ) é um fil. 
me transparente e brilhante com boas proprie-
dades ópticas, alta força de tensão e resistên-
cia a furos. Ele possui permeabilidade mode-
rada a umidade, gases e odores, que não é afe-
tada por variações na umidade. Ele é termoplás-
tico e, portanto, esticável, embora menos do 
que o polietileno, possui baixa fricção, o que 
minimiza a formação de energia estática, tor-
nando-o adequado para equipamentos de alta 
velocidade de envasamento (Capítulo 25). O 
polipropileno biaxialmente orientado (PPBO) 
possui propriedades semelhantes ao polipropi-
leno orientado, mas é muito mais resistente. O 
PP e o PPO são usados para fabricação de gar· 
rafas, frascos, pacotes de sa!gadinhos, emba· 
lagens de biscoitos e filmes para cozimento na 
própria embalagem (boil-in-bag), entre mUI· 
tas outras aplicações. 
O polietileno tereftalato (PET) é um fibDe 
transparente, muito resistente, com brilh~ 
pnedades de barreira muito boas contra 
de e &ases. Ele é flexível a temperauirasde-71!ª 
135ºC e sofre pouco encolhímento CODI vaJl8-
TECNOLOGIA DO p 
RelCESSAMemo DE AUMENTOS 
peratura ou umidade. Existem dois 
çó<'S de/~~: 0 amorfo (PE'IA), que é trarispa. 
ciP"s d cristalino (PETC), que é opaco e usa-
~te, e 
O 
dejas para microondas e recipientes 
do em b:s, como ruoos. O P~ é_ º?entado 
seJTll•ríS' volver a máxima res1Stenc1a a tensão 
desen beb'd ifi para arrafas (p. ex., 1 as gase cadas) ou 
para g ex., para cozimento na embalagem). 
filrnes (p~to em detalhes por Tunle 0990). 
Ele é des i ·enleno de baixa densidade (PEBD) é 
0Po 1 , al mo um copohmero em guns tubos e 
usado _c~ 0 filme de PEBD é fechado a quente, 
I,and~~;,ente inerte, inodoro e encolhe quan-
qujJ111 · do Ele confere uma boa barreira con-
do aquec~ade mas tem permeabilidade a gases 
rra ª urni nte' alta sensibilidade a óleos e uma 
relaàvam.:tência ; odores. As propriedades de 
baJXª res1 . od . d . 
uco deslizamento podem ser mtr uz1 as VI· 
po d empilhamento seguro ou, mversa-san o um d . 
mente, as propriedades de alto eslizarnento 
· m um rápido enchimento dos pacotes 
pemutea embalagem externa/secundária. Ele 
em ur':ita menor custo do que a maioria dos fil. 
apresesendo portanto amplamente utilizado, mes, , ' 
incluindo as aplicações em embalagens enco-
lhíveis ou esticáveis (Capítulo 25). A embala-
gem esticável utiliza o PEBD mais 6ino do que o 
493 
filme encolhível (25 3 75 µm) ou d a 8 µm comparado a 45 a 
polietileno lin e modo . alternauvo, utiliza o 
a urna ear de baixa densidade (PELBD) 
t espessura de 17 a 24 µm Esse material em um arran· d . 
e a distribu. _io d e moléculas altamente linear 
do que a d~~~ os pesos moleculares é menor 
sistên . . D. Ele tem, ponamo, mais re• 
d d oade maior força de contenção. As proprie-
. ª e~ e adesão de ambos os filmes são 
•~duz1das sobre um lado, para maximizar a ade. 
sao : ntre as camadas do filme e minimizar a 
adesao aos pacotes adjacentes. 
. O polietileno de alta densidade (PEAD) é 
ma~s res15teme, mais grosso, menos flexível e 
mais quebradiço do que o polietileno de baixa 
densidade, além de apresentar permeabilidade 
mais baixa a gases e umidade. Ele tem uma 
temperatura de amolecimento mais alta 
(121ºC) e pode, portanto, ser esterilizado. Os 
sacos feitos de PEAD de 0,03 a 0,15 mm pos-
suem alta resistência ao rompimemo, à tensão 
e à penetração e resistêntia de selagem. Eles 
são à prova d'água e quimicamente resisten-
tes, sendo usados no lugar dos sacos de papel 
multilaminares, oomo embalagens de transpor-
te (Seção 24.2.5). Um filme PEAD injetado é 
mais grosso e mais firme do que o filme con-
TABELA 24,5 Códigos para os filmes de celulose 
Código 
A 
/A 
B 
e 
D 
F 
M 
p 
a 
s 
IS 
T 
u 
w 
X 
XX 
De Drisco11 e Paterson {1999). 
