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PROCESSOS BIOLÓGICOS (UAM)

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1 - PROTEÍNAS 
• São macromoléculas formadas por aminoácidos 
• Degradados no estômago e transformadas em aminoácidos 
AMINOÁCIDOS 
• São degradados no fígado 
AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS 
• São aqueles não fabricados pelo corpo do animal e que devem ser retirados de fonte animal/vegetal (EX: 
fenilalanina, lisina, valina e troptafano) 
AMINOÁCIDOS NÃO-ESSENCIAIS 
• São aqueles produzidos pelo próprio corpo do animal 
AMINOÁCIDOS GLICOGÊNICOS 
• São intermediários do Ciclo de Krebs 
• São precursores da glicose (se degradam em piruvato) 
• Oxalacetato, α-Cetoglutarato, Succinil-CoA e Fumarato 
AMINOÁCIDOS CETOGÊNICOS 
• Podem ser convertidos em Ácidos Graxos ou Corpos Cetônicos para produção de Acetil-CoA ou Acetocetil-
CoA) 
• Triptofano, Fenilalanina, Tirosina, Treonina e Isoleucina 
AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA (BCAA) 
• São degradados nos músculos 
• Leucina, Isoleucina e Valina (possuem cadeia lateral ramificada) 
• Possuem efeito anticatabólico 
• Atuam na síntese proteica 
• Melhoram a imunidade 
• Atuam na produção de energia 
FUNÇÕES DA PROTEÍNA 
• Transporte (Hemoglobina) 
• Coaguladora (Fibrinogênio) 
• Defesa (anticorpos) 
• Estrutural (Colágeno) 
• Motilidade (Actina e Miosina) 
• Reguladora (Insulina e Glucagon) 
• Neurotransmissora (Dopamina) 
TIPOS ESTRUTURAIS DA PROTEÍNA 
PRIMÁRIA 
PROCESSOS BIOLÓGICOS 
 ED 
 
 
• Sequências de aminoácidos mantidos por ligações peptídicas 
 
SECUNDÁRIA 
• Estrutura espiralizada mantida por pontes de hidrogênio 
Terciária 
• São mais espiralizadas e são mantidas principalmente por pontes de hidrogênio, ligações iônicas e por 
ligações de dissulfetos) 
Quaternária 
• Totalmente espiralizada e mantida pelas mesmas ligações que a Terciária 
 
2 – ENZIMAS 
• São substratos de grupos de proteínas que atuam como catalisadoras de reações químicas 
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA 
• É a associação de muitas substâncias em uma só enzima, reduzindo-a ou inativando-a 
 
INIBIÇÃO REVERSÍVEL COMPETITIVA 
• Quando a molécula de substrato e de inibição são iguais 
 
INIBIÇÃO REVERSÍVEL NÃO-COMPETITIVA 
• O inibidor pode ligar-se tanto à enzima quanto ao complexo enzima-substrato, não atrapalhando a ligação, 
mas alterando a formação de um produto 
TIPOS DE ENZIMA 
APOENZIMA 
• Quando a enzima tem alguma parte proteica 
COFATOR 
• Quando não há nenhuma parte proteica 
TIPOS DE COFATOR 
VITAMINA 
• Quando o cofator é orgânico 
COENZIMA 
• Quando o cofator é inorgânico 
 
 
 
 
3 – GLICÓLISE (RESPIRAÇÃO ANAERÓBICA COM RESULTADO DE 2ATP) 
• Processo pelo qual uma molécula de glicose é degradada por uma sequência de dez reações em duas 
moléculas de piruvato 
 
GLICÓLISE SEM O2 
• Processo pelo qual a molécula de glicose é degradada e transformada em piruvato (processo 
anaeróbico/fermentação) para ácido lático com resultado de 2ATP 
FASE PREPARATÓRIA (DA 1° À 3° REAÇÃO) 
• Há a preparação para a transferência de elétrons e fosforilação do ADP, utilizando a energia de hidrólise de 
ATP 
FASE DE PAGAMENTO (DÁ 4° À 10° REAÇÃO) 
• Há o pagamento de 2ATP dos 4ATP produzidos com saldo positivo de 2ATP e 2Piruvatos 
1° REAÇÃO (RECEBIMENTO DE FOSFATO) 
• Processo de fosforilação da glicose pela enzima HEXOQUINASE para que a glicose permaneça na célula 
• O ATP doa um fosfato ao carbono com um produto de glicose-6-fosfato 
GLICOSE + ATP HEXOQUINASE GLICOSE-6-FOSFATO + ADP 
 
