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FIBROEDEMA GELOIDE – FEG CELULITE ▲Processo inflamatório NOMECLATURAS ▲Lipodistrofia localizada ▲Fibroedema geloide ▲Hidrolipodistrofia ginóide ▲Paniculopatia edemato-fibroesclerótica e paniculose ▲Lopoesclerose nodular ▲Lipodistrofia ginóide O QUE É FEG? ▲Uma alteração da topografia da pele que ocorre sobre a região pélvica, membros inferiores e abdome, caracterizado por um tecido mal oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade ▲Maior prevalência em 85% em mulheres ▲O marco temporal é a puberdade FEG É OU NÃO UMA DOENÇA? ▲Pelos órgãos de saúde, ela não tem CID, então não seria uma doença ▲Saúde = bem estar físico e mental (OMS), á levando em consideração essa definição da OMS, ela é considerada uma doença TEORIAS QUANTO A ORIGEM DA FEG ▲Teoria alérgica ▲Teoria tóxica ▲Teoria circulatória ▲Teoria metabólica ▲Teoria bioquímica ▲Teoria hormonal GRAUS DA FEG ▲Grau 1 Latente ou assintomática Alterações histopatológicas iniciais ▲Grau 2 Irregularidades no relevo cutâneo, visível pela compressão ou apenas pela contração muscular Diminuição da temperatura e elasticidade da pele e palidez ▲Grau 3 Aspecto de “casca de laranja” Nódulos frios na profundidade Dor a palpação Palidez e redução da elasticidade da pele ▲Grau 4 Nódulos maiores e dolorosos, mais visíveis e mais palpáveis Aparência bastante ondulada da pele CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA CLÍNICA ▲Compacta ou dura Mais aceitável esteticamente Comum em pessoa com maior tônus muscular e grandes obesos Mais dolorosa Pior prognóstico ▲Flácida Mais associada a causar problemas psicológicos Pessoas com baixo trofismo muscular, sedentárias ou pessoas emagrecidas Mais externa Associada a telangiectasias Complicações como varizes, fadiga, paresia e algia de MMII Maior fácil de ser tratada ▲Mista Ocorrência simultânea dos dois tipos anteriores ▲Edematosa Mais grave e menos frequente Normalmente associada à obesidade Pele com aspecto de hidratada (lustrosa) e mais rígida (líquido intersticial viscoso e de alta concentração proteica) FATORES DESENCADEANTES OU AGRAVANTES ▲Alteração na produção dos hormônios femininos ▲Utilização de medicamentos com hormônios femininos ▲Desequilíbrio entre as taxas hormonais (estrógeno, progesterona, testosterona, hormônios tireoidianos, etc.) Interferem no metabolismo dos lipídios na circulação Facilitam a retenção de água e sódio Coordenam a deposição de tecido adiposo no abdome, quadril e coxas OBJETIVOS DO TRATAMENTO ▲Não promove a cura, apenas melhora o aspecto ▲Ação na redução da lipogênese ▲Ação redutora do aspecto “casca de laranja” ▲Ação drenante ▲Ação firmante sobre o tecido conjuntivo ▲Ação de oxigenação e nutrição dos tecidos Recursos Manuais Eletroterápicos Cosméticos Atividade Física Alimentação CONDUTA NUTRICIONAL NO TRATAMENTO ▲Dieta anti-inflamatória ▲Dieta desintoxicante ▲Dieta normo ou hipossódica ▲Dieta normolipídica ▲Dieta de baixa carga e baixo índice glicêmico DIETA ANTI-INFLAMATÓRIA ▲Tecido adiposo é um órgão secretor de mediadores inflamatórios (IL-6, TNF, etc.) TNF x IMC Correlação positiva Os níveis de TNF podem apresentar-se em até 2 a 3 vezes mais elevados em indivíduos obesos O TNF tem forte relação com o metabolismo da glicose, pois está envolvido na resistência à insulina ▲Reduzir os marcadores inflamatórios ▲Favorecer a produção de citocinas anti-inflamatórias ▲Prevenir ou controlar a resistência à insulina ▲Restrição dos alimentos considerados inflamatórios (glúten, lactose, refinados, excesso de gorduras saturadas, industrializados, etc.) ▲Inserção de alimentos fontes de ômega 3, antioxidantes, funcionais e água DIETA DESINTOXICANTE ▲Toxinas Ar, água, alimentos ▲Eliminação de alimentos fontes de metais tóxicos (xenobióticos): Chumbo da solda das latas Canos de cobre Utensílios de cozinha Materiais de limpeza Peixes contaminados Pesticidas e aditivos alimentares Medicamentos Cosméticos ▲Detoxificação Uma “limpeza interna” de substâncias xenobióticas (lipofílicos) que podem alterar o nosso metabolismo normal - Fase I = ativação (citocromo P-450) - Fase II = conjugação (vai se acoplar a outra substância) - Fase III = eliminação DIETA NORMO OU HIPOSSÓDICA ▲Retenção hídrica: Fatores hormonais (período menstrual, gravidez, etc.) Insuficiência renal Problemas circulatórios Deficiência proteica Elevado consumo de sal (responsável pela desregulação dos líquidos corporais) ▲Consumo de sódio No Brasil: 12g de sal Ingestão recomendada para adulto = 3,8g de sal (1,5g a 2,4g de sódio) Recomendação pelo novo guia alimentar brasileiro Consumo estimado de sal, fito a partir da excreção urinária de sódio em 24hrs Consumo médio de 12,6 +/- 5,8g DIETA DE BAIXA CARGA E BAIXO ÍNDICE GLICÊMICO ▲Forte associação entre dietas com elevado IG e ocorrência de obesidade e hiperinsulinemia ▲A hiperinsulinemia está associada a hipertrofia dos adipócitos, inibição da lipólise, contribui para elevação dos níveis de estrogênio e estimula a reabsorção de sódio e água ▲ “Dieta com baixo IG apresentou maior redução do IMC e de tecido adiposo, e menor sensação de fome e/ou maior saciedade” (Ebbeling et al, 2003) Hiperinsulinemia ↓ → Aumento da adiposidade O tecido adiposo aumenta a conversão de andrógenos em estrógenos A hiperinsulinemia pode causar o aumento da síntese de andrógenos, observado em mulheres com SOP, que favorece o ciclo da lipogênese e também da acne A obesidade reduz a síntese de globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) @gabinutris