Explicação 
Ancorado (descreve o revestimento com verniz) 
Copolímero com revestimento para dispersão aquosa 
Opaco 
Colorido 
Revestido somente em um lado 
Para embalagem por torção 
À prova de umidade 
Simples (não-resistente à umidade) 
Parcialmente à prova de umidade 
Fechado a quente 
CopollmelO revestimenlO para ,otvenle 
Transpa,ente 
Para labriCaÇão de 11ta-"'• _..,...) 
Qualidade de lnv8mO (aupot18 babtaB 
,..__,,mero l1IY8Slldo em um lado 
.,.,,,.,. amlJOIOlladOI 
Copollmaro l1IY8Slldo em 
Di,giit:al~izada com CamScanner 
lr::ZOr 
494 P. J. FELLOWS 
vencional e tem propriedade de dobr:ra 
completa (Anon., 1980). Ele pode serpe ra-
do com até 80 furos/ cm, para alimentos ~esé 
cos ou produtos de panificação. Quando ~a~ 
perfurado é utilizado para óleos comesove1s. 
Ambos as' tipos são adequados à embalagem 
encolhível. 
O filme de cloreto de polivinilideno sem 
revestimento (CdPV) tem propriedades de 
barreira muito boas contra umidade, odores e 
gases. Ele é resistente à gordura e não se der-
rete em contato com gorduras quentes, toman-
do-se apropriado aos alimentos que vão do 
"freeur ao forno". o CdPV também é usado 
como revestimento para filmes e garrafas com 
o objetivo de melhorar as propriedades de bar-
reira. 
O poliestireno é um filme transparente, 
quebradiço, brilhante, com alta permeabilidade 
a gases. Ele pode ser orientado para melhorar 
as propriedades de barreira. O hidrocloreto elás-
tico é semelhante ao cloreto de polivinila, mas 
se toma quebradiço na luz ultravioleta e em 
baixas temperaturas, sendo penetrado por al-
guns óleos. O copolímero de cloreto de polivinil-
cloreto de vinilideno é muito resistente e é, por 
isso, utilizado em filmes finos. Ele tem 
permeabilidade muito baixa a gases e ao va-
por d'água, é termoencolhível e selado sob 
aquecimento. Entretanto, ele tem um matiz 
marrom que limita seu uso em algumas aplica-
ções. O náilon tem boas propriedades mecâni-
cas em uma ampla faixa de temperaturas (de -
60 a 200ºC). Todavia,a produção do filme é 
cara, ele requer altas temperaturas para fechar 
pela temperatura, e sua permeabilidade muda 
sob diferentes condições de umidade. 
O acetato vinfüco de etileno (AVE) é um 
polietileno de baixa densidade, polimerizado 
com acetato vinílico. Ele tem alta resistência 
mecânica e flexibilidade a baixas tempera-
turas_.o AVE é tão flexível como O PVC sem 0 
plasoazame, tem maior elasticidade do que 0 
PVC e m'.'10~ flexibilidade do que O PEBD. O 
acetato vinílico de etileno com menos de 5% 
de acetato vinílico é usado em aplicações de 
ultracongelação. Filmes com 6 a lO% d 
acetato vinílico são usados em aplicações d: 
sacos em caixas (bag-in-box) e em sacos de lei-
te; com mais de 10% de acetato vinílico, são 
usados como adesivo de_ derretimento 
te. As resinas de alta mtnla são . a quen_ 
metilacrilonitrila e copolímeros d acn_latos de 
e estireno. Elas são moldadas p; ª~nlonil:riJa 
cipientes com propriedades de ba a ~nnar re_ 
boas e são usadas para embalar carreira lllUito 
sadas, queijo, margarina e creme d:es Proces. 
(Briston, 1987). amendoim 
. As propriedades dos filmes simples 
1 revtsadas por Dnscoll e Patterson o 9
9 
º'ain 
também calcularam os custos relativo/), que 
mes como segue: PET: 1,00; PSAJ: 0 82. aos fil, 
1,58; náilon: 2,00; PEAD: 0,7s.' pp.EVOJi: 
PEBD: 0,70. ' · 0,85; 
Filmes revestidos 
, Os filmes são reve~tidos com outros 
poltmeros ou com alu_mímo para melhorar as 
propnedades de barreira ou para permitir 
O 
fe-
chamento pelo calor. Por exemplo, a nitroce-
lulose é revestida de um lado com um filme de 
celulose para cnar uma barreira contra a umi-
dade, mas mantendo a permeabilidade ao oxi-
gênio. O revestimento com nitrocelulose nos 
dois lados do filme melhora a barreira contra 
oxigênio, umidade e odores e permite que 0 
filme seja fechado a quente quando o fecha-
mento ao largo é usado. Um revestimento de 
cloreto de polivinilideno é aplicado à celulose 
usando-se tanto uma dispersão em água 
(MXXT/ A celulose) ou um solvente orgânico 
(MXXT / S celulose). Em rodos os casos, o filme 
pode ser fechado a quente e as propriedades 
de barreira melhoram (Tabela 24.2). Um re-
vestimento de cloreto de vinila ou acetato de 
vinila resulta em um filme mais firme que tem 
uma permeabilidade intermediária. Capas des-
se material são resistentes, esócáveis e penne• 
áveis a ar, fumaça e umidade. Elas são usadas, 
por exemplo, para embalar carnes antes da 
defumação e do cozimento. 