2 ° REAÇÃO (ISOMERIZAÇÃO DA MOLÉCULA EM FRUTOSE PARA O RECEBIMENTO DE FOSFATO) 
GLICOSE-6-FOSFATO FOSFOGLICOISAMERASE FRUTOSE-6-FOSFATO 
 
3° REAÇÃO (ADIÇÃO DE FOSFATO À FRUTOSE) 
• É acoplada à hidrólise de ATP (segundo gasto de energia) 
FRUTOSE-6-FOSFATO + ATP FOSFOFRUTOQUINASE FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO 
 
4° REAÇÃO (CLIVAGEM) 
• Clivagem da FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO em dois fragmentos formando o DIDROXIACETETONA-FOSFATO e 
o GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO 
FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO ALDEASE DIDROXIACETONA-FOSFATO + GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO 
 
5° REAÇÃO (ALTERAÇÃO MOLECULAR) 
• Mantimento do GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO e alteração molecular do DIICROXIACETONA-FOSFATO para 
GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO 
• A molécula DIICROXIACETONA-FOSFATO não pode ser digerida assim, por isso há a alteração feita pela 
enzima TRIOSEFOSFATO-ISOMERASE 
DIIDROXIACETONA-FOSFATO TRIOSEFOSFATO-ISOMERASE> GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO 
 
 
 
6° REAÇÃO (RECEBIMENTO DE FOSFATO) 
• Recebimento de fosfato ao GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO e transferência de elétrons para o NAD+ reduzindo-o 
para NADH+ 
GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO + FOSFATO INORGÂNICO GLICERALDEÍDO-3-FOSFATODESIDROGENASE 
1,3-BIFOSFATOGLICERATO 
7° REAÇÃO (FOSFORILAÇÃO DO ADP COM PRODUÇÃO DE 1ATP) 
1,3-BIFOSFATOGLICERATO + ADP FOSFOGLICERATOQUINASE 3-FOSFOGLICERATO + ADP 
 
8° REAÇÃO (ISOMERIZAÇÃO) 
• Isomerização do 3-FOSFOGLICERATO para futura liberação do fosfato 
3-FOSFOGLICERATO FOSFOGLICERATOMUTASE 2-FOSFOGLICERATO 
 
9° REAÇÃO (DESIDRATAÇÃO) 
• Desidratação do 2-FOSFOGLICERTAO para formação do fosfoenolpiruvato 
2-FOSFOGLICEROL ENOLASE SAÍDE DE H2O FOSFONELPIRUVATO 
 
10° REAÇÃO (FORMAÇÃO DE 1PIRUVATO E 1ATP) 
• Liberação total do FOSFOENOLPIRUVATO DIRETO ao ADP com formação de 1PIRUVATO E 1ATP 
FOSFOENOLPIRUVATO + ADP PIRUVATOQUINASE PIRUVATO + ADP 
 
4 – CICLO DE KREBS (RESPIRAÇÃO AERÓBICA COM RESULTADO DE 38 ATP) 
CONVERSÃO DO PIRUVATO PARA ACETILCOA 
• Ocorre a oxidação completa da glicose pois todos os hidrogênios são retirados, restando apenas CO2 
que é liberado na respiração 
• Primeira liberação de CO2 
PIRUVATO SAÍDA DE CO2 E ENTRADA DE COA ACETIL COA 
• A saída de CO2 proporciona uma queda de energia que possibilita a entrada da CoA 
 
1° REAÇÃO (CONDENSAÇÃO) 
• União dos 4 carbonos do Oxalacetato com os 2 carbonos da CoA 
• A união forma o Citrato e possibilita a saída da Coa 
OXALACETATO + COA CITRATO 
 
2° REAÇÃO (ISOMERIZAÇÃO) 
 
 
• Ocorre a liberação de CO2 e H2O para que haja a mudança estrutural da molécula 
• Há a saída de H2O para que melhore a estruturação da molécula (sendo possível a saída de CO2) 
• Preparação para a saída de CO2 
CITRATO SAÍDA DE H20 PARA ISOMERIZAÇÃO PELA ACONITASE ISOCITRATO 
 
 
 
3° REAÇÃO (DESCARBONILAÇÃO OXIDATIVA) 
• Segunda liberação de CO2 
• Surgimento do NAD que irá para a cadeia respiratória na geração de ATP 
ISOCITRATO SAÍDA DE CO2 α-CETOGLUTARATO 
 
4° REAÇÃO (DESCARBONILAÇÃO OXIDATIVA) 
• Terceira liberação de CO2 
• A saída de CO2 faz com que seja possível a entrada da Coa 
Α-CETOGLUTARATO SAÍDA DE CO2 E ENTRADA DA COA SUCCINIL COA 
 