Um fino revesómento de alumínio (cha· 
mado de metalização) produz uma barreira 
muito boa a óleos, gases, umidade, odores _e 
luz. O filme metalizado é mais barato e mais 
flexível do que os laminados metálicos com 
propriedades de barreira semelhantes, sendo, 
PDttanto, adequados para o uso em equipamen-
tos de enchimento de alta velocidade ou for· 
TECNolOGIA DO PflOC 
ESSAMENTO OE ALIMENTOS 495 
' _ nvasadores-seladores (Capítulo 25) 
fllad_ore\~84). celulose, polipropileno ou po-
(Gu1se, • rnetalizados pela deposição de par-
Iiéster s~~ alurnínio vaporizadas, sob vácuo, 
dculaS perfkie do filme. O grau de metali-
5ob~e ª/~xpresso em unidades de densidade 
za<;:1° até O rnáximo de quatro unidades. o 
ópoca, rnetalizado tem propriedades de bar-
p0UéSter lhOres do que polipropileno metali-
reira rne s este é mais utilizado por ser de me-
mente usados em EAM 
piram (Snu'th para produtos que res-
et ai., 1990) 
do rna za ' to (Guise, 1987). 
nor cus 
O método de lamina.. . 
laminação de, çao mais venátil é a 
inicialment: ,va (o~ ligação a seco), na qual 
de um film um adesivo é aplicado na superfície 
unidos r e e "':°· Os dois filmes são, então, 
Os ade:.'osps~º pel~ passagem entre rolos. 
?Crsões a uom cos sao, e~ sua maioria, dis-
polivinil q sas ou suspensoes de acetato de 
. . a com outros compostos (p. ex., álcool 
poliviníJico, éter 2-hidroxicelulósico) que lhes 
conferem uma grande variedade de proprieda-
Filmes laminados 
A 1aminação de dois ~u mais filmes me-
lhora 8 aparência, as propnedades de barreira 
esistência mecamca de uma embalagem. 
ejaua r tili' d • d 
1 minados comumente u za os estao es-
Os a na Tabela 24.6, e os avanços recentes na 
cnt~~agem de acmosfera modificada (Capítulo 
';) incluíram os laminados de náilon-PEBD, 
•·1on-PVdC-PEBD e o náilon-EVOH-PEBD para 
::produtos que não respiram. O náilon oferece 
resistência à embalagem; o EVOH ou o PVdC 
oferece propriedades de barreira a gases e umi-
dade adequada; e o PEBD confere selabilidade 
a quente. O PVC e o PEBD também são corou-
d~: Os adesivos de duas panes de uretano, con-
SIStllldo de uma resina de poliéster ou poliéter, 
com um agente de ligação cruzada de isocianato 
tamhém são muito usados. Acetato de polivinil~ ' 
copolimenzado e ésteres de etileno ou acrílico 
conf_erem maior adesão aos plásticos para a pro-
duçao de filmes laminados, sendo também utili-
zados para o fechamento de caixas, recobrimento 
espiral de tubos, revestimentos sensíveis à pres-
são e rotulagem de garrafas plásticas (Seção 
24.2.6). Os sistemas baseados em solventes apre-
sentam uma série de problemas, que incluem con-
siderações ambientais, legislações de pureza do 
ar, custo mais alto, segurança contra riscos de 
incêndio, toxicidade e difit'Uldades de produção, 
TABELA 24.6 Alguns filmes laminados usados para a embalagem de alimentos 
Tlpo de lamlnado Aplicação mais comum em alimentos 
.. 
Ck>reto de polivinilideno revestido com polipropileno 
Clo<eto de polivinilideno revestido com polipropileno-
polietileno 
Batatas fritas, salgadinhos, confeitos, soNete, tjscooos, =~: de panificaÇão, queijos, oonfettos, frutas secas, 
hol1aliças congeladas 
Embalagem de atmosfera. modif,cada (Capitulo 19), 
Polipropileno•acetato de etileno vinila 
Polipropileno orientado biaxialmente-nàilon-polietileno 
Celulose-polietileno-celulose 
Acetato de celulose-papel-folha metàlica•polietileno 
Polléster metalizado-polietileno 
bacon, queijo, carnes cozidas 
pc,uches autoctavàveis . .. 
Tortas, pão torrado. bacoo, café, carnes cozidas, QU81f0 
Sopas desidratadas ._ ~"' 
Calé, leite em pó, embalagem em caixa~ {bag-111....,.,...,~ 
flocoS de batata, aJimen\05 c:ongelados. alimentos emba 
lados de atmosfera modificada (Capitulo 19) 
pouc/16S autoc\aVáVOIS nel ~...,,. 
Polietileno tereftalato de alumlnio-polipropileno Embalagens 8 vàcUO pra came fresca a gra .:_=,~-;: 
Polietileno-náilon clesidralad&S, hortaliças (lesldraladas, ..,_ 
Polietileno-alumlnio-papel ~ em cailtaS (~ 
Náilon-cloreto de polivinilide~letilenO- alumlnlo-
polietileno para coz1m11110 na pnil)lla emballQlffl 
Nállon-etileno de média densklade-<:OPOllmero de bu\9llO f= 
-:-,- dl......,..-01-"""dl,.......olDdl-~~:.~:.Po de laminado a partir do lado exl8fflO pera o lldD lntlffiO 
Dii,g~t:al~izadla com CamS,canne1r 
496 P. J. FB.LOWS 
. dos somente quan· 
o que faz com que 5_"J"".' usa uados sendo pro· 
do outros sistemas nao sao adeq . 'dualmente 
v:ív-el que seu uso em geral seJa gra 
suspenso. od filmes de polímeros podem 
em t osos d • filmes 
ser laminados adequadamente; os ois a ten-
devem ter características semelha~tes, :s con-
são do filme, a aplicação de ades1v~o:amente 
dições de secagem devem ser cuida do sofra 
controladas para evitar que o Jarnma ente) 
bloqueamento (não se desenrolar facilm ) 
encrespamento (as bordas do_rolo se enroscam 
ou a deslaminação (separaçao das camadas) . 
Filmes co-extrudados 
A co-exrrusão é a extrusão simult~ea de 
duas ou mais camadas de diferentes pohmeros 
para formar um único fi(me .. Os_ filmes co-
extrudados apresentam tres pnnc1pats vanta-
gens sobre os outros tipos de filmes: 
1. Têm propriedades de barreira mui-
to boas, semelhantes às dos lam1-
nados de mulcicamadas, mas são 
produzidos a um menor custo. 
2. São mais finos que os laminados e 
mais próximos de filmes de monoca-
mada, sendo, portanto, mais fáceis 
de usar em equipamentos de molda-
gem e de enchimento. 
3. As camadas não podem ser separadas. 
Para se obter uma adesão fone, os copolí-
meros usados nos filmesco-extrudados devem 
ter estruturas químicas, características de flu-
xo e viscosidade semelhantes ao derreter. Exis-
tem três grupos principais de polímeros: 
1. Olefinas (polietileno de baixa e alta 
densidade e polipropileno) 
2 . Estirenos (poliestireno e acriloni-
trila-butadieno-estireno) 
3. Polímeros de cloreto de polivinila 
Todos os materiais em cada grupo aderem-
se uns aos ourros, como ocorre entre o acrilo-
nitrila-butadieno--estireno e o cloreto de polivinila, 
mas outras combinações devem ser ligadas com 
0 a~etato de etileno de vini!a. Existem d . 
todos principais de se produzir a co-exrruº~ lllé. 
filmes soprados e a co-extrusão de placas sao. Os 
Os co-extrudados por filmes soprad~s s· 
mais finos do q ue os por placas e são indicadªº 
para equipa'.'1entos de alta velocidade de ro:'. 
mação-enchimento-fech~mento; para eqUipa. 
mentas de sacos ou saches_(Cap1tulo 25). Nor. 
malmente, uma co-extrusao de três camadas 
possui uma camada externa de apresentação 
que tem_um alto bnlho e capacidade de sofrer 
impressao, uma camada mtermediár ia Illais 
volumosa que confere firmeza, força e resis-
tência ao rompimento e u ma camada interna 
adequada ao selamento a quente. Esses filmes 
possuem boas propnedades de barreira e pos. 
suem uma melhor relação custo/ beneficio do 
que os la minados ou papel encerado. Eles são 
usados, por exemplo, para confe itos, salgadi-
nhos, cereais e misturas desidratadas. Uma co-
extrusão de cinco camadas é usada para subs-
tituir o poliéste r metalizado para aplicações de 
embalagem na caixa (bag-in-box). As placas co-
extrudadas (75 a 3.000 mm de espessura) são 
moldadas em po tes, tubos ou bandejas (Tabe-
la 24.7). 