5° REAÇÃO (PRODUÇÃO DE ATP) 
• Primeira geração de energia 
• Saída da CoA para união de um fosfato orgânico produzindo GTP 
• GTP = ATP + GUANINA 
• P GTP libera o fosfato (voltando a ser GDP), porém a ligação do fosfato ao ADP gera ATP 
SUCCINIL COA ADP TRANSFORMADO EM ATP SUCCINATO 
 
6° REAÇÃO (DESIDROGENIZAÇÃO) 
• O FAD recebe nitrogênio e elétrons, transformando-se em FADH2 
• Há formação do FAD pois não há energia suficiente para transformação do NAD 
SUCCINATO FAD PARA FADH2 FUNARATO 
 
7° REAÇÃO (HIDRATAÇÃO) 
• Entrada de H2O para formação de uma nova molécula 
FUNARATO ENTRADA DE H2O MALATO 
 
8° REAÇÃO (DESIDROGENAÇÃO) 
• Produção de NAD+ pela retirada de hidrogênio do Malato 
 
 
MALATO + NAD MALATO DESIDROGENASE NADH2 + OXALACETATO 
 
 
 
5 – CARBOIDRATOS 
• Feito de sacarídeos hidratados (CH2On) 
• É a principal fonte de energia pela liberação em oxidação 
 
MONOSSACARÍDEOS 
• É a forma mais simples dos carboidratos 
• Na fórmula: CH2On (o “n” varia de 3 até 5) 
• São os verdadeiros açúcares solúveisem água e de sabor adocicado 
• Triose de Monossacarídeos (glicose, frutose e galactose) ou uma 
• Pentose de Monossacarídeos (ribose e desoxirribose) 
OLIGOSSACARÍDEOS OU DISSACARÍDEOS 
• Açúcares formados pela união de dois ou seis monossacarídeos 
• São solúveis em água e possuem sabor adocicado 
• Para a formação de um dissacarídeo ocorre a desidratação entre dois monossacarídeos 
• Sacarose (glicose + frutose) 
• Lactose (glicose + galactose) 
• Maltose (glicose + glicose) 
POLISSACARÍDEOS 
• Composto por macromoléculas formado pela união de muitos monossacarídeos 
• Amido (reserva energética de vegetais) Ex: batata, arroz e mandioca 
• Glicogênio (reserva energética animal) Ex: fígado 
• Celulose (papel estrutural) Ex: parede celular de vegetais 
DIGESTÃO E ABSORÇÃO DOS CARBOIDRATOS 
• A digestão inicia-se na boca, pela enzima Ptialina (amilase salivar) que é secretada pelas glândulas salivares 
• A amilase salivar quebra a ligação α 1-4 entre as moléculas de glicose do amido e as hidrolisa até maltose e 
oligossacarídeos 
• A amilase salivar continua atuando até a chegada do estômago, na qual sua ação é inibida pelo baixo Ph 
• Já no intestino delgado, a enzima Amilase Pancreática forma principalmente a maltose em oligossacarídeos 
(dextrinas) e determina a quantidade de isomaltose 
• A maior parte da ingestão acontece no intestino delgado (duodeno) na qual a enzima Maltase transforma a 
maltose em duas glicoses 
• No final do processo os monossacarídeos estão transformados em glicose, frutose e maltose, possibilitando 
assim sua absorção 
REGULAÇÃO HORMONAL 
• Pela insulina 
• Glucagon 
• Adrenalina 
 
 
• Glicocorticoides 
• GH 
 
6 – METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS 
GLICOGENÓLISE 
• Quebra do glicogênio e liberação de monômeros de glicose 
• Quando ocorre diminuição da concentração sanguínea de glicose, o glucagon é liberado pelo pâncreas e 
estimula o fígado a quebrar o glicogênio (reserva de glicoses) para enviar glicose de volta para o sangue, 
principalmente para abastecer o cérebro 
• No caso dos músculos, eles têm glicogênio próprio e na ausência de glicose, fazem glicogenólise para liberar 
glicose para seu próprio uso. 
 