Filmes comestíveis e biodegradáveis 
A preocupação com a poluição ambiental 
causada por ma teriais de embalagem (Seção 
24.5) deu origem à pesquisa de filmes comes-
tíveis ou biodegradáveis para a embalagem de 
a limentos em geral e filmes que podem ser 
usados para embalar frutas frescas e control~r 
a taxa de respiração. Exemplos de matena1s 
comestíveis incluem a zeína de milho (uma 
prolamina de rivada do g lúten de milho), 0 
glúten de trigo, a proteína de soja, a proteína 
de amendoim, a pro te ína de semente de al~o-
dão, a caseína, prote ínas do soro de leite, 
alginatos e colágeno (Gonta rd et al., 1992a, 
1992b e 1993; Baldwin, 1999). Os envoltónos 
de colágeno para produtos cámeos foram u;. 
dos primeiros filmes. As propriedades de 
guns filmes comestíveis são mostradas na ,:a· 
bela 24.8. Detalhes de envoltórios comesrlveJS, 
ativos ou não incluindo gomas, ceras, óleos, 
res inas e reve;timentos à base de carboidralOS, 
7 Algumas aplicações de placas co-extrudad A 24· as 
~ são Propriedades 
TECNOLOGIA 00 PROCESS 
AMENTQ DE ALIMENTOS 497 
de co-extru Aplicações 
~pO ·mpacto-polietileno 
·estireno de alto i Margarina, manteiga 
pol
1 
oliestireno-cloreto de Barreira à luz ultravioleta e ao odor 
p oliestireno Sueos, carnes, produtos lácteos 
·Puestireno-cloreto de Barreira à luz ultravioleta 8 ao odor 
Po olietilen~ Manteiga, q~eijos, margarina, café, 
~:~aran-pohpropileno Embala!."::: !~~;~~:.itticada Ali:::~;:;:~~ 
acetato de Carnes, frutas 
•
1 
polieti:l•~no::__ _______________________ _ 
eu1enovin1 . 
. or muitos autores, entre eles 
são descritos ps e Garris (1999), Guilbert e · yanni 
Af\'anito (1995), Baldw in (1994 e 1999) e 
Gonta
rd 
colaboradores (1998) • 
oebeaufort e olvime nto de novos polímeros 
o desenv f . d. . d 
em biodegradação lenta 01 ireciona o 
que so~ , teres termoplásticos - por exemplo, 
aos Po ies 1 tona) poli (E-metil-valerolacto-Poli (e-capro ac • 
na) polilactideo-, CL-aminoácidos e poliamidas, 
copohmenzação de lactanos e lactonas na 
medida em que cada um tem uma baixa ~an-
sição vítrea e baixo ponto de fusão. Entretan-
to, a maioria dos polímeros naturais possui 
propriedades mecânicas inferiores às dos ma-
teriais sintéticos e isso, junto com os proble-
mas de processamento, está restringindo seu 
TABELA 24•8 Propriedades de alguns filmes comestíveis comparados aos sintéticos 
Condições Permeabilidade 
Tipo de filme Espessura (mm) ('C -%UR) (g/mm/m'ldia) 
Colágeno 
Colágeno 
Colágeno 
Zeína:glicerina 
Glúten:glicerina 
AM:glúten:glicerina _ . 
Proteína de soja isolada:ghcenna 
Proteína de soro:sorbitol 
Proteína de soro:sorbitol 
MC:PEG 
HPC:PEG 
D:CA/MC:PEG 
S:CA/MC:PEG 
Amido 
Amilomaize 
0,10-0,31 
0 ,23-0,42 
0,066 
0 ,064-0.089 
0 ,118 
0,118 
Gliadinas e glicerol 0,0l 
Glúten e cera de abelha 0,09 
Glúten 8 glicerol 0,011 
Glúten e glicerol 0,05 
Pectina 0,036 
23--0 
23-63 
23-93 
30-0 
30-0 
23--0 
25-0 
23-30 
23-75 
30-0 
30-0 
25-0 
25-0 
24--
25--
Amido 0,790 
Amido:acetato de celulose 1,19 23-50 
PEBD 0,04-0,07 23-50 
Celulose 0,10 23-95 
Celulose 0,05 23-0 
1.2 
23,3 
890 
13,0-44,9 
9,6-24,2 
2.67 
4.75 
1,03 
144,92 
149 -226 
910 
960 
319 
13.130 
1.480 
1.03 
0,005 
0,18 
1,D5 
8,2 
4,86 
29,3 
1.870 
16 
252 
0,1 
17,3 EVOH 0,05 23-0 
Poliéster 0,054 o• -dl-..,-s• - _ ,CA•-dl=---Mc =metilcelulose, PEG = polietileno glicol, HPC • hidn)ldp«lllll_ mnsJdade, EVOH= 
cera de abelha aplicada com solvente PEBD = ~ de ) Adai>tada de Gomaro 01 aJ. (1992b) 0 McHugh O l(roChta (1994 · 
Diigiital~izada com Ca1mScanne1r 
498 P. J. FElLOWS 
amplo uso. Um método para superar esse! sepurom· 
' I' 0 natura blemas é misturar um po ,mer . d s do fil· 
sintético para melhorar as prn_pneda ~límeros 
me mantendo a biodegradab1hdaded J 980 e 
de amido e PEBD estão em uso des e ui;a. 
ourros polímeros naturais, incluindo_ a g d 
percha (1 ,4 transpoliisopreno), eSrao :;;9)
0 
pesquisados (Arvanitoyanms e Gorns, fr 
d 1• em ascos As aplicações de filmes e g uten fil 
de vidro, em filmes de amido/ PEBD e em_ , : 
mes laminados de quitosana-celulose-pohca 
_ . Petersen e cola-
prolactona sao descntas por 
boradores (1999). 
24.2.5 Recipientes plásticos 
rígidos e semi-rígidos 
Bandejas, copos, tubos, garrafas e fras-
cos são feitos de polímeros únicos ou co-
extrudados. As principais vantagens, compa-
radas com vidro e metal, são as seguintes: 
Têm peso inferior, resultando em eco-
nomia de até 40% nos custos de trans-
porte e distribuição, comparados ao 
vidro e ao metal. 
São produzidos a temperaturas mais 
baixas do que o vidro (300ºC compa-
rados a 800ºC) e, portanto, originam 
custos de energia mais baixos. 
São moldados com precisão em uma 
variedade de formas mais ampla que 
o vidro. 
São resistentes e inquebráveis (resis-
tência ao impacto e à pressão). 
São fáceis de fechar. 
Podem ser facilmente coloridos em 
função de estética e para proteção con-
tra a luz ultravioleta. 
São produzidos a custos relativamen-
te baixos. 
Têm maior resistência química do que 
os metais. 
Entretanto, eles não são reutilizáveis 
possuem resistência ao calor mais baixa e sã~ 
menos rigidos_ do ~ue _metal ou vidro. Copos, 
tubos e bandeias sao comcos (bordas mais lar-
gas que a base) para facilitar a remoção do 
molde e são feitos sem cantos agudos 
<leriam afinar durante o processo de rn' (ue Po-
e se tornar uma fonte potencial de va 
O 
dage"1 
Em geral, a altura do recipie nte não ~rnento. 
ceder o diâmetro da borda, de modo eve ex. 
uma espessura uniforme do material a rnanter 
Existem seis métodos de fabri. • 
recipientes: caçao de 
1. Termoformação, na qual O f t 
amolecido sobre um molde e 'é : e é 
cado vácuo e/ ou pressão (F· Ph-
24.6a). Sistemas mais corn i'&ura 
' t fi P exos 
que eVJ a m o_ a namento das folha , 
nos cantos, sao descritos por Bristo~ 
(1980, 1987). A :ermo formação 
pode _ser tanto a vacuo quanto JlOr 
pressao, ~ ue pode m ter a aplicação 
de pre_ssao_ pos,nva ou negativa ou 
um pre-est1camento mecânico resul-
tando em um tota l de oito métodos 
d_,ferentes. Os seIS principais mate-
naIS u11hzados para a termofor-
mação são: PVC, PE, PP, PVC-PVOc 
PVC-PVF ou PVC-PE-PVDC (Paine' 
1991). Esses recipientes têm pare'. 
des finas e possuem propriedades 
mecânicas re lativamente fracas. 
Exemplos incluem as ba ndejas ou 
caixaspara chocolates, ovos ou fru. 
tas macias e copos ou tubos para la-
ticínios, margarina, alimentos desi-
dratados ou sorvetes. 
2. A moldagem por sopro é semelhante 
à fabricação do vidro (Seção 24.2.3) 
e é usada tanto em processos de um 
ou de dois estágios pa ra a produção 
de garrafas, frascos ou potes. Os re-
cipientes são usados para óleos de 
cozinha, vinagre e molhos. 