GLICOGÊNESE 
• É a síntese de glicogênio 
• Após alimentação, a oferta de glicose é muito alta, o pâncreas libera insulina que promove a entrada da 
glicose em todas as células 
• No fígado e no músculo, o excesso de oferta de glicose é convertido em reserva (glicogênio) 
 
GLICONEOGÊNSE 
• Ocorre quando não há mais reservas de glicogênio 
• Lipídeos e proteínas podem ser convertidos em glicose para dar aporte para os tecidos 
• Esse processo também é desencadeado pelo glucagon 
 
 
7 – LIPÍDIOS 
 
• Alta solubilidade em solventes orgânicos (apolar) 
• Quase insolúvel em água 
 
FUNÇÃO 
• Armazenamento de energia no tecido adiposo pela célula do adipócito em triglicerol (transformando-se em 
glicerol ou ácidos graxos) 
• Estrutural (biomembranas em fosfolipídios e colesterol) 
• Pigmentação (nas células de retina) 
• Sinalização (hormônios de esteroides) 
• Mediadores de inflamações 
 
ÁCIDOS GRAXOS: 
• São ácidos carboxílicos ligados a uma cadeia não ramificada de hidrocarbonetos 
• O grupo carboxila constitui a parte polar, enquanto a cadeia carbônica a apolar 
• Podem ser, saturados, insaturados ou trans 
ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS: 
ÁCIDO Linoleico (W6) OU ÔMEGA 6 
• Presente em óleos vegetais ou sementes 
• Reduz o HDL e colesterol total, mas em alto consumo pode abaixar o HDL 
 
ÁCIDO LINOLEICO (W3) OU ÔMEGA 3 
 
 
• Presente em peixes gordurosos 
• Abaixa o nível de triglicerídeos e colesteróis totais 
 
GORDURA INSATURADA: 
• Gordura vegetal e líquida em temperatura ambiente 
• Gordura Monoinsaturada (com apenas uma ligação dupla de carbono) 
• Gordura Poliinsaturada (com mais de uma ligação dupla no carbono) 
• Ajuda na redução do colesterol ruim (triglicerídeos) e no equilíbrio da pressão arterial 
GORDURA SATURADA: 
• Gordura animal e sólida em temperatura ambiente 
• Responsável pelo aumento do colesterol ruim (LDL) que se deposita nas artérias, elevando os riscos de 
problemas no coração 
GORDURA TRANS: 
• Gordura formada durante os processos de hidrogenação industrial que transforma óleos vegetais líquidos 
em gorduras sólidas à temperatura ambiente 
• São utilizadas para melhorar a consistência dos alimentos e também a aumentar a vida útil de produtos de 
prateleiras 
• O alto consumo aumenta o (LDL) e diminui o (HDL) 
FOSFOLIPÍDIOS: 
• São duas moléculas de ácidos graxos ligado a uma molécula de glicerol 
• O terceiro carbono do glicerol está associado a uma molécula contendo um grupo fosfato 
• Formam a bicamada lipídica 
 
TRIACILGLICEROL: 
• São os mais abundantes na natureza 
• Constituídos por três moléculas de ácidos graxos esterificados e uma molécula de glicerol 
• Ácidos graxos saturados contribuem a esse lipídio a uma consistência sólida à temperatura ambiente, 
enquanto as de origem vegetal são ricos em ácidos graxos insaturados, e são líquidos à temperatura 
ambiente 
• Localizam-se no tecido adiposo subcutâneo visceral, atuando como isolante térmico e também como 
proteção à choques mecânicos 
COLESTEROL: 
• É o mais abundante nos tecidos dos animais 
• Responsável pela síntese de todos os esteróis 
• Atua na produção dos sais biliais 
• Atua na produção da vitamina C 
• Presente na membrana celular 
 
 
8 - METABOLISMO DOS LIPÍDIOS 
 
 
LIPOGÊNESE: 
• O carboidrato é ingerido, degradado e transformado em glicose que entram na corrente sanguínea 
• Quando a concentração de glicose no sangue ultrapassa o normal, seu excesso é removido pelos sais biliaias 
do fígado, e consequentemente a concentração de ácidos graxos é aumentada 
• O excesso de ácidos graxos é enviado para a pele, na qual é armazenado nos adipócitos 
• Esse armazenamento está pela forma de gordura 
LIPÓLISE: 
• Quando o sangue está com a concentração de glicose abaixo do normal ele recebe glicose do fígado 
(resultando da quebra do glicogênio – glicogenólise) 
• O fígado precisa manter o seu nível de glicogênio estável, fazendo com que haja a retirada de ácidos graxos 
do sangue, transformando-os em glicogênio 
• Quando o sangue, que teve os ácidos graxos removidos pelo fígado chegam até a pele, ocorre a quebra de 
gordura armazenada em seus adipócitos e os introduz no sangue sob a forma de ácidos graxos 
 