3. Na moldagem por injeção, grãos de 
polímeros são misturados e aqueci-
dos por uma rosca sem fim em uma 
máquina de moldagem e injetados 
sob a lta pressão em um molde frio. 
Esse método é usado para recipien· 
tes de boca larga (p. ex., tubos e fras-
cos) e para tampas. 
4. Na moldagem por injeção soprada 
(Figura 24 .6b), o polímero é mol· 
TECNOLOGIA DO PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS 
499 
Vâcuo 
(b) 
Tubo plástico extrudado 
(e) 
• . f ça· 0. (b) moldagem por injeção sopra· FIGURA 24.6 Fabricação de recipientes ng,dos: (a) termo arma , 
da; (e) moldagem por extrusão soprada. (De Bnston, 1987.) 
dad o por injeção em volta de um 
bastão de sopro e, enquanto derre-
tido, é transferido para um molde 
por sopro. Usa-se, então, ar compn· 
mido pa ra dar a forma final_ªº-reci-
piente. A moldagem por mJeçao de 
sopro de garrafas PEAD, PP e PE 
permite um controle preciso do peso 
do recipiente e um acabamento_ exa-
to do gargalo . Ela é mais eficiente 
do que a moldagem por exrrusão 
soprada e é usada para &"':ªf~s pe· 
quenas ( <500 mL), mas nao e pos-
sível fabricar recipientes com ~ças, 
e os custos de investimento sao al-
tos (Paine, 1991). . 
5. Moldagem por extnJ5ão soprad? (Fi-
gura 24.6c). Um tubo de polímero 
amolecido continuamente extruda: 
do é mantido preso entre duas me 
Diigiita~lizada ,com CamSca11ner-
500 P. J. FELLOWS 
tades de um molde e ambas as ex-
tremidades são seladas com o fecha-
mento do molde. A parte presa é 
inflada com ar comprimido na for-
ma do molde. Ela é usada para gar-
rafas de > 200 mL até tanques de 
4.500 L e pode ser usada para for-
mar alças e gargalos chanfrados. Em 
ambos os tipos de moldagem por 
sopro é necessário controle cuida-
doso para assegurar uma espessura 
uniforme da parede do recipiente. 
O poliestireno de _alto impacto 
butadieno esnreno acnlonitnla (BE.tl.!A.I) e 
piamente utilizados para bande· ) 5ào a ... º ]as te .,,. 
madas, tubos e copos para acondi . llnofor. 
. .. c1onar. 
tes, marganna, que1Jos, pastas, sorv 10&\ir. 
bremesas. Em seu estado nat etes e so. 
translúcido, mas pode ser facilme UraJ, ele é 
As bandejas, tubos e garrafas d ntel coJotido. 
polivinila são feitas por moldagem e c 0reto de 
ou estiramento por meio de sopr por exl:rusão 
grau alimentício é resistente tra°" O PVc de 
fácil de colorir. Ele tem boa r~sisttsParente e 
b . bili"d d nc1a a óJ 6. Moldagem por estiramento por meio 
de sopro. Uma pré-forma (ou mol-
de) é feita por injeção, extrusão ou 
por moldagem por extrusão sopra-
da. Ela é trazida à temperatura cor-
reta e rapidamente esticada e res-
friada em ambas as direções por ar 
comprimido. A orientação biaxial 
das moléculas produz um recipien-
te transparente como vidro que tem 
aumentadas sua firmeza, resistência 
a tensão, brilho superficial, resistên-
cia a impactos, propriedades de bar-
reira a umidade e gases e estabili-
dade em uma ampla faixa de tem-
peratura. Ela é usada principalmen-
te para as embalagens PET e tam-
bém para garrafas de PVC e PP en-
tre 450 mL e 1,8 L. A moldagem por 
sopro de multicamadas usando poli 
(álcool etilenovinila) (EVOH) é de 
alto custo, mas apresenta excelen-
te barreira ao oxigênio e pode ser 
usada como uma camada fina 
imprensada entre duas camadas d~ 
PE ou PP (PEAD/ adesivo/ EVOH/ 
adesivo/ PEAD). Um desenvolvi-
mento importante são as garrafas 
de PVC moldadas por sopro para 
vinhos, óleos e sucos concentrados. 
Anteriormente, isso era difícil por-
que a degradação térmica do PVC 
ocorria a uma temperatura um pou-
co acuna do ponto de fusão, mas a 
tem~lo~a para superar esse proble-
ma Ja foi resolvida. 
* 
e a1Xa permea a e a gases se d eos 
' n O Uti]• do, por isso, em bandejas para produtos , 12a-
e chocolates, em tubos para margan <:arneos 
1,. af , naoug e1as e em garr as para oleos comestíve. e-
cos, polpas e concentrados de frutas En is, su. 
1 . • . ~an to, e e tem uma res1stencia menor qu · 
- , d b b' e o PET nao e usa o para e ida~ gasosas, pois _ e 
consegue suportar a pressao da carbo nao 
, . natação Ele tem tambem uma resistência à tem · 
1 . b . ( reracu. ra re aavamente all<a 65 a 70ºC) o 
1
. 
il , . · po 1pro. p eno e comumenre mais caro que O PEAJ 
o PVC e é menos usado para recipiente ríou 
d / . , 'd d s &l-os senu-ng1 os. To avia, ele é resistente a 
uma faJXa de temperatura mais ampla (tem-
peraturas de congelação rápida até 120 
140ºC) fornecendo, além disso, uma boa bar~ 
reira ao vapor d'água e ao oxigênio. 
O polietileno de alta densidade é, no mo-
mento, o material de uso mais comum para gar-
rafas e frascos. Ele é usado para vinagre, leite, 
xaropes e como bombonas de sal e sucos de fru. 
tas a granel (Briston, 1987). As co-extrusões de 
polipropileno, nas quais o copolírnero de álcool 
etilenovinila é o material central de barreira 
são usadas para mostarda, maionese, geléias: 
ketchup e outros molhos, conferindo uma vida 
de prateleira de 18 meses. Elas são à prova de 
estilhaçamento, resistentes ao oxigênio e à umi-
dade, podem ser comprimidas e são adequadas 
ao enchimento a quente. 
As bandejas multicâmaras de PET pos-
suem um acabamento branco liso e higiênico. 
Elas são resistentes a graxas e gorduras, 
fecháveis a quente e leves. Elas são usadas, por 
exemplo, para refeições prontas para comer 
congeladas ou resfriadas (Capítulos 19 e 21), 
. a tarnpa permanece durante 
0 a1s . 1 o as q convenciona ou em microond n . ento . d , as 
coi•fll então, reora a para o,erecer um prato 
SePdo, . rnesa. Os detalhes dos materiais do teª - d ' s 
3craen de produçao e e processamento são 
Jllétodo
5 
or Faithfull (1988). Uma folha d 
·tos P . e 
deScn rnadas co-extrudadas de polipropileno 
ciJICº ca bonato, com camadas de barreira de 
0u pahf polivinilideno ou de álcool etilenovi-
cioretO eada para formar bandejas e potes . é us 
nil3, . ·záveis pelo calor, por moldagem por in-
eS1~ oldagem por sopro ou por termofor-
jeÇ3~~ 7anston, 1980). Latas plásticas são fei-
fl13ça teria] semelhante, que é termoforrna-
s de rna . . - d ca oJdado por tnJeçao sopra a para for-
do ou rnorpo da lata. Elas são fechadas com 
mar 
O 
cde alumínio de abertura fácil e proces-mpas . 
ra rn linhas de enlatamento convencionais 
sadas e 'd "d 1m 'veis de rui o cons1 erave ente redu-
com ru(Louis 1986 e Darrington, 1980). Brody 
z1dos ' 1 . 
99Z) revisou o desenvo VImento de bande-(1 1 , . . Jacas plásticas autoc avave1s. 
J3S e 
24_2.6 Papel e papelão 
o papel apresenta urna série de vantagens 
como material de embalagem de alimentos: 
, É produzido em muitos tipos e conver-
tido em diferentes formas, especialmen-
te caixas ou embalagens cartonadas. 
É reciclável e biodegradável. 
É facilmente combinado com outros 
materiais para fazer embalagens 
revestidas ou laminadas. 
• Pode ser produzido com diferentes 
graus de opacidade. 
A polpa de papel é produzida a partir de 
lascas de madeira por meio da hidrólise ácida 
ou alcalina, na qual a lignina na polpa de ma-
deira é dissolvida e removida pela lavagem, 
deixando apenas as fibras de celulose. Existem 
dois processos: o kraft (em sueco, "forte") e.º 
sulfito. O processo kraft é mais importante po~ 
retém mais força nas fibras e dá mais ren~i-
mento e os resíduos químicos do processo sao 
recuperados de forma mais completa e econô-
mica (Paine, 1991). As lascas de madeira (prin· 
Tl:CNot_ClGIA 00 PflOcessAM 
ENTo DE AUMENTOS 501 
cip~ente de abet 
em hidróxido de ~-vermelho) são digeridas 
várias horas. No r 'º e sulfato de sódio por 
enxofre e O biss Plfiocesso Sulfito, o dióxido de co u todecá] · -m as lascas d . cio sao aquecidos 
e - e madetra a 140º ntao, branqueadas com . C, lavadas e, 
Para

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