CORPOS CETÔNICOS: 
• É a condição metabólica de um jejum prolongado, diabetes descompensadas, uso de dietas cetogênicas 
(sem carboidratos) ou algum distúrbio do metabolismo do animal 
• É formado no fígado quando há excesso de Acetil-CoA e pouca disponibilidade de oxaloacetato (A baixa 
concentração de oxaloacetato reduz drasticamente a velocidade de oxidação da acetil-CoA pelo Ciclo de 
Krebs) 
• O Oxalacetato é formado principalmente a partir de piruvato por enzimas de piruvato carboxilase 
• A produção de corpos cetônicos é normalmente elevada quando a degradação de triglicerídeos não é 
acompanhada pela degradação de carboidratos 
• A Acetil-Coa acumulada condensa-se formando corpos cetônicos 
• Quando a produção de Acetil-Coa é ultrapassada há o aproveitamento pelos tecidos extras-hepáticos, 
estabelecendo-se uma condição denominada de Cetose 
• Acetonemia (alta concentração de corpos cetônicos no plasma sanguíneo) 
• Acetoúrina (alta concentração de corpos cetônicos na urina) 
• E também deixa o hálito do animal com um odor forte e característico de acetona 
SÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS: 
• Ocorre em situações quando há a abundância de acetil-Coa 
• São sintetizados pelo fígado e pelo tecido adiposo 
• Ocorre no citoplasma 
• Ocorre a redução, a desidratação e a hidrogenização 
CICLO DE LYNEN OU β-OXIDAÇÃO: 
• A oxidação de acil-CoA, produzindo acetil-CoA, é chamada β-oxidação ou também Ciclo de Lynen 
• O acetil-Coa que entrou na matriz mitocondrial com o auxílio da carnitina agora terá seu carbono β oxidado• É constituído por uma série de reações que se repetem ao longo da cadeia carbônica do ácido graxo até que 
esse esteja totalmente oxidado 
• 1° Reação - Oxidação (converte-se um FAD em FADH2 levando à oxidação do acetil-Coa em enoil-CoA em sua 
forma trans, por meio da acil-CoA desidrogenase) 
• 2° Reação – Hidratação (hidrata-se a dupla ligação, produzindo a β-hidroxiacil-CoA, por meio da enoil-CoA 
hidratase) 
 
 
• 3° Reação – Oxidação (converte-se um NAD em NADH levando à oxidação do grupo hidroxila, formando um 
β-cetoacil-Coa com menos de dois carbonos, que volta para o começo do ciclo 
• 4° Reação – Clivagem (O β-cetoacil-CoA sofre cisão com auxílio de um CoA, por meio da tiolase, formando 
acetil-CoA e outro acil-CoA com menos dois carbonos, que volta para o começo do ciclo) 
 
9 – CICLO DA UREIA 
TRANSAMINAÇÃO 
• É a transferência de um grupo amina ao outro 
• É a transferência do grupo amina do aminoácido para o α-Cetoglutarato 
• A maior parte aceita o α-Cetoglutarato (e em menor escala o Oxaloacetato), como o α-Cetoácido, que 
produz Glutamato (ou Aspartato no caso do Oxalacetato) 
• A transaminase no músculo aceita piruvato, produzindo Alanina 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DE NH4+ 
• O α-Cetoglutarato quando recebe o grupo amina torna-se glutamato 
• O Glutamato ainda pode retorar em α-Cetoglutarato (liberando Aspartato ou NH4), ambos fazem a formação 
de ureia 
• Devido a toxidade do NH4+ produzida em tecidos extra-hepáticos, é incorporado em compostos não-tóxicos 
que atravessam a membrana com facilidade 
• Glutamina (nos tecidos extra-hepáticos) 
• Alanina (nos músculos) 
 
TRANSPORTE DE NH4+ SOB A FORMA DE GLUTAMINA 
• A enzima Glutamina Sintase catalisa a incorporação de NH4+ em Glutamina nos tecidos extra-hepáticos 
• A Glutamina libera NH4+ no fígado e no rim pela ação da Glutamina 
TRANSPORTE DE NH4+ SOB A FORMA DE ALANINA 
• Alanina transporta NH4+ do músculo até o fígado 
• O piruvato é convertido em glicose no fígado e este retorna ao músculo 
ELIMINAÇÃO DO NH4+ SOB A FORMA DE ALANINA 
• O excesso de amônia é excretado como ureia 
• A produção de ureia ocorre no fígado 
• A ureia produzida passa para a corrente sanguínea e vai para a o rim onde é excretada na urina 
Aminoácido 
 + 
α-Cetoglutarato 
α-Cetoácido 
+ 
Glutamato Transferência do grupo amina

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